Incondicional escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Agonia




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P.O.V. Allison.

Eu pensei que estava morta e acredite eu queria estar. Agora estou no inferno, minha cabeça está queimando e queimando demais. 

Sinto as chamas se alastrando, queimando o meu corpo todo e quando finalmente foi passando toda aquela queimação se concentrou no meu peito e de repente, acabou.

Meus olhos se abriram e eu vi tudo muito diferente. Eu vi tudo, absolutamente tudo.

—Bem vinda de volta senhorita Argent. Pronta para a briga?

—Briga?

—Você tem que convertê-lo. Deve lhe ensinar a ser um bom homem e se não conseguir então ele deve morrer. Você deve se alimentar e então, poderá voltar pra casa.

Ela me deu um copo.

—Beba. 

—O que é?

—Comida. Beba.

O gosto era muito bom.

—Leve algumas com você. Tome e o anel, se tirar não poderá sair ao sol sem ser notada.

—Anel?

Ela me estendeu um anel lindo, delicado com um linda pedra azul.

Eu coloquei o anel.

—Quer se ver no espelho?

—Porque?

—Vai ter que se acostumar com sua nova cor de olhos. Ou passar a se alimentar apenas com sangue animal.

—Sangue?

—Veja. 

Eu estava pálida, tinha presas e olhos vermelhos. Eu era uma vampira.

—Sou vampira?

—Sim. Ou preferia que eu a deixasse morrer?

—Não. Acho que é melhor ser vampira.

—De acordo. Meu nome é Renesmee Cullen se precisar de qualquer coisa esse é meu telefone e meu endereço. Adeus senhorita Argent, foi um prazer ajudá-la.

Eu tinha que ir pra casa. Não tinha mais pra onde ir.

Sabe aquele negócio de que não se pode entrar sem convite? É mentira.

Passei pela porta e fui diretamente para o meu quarto. Eu preciso de um banho.

P.O.V. Chris.

Depois de uma longa caçada eu chego em casa cansado e encontro a porta aberta. Alguém passou por aqui.

Felizmente já estou armado. A porta do quarto da minha falecida e tão amada filha está fechada, mas eu posso ouvir o chuveiro.

Peguei a arma e arrombei a porta. Imagine a minha cara quando eu piso na porta e ela se move.

—Faça o favor de sair de cima de mim?

Era a voz da minha filha. Saí de cima da porta e ela foi arremessada longe, aquela figura pálida quase translúcida enrolada numa toalha e de cabelos molhados olhou para mim.

—Oi pai. Eu voltei.

Quando ela sorriu vi os caninos, as presas. Os olhos dela, as íris antes castanhas agora eram vermelhas.

—Você não é a minha filha. Não é mais.

—Sou. Sou sim! E serei sua filha para sempre. Literalmente sempre!

—Pra sempre? Você não devia viver pra sempre! Devia estar morta!

—E eu estou. 


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