O Fim - A última Esperança. escrita por Petter Pan


Capítulo 2
Capítulo 1 - A primeira e última noite.


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, eu disse que ia sair rápido mas não fui fiel, peço perdão a quem estava esperando, agora vou realmente me empenhar nesta história. Ficou um capítulo meio extenso espero que não fique cansativo para ler. Boa leitura, Paz.



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"Uma última esperança"

Essas três palavras ecoaram por horas em minha cabeça desde que eu acordei, não faço a menor idéia de como, ou porque... Ainda estava de manhã, dava pra ver que era quase meio dia.  Eu levantei devagar, conforme meus olhos se abriam, eu ia me acostumando a luz forte do sol, não me lembro onde foi que eu me deitei para dormir a última vez, mas tenho certeza de que não foi na grama em que eu acordei. Estou perdido a bastante tempo já, no início fiquei assustado, não sabia o que tinha acontecido, onde estava, mas levantei e fui procurar por meu vilarejo e... bem, até agora continuo perdido na verdade, só que imagino que esteja próximo. Logo que me acalmei decidi pegar uns galhos de árvore - que não faltam nessa floresta por sinal - para previnir caso eu tenha que passar uma noite longe do vilarejo, não está frio agora, mas não tenho certeza de como vai ser à noite...

Eu estava com fome, parecia até que tinha passado décadas sem comer, mas para a minha sorte, as árvores aqui parecem bastante frutíferas. Nunca tinha visto tantas árvores tão altas numa mesma floresta... apesar disso, não foi muito difícil subir para pegar uns frutos, e foi aí que tive a idéia de pegar uns galhos, porque quando subi no topo de uma árvore, aproveitei para olar por cima da floresta; nada parecia com algo civilizado.

O sol já está se pondo, já estou cansado de andar. Vou passando entre alguns galhos e folhas no caminho, afasto-os com as mãos e me surpreendo: acabei de achar uma clareira, vai ser bom por causa que já não tem mais luz solar dentro da floresta, e logo não vai ter luz aqui, mas pelo menos imagino que vai haver alguma luz da lua pra ajudar...

Me sento mais ou menos no centro da clareira e apanho algumas pedras e os galhos que estava carregando comigo, coloco-os na minha frente, nunca tentei, mas imagino que sei como se faz uma fogueira... vai ser necessário infelizmente...

Conforme arrumo os gravetos minha visão vai ficando meio distante, não me sinto mais em frente à fogueira que estou preparando. Pouco a pouco uma voz vem em minha mente.

“Steve! Steve!” A minha frente, um jovem loiro, vestido com um peitoral de ferro com alguns detalhes em ouro nos braceletes de ferro que o cobrem, me observa com um olhar desesperado. Pelo brilho de sua armadura, posso ver que o fogo ilumina a rua em que estamos, assim como a luz se estufa nas nuvens da noite. Seu rosto me é familiar. “Ei cara! Levanta, não dá mais pra ficar por aqui!” Ele me estende a mão, e só então percebo que estou no chão. “Eles estão aqui! Precisamos correr se quisermos viver. Precisamos correr antes que eles nos...” Seu olhar paira para um lado pelo qual a rua segue. Não consigo enxergar o que ele vê, tem uma pedra bem grande ao meu lado, e parece que há outra acima de mim. O resto das palavras saem pausadas de sua boca. “...en..con..trem...” Em seguida, tudo o que posso ver é uma sobra surgir pela luz do fogo. O garoto a minha frente está em estado de choque, não emite som ou movimento, a única reação que surge é um leve arquejo enquanto a sombra se aproxima.

 Então, do nada, eu começo a retroceder, e novamente, na minha frente há uma pequena pilha de gravetos e palhas dentro de um pequeno buraco.

"Onde estou.... cadê todo mundo?" falo em minha mente ; não queria ter de pensar nisso agora, mas esta visão que me veio agora me deixou tonto e confuso. O que aconteceu? Quem era aquele garoto? A gente estava na cidade? São muitas perguntas, mas sei, frustrado, que não vou conseguir respostas tão cedo, preciso aproveitar meu tempo bem. "bom, o que importa agora, é fazer esse fogo logo! " Penso e então começo a esfregar dois gravetos lascados à pedra, um no outro; quero fazer o mais rápido possível, mas minha falta de experiência não me dá nenhum bom resultado, a única coisa que acontece é que eu fico mais cansado enquanto a noite se estabelece sobre mim... pouco a pouco uma pequena fumacinha vai se formando entre os galinhos, um sorriso se abre no meu rosto quando percebo que estou quase lá. Aos poucos as faíscas incendeiam os gravetos, e já sei que vou ter uma fogueira em instantes.

Eu ia ter uma fogueira.

Assim que o fogo começa a queimar ouço um estalo vindo de fora da clareira, me assusto e procuro a direção da qual veio o som. Em seguida, outro estalo, o som veio de trás de mim.

—Quem está aí?- Falo alto me levantando - Tem alguém aí?

Ouço outro som, dessa vez é de folhas sendo esmagadas, ele vem algumas vezes, e eu vou andando até ele devagar. Não sei o que pode ser, mas espero que não seja uma ameaça. Vou devagar com a guarda erguida, um pé atrás do outro, até que vejo uma forma. Parece um homem ao meu ver, é maior do que eu, mas não muito, não consigo ver seu rosto, está muito escuro e ele anda meio estranho... está cambaleando ao que parece. Então ele faz um gemido quase mudo:

—Oooaahh..............- O som me assusta.

—Ei! Senhor? Está tudo bem?- Não sei o que fazer, ele não me parece bem- Você está perdido também?- Vou me aproximando aos poucos, sinto algo estranho vindo dele.

A sua resposta vem em forma de gemido novamente, só que dessa vez é mais intenso, então de repente ele tropeça e cai ajoelhado, seu capacete de mineiro cai junto, e eu corro rapidamente para socorre-lo, então de repente tudo muda.

— Ei senhor está tudo b- sou interrompido quando noto algo muito diferente. Ao me aproximar sinto o cheiro de carne podre que vem dele, as suas roupas estão completamente surradas e rasgadas, quando ele faz mais um gemido, posso sentir o fedor de seu hálito, então, quando toco nele, sinto a sujeira encrustada e imediatamente ele olha para mim...

Como que se o tempo desacelerasse a cena a seguir se passa; assim que ele vira o rosto eu percebo, quase metade de sua face está em carne viva, não há um dos olhos no seu rosto, além disso, ele também não possui lábios, o interior de sua boca está à mostra. Nesse segundo que se passa, vejo que ele também não tem mais a maioria de seus órgãos, que estão aparecendo no rombo em sua barriga, e, pela luz que vem da lua, é possível ver que sua pele não tem uma cor comum, é como uma cor de musgo pálida, que já não tem mais vida, e da qual a pele já caiu em algumas partes, revelando a carne esverdeada. Em seguida, seu olho remanescente fixa-se em mim, e sua ação seguinte me deixa em pânico: com um movimento rápido que eu nunca me lembro de ter visto, ele agarra meu braço que eu apoiava no seu ombro, e puxa para a sua boca. Eu tento puxar de volta, mas ele tem uma força incrível, e de repente ele morde meu braço. A dor é muito intensa, e por instinto, eu grito de dor e surpresa, pelo rombo do tamanho de meia arcada dentária em meu braço, que no mesmo instante começa a jorrar sangue.

“Ah! Mas o que foi que você?- Não termino minha frase. O pânico que me tomou me faz chutar o homem com toda a força que tenho, fazendo com que ele me solte e caia no cão logo a minha frente. Porém, assim que dou alguns passos para trás, observo o homem se rolar no chão e ficar numa pose que parece a de uma aranha armada para atacar, em seguida ele salta com muito impulso até mim, e voa direto em minha cabeça, dando mais um grunhido, só que desta vez muito mais alto. Ele vem como uma pedra arremessada direto para mim, me fazendo cair no chão junto com ele, vamos ao chão perto da fogueira, e ao abrir os olhos, o pouco do raciocínio que ainda me resta me dá uma ideia.

Estou mais próximo da fogueira que ele, e me aproveito da sua constituição mal estruturada para ganhar vantagem na arrancada; enfio a mão no fogo para pegar o maior galho flamejante que encontro, por algum instinto, imagino que ele vai queimar facilmente. Quando encontro, me viro rapidamente para encontrar o homem correndo em minha direção novamente, mas desta vez eu tento me preparar para quando ele chega, e obtenho sucesso, assim que ele vai me encontrar, eu dou um passo a frente a mais, com um grito de guerra para enfiar um pedaço de pau flamejante por dentro de onde deveria estar seu olho, passando por toda a sua cabeça. O sangue espirra e alguns pedaços pequenos de carne pingam no chão. Como eu imaginei, o fogo logo se alastra de dentro de sua cabeça para seu corpo agora inerte; e eu rapidamente retiro meu braço de dentro de seu crânio, enquanto a consciência me volta e caio sentado no chão percebendo o que acabei de fazer.

“Meu Deus do céu! O que foi que eu fiz, o que foi que aconteceu?” as palavras saem rápidas e sussurradas de minha boca, meus olhos estão arregalados, e o sangue esfria, dando espaço para a dor do ferimento em meu braço. Conforme ela ganha intensidade, acabo por ter que apertar minha mão sobre a ferida para conter meu grito. Seja o que for que tenha acontecido, sei que não pode ser algo pequeno. Alguma coisa mudou. Nunca me contaram histórias sobre homens mortos, que se alimentam da carne. A fome estava estampada naquele rosto incompleto, e, acho que se eu não tivesse sorte, agora mesmo poderia estar morto sendo devorado pelo monstro que jaz a minha frente.

Assim que eu penso em dar um jeito em meu ferimento minha ideia vai por água abaixo. Quando levanto a cabeça para olhar para o fogo à minha frente ouço mais gemidos como os daquele homem morto. Quando presto mais atenção, mais deles aparecem, e ao olhar nas bordas da clareira, la eu vejo, vindo mais ou menos do mesmo lado, mais 5 homens como aquele que acabei de matar, ou que acabei de matar pela segunda vez. Um arrepio corre por todo o meu corpo ao ver as figuras. Por um segundo fico paralisado, mas vem-me a mente a visão do garoto loiro na cidade, e percebo que não posso ficar parado. Os homens já me viram, e eu imagino que sua reação vai ser a mesma que a da última vez. Me levanto, o sangue já começa a ferver novamente, e esqueço por um tempo da dor no braço. Estou apavorado, e acho que a expressão no meu rosto deve mostrar isso. Então começo a correr.

Vou na direção contrária a eles, correndo com todas as minhas forças. Por mais que sua situação seja muito debilitada, eles parecem não ter limites para seus músculos e correm muito rápido. Vou andando por meio da escuridão das árvores, a única luz que me guia é a do meu graveto flamejante, que uso para não tropeçar nas pedras e obstáculos do caminho. Corro por mais ou menos cinco minutos sem parar, esperando que aqueles mortos-vivos tenham me esquecido. Olho para trás para conferir. Este foi o meu erro. Quando viro a cabeça de volta para frente, dou de cara com outro homem vivo, e caio imediatamente no chão de grama úmido por ter batido em um peitoral de ferro. Quando olho para cima, vejo que este é o cadáver do que já deve ter sido um grande guerreiro. Ele é muito maior que os outros, seu corpo inteiro é coberto por uma armadura de ferro, que apesar de grande, já é visivelmente enferrujada. A armadura apresenta apenas um único e grande rombo, em seu ombro, onde também não há mais carne. Quando me deparo com a realidade, ele já se agachou rapidamente para tentar me devorar; eu tento levantar rapidamente para evitar, porém quando vou dar um salto para escapar, seus dentes conseguem me pegar pela panturrilha, causando um rasgo quase tão grande quanto o que tem em meu braço, rasgando até mesmo a calça de sarja azul que cobria aquela parte. Quando sinto a mordida, caio imediatamente de joelhos, mas antes que ele venha tentar me atacar de novo, rolo para o lado, fazendo ele errar seu salto, e me levanto para correr mancando. Graças a minha sorte, sua armadura é muito frágil para sua fraca constituição atual, e eu consigo ganhar vantagem na velocidade, mesmo com minha perna machucada e perdendo sangue.

Mas minha alegria dura pouco. Assim que me livro daquele grande, os outros mortos vivos que deixei para trás reaparecem, e eles logo me alcançam. Passo correndo como posso por entre as árvores, quando um deles de repente se joga em mim, fazendo-me bater no tronco de uma delas. Sua boca se aproxima tanto de meu rosto que posso sentir o ar de seu grunhido, mas consigo juntar forças para empurra-lo contra os outros que estão chegando. Aproveito esse pequeno tempo para jogá-los o graveto flamejante, para fazer eles pegarem fogo. O plano dá certo com alguns, e atrasa o restante. Eu corro, por vários minutos, sem a luz para me guiar, tropeço algumas vezes mas meu desespero me faz recuperar o ritmo muito rápido, até que, finalmente, encontro um pequeno monte de terra, e atrás dele, abaixo da terra e da pedra, encontra-se uma curtíssima caverna, onde finalmente paro.

Meu coração está pulsando muito rápido, nem consigo contar as minhas pulsações. Está difícil respirar, e sinto meu corpo enfraquecer conforme o sangue pinga. Nem me sento no chão, apenas apoio as mãos no joelho, como um corredor depois de um tiro de corrida. O que está acontecendo? De onde surgiram? Por que isto está acontecendo? Minha mãe está com mil coisas em mente, mas não consigo me concentrar em nada. Estou confuso, com dor e cansado. Meus duros pensamentos devem ter durado no máximo um minuto, e foi o suficiente para perder completamente a atenção ao mundo ao redor. Quando me dou conta, um barulho atrás de mim, como de pólvora queimando pouco a pouco chama a minha atenção e me viro para ver algo tão absurdo quanto o que já vi. Um ser completamente diferente de tudo o que já vi. Ele é alto, deve ter dois metros de altura, o corpo é um cilindro imperfeito, e sua base são quatro patas com uma garra enorme em cada, mais ou menos do tamanho de meu pé cada. Sua cabeça tem o formato de uma cabeça humana, porém seus olhos e sua boca são apenas buracos negros; seu nariz não possui a cartilagem de um humano, apenas o formato de um nariz de crânio, coberto por um tipo de escama por todo o seu corpo, tem uma cor meio estranha, pela escuridão não consigo definir. Enquanto eu o observo, vou lentamente dando curtos passos para trás, temendo o que ele pode fazer por não se aproximar. De repente seu corpo começa a inchar, junto com o som de pólvora queimando, até que ele aumenta um quarto do seu tamanho original, e subitamente explode. A força do impacto foi imensa, ao ponto de me arremessar longe, nas margens de um rio que eu não tinha visto.

Estou deitado de barriga para baixo, meus braços estendidos, sinto o sangue escorrer devagar pela minha cabeça... Tento juntar todas as forças restantes para me levantar. Quando finalmente estou de pé, cambaleando, olho envolta... do outro lado do rio, é possível ouvir mais barulhos, e deste lado também. Tento me focar no lado de lá, e acabo por realmente encontrar algo. Lá está ele, um esqueleto humano, a este ponto, já posso confirmar que o que estou vendo é verdade, já tive mais do que um beliscão para acreditar. Este esqueleto humano se move melhor do que os outros mortos vivos de antes, e carrega um arco e flechas nas costas. Ao me ver, ele rapidamente retira os dois. Eu já imagino o que vem, parece que nada nesta noite quer me ver vivo. Ele então dá um grito estridente, não sei de onde vem a capacidade de falar, visto que ele é apenas um monte de ossos. Antes que ele comece a mirar em mim, eu disparo correndo, sei que estou extremamente debilitado para pensar que algo vai dar certo, mas não vejo mais alternativas. Como que em resposta ao seu grito, mais esqueletos surgem, todos portando arcos, alguns ainda carregam uma espada consigo. E por último, para testar minha sanidade, uma aranha, não uma aranhazinha pequena, mas uma aranha de um metro e vinte de altura, surge atrás do esqueleto, e ele decide por montar em cima de mim. Eu corro seguindo o curso do rio. Sei que parece meio idiota, mas já sei que há mais monstros me esperando de qualquer direção, e ao meu ver, em último caso, acho que ainda consigo me dar melhor nadando. Mais aranhas como aquela surgem ao meu redor, assim como mortos vivos e aquelas criaturas verdes que se explodem. Eu me desespero, começo a gritar pelo medo enquanto corro, e de repente uma aranha atira teia em mim e logo depois se joga para cima de mim.

“SAIA DAQUI!!!” É o a resposta a sua investida que vem junto com meu golpe de desespero. Pego sua teia por reflexo, ainda agarro a aranha com as mãos e a jogo no chão, faço tudo isto correndo, e me aproveito do impulso para girar com sua teia e jogar a aranha para o outro lado do rio, acertando um outro esqueleto, e ainda interceptando uma das flechas disparadas contra mim. Os esqueletos olham para o que o atingiu, não tem expressão, mas diria que não esperavam por essa, eu também não. Então me viro e começo a correr, porém, logo depois, sou acertado por uma flecha vinda do outro lado do rio, que atinge no meu flanco, e me faz perder o folego, e minha visão fica turva, a ponto de que não vejo um daqueles monstros explodindo, e sou mandado para o meio do rio. Afundo rapidamente na água, e reajo rápido o suficiente para não me afogar e então subir a superfície.

Não sinto mais forças para continuar, mas meu corpo não quer acabar assim. Estou boiando na água, iluminado pela lua, posso ver que realmente não tenho mais saída. À minha frente, um desfiladeiro cria uma cachoeira, e pelo horizonte visível a mais ou menos cinquenta metros, sei que não é uma queda baixa.

O único e último ponto em que posso me fixar é uma pedra no fim desta altura do rio, na ponta do penhasco, e me seguro nela para me levantar, ela deve ter metade do meu tamanho deitado em seu comprimento, e me levanto para observar o que deve ser minha última visão. Um grande campo, uma grande planície verde iluminada pela lua se estende 150 metros abaixo de mim.

Então recebo minha sentença, uma flecha perfura meu ombro direito, fecho os olhos e cerro os dentes pela dor, viro-me para encarar meu carrasco, o esqueleto sobre a aranha gigante, que já mira outra flecha, não tenho como desviar, não há para onde fugir, mesmo assim, me esforço para parecer o menos com medo possível, olhando fixamente para seus olhos vazios, o que faz ele estranhamente hesitar por um segundo antes de lançar a última flecha, que vem com grande impulso na parte esquerda extrema de meu peito, acho que perfurou meu pulmão, não sei, mas sua força faz com que meu corpo caia anestesiado nesta cachoeira, e tudo que me resta fazer é esperar pelo meu fim lá em baixo.


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Notas finais do capítulo

Digam por favor o que gostaram e o que pode melhorar, além é claro das suas expectativas para os próximos capítulos. Paz



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