Os semideuses ficaram encarando o livro com surpresa, não sabendo muito bem o que responder, Annabeth aproveitando o silencio começou a fala.

—eu tinha visto esse livro no sótão da casa grande a muito tempo, mais nunca tive a oportunidade de lê-lo, eu sabia que deveria ser importante, nunca me arrependi tanto de não ter lindo um livro como agora, se eu tivesse lindo antes já tinha respondido todas as nossas perguntas, como foi que eu não li isso antes...

—Annabeth_ chamou Percy, quando ela começou a fala em grego, muito animada e os romanos não estavam entendendo o que ela estava dizendo_ dá um tempo, relaxa, se acalme, respire fundo e comece de novo.

Respirando fundo, para se acalma Annabeth começou de novo.

— Bruxos.

—o que?

Perguntaram todos.

—bruxos, eles são bruxos, como eu não percebi antes?

—como você soube?

Questionou Thalia.

—desculpe fiquei curiosa e olhei no livro antes de chega aqui.

—bruxos! São como os filhos de Hecáte?

Perguntou Percy.

—não como os filhos de Hecáte, na verdade eu não sei dizer, sua origem é desconhecida, mais talvez sejam descendentes dela eu não sei.

—uau! Annabeth não sabe de alguma coisa.

Disse Leo sorrindo.

—cale a boca Leo, além disso eu não sei de tudo e eu acabei de saber que bruxos existem, não posso vim com uma teoria de como eles surgiram de um segundo para o outro.

—então quer dizer que Harry é um bruxo?

Quis afirmar Jason.

—sim_ disse Annabeth abrindo o livro_ isso mesmo.

—qual o mistério das cartas.

Perguntou Nico.

—segundo o que estou vendo aqui, há uma escola para onde os bruxos vão para aprender a controlar seu poder, eles enviam uma carta para o bruxo em questão lhe informando sobre a escola.

—mais isso não explica como eles sabia onde ele estava.

Disse Piper.

—eles devem ter seus métodos, eu não sou um expert em bruxos.

—isso não estar respondendo todos as nossas perguntas.

Disse Frank.

— não mais pelo menos sabemos o que são_ disse Grover_ são bruxos, o que faz todo o sentido para mim.

—vamos continua lendo, as perguntas que surgirão poderemos procura resposta nos livros.

Disse Clarice e Annabeth concordou que seria o melhor.

—Annabeth, nesse livro explica quem é Voldemort?

Perguntou Thalia, que estava muito curiosa sobre quem poderia ser esse vilão que todos temiam o nome.

—não, vamos ter que ler para obter as respostas.

—então que vai ler agora?

Perguntou Hazel.

—eu leio.

Disse Frank.

Capítulo 4 - O Guardião das Chaves

—chaves de quer?

Perguntou Leo.

—pelo amor dos deuses, será que vão interromper a cada título de capitulo? Será que não podem espera para descobri o que é, ninguém aqui sabe.

Disse uma já estressada Annabeth.

Percy ia abri a boca para falar alguma coisa mais foi interrompido por Annabeth.

—não me peça para me acalma Percy, por favor volte a ler Frank.

Um pouco assustado pela explosão de Annabeth Frank logo tratou de começa a ler.

BUM!

Bateram outra vez. Duda acordou assustado.

— Onde está o canhão? — Perguntou abobado.

Leo deu um pequeno sorriso, mais não chegou a comenta, não queria irrita Annabeth mais do que já estava.

Ouviam coisa cair atrás deles e tio Valter entrou derrapando pela sala. Trazia um rifle nas mãos, agora sabiam o que era aquele pacote fino e comprido que ele carregava.

— que imprudente que esse idiota é.

Disse Piper.

— Quem está aí? — Gritou. — Olha que estou armado!

Silêncio. E em seguida...

TRAM!

A porta levou uma pancada tão violenta que se soltou das dobradiças e, com um baque ensurdecedor, desabou no chão.

—Monstro.

Disse Leo mais alto do que o normal, mas mais baixo do que um grito.

— Leo, ele não é um semideus, não pode ser um monstro.

Disse Annabeth.

— o que sabemos sobre os bruxos? Pode muito bem existe mostro para eles.

Um homem gigantesco estava parado ao portal. Tinha o rosto completamente oculto por uma juba muito peluda e uma barba selvagem e desgrenhada, mas dava para se ver seus olhos, luzindo como besouros negros debaixo de todo aquele cabelo.

O gigante espremeu-se para entrar no casebre, curvando-se de modo que a cabeça apenas roçou o teto. Abaixou-se, apanhou a porta e tornou a encaixá-la sem esforço no portal. O ruído da tempestade lá fora diminuiu um pouco. Ele se virou para encarar todos.

— Não poderia preparar uma xícara de chá para nós, poderia? Não foi uma viagem fácil...

Os semideuses riram e Frank disse.

— porque é totalmente normal perdi uma xicara de chá para as pessoas de quem você acabou de invadi a casa.

E dirigiu-se ao sofá onde Duda estava paralisado de medo.

— Chegue para lá, gordão — disse o estranho.

Duda soltou um guincho e correu a se esconder atrás da mãe, que parara encolhida, aterrorizada, atrás de tio Válter.

— Ah, e aqui está o Harry! — Disse o gigante.

Os semideuses estremeceram ao nome gigante se lembrando da guerra, mas imaginaram que era apenas um título para se referir que ele era muito grande e não que ele érea um gigante de verdade.

Harry ergueu os olhos para a cara feroz e selvagem em sombras e viu que os olhos de besouro se enrugavam em um sorriso.

— A última vez que o vi, você era um bebê — disse o gigante. — Você parece muito com o seu pai, mas tem os olhos da sua mãe.

— que doce.

Disse Piper

— Hagrid.

Disse Annabeth de repente.

— o que?

Perguntou Percy.

— ele disse que quando viu Harry ele era apenas um bebe, no primeiro capítulo vimos algum que pela descrição era muito grande, só pode ser o mesmo, Hagrid.

—pode ser_ disse Jason_ então que dizer que agora muita coisa vai ser explicada e talvez ele vai tirar o Harry daí.

Tio Válter fez um som estranho e rascante.

— Exijo que saia imediatamente! — Disse — O senhor invadiu minha casa!

— Ah, cala a boca, Dursley, seu cara de passa — disse o gigante,

— uhhh humilhou_ disse Leo sorrindo.

 e esticou o braço para trás do sofá, arrancando a arma das mãos de tio Válter, vergou-a no meio como se fosse de borracha e atirou-a a um canto da sala.

—puxa que foça!

Exclamou supresso Rachel.

—uma foça bem anormal.

Disse Clarisse.

Tio Válter fez outro som esquisito, como um camundongo sendo pisado.

— Em todo caso, Harry — disse o gigante, dando as costas para os Dursley — feliz aniversário para você. Tenho uma coisa para você aqui, talvez tenha sentado nela sem querer, mas o gosto continua bom.

De um bolso interno do casaco preto ele tirou uma caixa meio amassada. Harry abriu, com os dedos trêmulos. Dentro havia um grande e pegajoso bolo de chocolate com a frase Feliz Aniversário escrita em glacê verde.

—awn _disse Hazel_ que amor.

— pelo menos ele ganhou um presente_ disse Piper_ eu gosto desse cara.

Harry olhou para o gigante. Quis dizer obrigado, mas as palavras se perderam a caminho da boca, e em lugar disso o que disse foi:

— Quem é você?

O gigante deu uma risada abafada.

— É verdade, não me apresentei. Rúbeo Hagrid, Guardião das Chaves e das Terras de Hogwarts.

—Hogwarts?

Questionou Grover querendo saber o que era, Annabeth olhou no livro e segundos depois respondeu.

— é a escola para bruxos, ela se chama Hogwarts.

Estendeu uma mão enorme e sacudiu o braço inteiro de Harry.

— E que tal o chá, hein? — Perguntou esfregando as mãos. — Eu não diria não a uma pessoa mais forte, se é que você me entende.

—eu não entendo.

Disse Leo.

Seus olhos bateram na lareira vazia em que ficara o pacote carbonizado de cereal e ele soltou uma risadinha desdenhosa. Curvou-se para a lareira, não viram o que ele estava fazendo, mas quando se afastou um segundo depois, havia dentro dela um clarão ribombante. O fogo estrondoso encheu todo o casebre úmido com sua luz tremeluzente e Harry sentiu o calor envolvê-lo como se tivesse mergulhado em um banho quente.

—magia.

Disse Thalia.

O gigante se recostou no sofá, que afundou um pouco sob o seu peso, e começou a tirar coisas de todo gênero dos bolsos do casaco: uma chaleira de cobre, uma embalagem amassada de salsichas, um espeto, um bule de chá, várias xícaras lascadas e uma garrafa de um líquido âmbar de que ele tomou um gole antes de começar a preparar o chá.

—uau _exclamou Percy_ de que tamanho é esses bolsos?

Logo o casebre se encheu com o ruído e o cheiro de salsichas fritas. Ninguém disse nada enquanto o gigante trabalhava, mas assim que ele empurrou as primeiras salsichas gordas e suculentas, ligeiramente queimadas, do espeto, Duda se mexeu. Tio Válter disse com rispidez:

— Não toque em nada que ele lhe der, Duda.

—como se esse pudim de banha precisasse engorda mais.

Disse Nico mal-humorado, e todos riram concordando com ele.

Logo Frank voltou a ler.

O gigante deu uma risadinha ameaçadora.

— Esse pudim de banha do seu filho não precisa engordar mais Dursley, não se preocupe.

Todos caíram na gargalhado com frase ser basicamente igual a Hagrid e Nico corou violentamente e abaixou a cabeça para impedi que as pessoas vissem. E resmungou para que Frank continuasse a ler.

E passou as salsichas para Harry, que estava tão faminto e nunca provara nada tão maravilhoso, mas ainda assim não conseguia tirar os olhos do gigante. Finalmente, como ninguém parecia disposto a explicar nada, ele disse:

— Me desculpe, mas continuo sem saber realmente quem você é.

— eu também.

Murmurou Leo.

—cala boca Leo.

Disse Piper.

O gigante tomou um grande gole de chá e limpou a boca com as costas da mão.

— Chame-me de Rúbeo, é como todos me chamam. E como lhe disse, sou o guardião das chaves de Hogwarts, você sabe tudo sobre Hogwarts, é claro.

— não, ele não sabe_ disse Annabeth pensativa.

— o que?

Perguntou Thalia.

— Hagrid acha que Harry sabe sobre sua herança, ele não sabe que seus tios não contaram nada a ele.

— ele parece gosta muito de Harry_ observou Frank_ nem imagino o que ele vai fazer quando descobrir que não contaram a ele.

— Ah, não — disse Harry. Hagrid pareceu chocado. — Sinto muito — apressou-se Harry a dizer.

— ele não tem culpa que não contaram a ele.

Disse Hazel.

— ele se parece com você Percy assim que chegou ao acampamento.

Comentou Annabeth sorrindo para Percy, que sorriu de volta.

— como assim?

Perguntou Jason.

— Percy tinha a moda de se desculpa por tudo o que acontecia, fosse sua culpa ou não.

Respondeu Annabeth.

— Sente muito? — vociferou Hagrid, virando-se para encarar os Dursley, que tinham recuado para as sombras. — Eles é que deviam sentir muito! Eu sabia que você não estava recebendo as cartas, mas nunca pensei que nem ao menos sabia da existência de Hogwarts, para apelar! Você nunca se perguntou onde foi que seus pais aprenderam tudo?

— Tudo o quê? — perguntou Harry

— O O QUÊ? — berrou Hagrid

— ele realmente está irritado.

Observou Clarice.

 — Ora, espere aí um segundo!

Ele se levantara de um salto. Sua raiva parecia encher o casebre todo. Os Dursley se encolhiam contra a parede.

— Vocês vão querer me dizer — rosnou para os Dursley — que este menino, este menino não sabe nada, de NADA?

— ele não está indo longe demais com isso?

Perguntou Percy.

— acho que ele está falando sobre os bruxos.

Disse Jason e Annabeth concordou.

— então, que dizer que os Dursley sabiam_ disse Piper furiosa_ e não disseram nada!

Harry achou que a coisa estava indo longe demais. Afinal, tinha frequentado a escola e suas notas não eram ruins.

— Eu sei alguma coisa — falou — Sei, sabe, matemática e outras coisas.

Mas Hagrid dispensou-o com um abano de mão e disse:

— Do nosso mundo, quero dizer. Seu mundo. Meu mundo. O mundo dos seus pais.

— Que mundo?

— agora sim o circo vai pega fogo _ disse Leo_ mal posso espera para ver o que vai acontecer.

Hagrid parecia preste a explodir

— DURSLEY! — urrou ele.

— eu não queria está na pele deles agora.

Disse Percy.

— eu não queria está na pele dele nunca.

Disse Thalia, e todos riram e concordaram.

Tio Válter, que ficara muito pálido, murmurou alguma coisa ininteligível Hagrid olhou alucinado para Harry.

— Mas você deve saber quem foram sua mãe e seu pai — disse — Quero dizer, eles são famosos. Você é famoso.

— eu sabia que ele seria famoso, mais seus pais também eram?

Questionou Frank tentando entender o que tudo isso queria dizer.

— eles devem ter feito algo para Voldemort, não acredito que ele iria atrás dos Potter se não achassem eles uma ameaça.

Disse Annabeth.

— Quê? Meu pai e minha mãe eram famosos?

— Você não sabe... Você não sabe... — Hagrid correu os dedos pelos cabelos, fixando em Harry um olhar perplexo. — Você não sabe quem é? — perguntou finalmente.

—coitado do Hagrid, ele não conseguir aceita o fato de Harry não saber de nada.

Disse Hazel.

Tio Válter de repente encontrou a voz.

— Pare! — ordenou — Pare agora mesmo! Eu o proíbo de contar qualquer coisa ao menino!

—e quem você pensa que é para impedi o menino de conhecer sua verdadeira história?

Disse Hazel outra vez, agora cheia de raiva.

Um homem mais corajoso do que Dursley teria se intimidado com o olhar furioso que Hagrid lhe deu, quando Hagrid falou, cada sílaba tremia de raiva.

— VOCÊ NUNCA CONTOU? NUNCA CONTOU O QUE DUMBLEDORE DEIXOU ESCRITO NAQUELA CARTA PARA ELE? EU ESTAVA LÁ! EU VI DUMBLEDORE DEIXAR A CARTA, DURSLEY! E VOCÊ ESCONDEU DELE TODOS ESSES ANOS?

— eu ainda não me conformo que ele deixou uma criança na porta de alguém apenas com uma carta_ disse Annabeth_ mais não me conformo mais ainda por eles esconderem dele a verdade.

— Escondeu o que de mim? — perguntou Harry ansioso.

— é horrível quando eles ficam apenas adiando o assunto e não dizem logo.

Disse Percy.

— PARE! EU O PROÍBO! — gritou tio Válter em pânico.

Tia Petúnia deixou escapar um grito sufocado de horror.

— mais que pessoas mais dramáticas_ disse Leo_ eu achava que ele tinha parado com isso, mais acho que me enganei, eles só estão começando, alguém aí sabe quem é o deus do Drama? Temos que avisa para ele que ele tem concorrente.

Leo disse com um tom de voz preocupado o que fez todos os semideuses presentes rirem por um longo tempo.

Depois que se acalmaram Frank voltou a ler.

— Ah, vão tomar banho, vocês dois — disse Hagrid. — Harry, você é um bruxo.

— direto.

Disse Leo.

— graças aos deuses_ exclamou Percy levantando as mãos para cima, como uma adoração_ eu queria que alguém tivesse dito isso para mim quando cheguei aqui e não ficasse agindo como se eu soubesse te tudo.

— não te contaram que você era um semideus?

Perguntou Rachel.

— não, todo agiu normalmente e me tratavam como se eu soubesse de tudo, eu realmente gostaria que alguém tivesse virando para mim e dito “ Percy, você é um semideus” teria feito minha vida muito mais fácil, mas não, todos tinham que ignora minhas perguntas e continua seguindo em frente.

— você não viu o vídeo de orientação?

Perguntou Annabeth.

—não.

— isso explica por você parecia tão fora de cena, como se não entendesse o que eu falava.

— isso era porque eu realmente não entendia.

—desculpa.

Se desculpou Annabeth pela formo como tinha tratado Percy assim que ele chegou no acampamento.

— tudo bem sabidinha você não sabia.

O casebre mergulhou em silêncio. Ouviam-se apenas o mar e o assobio do vento.

— Eu sou o quê? — ofegou Harry.

—exatamente o que eu diria_ disse Percy.

— Um bruxo, é claro — repetiu Hagrid, recostando-se no sofá, que gemeu e afundou ainda mais — e um bruxo de primeira, eu diria, depois que receber um pequeno treino. Com uma mãe e um pai como os seus, o que mais você poderia ser? E acho que já está na hora de ler a sua carta.

Harry estendeu a mão finalmente para receber o envelope meio amarelo, endereçado em tinta verde para:

Sr. H. Potter,

O Assoalho,

Casebre sobre Rochedo,

O Mar.

— nunca vou para de me surpreender com essas cartas.

Disse Nico.

—nem eu.

Concordou Grover.

Ele puxou a carta e leu:

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA HOGWARTS

Diretor: Alvo Dumbledore

(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos).

—ele parece ser alguém importante.

Disse Rachel.

— esse Dumbledore não aquele que foi mencionado no primeiro capítulo e que parecia que ele era mais forte que Voldemort?

Perguntou Piper.

— sim _ disse Grover_ ele realmente olha como alguém importante, olha só os seus títulos.

— parece ser um auto cargo no mundo da magia.

Observou Jason.

Prezado Sr. Potter,

Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários. O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

— o que querem dizer com “aguardamos sua coruja”

Perguntou Percy encabulado.

Annabeth folheio outra vez o livro com velocidade até para em uma página específica e onde leu por alguns segundos antes de responder.

— eles usam coruja como para entrega cartas e encomendas.

— uma coruja correio_ disse Percy sem acredita_ esse mundo é muito louco.

— eu quero um coruja correio.

Disse Leo.

— para que? _ perguntou Clarisse_ nós temos a Hermes expresso.

Atenciosamente,

Minerva McConagall.

Diretora Substituta.

— McConagall_ disse Hazel _não era a professora mencionada no primeiro capítulo?

—sim era_ disse Annabeth pensativa_ e ela é diretora substituta.

As perguntas explodiam na cabeça de Harry como fogos de artifício, e ele não conseguia decidir o que perguntar primeiro.

—me sentiria da mesma forma se fosse comigo.

Disse Piper.

Passados alguns minutos, gaguejou:

— O que querem dizer com “estão aguardando a minha coruja”?

—mais essa com certeza não seria minha primeira pergunta.

Disse Piper de novo sorrindo.

— seria a minha, aliás foi a minha_ disse Percy e todos olharam para ele sem consegui segura o riso_ por seria a última coisa que eu teria lindo, eu entendo perfeitamente a lógica dessa pergunta.

— cabeça de alga.

Disse Annabeth com um pequeno sorriso nos lábios.

— Gárgulas galopantes! Isto me lembra uma coisa — disse Hagrid, batendo a mão na testa com força suficiente para derrubar um cavalo, e de outro bolso interno do casaco tirou uma coruja, uma coruja de verdade, viva,

— uma coruja viva dentro de um bolço_ disse Nico não acreditando o que estava escutado_ qual a extensão desses bolsos?

— talvez seja como a bolsa de ferramentas do Leo.

Disse Jason.

—pode ser, mais eu nunca vi Leo tira nada vivo de dentro dele.

Disse Nico.

meio arrepiada, uma longa pena e um rolo de pergaminho. Com a língua entre os dentes, ele rabiscou um bilhete que Harry pôde ler de cabeça para baixo:

“Prezado Sr. Dumbledore,

Entreguei a carta a Harry. Vou levá-lo amanhã para comprar o material. O tempo está horrível. Espero que o senhor esteja bem.

Hagrid.”

Hagrid enrolou o pergaminho, entregou-o à coruja, que o prendeu no bico, depois ele foi até a porta e lançou a ave na tempestade. Quando voltou, sentou-se como se aquilo fosse tão normal quanto pegar o telefone.

Harry percebeu que sua boca se abrira e fechou-a rapidamente.

—também ficaria assim, se eu visse um gigante apenas tira uma coruja viva de um de seus bolsos, escrever uma carta entra a ela e solta na tempestade como se fosse a coisa mais normal do mundo como envia uma encomenda pelo Expresso de Hermes.

Disse Clarice e os semideuses concordaram.

— Onde é que eu estava? — disse Hagrid, mas naquele momento, tio Válter, ainda cor de cera, mas parecendo muito furioso, adiantou-se até a luz da lareira.

— Ele não vai — falou.

— e eu gostaria de ver um grande trouxa como você impedi-lo.

Disse Nico com raiva na voz e Frank começou a rir.

No começo era a penas um leve sorriso mais logo se transformou em uma estrondosa gargalhada o que deixou os semideuses confusos e Nico com uma cara mais confusa ainda sobre o que ele estava rindo.

—o que foi?

Perguntou Hazel, preocupada com a mentalidade do namorado, Frank em vez de responder apenas leu.

Hagrid resmungou.

— Eu gostaria de ver um grande trouxa como você impedi-lo. — respondeu.

Os semideuses caíram na gargalhada entendendo o motivo de Frank rir, pois não podiam deixa de acha engraçado o que Nico disse.

Nico por outro lado, fazia o possível para não corar e olhou para os semideuses com a cara fechada exibido o seu olha do mal, alguns se calaram depois desse olha, mais para Percy e Thalia foi apenas mais um motivo para aumentarem as risadas. Depois de algum tempo onde todos recuperaram o folego, Frank voltou a ler.

— Um o quê? — perguntou Harry interessado.

— Um trouxa — disse Hagrid — é como chamamos gente que não é mágica como nós. E você teve o azar de ser criado na família dos maiores trouxas que já vi na vida.

— é isso mesmo Annabeth_ disse Jason_ Trouxa é como eles chamam os mortais.

Annabeth concordou ao lembra o que disse no primeiro capítulo.

— Juramos quando o aceitamos que poríamos um fim nessa bobagem — disse tio Válter — juramos que erradicaríamos isso nele. Bruxo, francamente!

—como se algum pudesse munda quem as pessoas são_ disse Rachel entredentes_ esse cara é idiota?

— você ainda pergunta Rachel? _ disse Nico_ ainda não ficou claro a sua resposta?

— eu que eu ainda tinha esperança de que ninguém poderia ser tão burro assim.

Respondeu Rachel.

— Você sabia? — perguntou Harry. — Você sabia que sou um... Bruxo?

— no começo é assim, difícil acredita, mais depois que você aceita fica mais fácil.

Comentou Percy.

— Sabia! — guinchou tia Petúnia de repente. — Sabia! Claro que sabíamos! Como poderia não ser, a maldita da minha irmã sendo o que era? Ah, ela recebeu uma carta igual a essa e desapareceu, foi para aquela... Aquela escola, e voltava para casa nas férias com os bolsos cheios de ovos de sapo, transformando xícaras em ratos. Eu era a única que a via como ela era. Um aborto da natureza! Mas para minha mãe e meu pai, ah não era Lílian isso e Lílian aquilo, tinham orgulho de ter uma bruxa na família!

—como ele pode fala assim da própria irmã?

Perguntou Hazel com muito mais raiva do já sentiu antes.

—é inveja_ disse Nico_ ela está apenas com inveja da irmã.

Os semideuses estavam fervendo de raiva com o que tinham ouvido, como aquela mulher era desprezível.

Ela parou para suspirar profundamente e aí continuou seu discurso. Parecia que estava querendo dizer aquilo havia anos.

—com certeza estava.

Disse Piper e Thalia concordou.

— Então ela conheceu Potter na escola e eles saíram de casa, casaram e tiveram você, e é claro que eu sabia que você ia ser igual, esquisito, anormal e então ela vai e me faz o favor de se explodir e nos deixar entalados com você!

—como é rude_ disse Piper indignada_ como ela ousa fala desse jeito com uma criança?

Harry ficara muito branco. Assim que encontrou a voz, disse:

— Se explodir? Você me disse que eles morreram num acidente de carro!

— ACIDENTE DE CARRO! — rugiu Hagrid erguendo-se com tanta raiva que os Dursley voltaram correndo para o canto da sala

—como são corajosos não?

Zombou Leo.

— Como é que um acidente de carro poderia matar Lílian e Tiago Potter? Isto é um absurdo! Um escândalo! E Harry Potter não conhecer a própria história, quando qualquer garoto no nosso mundo conhece o nome dele!

— Mas por quê? O que aconteceu? — perguntou Harry ansioso.

A raiva desapareceu do rosto de Hagrid. Ele pareceu repentinamente aflito.

—eu entendo_ disse Jason_ ele está preocupado como ele vai conta sobre a morte dos pais do garoto.

—me pergunto como será que ele vai agir.

Disse Annabeth.

— Eu nunca esperei isso — disse numa voz contida e preocupada. — Eu não fazia ideia do quanto você desconhecia, quando Dumbledore me disse que eu poderia ter problemas para encontrá-lo. Ah, Harry, não sei se sou a pessoa certa para lhe contar, mas alguém tem de contar, você não pode viajar para Hogwarts sem saber.

—chegou a hora da história_ disse Percy_ agora vamos conhecer um pouco mais desse mistério.

Ele lançou um olhar feio aos Dursley.

— Bom, é melhor você saber o que eu puder lhe contar, mas não posso lhe contar tudo, é um grande mistério, algumas partes.

Ele se sentou, fitou o fogo durante alguns segundos e então falou:

— Começa, eu acho, com.. Com uma pessoa chamada, mas é incrível você não saber o nome dele, todo o mundo no nosso mundo sabe...

— Quem?

— Bom... Não gosto de dizer o nome dele se puder evitar. Ninguém gosta.

— Por que não?

— Gárgulas vorazes, Harry, as pessoas ainda estão apavoradas.

—depois de tanto tempo as pessoas ainda estão com medo?

Comentou Thalia.

—ele deve ser realmente aterrorizante para ainda está com medo dele, mesmo depois que ele já se foi.

Disse Jason.

Droga, como é difícil. Olha, havia um bruxo que virou... Mau. Tão mau quanto alguém pode virar. Pior. Pior do que o pior. O nome dele era...

Hagrid engoliu em seco, mas não conseguiu dizer nada.

— E se você escrevesse? — sugeriu Harry.

— Não, não sei soletrar o nome dele. Está bem, Voldemort — Hagrid estremeceu.

—sou só eu que já estou ficando com medo desse nome? Ou tem mais alguém? _ perguntou Leo_ de tanto que falam já não estou gostando.

— Não me faça repetir. Em todo o caso, esse... Esse bruxo faz uns vinte anos agora, começou a procurar seguidores. E conseguiu alguns por medo, outros porque queriam ter um pouco do poder dele, sim, porque ele estava ficando poderoso. Dias funestos Harry, ninguém sabia em quem confiar, ninguém se atrevia, a ficar amigo de bruxas ou bruxos desconhecido. Coisas horríveis aconteciam. Ele estava tomando o poder. É claro que algumas pessoas se opuseram a ele, e ele as matou. Terrível. Um dos únicos lugares seguros que restaram foi Hogwarts. Acho que Dumbledore era o único de quem Você-Sabe-Quem tinha medo. Não ousou se apoderar da escola, não no começo, pelo menos.

—não no começo_ disse Percy_ que dizer que ele tentou depois.

—isso está com cheiro de guerra.

Disse Clarice.

“Ora, sua mãe e seu pai eram os melhores bruxos que eu já conheci. Primeiros alunos em Hogwarts no seu tempo! Suponho que o mistério era por que Você-Sabe-Quem nunca tentou convencer os dois a se aliar a ele antes... Provavelmente sabia que eram muito chegados a Dumbledore para querer alguma coisa com o lado das Trevas. Talvez ele achasse que podia convencê-los... Talvez quisesse tirar os dois do caminho. Só o que sabemos é que ele apareceu na vila em que vocês estavam morando, num dia das bruxas, faz dez anos. Na época você só tinha um ano de idade. Ele foi à sua casa e... E...

Hagrid puxou depressa um lenço muito sujo e manchado e assoou o nariz, fazendo o barulho de uma buzina de nevoeiro.

Alguns semideuses abaixaram a cabeça em tristeza enquanto ouviam a história, podiam não conhecer Hagrid ou Harry pessoalmente, mais sentiam sua tristeza, pois todos conheciam o sentimento de perder alguém que é importante.

— Desculpe — disse. — Mas é muito triste, conheci sua mãe e seu pai e não podia existir gente melhor, em todo o caso... Você-Sabe-Quem matou os dois. E então, e esse é o verdadeiro mistério da coisa, ele tentou matar você. Queria fazer o serviço completo, acho, ou então tinha começado a gostar de matar. Mas não conseguiu.

Nessa frase os semideuses levantaram a cabeça e ficaram mais alerta ao que Frank estava lendo e descobri o mistério de como Harry escapou com vida.

Você nunca se perguntou como arranjou essa marca na testa? Isso não foi um corte normal. Isso é o que se ganha quando um feitiço poderoso e maligno atinge a gente, destruiu os seus pais e até a sua casa, mas não fez efeito em você, e é por isso que você é famoso, Harry. Ninguém nunca sobreviveu depois que ele decidia matá-lo, ninguém a não ser você, e ele já havia matado alguns dos melhores bruxos da época, os McKinnon, os Bone, os Priuet, e você era apenas um bebê, e sobreviveu.

Frank parou de ler, enquanto espera os outros e ele mesmo absorver a notícia, nada havia sido explicado, mais eles puderam entender mais a história e ver que realmente se tratava de um grande mistério.

— se ninguém jamais sobreviveu depois que ele decidiu mata, então como Harry sobreviveu_ disse lentamente Grover querendo entender a situação.

—não sei_ respondeu Annabeth_ mais o que torna realmente famosa não é o fato dele ter sobrevivido, é o fato de dele ter sobrevivido e Voldemort não, lembra no primeiro capítulo quando disse que ele foi embora? O mistério é como Harry saiu vivo e Voldemort não.

— acho melhor continuamos, a história ainda não acabou.

Disse Jason.

Algo muito doloroso passou pela cabeça de Harry. Quando a história de Hagrid ia terminando ele viu de novo um lampejo ofuscante de luz verde, com mais clareza do que se lembrava antes e se lembrou de mais uma coisa, pela primeira vez na vida, uma risada alta, fria e cruel.

Os semideuses estremeceram com o Harry se lembrou.

—como ele se lembrou de uma coisa dessas.

Disse Piper abraçando a si mesma.

— ele tem uma excelente memoria_ disse Annabeth_ não sei se isso é bom ou ruim.

Hagrid o observava com tristeza.

— Eu mesmo o retirei da casa destruída, por ordem de Dumbledore. Trouxe você para essa gente...

— Um monte de baboseiras antigas — disse tio Válter.

—nossa! _ exclamou Percy_ eu até esqueci que eles ainda estavam ali.

—eu também.

Disse Annabeth e os outros semideuses concordaram.

Harry se assustou, quase esquecera que os Dursley estavam ali.

—eu não foi quase, esqueci completamente.

Comentou Leo.

 Tio Válter, sem dúvida, tinha recuperado a coragem. Olhava ameaçador para Hagrid e tinha os punhos fechados.

— Agora, ouça aqui, moleque — vociferou — aceito que você seja meio estranho, provavelmente nada que uma boa surra não pudesse ter curado, e quanto aos seus pais, bem, eles eram excêntricos, não há como negar e o mundo está melhor sem eles, receberam o que mereciam por se meter com essa gente dada a bruxarias, foi o que previ, sempre soube que iam acabar mal.

Os semideuses trincaram os dentes de raiva com o que estavam ouvindo.

—como ele ousa abrir a boca para fala uma coisa dessas.

Disse Hazel com raiva.

— sério, ele está pedindo para morrer_ disse Clarice.

—então eu vou mata-lo.

Disse Thalia com raiva.

— não se preocupe Thalia_ disse Nico com um sorriso inocente que não combinava com ele e enviou arrepios na espinha dos semideuses_ deixe aproveita de sua patética vida enquanto pode, porque quando ele morrer....

Nico deixou a frase no ar, como pouco a pouco os semideuses foram compreendendo o que ele estava dizendo, e não sabiam se ficavam felizes que eles iam receber o castigo que mereciam e se ficavam com pena do que aguardavam os Dursley quando fossem para o submundo.

Mas naquele instante, Hagrid ergueu-se de um salto do sofá e puxou um guarda-chuva cor-de-rosa e arrebentado de dentro do casaco. Apontou-o como uma espada para tio Válter, e disse:

— Estou lhe avisando, Dursley, estou lhe avisando, nem mais uma palavra...

—é isso aí, não sei o que ele pode fazer com um guarda-chuva, mais gostei da atitude.

Disse Clarice.

Ameaçado de ser furado pela ponta de um guarda-chuva por um gigante barbudo, a coragem de tio Válter fraquejou outra vez, ele se achatou contra a parede e ficou em silêncio.

—covarde.

— Assim está melhor — disse Hagrid, arquejando e tornando a se sentar no sofá, que desta vez afundou de vez até o chão.

Percy bem que tentou, mais não consegui segura o riso, e os semideuses olharam para ele de forma questionadora, ele apenas de ombros como se não fosse nada.

Harry, nesse meio tempo, continuava a ter perguntas e a fazer centenas dela.

— Mas o que aconteceu ao Vol... Desculpe... Quero dizer, Você-Sabe-Quem?

—Boa pergunta.

Disse Annabeth.

— Boa pergunta, Harry.

Percy que ainda estava sufocando a risada anterior, não consegui aguenta e caiu na gargalhada, enquanto uma Annabeth vermelha de raiva ou de vergonha olhava para ele com olhos fulminantes em uma ameaça silenciosa, Percy imediatamente se calou, o que fez os outros semideuses rirem de sua ação.

Desapareceu. Sumiu. Na mesma noite em que tentou matar você. O que faz você ainda mais famoso. É o maior mistério, entende... Ele estava ficando cada dia mais poderoso, por que foi embora? Tem quem diga que ele morreu. Besteira, na minha opinião. Não sei se ainda tinha humanidade suficiente para morrer. Tem quem diga que ainda está lá fora esperando, ou coisa parecida, mas não acredito. Gente que estava do lado dele voltou para o nosso. Uns pareciam que estavam saindo de uma espécie de transe.

—Transe? _perguntou Rachel_ eles podem controla as pessoas?

—não sei_ disse Annabeth_ parece que sim.

Acho que não teriam feito isso se ele fosse voltar. A maioria de nós acha que ele ainda anda por ai, mas perdeu os poderes. Está fraco demais para continuar. Porque alguma coisa em você acabou com ele, Harry. Aconteceu alguma coisa, naquela noite, com que ele não estava contando, eu não sei o que foi, ninguém sabe, mas alguma coisa em você o aleijou, para valer.

— gostaria de saber o que aconteceu_ disse pensativamente Annabeth_ me pergunto se aguem sabe, ou se vamos saber em algum momento.

Hagrid fitou Harry com calor e respeito iluminando seus olhos, mas Harry, ao invés de se sentir contente e orgulhoso, teve a certeza de que tinha havido um terrível engano. Bruxo? Ele?

— não uma coisa fácil de se acredita, eu teria me perguntado a mesma coisa.

Disse Percy.

Como era possível? Passara a vida dominado por Duda e infernizado pela tia Petúnia e pelo tio Válter, se era realmente um bruxo, por que eles não tinham se transformado em sapos toda vez que tentaram prendê-lo no armário? Se uma vez derrotara o maior feiticeiro do mundo, como é que Duda sempre pudera chutá-lo para cá e para lá como se fosse uma bola de futebol?

—existem mistérios na vida, que só serão respondidos, quando não estamos buscando respostas.

Disse Percy e todos olharam para ele em estado de choque.

— o que? Foi algo que eu disse.

—Cérebro de algas _disse Annabeth com uma surpresa fingida_ você disse algo profundo, embora não se encaixe no contexto, mais foi profundo.

—eu posso dizer coisas profundas.

Respondeu Percy, emburrado pelos olhares que estavam recebendo e todos caíram na gargalhada enquanto Annabeth murmurava “é claro que pode Cabeça de Algas”

— Rúbeo — disse calmo — acho que você deve ter cometido um engano. Acho que não posso ser um bruxo.

Para sua surpresa, Hagrid deu uma risadinha abafada.

— Não é bruxo, hein? Nunca fez nada acontecer quando estava apavorado ou zangado?

Harry olhou para o fogo. Pensando bem... Cada coisa estranha que deixara os seus tios furiosos tinha acontecido quando ele, Harry estava perturbado ou com raiva... Perseguido pela turma de Duda, pusera-se de repente fora do seu alcance, receoso de ir para a escola com aquele corte ridículo, conseguira fazer os cabelos crescerem de novo, e da última vez que Duda batera nele, não fora à forra sem perceber que estava fazendo isto? Não mandara uma cobra atacá-lo?

—tecnicamente ele não mandou a cobra ataca-lo.

Disse Jason.

—Annabeth _ disse Percy com falsa surpresa_ eu acho que sou um bruxo, olha o tanto de coisa que fiz quando estava zangado.

Annabeth olhou para Percy bem nos olhos depois deu um tapa nas costas de sua cabeça, enquanto ele reclamava os semideuses riram.

Harry olhou para Hagrid, sorrindo, e viu que ele ria abertamente para ele.

— Viu? — disse Hagrid — Harry Potter não é bruxo? Espere, você vai ser famoso em Hogwarts.

Mas tio Válter não ia ceder sem brigar.

— ah não, esse idiota ainda está aí?

Disse Hazel indignada e com raiva.

— Eu não já disse que ele não vai? — sibilou. — Ele vai para a escola secundária local e vai me agradecer por isso. Li aquelas cartas e dizem que ele precisa de um monte de lixo, livros de feitiços, varinhas mágicas e...

— Se ele quiser ir, um trouxão como você não vai poder impedir. — resmungou Hagrid raivoso. — Impedir o filho de Lílian e Tiago Potter de ir para Hogwarts! Você enlouqueceu. Ele está inscrito desde que nasceu. Vai frequentar a melhor escola de bruxos e feiticeiros do mundo. Sete anos lá e ele nem vai se reconhecer. Vai estudar com garotos iguais a ele, para variar, e vai estudar com o maior mestre que Hogwarts já teve, Alvo Dumbledore.....

—parece que ele idolatra o cara não?

Disse Piper.

—sim.

Concordou Frank.

— NÃO VOU PAGAR A NENHUM VELHO BIRUTA E PATETA PARA ENSINÁ-LO A FAZER MÁGICAS! — gritou tio Válter.

—agora ele está em apuros_ disse Nico parecendo estranhamente feliz e tinha até um sorriso macabro em seu rosto_ já está na cara que ele idolatra Dumbledore, ele não vai deixar essa passa.

Mas ele finalmente fora longe demais. Hagrid agarrou o guarda-chuva e girou por cima da cabeça.

—acerta ele.

Gritou Clarice, que ansiava pela ação.

— NUNCA — trovejou — INSULTE... ALVO DUMBLEDORE NA... MINHA FRENTE!

E girou o guarda-chuva no ar baixando-o até apontar para Duda, houve um lampejo de luz violeta, o estalo de uma bombinha, um grito agudo e, no segundo seguinte, Duda estava dançando no mesmo lugar com as mãos apertando a barriga banhuda, guinchando de dor. Quando Duda virou de costas, Harry viu um rabo de porco enroscado saindo de um buraco nas calças dele.

Silencio se seguiu por alguns segundou e então todos caíram na gargalhada. Leo chegou a um ponto que que precisava segura seu estomago para ter um controle sobre o riso, mais não estava tendo sucesso.

Percy era outro que estava curvado chão tentando e controla, os demais semideuses também não estavam tendo sorte em controla o riso. Sempre que paravam de rir bastava um olha para o livro para risos começarem tudo de novo.

Depois do que pareceu horas eles finalmente conseguiram se acalma o bastante para poderem olha para o livro sem o risco de cai em outro ataque de risos.

—esse foi sem duvido a coisa mais engraçada que eu já ouvi.

Disse Nico que tinha rido tanto que suas entranhas estavam doendo.

Tio Válter urrou. Puxando tia Petúnia e Duda para o quarto, lançou um último olhar aterrorizado a Hagrid e bateu a porta ao entrar.

Hagrid olhou para o guarda-chuva e coçou a barba.

— Não devia ter perdido as estribeiras — disse arrependido

—devia sim.

Discordou Leo.

 — mas em todo o caso saiu errado. Queria transformá-lo em porco, mas acho que ele já parecia tanto com um que não pude fazer muita coisa.

Uma nova onda de risos começou de novo, que se prolongou por alguns minutos, eles simplesmente não conseguiam para de rir, até que Leo em meios a gargalhada disse.

— Hagrid, melhor pessoa.

Acenos de concordância podia ser visto os risos não cessaram por um bom tempo.

E olhou de esguelha para Harry, por baixo das sobrancelhas peludas.

— Fico agradecido se não contar isso para ninguém em Hogwarts — falou. — Não... Hum... Tenho permissão para fazer mágicas, rigorosamente falando.

—porque ele não tem permissão?

Perguntou Hazel?

Permitiram que eu fizesse alguma coisa para seguir você e entregar as cartas e coisas assim, uma das razões por que eu queria tanto este trabalho.

— Porque você não pode fazer mágica? — perguntou Harry.

— Ah, bom... Eu estive em Hogwarts, mas... Hum... Fui expulso, para falar a verdade.

—ele foi expulso.

Disse Piper

—eu posso me relaciona_ disse Percy_ já fui expulso de muitas escolas.

 No terceiro ano. Eles partiram a minha varinha ao meio e tudo o mais. Mas Dumbledore me deixou ficar como guarda-caça. Grande sujeito o Dumbledore.

—e é por isso que ele o admira tanto.

Disse Rachel.

— Por que você foi expulso?

— Já está ficando tarde e temos muito que fazer amanhã — disse Hagrid em voz alta. — Temos que ir à cidade, comprar os seus livros e etc.

—ele está mudando de assunto propositalmente_ disse Thalia_ acho que foi muito mais do que grita com um professor, acho que a causa foi muito grave.

—sim.

Concordou Annabeth.

Ele tirou o grosso casaco preto e atirou-o a Harry.

— Pode ficar com ele. Não se assuste se ele se mexer um pouco acho que ainda tenho uns ratos do campo em um dos bolsos.

—Ratos do campo_ murmurou Piper_ quem tem ratos do campo nos bolsos?

—eu não sei, mais este foi o fim do capitulo.

Disse Frank.

—este foi um capitulo muito explicativo e tenso_ disse Annabeth.

—esse Harry tem que ter um grande Azar.

Disse Clarice.

—não se trata mais do Azar_ disse Percy sério_ Harry é uma pessoa real, o que significa que todas essas coisas são reais, e ele está em perigo.

Os semideuses olharam para ele sem entender muito do que ele estava falando e Percy resolveu explica.

—Hagrid disse que Voldemort ainda está vivo, e eu tenho um mal pressentimento de que ele vai volta, e quando ele volta ele vai atrás do Harry, ele não vai se contenta até que ele consiga fazer o que ele queria fazer, seja porque é uma parte importante do seu plano ou porque ele está com raiva e quer vingança por perder de um garotinho que nem sequer conseguia dizer o seu próprio nome.

— o que te faz pensa isso.

Perguntou Thalia agora também seria.

—o bilhete disse que seria alguém azarado, o que significa que o livro não vai conta uma história de um garoto feliz que teve tudo, não, vai mostra suas escolhas erradas, seus obstáculos, suas batalhas e principalmente suas perdas.

Annabeth olhou para Percy por um momento surpresa com o que ele disse, assim como os demais semideuses, mais depois se lembrou que Percy era realmente inteligente e perceptível, embora as pessoas não vissem isso, e que ele pode sim entendem coisas grandes muito rápido, além disso ele teve quatro capítulos para entender tudo.

Annabeth começou a fala com uma voz calma e um pouco abatida.

— Percy está certo, é apenas o começo da história, a introdução e Harry em seu mundo, as coisas vão fica tensas, eu só espero que ele possa fica bem.

Percy abraçou Annabeth enquanto ela encostava a cabeça em seu ombro, eles não queriam ouvi fala de outra Guerra, não depois de tudo o que eles passaram.