—My Lady, acho que terei que lhe levar para casa- Chat sorriu enquanto segurava fortemente a cintura de Ladybug evitando que a mesma caísse- Você está praticamente caindo de sono. 

—Engraçadinho. Já pode me soltar, estou estável o bastante para me manter- Ela boceja e tropeça novamente- de pé. 

—Sério não é o que parece. 

—Gato bobo. Quer saber é melhor encerrarmos a patrulha por hoje. Estou precisando desesperadamente da minha cama. 

—Como quiser, Bugboo 

E antes que ela pudesse protestar contra o apelido, ele lhe pega no colo e começa a andar. 

—O que você está fazendo?! Me ponha no chão agora! 

—Acalme-se my Lady. Vou leva-la para casa. 

Ela sorrir sarcasticamente e pergunta:  

—E onde seria a minha casa? 

—É o que eu estou tentando descobrir. 

Ele sorri felinamente para ela. Enquanto ela bate a mão na testa. Quando Chat ia parar com essas tentativas inúteis de descobrir sua identidade? Já havia se passado um ano e ela não conseguia encontrar uma resposta para essa pergunta.  

Chat andava sem rumo na rua vazia e pouco iluminada. Seu sorriso se alargava cada vez mais sempre que escutava um protesto vindo de Ladybug. Ele sentia que poderia andar sem rumo pelo mundo inteiro, desde que sua Lady estivesse em seus braços. 

Porém, nenhum dos dois havia percebido que o tempo havia se esgotado. Um único bipe foi ouvido por ambos. Seus sorrisos se desfizeram dando lugares a semblantes assustados. Um brilho começou a subir por seus corpos. Como puderam ser tão distraídos? Em poucos milesimos de segundos estariam completamente destransformados. Estariam sem as suas máscaras, estariam completamente revelados. 

O desespero tomou conta de Marinette. Ela praticamente pulou no rosto do garoto, tampando seus olhos com as mãos. 

—Não me olhe, não me olhe... 

 Marinette caiu dos braços do garoto, porém estava convicta de que não o deixaria vê-la.  

Totalmente sem equilíbrio e com a visão tampada, Adrien, procurava algo para se apoiar, mas tentava manter as mãos envolta da garota a sua frente. Foi quando tropeçou e, literalmente caiu por cima da azulada, que só não caiu no chão pois estava próxima o suficiente de uma parede. As mãos dela escorregaram e a visão dele estava livre. 

Os olhos estavam fixados um no outro. Seus corpos estavam colados de uma maneira constrangedora. Os pensamentos de ambos estavam confusos. Bem, nem pensar direito eles conseguiam. A única coisa que cortou o som das respirações acelerada,  foi o nome um do outro  sendo sussurrado. 

—A-Adrien...! 

—Marinette...?