Se Puede Amar De Nuevo escrita por Ane rodrigues


Capítulo 30
Família




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— seria loucura dizer que nunca deixei de te amar Victoriano?

— não seria Inês - sorri e passa mão delicadamente nos cabelos dela - seria amor, aquele que ainda segue vivo dentro de nós.

— e o que vamos dizer ao Alejandro? Me preocupa a saúde do nosso filho - seu rosto se transforma em preocupação - será mais um choque na vida dele.

— vamos contar juntos Inês, ele vai entender e até gostar de ter o pai por perto.

— ele vai gostar de ter o homem que ele sempre admirou mesmo sem saber que era seu pai por perto.

—  podemos ir falar com ele agora? Eu quero muito ver ele - estava emocionado - o Alejandro é nosso filho Inês.

— vamos agora mesmo, temos que contar tudo que aconteceu.

[...]

Quarto de Alejandro

— o que aconteceu Ana? Parece preocupada um pouco angustiada.

— Alejandro eu e seu tio estamos juntos ele me pediu em namoro e aceitei porque eu o amo.

— e porque essa cara Ana? Se ele te pediu em namoro quer dizer que ele te ama muito e não que você seja mais uma aventura.

— agora eu vou ser sua tia oficialmente - sorri terna pra ele - e acho que sua mãe vem com mais novidades.

— e onde ela foi? Eu ainda não vi ela hoje, estou com saudades.

— sua mãe deve ta vindo, disse que ia buscar uma pessoa e já estava de volta.

— entao eu vou esperar ela é a pessoa misteriosa.

— eu preciso ir agora - olha o relógio - tenho que ir ver seu tio e o Fernando - vai até ele e beija sua testa.

— eu quero ver o Fernando em breve tia Ana - sorri - e diz pro tio Max que eu quero ver ele também.

— dou todos esses recados e me despido do meu príncipe Ale - sai da sala.

Alejandro estava de olhos fechados quando Inês entra no quarto com Victoriano ao seu lado.

— Alejandro meu filho? Já está dormindo meu preguiçoso - senta na cama e passa mão nos cabelos dele - alguém muito especial veio te ver.

— quem mamãe? - abre os olhos e seu olhar encontra o de Victoriano - o que faz aqui Victor? Ele é seu namorado mamãe.

— ele é meu futuro marido meu filho e temos algo pra te falar.

Victoriano se aproxima lentamente e senta do outro lado da cama e com Inês do outro lado Alejandro no meio observando os dois com curiosidade.

— queremos falar algo sobre o seu passado - fala Victoriano nervoso - algo que mudará a sua vida Alejandro.

— estão me dando medo os dois - fala Alejandro brincando - falem logo o que aconteceu.

— seu pai não está morto como você pensava Alejandro - olha o filho -  ele estava sem memória.

— todo esse tempo? Mas como ele está? Onde está?

— eu estou aqui Alejandro - fala emocionado - sou eu seu pai.

— pai? Mas você é o Victor, como pode ser meu pai?

— eu sou Victoriano Santos meu filho, sou seu pai.

— mãe? O que tá acontecendo? Isso é mesmo verdade?

— mostramos todas as provas que você precisa pra ter certeza que ele é seu pai.

— só peço que não me rejeite meu filho - pedia com um olha desesperado.

— não vou fazer isso, mas eu queria pedir algo.

— qualquer coisa Alejandro, sou seu pai.

— ótimo porque eu quero fazer algo que sempre sonhei na vida - abraça o pai muito forte - que coisa boa é abraço de pai.

— fi...filho?! Inês - chama ela pra o abraço - minha família - chorando.

— temos mais uma notícia filho, eu vou ser mamãe novamente.

— que? - Alejandro se afasta e olha os pais surpreso - ta grávida do meu pai de novo mãe?

— estou e quem sabe agora não venha uma princesa.

— filho eu e sua mãe temos que falar mais uma coisa e essa você vai gostar ainda mais.

— vamos pra fazenda filho, e lá tem uma surpresa pra você.

— acho que a melhor que você já teve - Victoriano sorri para o filho.

— agora me deixaram curiosos - com um sorriso travesso - eu vou gostar.

— deixa de ser curioso e vai trocar de roupa - entrega uma mochila pra ele - vamos pra fazenda da família.

[...]

Alejandro, Inês e Victoriano foram os primeiros a chegar na fazenda e esperavam Máximo, Ana que só esperava a alta de Fernando... Inês observava pai e filho se aproximando da casa depois de uma manhã juntos, suados e exaustos eles se aproximaram dela e a abraçaram sem defesa ela se encolhe e rir.

— parecem dois porquinhos seus bobos - ela sai do meio dia dois e corre pra dentro da casa.

— não foge de mim amor - corre até ela e a pega nos braços - agora não pode mais fugir meu amor.

— mãe, pai eu vou subir pra tomar banho e ir almoçar.

— vai lá porquinho Junior.

— não sou nada de porquinho mamãe - vai para o quarto.

— me coloca no chão amor - fala manhosa - eu preciso ver se nosso almoço já está pronto.

— ta amor - da um selinho e a coloca no chão - ta lembrada do nosso compromisso hoje à noite?

— não ia esquecer de algo tão importante amor.

— te amo minha melodia - da alguns beijinhos depois um beijo de tirar o fôlego.

— você ainda beija bem amor - vai até a cozinha.

# No meio da tarde Máximo chegava sozinho na fazenda, porque Fernando ainda não podia viajar e ele tinha uma conversa pendente com Victoriano.

— Máximo Huerta Junior - descia as escadas sério - como está?

— bem Victoriano Santos - estava nervoso mais sabia disfarça - e como está você?

— eu estou bem, agora - se aproxima de Máximo o encarando - pensa que eu não me lembro da sua covardia.

— se você lembrou de tudo, então lembra que eu estava lá naquele dia.

— você dizia que era meu amigo - fala com ressentimento - confie em você.

— eu não fiz nada com você Victoriano, ao contrário do que acha eu não te toquei naquele maldito dia.

— mas deixou seu amigo morrer Máximo - com raiva empurra ele - covarde.

— o que queria que fizesse? Tirado meu óculos de nerd e me transformasse em super homem? - empurra Victoriano - não deu pra fazer nada na hora.

— mentiroso covarde - da o primeiro soco na boca de Máximo - vai pagar.

— pagar o que em? - se defende de um soco e acerta um no olho de Victoriano.

Os dois caem no chão trocando socos e chingamento, até que Inês e Alejandro aparecem na sala e com ajuda de um peão separam os dois com dificuldade.

— me solta pra eu quebrar a cara de rato de esgoto desse ai - falava Victoriano em cólera.

— pode vim seu idiota, não quis conversar como gente civilizada vai conversar com meus punhos.

— ja chega os dois - grita Inês enfurecida - quero os dois calados, quero que você perdoe meu irmão Victoriano e você Máximo que peça desculpa ao Victoriano por ter sido um covarde.

— desculpa Victoriano - sente que o peão já tinha lhe soltado - por minha covardia você quase morre e me arrependo.

— me desculpe por te bater como um animal - já estava solto - você não teve a culpa e quero saber se ainda podemos ser amigos.

— claro que podemos - sorri - vamos zerar e começar de novo - aperta a mão de Victoriano.

— amigos de novo Junior - falou feliz.


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