Eu o amava, mas... escrita por Feery


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Esta one-shot também foi postada no Social Spirit por Hiver/FerMara-chan, minha conta lá, e só.

Qualquer outro lugar que contenha minha fanfic publicada, contanto que não seja aqui e no SS, é PLÁGIO. Denunciem ou me avisem, ok?

Espero que gostem. c:²



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“ Eu o amava... Mas...

 Tudo havia ido-se embora. Sim, isso mesmo. Havia se dessipado aos poucos aquilo que chamávamos de amor, ou, era isso para mim. Era apenas amizade; uma amizade tola. Eu costumava dizer que amigos que brigavam eram bons amigos, afinal, nunca achei que existisse alguma relação perfeita. Mas de qualquer forma, às vezes brigar não era tão ruim. É como dizem, aprendemos com nossos erros, não? Eu fui mesmo boba de pensar nessas idiotices.

Eu havia brigado com a pessoa que eu amava. No começo não dei importância, era uma briga boba e ingênua, uma idiotice; ele sempre era um idiota, mas talvez ele realmente se importasse. Claro, eu fiquei com muita raiva daquele idiota graças a briga, mas percebi que eu estava errada. Nem sempre brigas eram boas, e graças a isso nos afastamos. Era como se tudo fosse desabar por cima de mim, e mesmo que meu corpo estivesse virando cinzas graças ao fogo que queimava minha pele e os cortes, eu continuava de olhos abertos sentindo aquela dor. Eu iria continuar a sentir aquela maldita dor até depois de virar pó. Eu não gostava de sentir aquela dor. Aquela pessoa sempre havia me ajudado nos momentos difíceis, me fazia sorrir e jamais desistia de seus companheiros. Eu era uma companheira. E mesmo que eu tentasse dizer eu te amo, a voz não saía, me fazendo parecer uma idiota que não admitia seus sentimentos. Talvez ele sabia de meus sentimentos e ficasse quieto, mas de qualquer forma ele era uma boa pessoa. Perdê-lo seria algo que faria eu virar apenas uma estrela que não brilharia mais. Que não sorriria mais e vivesse ao lado do otimismo.

Eu seria apenas mais uma no mundo sem importância. Eu iria me isolar e sabe-se mais que idiotice eu faria.

Talvez se eu tentasse me desculpar e dizer que errei, ele me perdoaria, eu sabia que me perdoaria. Mas... não foi só isso. Ele havia ido-se embora. A nossa estúpida briga sobre ele ir viajar a procura de Igneel, na qual eu não havia aceitado por não o querer longe não havia ajudado. Ele poderia ficar viajando por segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos. Muitos anos. E eu não fui capaz de pedir que voltasse, não fui capaz de implorar que não me esquecesse e me deixasse ou dizer meus sentimentos. Eu havia sido egoísta com ele, e agora ele já não estava mais ao meu lado. Eu havia o perdido...

Para sempre... ”

— Hm? Escrevendo novamente suas histórias, Lucy? – Natsu a olhou, se aproximando.

A loira assentiu, com um sorriso pequeno e as bochechas com certo rubor graças a aproximação do rosado. Mesmo que já se conhecessem há tempos, ainda assim não era acostumada com os modos de Natsu.

— Na verdade é um diário desta vez, Natsu. Eu estava falando... Bem... Daquele dia, sabe? – Lucy o olhou, coçando a nuca, enquanto com a outra mão movimentava a lapiseira sobre os dedos.

Natsu assentiu, e levou a mão  cabeça. Se lembrava perfeitamente do dia que brigaram, não ligava muito para isso, na verdade. Já havia se passado praticamente um ano desde aquele incidente. Sorriu, colocando a mão na cabeça da loira.

— Nah, Lucy! Não se preocupe com isso! Eu decidi voltar por conta própria, além disso, quando eu for embora... Não irei esquecer nenhum de meus amigos! – Natsu deu alguns leves tapas – Você realmente tinha pensado que eu te abandonaria junto ao restante do pessoal?

— Na verdade... É. Eu pensei. – Suspirou, constrangida – Mas você havia realmente voltado mais rápido do que pensei. Havia levado um susto... Um mês... – Murmurou.

Antes que falasse algo, a porta da casa de Lucy se abriu, e Happy apareceu, com os grandes e rendodos olhos, enquanto carregava o saco pelo pescoço. Acenou, erguendo a pata/mão e andou uns passos para perto dos dois.

— Nee, Natsu! O mestre está nos chamando para ir ao conselho!

Natsu fez uma careta, e suspirou, resmungando. Na missão anterior havia destruído algumas casas de Magnólia, já que não havia se dado muito bem com Gajeel para dividirem a recompensa. O mesmo o esperava lá fora, também resmungando por ter de aturar as broncas do conselho graças ao salamandra. Olhou Lucy e sorriu, com o mesmo largo e animado sorriso que encantava qualquer um.

Lucy gostava daquele sorriso contagiante do rosado, principalmente quando podia ter vista daqueles olhos brilhantes e calorosos.

— Bem, Lucy, nos vemos mais tarde! – Foi até a porta a olhando e acenou.

Lucy assentiu e acenou, o vendo fechar a porta e sair. Virou-se novamente para sua escrivaninha, voltando a escrever. Escreveu por um minuto aproximadamente até a porta se abrir novamente, e Natsu aparecer com um sorriso maior do que o anterior, deixando a loira um tanto confusa.

Fez um gesto com a mão dando vista do símbolo da guilda ao braço:

— Depois que eu voltar, vamos em uma nova missão!

Lucy o olhou quieta por alguns segundos e assentiu, feliz por tê-lo ali. Sorriu.

— Sim!

— Tchau, Lucy! – O azulado, Happy, acenou, na porta, e Lucy assentiu novamente. Mas antes de sair, Happy a olhou novamente, com um sorrisinho malicioso – Ela goxxxta dele... – Happy mumurou, e Lucy corou levemente, virou o rosto e franziu a testa.

Natsu logo saiu novamente, enquanto era possível escutar Gajeel do lado de fora gritando o nome do rosado para irem logo, impaciente. Happy logo se fora também, usando a magia “ Aérea ” e seguindo os dois Dragon Slayers que corriam disputando um entre o outro.

Lucy deu um sorrisinho e se virou para a escrivaninha novamente, se lembrando da briga passada e voltando a escrever, com um sorriso.

“ [...] Mas, no final das contas, ele voltou. Ele não me abandonou. Realmente... Aquele Natsu Dragneel.

E, algum dia, eu direi a ele:

Eu te amo Natsu ’ ”


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