Se Puede Amar De Nuevo escrita por Ane rodrigues
— seria loucura dizer que nunca deixei de te amar Victoriano?
— não seria Inês - sorri e passa mão delicadamente nos cabelos dela - seria amor, aquele que ainda segue vivo dentro de nós.
— e o que vamos dizer ao Alejandro? Me preocupa a saúde do nosso filho - seu rosto se transforma em preocupação - será mais um choque na vida dele.
— vamos contar juntos Inês, ele vai entender e até gostar de ter o pai por perto.
— ele vai gostar de ter o homem que ele sempre admirou mesmo sem saber que era seu pai por perto.
— podemos ir falar com ele agora? Eu quero muito ver ele - estava emocionado - o Alejandro é nosso filho Inês.
— vamos agora mesmo, temos que contar tudo que aconteceu.
[...]
Quarto de Alejandro
— o que aconteceu Ana? Parece preocupada um pouco angustiada.
— Alejandro eu e seu tio estamos juntos ele me pediu em namoro e aceitei porque eu o amo.
— e porque essa cara Ana? Se ele te pediu em namoro quer dizer que ele te ama muito e não que você seja mais uma aventura.
— agora eu vou ser sua tia oficialmente - sorri terna pra ele - e acho que sua mãe vem com mais novidades.
— e onde ela foi? Eu ainda não vi ela hoje, estou com saudades.
— sua mãe deve ta vindo, disse que ia buscar uma pessoa e já estava de volta.
— entao eu vou esperar ela é a pessoa misteriosa.
— eu preciso ir agora - olha o relógio - tenho que ir ver seu tio e o Fernando - vai até ele e beija sua testa.
— eu quero ver o Fernando em breve tia Ana - sorri - e diz pro tio Max que eu quero ver ele também.
— dou todos esses recados e me despido do meu príncipe Ale - sai da sala.
Alejandro estava de olhos fechados quando Inês entra no quarto com Victoriano ao seu lado.
— Alejandro meu filho? Já está dormindo meu preguiçoso - senta na cama e passa mão nos cabelos dele - alguém muito especial veio te ver.
— quem mamãe? - abre os olhos e seu olhar encontra o de Victoriano - o que faz aqui Victor? Ele é seu namorado mamãe.
— ele é meu futuro marido meu filho e temos algo pra te falar.
Victoriano se aproxima lentamente e senta do outro lado da cama e com Inês do outro lado Alejandro no meio observando os dois com curiosidade.
— queremos falar algo sobre o seu passado - fala Victoriano nervoso - algo que mudará a sua vida Alejandro.
— estão me dando medo os dois - fala Alejandro brincando - falem logo o que aconteceu.
— seu pai não está morto como você pensava Alejandro - olha o filho - ele estava sem memória.
— todo esse tempo? Mas como ele está? Onde está?
— eu estou aqui Alejandro - fala emocionado - sou eu seu pai.
— pai? Mas você é o Victor, como pode ser meu pai?
— eu sou Victoriano Santos meu filho, sou seu pai.
— mãe? O que tá acontecendo? Isso é mesmo verdade?
— mostramos todas as provas que você precisa pra ter certeza que ele é seu pai.
— só peço que não me rejeite meu filho - pedia com um olha desesperado.
— não vou fazer isso, mas eu queria pedir algo.
— qualquer coisa Alejandro, sou seu pai.
— ótimo porque eu quero fazer algo que sempre sonhei na vida - abraça o pai muito forte - que coisa boa é abraço de pai.
— fi...filho?! Inês - chama ela pra o abraço - minha família - chorando.
— temos mais uma notícia filho, eu vou ser mamãe novamente.
— que? - Alejandro se afasta e olha os pais surpreso - ta grávida do meu pai de novo mãe?
— estou e quem sabe agora não venha uma princesa.
— filho eu e sua mãe temos que falar mais uma coisa e essa você vai gostar ainda mais.
— vamos pra fazenda filho, e lá tem uma surpresa pra você.
— acho que a melhor que você já teve - Victoriano sorri para o filho.
— agora me deixaram curiosos - com um sorriso travesso - eu vou gostar.
— deixa de ser curioso e vai trocar de roupa - entrega uma mochila pra ele - vamos pra fazenda da família.
[...]
Alejandro, Inês e Victoriano foram os primeiros a chegar na fazenda e esperavam Máximo, Ana que só esperava a alta de Fernando... Inês observava pai e filho se aproximando da casa depois de uma manhã juntos, suados e exaustos eles se aproximaram dela e a abraçaram sem defesa ela se encolhe e rir.
— parecem dois porquinhos seus bobos - ela sai do meio dia dois e corre pra dentro da casa.
— não foge de mim amor - corre até ela e a pega nos braços - agora não pode mais fugir meu amor.
— mãe, pai eu vou subir pra tomar banho e ir almoçar.
— vai lá porquinho Junior.
— não sou nada de porquinho mamãe - vai para o quarto.
— me coloca no chão amor - fala manhosa - eu preciso ver se nosso almoço já está pronto.
— ta amor - da um selinho e a coloca no chão - ta lembrada do nosso compromisso hoje à noite?
— não ia esquecer de algo tão importante amor.
— te amo minha melodia - da alguns beijinhos depois um beijo de tirar o fôlego.
— você ainda beija bem amor - vai até a cozinha.
# No meio da tarde Máximo chegava sozinho na fazenda, porque Fernando ainda não podia viajar e ele tinha uma conversa pendente com Victoriano.
— Máximo Huerta Junior - descia as escadas sério - como está?
— bem Victoriano Santos - estava nervoso mais sabia disfarça - e como está você?
— eu estou bem, agora - se aproxima de Máximo o encarando - pensa que eu não me lembro da sua covardia.
— se você lembrou de tudo, então lembra que eu estava lá naquele dia.
— você dizia que era meu amigo - fala com ressentimento - confie em você.
— eu não fiz nada com você Victoriano, ao contrário do que acha eu não te toquei naquele maldito dia.
— mas deixou seu amigo morrer Máximo - com raiva empurra ele - covarde.
— o que queria que fizesse? Tirado meu óculos de nerd e me transformasse em super homem? - empurra Victoriano - não deu pra fazer nada na hora.
— mentiroso covarde - da o primeiro soco na boca de Máximo - vai pagar.
— pagar o que em? - se defende de um soco e acerta um no olho de Victoriano.
Os dois caem no chão trocando socos e chingamento, até que Inês e Alejandro aparecem na sala e com ajuda de um peão separam os dois com dificuldade.
— me solta pra eu quebrar a cara de rato de esgoto desse ai - falava Victoriano em cólera.
— pode vim seu idiota, não quis conversar como gente civilizada vai conversar com meus punhos.
— ja chega os dois - grita Inês enfurecida - quero os dois calados, quero que você perdoe meu irmão Victoriano e você Máximo que peça desculpa ao Victoriano por ter sido um covarde.
— desculpa Victoriano - sente que o peão já tinha lhe soltado - por minha covardia você quase morre e me arrependo.
— me desculpe por te bater como um animal - já estava solto - você não teve a culpa e quero saber se ainda podemos ser amigos.
— claro que podemos - sorri - vamos zerar e começar de novo - aperta a mão de Victoriano.
— amigos de novo Junior - falou feliz.
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