Se Puede Amar De Nuevo escrita por Ane rodrigues
O dia amanheceu e o casal digamos que estava nas nuvens depois do momento de paixão que passaram juntos a noite inteira...
Victor olha para o seu lado e observa Inês dormindo tranquilamente.
— tão linda - deslisa sua mão nas costas dela - e tão minha - começa beijando seu pescoço e termina em sua boca.
Inês segura o rosto dele entre as mãos.
— bom dia meu amor - ela fala e trás o rosto dele perto do dela e cola suas testas - que tipo de poder você tem sobre mim que me deixa assim - senti seu corpo mais colado ao dele.
— eu é que pergunto senhorita Huerta - puxando ela pra cima dele - você me faz perder as estruturas.
O fino lençol que dividia seus corpos já não existia e Inês já sentia um grande volume entre suas pernas.
— me fala Inês - passa a mãos nos cabelos dela - me responde o que eu não sei explicar - toma os labios dela com paixão explorando cada lugar daquela boca que beijava.
— não é preciso responder senhor Fernandes.
Eles se amaram mais do que a noite anterior, até mais do que a primeira em que se entregaram um ao outro e tudo...toda a distância não foi motivo de esquecimento a chama do amor dos dois nunca foi apagada mesmo com a separação...e o motivo de estarem juntos era o amor que os unia e que nem a discórdia separava.
# no haras, Alejandro se preparava para a prova quando resolve ligar para Victor e pergunta se eles viriam para ver.
Ligação on:
— será que vocês ainda vão querer vim pra minha prova ou aí está melhor senhor Fernandes? - fala em tom de brincadeira - sério, vocês têm que vim.
Victor que colocou o celular no viva voz ria junto a Inês é resolve falar:
— fica tranquilo que vamos estar na hora da sua prova.
— filho eu não ia deixar você sozinho nesse dia tão especial.
— eu vou desligar porque vamos pegar a estrada e eu não quero chegar atrasado.
— ta bom Victor - sorri - to esperando vocês.
Ligação off.
Já estava na hora de Alejandro competir e estava feliz porque sua mãe ia assistir sua prova e porque Victor e ela estava juntos. Camiava em direção a prova e quando passava perto das baías vê o suposto pai conversando com outro homem e se esconde para escutar.
— e o que faz aqui? Veio ver o filhinho? - fala debochado.
— não fala merda Loreto - fala sorrindo - por mim aquele moleque podia cair do cavalo e morrer.
— você é um filho da mãe Vicente - começa a rir - ele é seu sobrinho.
— odiava o Victoriano e odeio o filho também - fala com ódio na voz - por mim ele que morra.
— mau dizendo o garoto vai que acontece isso - da uma risada cruel - o moleque vai pra outra bem rápido.
— agora eu vou fazer meu papel de bom pai - fala cínico - e tento ganhar uns pontos com a Inês.
Alejandro depois de escutar tudo aquilo sai correndo sem ser visto por Vicente e acaba tropeçando e levanta desorientado.
— não é meu pai - fala confuso - é meu tio e me odeia - anda no meio das pessoas e acaba esbarrando em alguns - quer me ver morto - cai de joelhos depois de tropeça mais uma vez - quer me ver cair do cavalo - estava molhado de suor e com medo.
Inês é Victor chegaram bem em cima da hora para ver Alejandro e se sentam esperando o rapaz entrar... ele entra com feições tensas e logo Inês percebi ao olhar o filho.
— tem algo estranho nele - fala apreensiva - ele não está bem.
— mas quando falamos com ele estava tudo bem - olha Inês e depois Alejandro - se tivesse algo de errado perceberia pela voz e não tava porque ele falava normalmente - seu coração apertou e ele olhou novamente para a prova.
— Victor vai acontecer algo com ele - falava com a voz embargada - com o meu Ale.
— calma Inês - a abraça a deixando de costas e vendo Alejandro executar os saltos - não vai acontecer nada com ele.
A reação do público foi imediata e Inês se solta de Victor em um impulso e vendo seu filho atirado no chão da um grito de desespero.
— fica aqui Inês - corre até Alejandro e afasta que se atrevia a tocar nele - vão esperar os paramédicos - se ajoelha ao lado dele - não vai acontecer nada com você filho - ele fala sem perceber.
Em um lugar mais afastado Vicente e Loreto observavam.
— se você tivesse planejado não ia da certo seu desgraçado - Loreto fala sorrindo.
— esse eu acho que vai fazer companhia pro pai lá no inferno - da uma gargalhada debochada.
— porque você não vai ajudar o filhinho?
— quero que ele morra Loreto - olha Alejandro - quero que ele tenha o mesmo destino daquele sarnento do Victoriano.
A ambulância já tinha entrado e atendia Alejandro que permanência desacordado.
— meu menino - chorava abraçada a Victor - minha virgem de Guadalupe não deixe que nada aconteça a meu filho.
— ela nao vai permitir que nada aconteça a ele meu amor - falava calmo disfarçando seu nervosismo - o Alejandro é forte.
— se meu filho morre eu vou junto - já estava sem forças e apoiada a Victor.
— ninguém vai morrer Inês - fala convicto - ele não desiste fácil minha moreninha - a trás mas junto ao seu corpo é lhe deposita um beijo no seu rosto.
Todo o caminho para o hospital foi um martírio que Inês é Victor passavam juntos apoiados um ao outro... quando chegam encontram Máximo na recepção e vão até ele.
— Inês o que aconteceu minha irmã - indo até ela a abraçando - o Alejandro está sendo examinado.
— não sei se posso viver se algo acontecer a ele - chorava copiosamente - ele não estava bem.
— e porque ele entrou para fazer essa maldita prova - falava nervoso - devia ter pensado bem antes de subir naquele cavalo.
— Inês, você precisa se acalmar - se aproxima e toca seu braço - esse nervosismo não vai te fazer bem meu amor.
— meu amor? - Máximo olha Victor sério - e esse quem é Inês?
— Victor Fernandes namorado de Inês - apertar a mão de Máximo - é um prazer conhecer você Máximo.
— o prazer é meu senhor Fernandes - olha como se já tivesse conhecido ele em algum lugar - você é o dono do haras?
— sim sou eu mesmo.
O médico se aproxima deles e todos o olham apreensivos por notícias.
— como está meu filho doutor?
— seu filho é forte senhora e felizmente não houve nada grave, mas vai ficar em observação até amanhã.
— meu sobrinho,ele se machucou muito doutor?
— uma perna quebrada duas costelas fraturada e um corte na testa.
— ele está acordado? Quero ver ele doutor - estava quase rogando.
— ele está dormindo e lamento dizer que não vai adiantar de muito a senhora ir ver o rapaz agora.
— você tem que primeiro se acalmar pra ver ele meu amor.
— ele tem razão Inês - fala Máximo mas tranquilo.
— preciso falar com você Máximo - olha Victor - qualquer coisa me chama meu amor?
— claro que sim minha vida - afasta uma mecha de cabelo do rosto dela - te amo Inês - lhe dá um beijo terno nos labios.
— também te amo meu amor - da um sorriso bobo - tenho que ir e já volto - vai até o irmão.
— então pra onde vamos? - fala sendo guiado pela irmã.
— pra onde exista o mínimo de pessoas - fala séria - é algo sério o que tenho pra falar.
— pra estar assim deve ser muito mesmo Inês.
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