A Redenção do Tordo escrita por IsabelaThorntonDarcyMellark


Capítulo 17
17. Um pouquinho de felicidade




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Por Katniss

Com um lindo sorriso, Peeta me diz que pediu apenas um beijo de boa noite, mas acha que ganhou mais do que isso.

— Eu também — afirmo, com o coração batendo forte. — Desde o fim da rebelião, nunca estive tão bem como estou agora. Quando você retornou, minha vida voltou a ter algum sentido.

— Você parece melhor a cada dia — aquiesce ele. — E você me faz melhor a cada dia.

Estar diante de sua expressão leve e tranquila, após tanto sofrimento, é a melhor coisa que posso esperar. Fico feliz por proporcionar tudo isso a ele por meio de gestos simples, mas tão cheios de significado. Um carinho. Um entrelaçar de dedos. Um beijo.

— Você quer jantar comigo em minha casa, Katniss? — Peeta pergunta carinhosamente, enquanto corre os dedos por minha trança. — Podemos planejar como faremos o livro.

Eu concordo e Peeta me leva com ele pela mão. Chegando lá, ele põe a mesa para nós dois. Durante o jantar, explico a Peeta como imagino o livro de memórias:

— Cada página começará com a imagem das pessoas. Uma foto, se nós pudermos encontrá-la. Se não, um desenho ou uma pintura feitos por você. Então, em minha caligrafia mais cuidadosa, vou escrever todos os detalhes de que nos lembrarmos a respeito de cada uma delas.

— Ficará perfeito! Podemos pedir ao Haymitch para nos ajudar também.

Assim, passamos toda a refeição conversando sobre como levaríamos nosso projeto adiante, como conseguiríamos as fotografias e descrevendo quais os fatos que não poderíamos deixar de incluir nas descrições.

Permaneço ali, frente a frente com ele, observando seu rosto, seu sorriso de lado, seus cílios claros e longos, pelos quais adquiri uma fixação desde quando ele me ajudou com o livro de plantas... Seus lindos olhos cor de safira, que antes dos Jogos quase nunca me encararam com tanta facilidade... E seus lábios, que já me beijaram centenas de vezes antes, mas apenas em duas ocasiões despertaram em mim as sensações que todos os beijos que trocamos hoje provocaram.

Isso, definitivamente, é algo novo. Hoje todas as vezes em que Peeta me tocou foram marcantes.

Admiti para mim mesma que eu o amo e isso ainda me assusta. Constatar que eu o desejo tanto me apavora.

Vou para casa me arrumar para dormir, com a promessa de que ele daqui a pouco estará comigo, para me proteger dos pesadelos.

Restam-me, então, alguns instantes para eu me preparar para ter uma conversa séria com Peeta, à qual dou início tão logo ele se senta em minha cama.

— Nós combinamos de ir devagar, certo? — digo, enquanto fecho as janelas.

— Certo!

— Então, é preciso estabelecer alguns limites.

Peeta ergue uma sobrancelha, mas não discorda, apenas aguarda minhas próximas instruções. Faço uma pausa, tomando coragem para falar. Eu me sento no colchão ao lado dele.

— O fato de você dormir em minha casa comigo, por exemplo, não autoriza o senhor a nada além de dormir mesmo.

— Não posso dar nem um beijo em você?

— Negativo!

— Nem um beijinho casto como esse aqui? — Ele se aproxima e apenas encosta seus lábios nos meus.

— Ok! Assim pode — cedo.

— E assim? — Peeta distribui beijos em meu rosto e não faço nenhum movimento para ele parar. — Acho que estou liberado para esses também! Mas ainda estou com uma dúvida...

Ele roça o nariz até embaixo da minha orelha e deposita um beijo na base do meu pescoço, que, mesmo sendo rápido, é bom o suficiente para me fazer arrepiar e prender o ar em meus pulmões. Ele sorri, ao deslizar as mãos pelos meus braços, percebendo a minha reação.

— Imagino que não posso dar em você um beijo igual a esse último — sussurra ele em meu ouvido.

Ainda estou buscando ar, com os ombros encolhidos, quando ele se afasta um pouco e levanta o meu queixo delicadamente.

— Pode respirar, Katniss. Nunca farei nada que você não queira — afirma Peeta, quando percebe o quanto estou tensa. — Brincadeiras à parte, preciso lhe dizer que, apesar de querer você mais que tudo nesse mundo, vou esperar o tempo que for necessário. Não fiquei chateado com as suas condições. Na verdade, fico lisonjeado em saber o quanto você se importa e como está empenhada em fazer nossa relação dar certo. E fico também tranquilo em saber que você se sente à vontade pra se abrir comigo e dizer o que lhe agrada e o que lhe desagrada. Gostaria que continuasse assim.

Ao ouvi-lo dizer tais coisas, sou eu que não me contenho e puxo seus ombros para beijá-lo apaixonadamente. Um beijo que desperta cada centímetro do meu corpo, que me faz ter certeza de que minhas queimaduras não danificaram as terminações nervosas da minha pele, pois estão todas eletrizadas ao menor contato com as mãos e lábios de Peeta. Antes que algo fuja ao controle, ele interrompe o beijo.

— Katniss, você acabou de quebrar as suas próprias regras! — Peeta exclama.

— Isso foi apenas um teste e você foi aprovado, com louvor. — Eu o abraço demoradamente, segurando uma risada. — Agora, vamos dormir.

O sono chega logo e, durante a noite, o máximo que Peeta faz é colocar as mãos nas minhas costas, na altura prudente das minhas omoplatas.

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Acordo sentindo falta dos braços dele ao meu redor. Tateio em busca do calor que tanto aprecio, apenas para encontrar lençóis frios sob meus dedos. Abro os olhos sonolentos para me certificar de que Peeta, de fato, não está aqui.

Nesse instante, lamento ter feito tantas exigências a ele, pois um carinho pela manhã não seria má ideia.

Eu realmente sinto mais falta do seu toque suave do que gostaria de admitir.

Ouço barulho de panelas e talheres. Imagino que Peeta tenha ido preparar o café da manhã. Pondero sobre o que prefiro nos primeiros instantes do dia: deparar-me com os olhos azuis dele logo cedo ou despertar com o aroma dos pães e das outras delícias que ele prepara invadindo a casa.

Vou avaliar as opções daqui a pouco e conversar com ele a respeito. Sorrio feito boba pela simples possibilidade de ter qualquer um desses caprichos atendidos pelo garoto com o pão. Meu garoto com o pão.

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Logo depois de tomar um banho e me aprontar, desço as escadas mais que depressa, mas não encontro nem os olhos azuis de Peeta nem seus pães de queijo.

Quem está produzindo os ruídos vindos da cozinha é Greasy Sae e o cheiro que toma conta da casa é de ovos fritos com bacon. Buttercup já está sob a mesa, aguardando a sua porção.

— Onde está o Peeta? — pergunto preocupada.

— Bom dia pra você também, Katniss — responde Greasy Sae, bem-humorada.

— Ah... Desculpas, Sae. Bom dia! — Eu a cumprimento, sem graça.

— Encontrei com o Peeta mais cedo, saindo daqui. Achei que você soubesse onde ele está.

Fico vermelha no mesmo instante.

— Sobre o fato de você ter visto Peeta saindo daqui, não é o que parece. — Tento esclarecer.

— Como assim? Ele não dormiu aqui? Na casa dele é que não foi, pois acho que ele prefere deixar as janelas abertas à noite e, passando por sua casa antes de cruzar com ele pelo caminho, estava tudo fechado.

Se eu não estivesse tão empenhada em oferecer uma explicação, com certeza expressaria a ela minha admiração, por ser tão observadora, ou minha indignação, por ser tão intrometida.

— Quis dizer que não houve nada entre a gente. Nenhum contato mais íntimo... Você entende — explico, olhando pra baixo. — Peeta dorme aqui comigo, pois ele me ajuda com os meus pesadelos e eu, com os dele. Somos as únicas pessoas capazes de entender um ao outro nesse aspecto. No entanto, o que fazemos naquele quarto é apenas dormir mesmo.

— Soube de um beijo entre vocês ontem, em público — comenta Greasy Sae.

Em outras circunstâncias, isso seria a gota d'água para eu explodir. No entanto, percebo que ela está bem-intencionada. Afinal, Greasy Sae é a única companhia feminina que tenho para fazer tais confidências. Então, eu me desarmo.

— É verdade. Aconteceu.

— Não sei o porquê do espanto das pessoas, pois vocês já foram noivos e até se casaram às escondidas — diz a velha senhora, enquanto põe o que preparou num prato à minha frente.

Ouvindo isso, passo a ter noção do quanto as pessoas desconhecem o que, de fato, ocorreu na minha história com Peeta. Mesmo que Greasy Sae seja tão próxima a mim, ela não sabe a verdade.

— Ninguém, nem mesmo Peeta, nunca me tocou além dos beijos e abraços, que não são segredo pra ninguém, já que eram transmitidos em rede nacional — confesso, ainda sem coragem de olhar para ela. — O noivado foi uma encenação para as câmeras, para tentar convencer Panem de que não desafiei a Capital quando sugeri a Peeta que comêssemos as amoras-cadeado. Snow me obrigou a fazer as pessoas acreditarem que agi como uma adolescente apaixonada e fez ameaças, caso eu não conseguisse convencer ninguém. Já o casamento e a gravidez foram invenção do Peeta, para incitar as pessoas a acabar com o Massacre Quaternário e também para conquistar patrocinadores pra mim. Como sempre, ele estava tentando preservar a minha vida, antes de proteger a dele próprio.

Greasy Sae absorve as informações e fica sem fala por alguns instantes.

— Isso significa que, ao menos, os sentimentos dele eram verdadeiros. No entanto, sempre achei que você não era indiferente ao que ele sentia.

— Não era e não sou. No entanto, nem sempre isso foi tão claro pra mim.

Ela dirige um olhar compreensivo em minha direção.

— Em circunstâncias normais, isso já é algo complicado de se lidar. — Greasy Sae afaga meu cabelo. — Agora coma, pois ficar de conversa comigo não enche a barriga de ninguém.

Separo o bacon para dar a Buttercup, mas como um pouco também.

— Quer dizer, então, que vocês não celebraram o ritual dos pães tostados? — indaga ela, sem esperar uma resposta, pois já emenda. — Fico aliviada por saber disso.

— Por quê? — questiono, bastante curiosa.

— Você me conhece e nem preciso dizer que nunca fui uma mulher romântica. Não tinha tempo, dinheiro ou paciência pra essas coisas. — Greasy Sae ri e acompanho seu riso.

— Você praticamente descreveu a Katniss dos tempos da Costura também — desabafo.

— Sabe do que estou falando, então... Mas, mesmo não existindo uma gota de sentimentalismo correndo em minhas veias, tenho que reconhecer que celebrar o nosso ritual de casamento é algo mágico — declara Greasy Sae, com os olhos marejados. — Por isso, não me arrependo de ter ajudado a tantos casais da Costura a comprar o pão, quando eles decidiam se unir... Seus pais, inclusive.

— Minha mãe diz a mesma coisa, sobre a magia desse momento, mas nunca dei muito crédito. E não sabia desse detalhe de você ter dado de presente a eles o pão para o ritual.

Greasy Sae pega a jarra de suco de laranja, enche dois copos e os coloca sobre a mesa.

— Não convivi muito com a sua mãe antes do casamento deles, porque ela nasceu e cresceu na área mercantil do Distrito. No entanto, o seu pai era quase um filho pra mim — diz com saudade. — Quando os dois se conheceram, ele se transformou num romântico apaixonado... E você é exatamente como ele. Parece que estou vendo seu pai falar da sua mãe, esse brilho nos olhos, quando você fala do Peeta.

Abro a boca para protestar, porém ela não me deixa nem começar a falar.

— Por esse motivo, fico mais tranquila em saber que vocês um dia vão poder viver de verdade a cerimônia dos pães tostados.

Greasy Sae põe um pouco dos ovos num prato para ela e se senta à mesa comigo.

— Hoje vou tomar café da manhã com você, pois Daisy madrugou e quase me arrastou pra cá antes mesmo de o sol nascer.

— Daisy? Sua neta? — pergunto, olhando à minha volta, e Greasy Sae confirma com a cabeça. — Se ela veio com você, onde ela está?

— Daisy está com o Peeta. Ontem, antes de vocês irem à casa do Haymitch, Peeta disse que combinaria com ela um dia para pintarem uns quadros juntos. Quando Daisy o viu hoje de manhã, não aceitou ficar comigo de jeito nenhum. Ele a pegou pela mão e os dois estão lá na casa dele até agora.

— Ah, gostaria de ver o que eles estão aprontando! — exclamo.

Terminamos de comer e vamos as duas para encontrar com Peeta e Daisy. Quando nos aproximamos da casa de Peeta, podemos sentir o delicioso aroma de pão assando. A porta está totalmente aberta, porém não há sinal de que ele e Daisy estejam por perto.

Na sala de estar, encontramos tudo fora de lugar. A grande mesa que costuma ficar no centro do cômodo está bem em frente à porta e suas cadeiras estão apoiadas sobre o tampo, com os pés para cima, obstruindo parcialmente a nossa visão.

O sofá também foi deslocado e está quase ocupando toda a passagem do corredor que leva ao quintal de trás. O chão do espaço que foi liberado pela mudança de lugar dos móveis está revestido de folhas de jornal e outros papéis, colocados uns sobre os outros, formando uma espécie de tapete. Pincéis sujos e potes de tinta estão também espalhados por ali.

Eu e Greasy Sae nos entreolhamos intrigadas e entramos sem fazer barulho. Somente após passarmos pela mesa é que conseguimos ver o que está acontecendo.

No canto da sala, sobre o amontoado de jornais, Peeta está sentado. A menina está usando uma camisa enorme, cobrindo-lhe quase até os pés, que Peeta deve tê-la feito vestir para proteger sua roupinha das manchas de tinta. Compenetrada, Daisy faz uma pintura no braço esquerdo dele, enquanto Peeta segura uma bandeja com as cores que ela está usando.

O desenho que a criança faz é muito bonito. Uma estampa abstrata, porém harmoniosa, combinando cores e formas diversas.

— Daisy, o que você está fazendo? — Greasy Sae se espanta e seu tom não é de reprovação, mas de pura admiração. — Não sabia que você era capaz de fazer algo tão lindo assim.

— Pode se orgulhar mesmo, Greasy Sae. Sua neta é muito talentosa e criativa! — Peeta afirma. — Só não consegui convencê-la a usar uma tela ou um papel para desenhar. Então, aqui estou... Pintar o meu braço é mais divertido, não é, pequena?

Daisy dá uma risada contagiante, que me lembra a de Prim. Piso os olhos úmidos, reconhecendo o quanto ela se divertiria numa situação como essa.

— Ainda bem que vocês chegaram! Assim, não preciso atrapalhar a Daisy apenas para desligar o forno com os pães de queijo que nós dois preparamos — comenta Peeta.

Não falo nada. Suspiro profundamente mais de uma vez, enquanto fico parada, embevecida, observando a cena se desenrolar à minha frente.

Greasy Sae vai até o fogão e, pouco depois, retorna com um prato cheio de pães quentinhos. Ela sussurra em meu ouvido:

— Não disse que você é igual ao seu pai? Posso ver a imagem dele agora mesmo, através dos seus olhos brilhantes. — Greasy Sae aponta para mim, com ar de vitoriosa.

Eu nem discuto com ela, pois deve estar mesmo escrito na minha testa: estou apaixonada pela criatura mais adorável do planeta!

A cada risada que Peeta arranca da menina, minha vontade é de correr até ele, enchê-lo de beijos, agarrar-me em seu pescoço e não soltar nunca mais.

— Você quer lanchar, Daisy? Sua avó já retirou os pães do forno — proponho.

— Eu agradeço, mas já temos que ir embora. Vou levar alguns pães para ela comer no caminho — avisa Greasy Sae, antes de se aproximar de Daisy. — Vamos, Daisy. Você precisa tirar essa camisa em que está vestida.

Basta que a avó fale em ir embora para Daisy começar a chorar.

— Posso tentar acalmá-la? — Peeta oferece ajuda e Greasy Sae dá um passo para o lado para ele falar com a criança. — Escuta, Daisy, você pode deixar a camisa comigo? Vou guardá-la pra você poder usar sempre que nós formos fazer pinturas juntos, que tal?

Daisy faz um sinal afirmativo com a cabeça, ainda fungando, mas não resiste mais em soltar os pincéis que está segurando, deixando-os com Peeta, nem mesmo se opõe a que sua avó retire a peça de roupa suja de tinta.

Peeta vai buscar algumas toalhas úmidas para limpar o rosto, as mãos e braços da criança. Antes que ele volte, Greasy Sae comenta:

— Ele um dia será um excelente pai.

— Ele será — respondo evasivamente e, quando percebo o que acabei de admitir, estremeço, como sempre fiz em toda a minha vida diante da mera sugestão de um casamento ou de uma família.

Ela não nota e me olha de modo encorajador, antes de eu e Peeta nos despedirmos dela e de Daisy.

O que Greasy Sae acabou de dizer, com certeza, vai me atormentar e vai me fazer repensar minha decisão sobre me aproximar de Peeta. No entanto, isso tudo tem que acontecer em outro momento, pois não quero e não posso refletir sobre a minha aversão à maternidade agora.

Nesse instante, quando vejo Greasy Sae e sua neta descerem os degraus da escada em direção à rua, só penso em me permitir um pouquinho de felicidade... Em me atirar nos braços de Peeta. E é o que faço.

Ele está distraído, esfregando uma toalha em suas mãos para retirar o excesso de tinta, quando corro até ele e o surpreendo, prendendo-me ao seu pescoço e fazendo com que caia sentado no sofá, comigo por cima dele.

— O que aconteceu? Tudo isso é saudade de mim? — Peeta ri abertamente, segurando minha cintura.

— Apenas me dei conta, por acaso, de que você é a pessoa mais incrível que conheço!

— Incrivelmente irresistível?

— E incrivelmente convencido também — digo, já me inclinando para alcançar sua boca com a minha, porém tenho um sobressalto quando a voz de Haymitch ressoa pela sala.

— Vocês dois juntos são incrivelmente fofos! — caçoa ele. — Mas existe algo aqui nesse recinto que está completamente errado.

Eu congelo por dentro e saio de cima de Peeta, ajeitando-me ao lado dele no sofá, enquanto Haymitch faz suspense. Peeta também parece preocupado.

— A Effie não está aqui, mas farei as honras... Vocês estão vendo esta mesa e essas cadeiras aqui todas reviradas de qualquer jeito? Meus caros... Isso é mogno!


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Notas finais do capítulo

Olá, pessoal!

Gastei toda a fofurice que eu tinha na minha cabeça nesse capítulo, concordam?

Beijos!



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