Army of Angels escrita por gwmezacoustic


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Alô, alô, vocês sabem quem sou eu?
Mais de um mês sem atualizar, certo? Só percebi isso hoje, e olha, nem sei o que dizer.
Acho que como autora é importante passar por fases e reconstruções, e comigo não é diferente. Até semana passada eu sentia um misto e sentimentos sobre Army Of Angels, eu me sentia perdida na narrativa que eu mesma criei, e isso é decepcionante. Então, eu optei por me afastar um tempinho e me reencontrar com a minha história e olha só, funcionou, eu tenho novas ideias e estou novamente empolgada com o rumo que AOA está tomando, e eu também tô meio triste porque isso daqui tá perto de terminar, eu acho né, tem algumas coisas que precisam acontecer, não tá tão perto assim, mas já é quase uma reta final, no próximo capítulo (que vai sair rápido, juro) eu explico melhor sobre toda essa coisa de reta final.
Então, para vocês que ainda optarem por continuar nessa jornada comigo, uma boa leitura.



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“Todos nesta academia, Caçadores de sombras e mundanos, as pessoas com a visão e sem ela, cada um deles está almejando ser um herói. Estamos todos esperando por isso, e tentando por isto, e em breve vamos sangrar por isto.”

—George para SimonBem-vindo à Academia dos Caçadores de Sombras

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Anteriormente em Army Of Angels...

Encarei seu corpo ainda imóvel, minha mão apertava a sua levemente na esperança de que ele se agarrasse aquele gesto e pudesse usá-lo para voltar pra mim.

Era noite, todos já haviam se retirado e voltado a seus respectivos quartos para se preparar para o jantar, eu permaneci a seu lado, como conseguiria pensar em algo ou fazer algo, sabendo que ele estava inconsciente e solitário sobre uma cama?

— Como sair dessa confusão, Simon? - pensei alto.

Me aproximei para depositar um beijo sobre sua testa, bagunçando seus cachos por alguns instantes, ele parecia tão frágil, mas isso não o fazia menos belo. Voltei a me aproximar, dessa vez para beijar demoradamente seus lábios.

Me perdi enquanto olhava seu traje de batalha largado sobre a cômoda, sendo retirada de meus devaneios por um aperto em minha mão.

— Um beijo resolve tudo. - seus olhos castanhos me encaravam com um alívio evidente.

— Bem vindo de volta, amor.— não impedi o sorriso vitorioso que tomou conta de meus lábios.

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Narrador Point Of View

Simon se moveu lentamente sobre a cama, seu rosto se transformando em uma careta de dor enquanto constatava que sua perna doía mais do que o esperado.

— Uh, acho que você não deveria fazer isso. - Isabelle o aconselhou.

— As runas não deveriam ter resolvido isso? - perguntou, deixando seu corpo relaxar sobre os travesseiros.

— Não exatamente, o Magnus fez a mágica dele em você. - com a mão livre Isabelle acariciou o cabelo dele, que por sua vez, estremeceu pelo contato, poderiam se passar anos, mas o toque dela ainda teria o mesmo efeito sobre ele.

— Espero que eu não esteja azul. - brincou, ele sentia falta do som da gargalhada de Izzy, poderia passar o resto da vida tentando fazê-la sorrir.

— Você pode mover a perna, esse formigamento é causado por sua posição na cama. - ela não deixava de segurar sua mão por um segundo.

— Eu acho que posso deixar isso pra depois. - não esperou que ela respondesse, apenas selou seus lábios.

— Isabelle, mamãe quer que você desça para... - Max invadiu o quarto, parando com a mão sobre a boca quando encontrou Simon acordado - Você está bem? - andou em direção a cama e se jogou sobre o colo da irmã para ficar mais próximo.

Simon o puxou para seu colo e o abraçou, era praticamente impossível conhecer o caçula dos Lightwoods e não se encantar pelos seus trejeitos, na verdade, Simon considerava a ideia de ser fadado a se aprisionar a todos os membros daquela família, afinal de contas, como não se apaixonar por eles?

— Eu vou descobrir o que a mamãe quer, volto logo. - Isabelle depositou um beijo estalado na testa de Simon e se retirou do cômodo.

— Que tal me explicar o que eu perdi, hein campeão?

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George encarava o anel em seu dedo e o girava repetidas vezes, ele estava fazendo o certo, não estava? Finalmente pegou a caixa ao lado da sua cama e a pôs no bolso, ele era um Lovelace, não poderia simplesmente ter medo de uma conversa simples.

Rolou os olhos pelo cômodo e de repente se sentiu pequeno frente a grandiosidade da casa, atravessou o corredor principal e deu leves batidas na porta, pela animação de Max ele sabia que Simon havia acordado. Isabelle exibia um sorriso animado e não vacilou ao vê-lo, lhe ofereceu passagem e pediu para que fizesse companhia a Simon enquanto ela conversava com Maryse, George concordou solenemente e adentrou o cômodo.

— A bela adormecida acordou? - brincou com o melhor amigo.

— Também senti sua falta, George. - ignorou a fala do amigo e voltou a observar o pequeno em seu colo, que imediatamente voltou a gesticular com as mãos, falando alegremente.

Passado algum tempo, Max se dirigiu ao próprio quarto para se preparar para o jantar, deixando os amigos a sós.

— Clary estava preocupada com você, muito preocupada. - destacou George, zanzando pelo quarto.

— Ela está bem, digo, ela está inteira? - se mexeu bruscamente na cama, gemendo de dor na perna.

— Sim! Ela está ótima, não precisa se preocupar. - tranquilizou, de repente se sentindo mal por fazê-lo sentir dor.

— Gostaria de vê-la. - disse por fim, dando de ombros.

— Eu posso chamá-la, se você quiser...

— Depois, agora você pode me dizer o que tanto te atormenta. - Simon riu.

— Certo... É uma história longa, se você estiver disposto a ouvir.

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— Magnus, eu desisto. - o pequeno se jogou sobre o sofá.

— Não, aposto que dessa vez você vai acertar o alvo. - garantiu, puxando delicadamente o braço de Max e o colocando de pé.

Max estava se dirigindo ao seu quarto, quando ouviu risadas no quarto do irmão e decidiu que gostaria de passar um tempo com Alec e seu namorado, então estavam ali, Magnus pacientemente ensinava o pequeno a lançar os dardos no alvo, enquanto Alec os observava.

— Certo, agora atire. - Max lançou o dardo de modo preguiçoso, não havia maneira alguma de sua força de impulso afetar o dardo e fazê-lo atingir o alvo, mas surpreendentemente - ou não -, ele atingiu o centro quadriculado.

— Você viu isso? Eu consegui! - ele se deixou ser erguido por Magnus, que sorriu contente ao encontrar o olhar orgulhoso de Alec sobre si.

— Certo, agora vá fazer qualquer coisa que crianças façam. - Magnus o colocou perto da porta e recebeu um aceno contente do menor ao sair do quarto.

— Eu sei que foi você, mas vou guardar seu segredinho sujo. - Alec brincou antes de prensar Magnus contra a parede e mordiscar o lóbulo da sua orelha.

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— Está pronto para ter muito do nome Lovelace pelo menos por um bom tempo? - George perguntou, se apoiando na parede, não se sentindo a vontade o suficiente para sentar-se.

Simon não respondeu, apenas deu de ombros, sendo dominado pela curiosidade.

— No começo disso tudo a atividade demoníaca aumentou, fazendo com que os caçadores de sombras tivessem a necessidade de repor o seu exército, e foi aí que nós entramos, certo? Mundanos tendo a chance de se tornar algo mais do que sobreviventes da rotina, eu sei que você deve pensar que isso tudo não me envolve, porque eu faço parte de uma das famílias de caçadores, mas eu sou um mundano como tantos outros aqui, e de parte fantástica na minha vida só tenho uma adoção por uma família que teve antepassados que conseguiam matar demônios. Eu posso não esperar nada de fantástico da vida, Si, sei que eu podia ter morrido pelo menos umas duas ou três vezes só nos últimos dias, mas eu prefiro isso a cuidar de ovelhas, eu te juro que fugiria de uma ovelha na mesma velocidade que o Jace fugiria de patos. - divagou sozinho, a fobia de Jace nunca podendo ser esquecida - E então eu tive a chance de me tornar parte de algo importante e eu sou imensamente agradecido por isso, eu seria um mais uma daquelas pessoas que preferem desperdiçar suas vidas em algo chato e deprimente do que me atrever a pelo menos tentar, eu vim com dois objetivos: me tornar alguém e resgatar o nome dos Lovelaces, e eu sei que nenhuma dessas tarefas está totalmente concluída, mas eu sei que você me ajudou imensamente em uma dessas, sem você eu teria desistido e voltado pra casa na véspera da ascensão, então eu sinto que devo fazer algo por você. Se eu tivesse que pedir a alguém para ser meu parabatai eu te escolheria sem pensar duas vezes, mas não se preocupe, eu sei que você escolheria a Clary e eu estou de bem com isso, sério mesmo, mas se ainda posso te pedir algo, seria para aceitar fazer parte da reconstrução do nosso lado da família Lovelace. - encarou o anel em seu dedo, e puxou a caixa que estava em seu bolso. - Gostaria de ser um Lovelace?

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Notas finais do capítulo

Enfim, irmãos.
Eu oficialmente voltei e agora pra ficar.
A vida ainda anda meio corrida, mas eu vou dar um jeito nisso, não se preocupem.
Eu tenho essa meta de liberar um capítulo por semana, então torçam por mim.
Fiquem com Deus e até o próximo. Beijão