Once Upon a Time - 6A escrita por Enciclopédia Oncers


Capítulo 1
Capítulo 1 - The Dragon


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Anteriormente em Once Upon a Time...

4x23

 - Se lembra disso? – Lily mostra seu colar para Emma – É a única pista para eu descobrir quem é meu pai.

2x18

— Você está virando madeira, Pinóquio. – Dragão diz para August.

— Como você sabe meu nome, você é do meu reino? – August questiona.

5x23

— Minha melhor aprendiza foi uma rainha! – Gold diz

— E se eu te dissesse que ela está pronta pra voltar? – Regina pergunta.

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— Vejo uma batalha nobre dentro da sua alma, Regina. Entre a luz e as trevas. – Dragão diz para Regina.

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— Apesar do que você pensa, a escuridão não é tão fácil de extinguir. – Mr. Hyde diz para Regina.

5x23

— A Rainha está de volta. – Rainha Má segurava em suas mãos o coração do Dragão.

Episódio 6x01 = The Dragon/O Dragão

  = Mundo das terras não contadas (horas antes do dialogo entre Hyde e Regina) =

  Hyde entrega nas mãos de Rumple a varinha de Merlin, aquela que só pode ser usada por alguém que já esteve no lado das trevas e no lado da luz.

  - Acho que depois do ocorrido, onde deixei de ser por um tempo o Senhor das Trevas, poderei enfim utilizar a varinha. – Rumple acenou para frente com a varinha, fazendo com que uma porta se formasse em frente a eles – Sim, funcionou. Essa porta te levará ao seu destino: Storybrooke; enquanto ela me levará ao reino onde poderei salvar Belle da maldição. Porém você ainda não me informou a que reino eu devo ir, e enquanto eu não receber essa informação, ninguém irá para lugar nenhum – Um cadeado surge frente à porta.

  - Você irá para um reino com um contato próximo à Floresta Encantada. Sua missão para salvar sua queria esposa não será fácil como parece. – Hyde diz.

  - Não me interessa, apenas conte-me para onde ir. – Rumple resmunga.

  - Boa sorte para encontrar um gênio da lâmpada, em Agrabah! – Hyde responde.

  = Storybrooke, após os acontecimentos do último capítulo =

  Regina chega pisando forte no apartamento de Snow. Ela abre a porta e encontra os demais heróis Emma, Charming, Hook, Snow, Jekyll e Zelena. Ela olha diretamente para Emma e a loira percebe que alguma coisa estava errada.

  - O que há de errado, Regina? – Emma pergunta.

  - Quando eu estava com o Henry, fazendo a magia voltar... O Mr. Hyde apareceu. – Regina respondeu.

  - Mr. Hyde? Como ele está aqui? Ele não havia ficado na Terra das Histórias Não Contadas? – Jekyll pergunta preocupado.

  - Gold. – Emma deduz.

  - Sim. Eles fizeram um acordo, e Hyde veio para Storybrooke com todo o povo da Terra das Histórias Não Contadas. Provavelmente Hyde tinha em mão algo muito valioso que chamou a atenção do Gold.

  - O Hyde conhece muitas terras. Ele já conheceu muitos lugares, e creio que ele tem o segredo para acordar a mulher do Dark One. – Jekyll explica.

  - Uma maneira de quebrar a maldição do sono sem um beijo de amor verdadeiro? – Zelena pergunta impressionada.

  - A magia existe de diferentes maneiras em cada mundo. Provavelmente em algum dos mundos conhecidos por Hyde essa magia pode ser diferente. – Jekyll explica.

  - Quando o Gold vai entender que ir pelas trevas nunca trará a Belle para o lado dele? – Hook comenta.

  - Acredito que ele já entendeu isso. – Regina diz – Belle não está aprisionada sozinha na maldição. Ela está com o filho do Gold em sua barriga. Algo do qual Gold nunca abriria mão, nem que tivesse que ceder as trevas para conquistar.

  - A essa altura ele já deve estar seguindo para esse tau mundo. – Emma diz.

  - Bom, mas isso não foi à única coisa que Hyde me contou. Ele tem um plano. Ele quer abrir espaço para que os personagens de sua terra tenham suas histórias contadas, mas para isso ele precisa apagar algumas páginas para contar novas histórias. – Regina completa.

  - O plano do Mr. Hyde então é apagar os cidadãos de Storybrooke e contar a história dos personagens de sua terra. – Charming resume – Ele precisaria do autor para isso, e o Henry nunca o ajudaria.

  - Essa é a questão. Henry não ajudaria Hyde, porém estamos em uma cidade com magia agora, e isso irá ser usado contra nós. E acredito que Hyde não seja o único com magia das trevas que está vindo para Storybrooke. – Regina olha para Snow e a garota percebe o que Regina quer dizer.

  - Não é possível. A Rainha Má foi destruída! – Snow exclama.

  - Como assim a Rainha Má? A Rainha Má era a Regina. – Charming estava confuso, e todos na sala se olhavam.

  - Usamos a poção do Jekyll para separar a Rainha Má de mim, separar o bom do mal. Eu achei que tinha exterminado a Rainha, mas Hyde me disse uma coisa e eu acho que entendi o que ele quis dizer. Ele disse que as trevas não são derrotadas tão facilmente como parece. Acredito que a Rainha Má esteja à solta.

  - Se for esse o caso nós estamos todos juntos. Nós podemos derrota-los. O bem sempre é mais forte que o mal. – Emma diz para Regina, e ambas trocam sorrisos.

  Logo em seguida o celular de Emma toca, mostrando uma mensagem de Lily.

  - Olha, tenho que ir. Prometo que encontro vocês em breve, no restaurante da Vovó. – Emma sai correndo do apartamento.

  A floresta de Storybrooke estava agitada. Os equipamentos utilizados para abrigar o povo de Camelot ainda permaneciam por lá, o que foi de grande ajuda para Hyde e toda a população do mundo das histórias não contadas. O grupo aproveitou do acampamento e montou um pequeno abrigo. Hyde invocara um feitiço de proteção em volta do acampamento para impedir a entrada de outras pessoas de Storybrooke. Hyde caminha até o centro do acampamento e chama pela atenção do povo.

  - Povo da Terra das Histórias Não Contadas! Passamos muito tempo isolados! Reclusos! Por pessoas que se achavam melhores que nós! Fomos expulsos de nossas origens e forçados a viver em um reino isolado! Mas hoje isso acaba. Aqui em Storybrooke nós ditaremos as regras! Nós reescreveremos nossas histórias! Nós começaremos um novo livro em branco! – Hyde grita em frente a todos daquele reino, que olhavam admirados. Ao terminar seu discurso, todo o povo aplaude. Então Hyde sorri, com malicia no olhar.

  Emma entra no restaurante da Vovó ás pressas. Lily estava sentada séria, segurando seu colar com a casca de seu ovo na mão. Emma se junta à Lily em sua mesa, e a morena estende a mão, mostrando que o colar emitia um brilho fraco.

  - O feitiço rastreador parece estar funcionando. Tenho treinado com ele junto com a minha mãe, e ele enfim está mostrando efeito. Se seguirmos o feitiço, acho que podemos encontrar meu pai. – Lily diz com um pequeno sorriso no rosto. Ela olha para Emma, que retribui o sorriso – Quando você foi pro Submundo, eu fiquei pensando se eu ia te ver outra vez. Você foi sempre uma grande amiga, e até agora está do meu lado. Muito obrigada.

  - Lily, amizades como a nossa não se jogam fora. Eu sempre vou estar aqui. Agora, o que estamos esperando? Vamos seguir o feitiço. – Emma se levanta e ergue a mão para Lily. Lily segura a mão de Emma e se levanta, e ambas saem do restaurante juntas.

  Emma entre em seu fusca, e Lily se senta no banco do passageiro.

  - Teria problema se pararmos pra buscar minha mãe? – Lily pergunta.

  - Não, onde ela está?

  - Bem aqui. – Uma onda de fumaça negra aparece no banco de trás, e Malévola surge dentro dela. Emma se assusta brevemente, mas se lembra que a bruxa havia poderes mágicos assim como Regina e ela mesma.

  - Olá Mal, faz tempo que não nos vemos. – Emma diz.

  - Sim, fiquei sabendo que visitaram o Submundo. O curto período de tempo que eu passei por lá foi aterrorizante. O principal problema é que normalmente os vilões são os assuntos inacabados da maioria dos que estão por lá, e no meu caso não foi diferente. Ainda bem que eu tinha algumas pessoas para me cederem abrigo por lá.

  - A Bruxa Cega, certo? – Emma pergunta e Malévola consente com a cabeça.

  - A inimiga da minha inimiga é minha amiga, como diz o ditado. Mas agora os meus assuntos com a Regina estão resolvidos. Mas enquanto isso não acontecia, a Bruxa Cega me cedeu um espaço em um dos quartos do pequeno hotel dela, geralmente ele não fica muito cheio. As pessoas que ficam por ali costumam ser servidas no café da manhã seguinte. – Emma engole o seco, mas logo se recompõe – Qual nosso destino?

  - A magia usada no colar faz com que quanto mais perto do destino estivermos, mais brilho ele emitirá.  – Emma explica – Então, seguiremos o colar.

  O feitiço indica a direção, e os leva para a saída de Storybrooke. Agora sem nenhum feitiço de proteção, já que com a primeira morte de Hook todos os feitiços lançados juntos da maldição haviam sido quebrados, era possível a entrada e saída de pessoas da cidade.

  - Espera, será que o meu pai está fora de Storybrooke? – Lily se questiona.

  - Existe a possibilidade. Acredito que quando a maldição foi quebrada, algumas pessoas devem ter tentado escapar de Storybrooke. Às vezes o seu pai estava aqui, mas alguma coisa impediu que você o encontrasse. E agora o colar está indicando que você deve voltar e ir até ele. – Emma diz para Lily. Elas se olham por um breve momento, cortado pela aparição de uma fumaça branca próxima a elas. Da fumaça surge o Dragão, o monge conhecido por usar magia em uma terra onde magia não deveria existir.

  - Acredito que ninguém precisará sair de Storybrooke. – Ele diz com um tom calmo.

  - Dragão? – Emma pergunta, enquanto Lily e Malévola olhavam surpresas para o homem.

  - Espera... Você o conhece? – Lily pergunta.

  - Ele nos ajudou a trazer meus pais, Hook e Zelena da Terra das Histórias Não Contadas, mas isso eu explico depois. – Emma diz – O que você está fazendo aqui?

  - Alguns anos atrás eu descobri que quando estive em forma de dragão eu havia tido uma filha, e que ela havia sido enviada para essa terra. Quando descobri isso, consegui vir para cá usando um feijão magico. Porém minha magia esteve fraca nessa terra, então nunca consegui efetuar o feitiço localizador com total eficácia. Consegui chegar até Nova York, e permaneci por lá aperfeiçoando minha magia. Quando Emma apareceu junto com Regina e os demais, e eles fizeram com que um grande número de pessoas acreditasse na magia, a magia ficou mais forte por algum tempo, forte o suficiente para abrir o portal para trazer os pais e amigos de Emma novamente para nosso mundo. E com uma magia tão forte, consegui finalmente efetivar o feitiço localizador, que me trouxe até aqui. Acredito que seu nome seja Lily. Prazer, pode me chamar de pai. – Dito isso, Lily correu em direção ao pai e o abraçou. Ambos se olham fixamente e sorriem, enfim reunidos.

  - Então você vai ficar?– Emma pergunta.

  - Sim, ficarei. – Ele confirmou.

  = Em uma terra sem magia, muitos anos antes =

  As ruas do vilarejo estavam repletas de pessoas, fazendo suas compras com suas moedas de prata, ouro e bronze. Um garoto chamado Jack tinha uma pequena tenda, onde vendia alguns legumes que ele cultivava. Os compradores passavam reto por ele, poucos paravam para comprar alguma coisa. Um senhor idoso passou pelo garoto, e sem pegar nada da tenda, despejou algumas moedas de bronze sobre o balcão e seguiu caminho. Jack olhou com estranheza para o homem, mas havia sido dele apenas que o garoto recebera algum dinheiro.     

   No fim do dia, cansado e carregando uma caixa com legumes não vendidos, com apenas algumas moedas de bronze no bolso, o garoto retornou para casa. Entrou e largou tudo pelos cantos, colocando as moedas em um pequeno pote de vidro quase vazio. O pai do garoto, sentado em uma cadeira velha acolchoada com olhos semicerrados olha para o pote. Ele se levanta rapidamente e avança na direção do garoto.

  - Você passa todo o dia vendendo essas porcarias de legumes, e volta com isso para casa? Você é uma vergonha! – O pai joga o garoto contra a parede – Vou te ensinar a trazer dinheiro pra casa! Se não vai ser vendendo, vai ser roubando!

  = Storybrooke =

  No Grannys, Dragão conversava com a filha. A garota estava impressionada com suas histórias, sobre o tempo que ele gastou para acha-la. Malévola se aproxima do homem e pede sua atenção por um tempo. Lily concorda com a cabeça e o par segue para fora do estabelecimento.

  - Uma coisa vêm me intrigando desde que você chegou. – Malévola diz.

  - E o que seria? – Dragão pergunta com naturalidade.

  - Como é possível você realizar magia em um lugar onde ela não deveria nem ao menos existir? – Malévola questiona.

  - Acredite Malévola. Em todo o lugar, há magia. Basta que o povo acredite. Basta ter fé em si mesmo. Você talvez não acreditasse, mas antes de conhecer a Floresta Encantada, vivi em um reino onde a magia era tão escassa como neste mundo. A fé em sua existência era mínima. Porém meu mestre me ensinou que a magia está em todo lugar. E isso me fez forte. Infelizmente, aprendi apenas com esse tempo em Nova York a controlar completamente a minha magia, gostaria de ter aprendido a fazê-lo antes.

  = Reino sem magia =

  O pai segura o garoto pela camisa e o levanta. Ele arrastar o garoto brutalmente para fora de casa e segue junto com ele uma estrada de terra que ia para fora da cidade.

  - As histórias locais são que tudo o que é roubado na cidade costuma vir para a floresta. Dizem que aqui mora o ladrão mais habilidoso de todo o reino e que toda a vez que ele rouba a floresta ruge desaprovando. Vou leva-lo até o ladrão, e você aprendera tudo o necessário com ele, para que comece a render algum dinheiro para a família.

  Eles passaram longo tempo caminhando pela floresta até chegarem a uma pequena cabana. A porta de madeira tinha uma maçaneta prateada, o que fez o homem acreditar que aquela seria a casa do renomado ladrão. Ele bateu na porta três vezes e a porta magicamente se abriu. Um senhor surgiu à porta, o mesmo que havia dado as moedas de bronze para Jack na mesma manhã.

  - O que fazem aqui? – Ele diz rabugento.

  - Soubemos que o senhor é o ladrão que afronta o vilarejo. – O pai diz, causando expressão de desconforto ao senhor – Queria que o senhor ensinasse tudo que sabe ao meu filho.

  - Então vemos aqui um pequeno corrupto. – O senhor riu e mexeu nos cabelos do garoto – Acredite: um dia esse garoto será ainda melhor do que eu.

  - Agradeço muito. – O pai olhou uma última vez para o filho e se retirou às pressas da floresta.

  O senhor convidou o garoto para entrar. A cabana era pequena, mas havia espaço suficiente para que alguém vivesse por lá. Nada de valioso havia naquele lugar, o que deixou Jack curioso. Como alguém com tão grande histórico de roubos poderia ter uma vida tão humilde?

  - Simples. Jack, eu não sou ladrão. – O senhor sentou em uma poltrona, enquanto o garoto olhava estupefato com a capacidade do senhor de responder seu pensamento – Não se espante. Eu sabia que seu pai lhe traria até mim. Um dia recebi uma profecia de um homem, um mago chamado de Merlin. Ele disse a mim que aos três toques, o filho renegado de um homem corrupto chegaria até mim, e que ele deveria receber os meus ensinamentos, já que esse garoto seria o atual verdadeiro crédulo.

  Jack permanece confuso. Ele pensa em todas as vezes que caminhava até a freira, e com todas as forças acreditava que naquele dia ele receberia o dinheiro necessário para salvar sua família. Dia após dia, ele nunca desistia. Ele realmente acreditava que poderia salvar a ele e a seu pai.

  - De século em século nasce um verdadeiro crédulo. O verdadeiro crédulo é aquele, que acima de tudo, permanece a acreditar. E essas pessoas são verdadeiramente importantes. Você sempre quis salvar sua família, e você poderá. Com uma coisa. Magia.

  - Magia? – Quando Jack pronuncia as palavras, uma onda de energia invade o lugar e todos os objetos da cabana brilham. Uma varinha pendurada em cima da clareira acaba por cair e rola aos pés de Jack.

  - Eu lhe ensinarei a controlar esse seu poder, Jack. Você é verdadeiramente capaz de realizar o que quiser, basta acreditar.

  = Storybrooke =

  Hyde organiza uma nova reunião com o povo do Reino das Histórias Não Contadas.

  - Em breve todo esse lugar será nosso. Nós conseguiremos a ajuda do autor! Ele escreverá nossas histórias da maneira que elas verdadeiramente merecem ser contadas! E não se preocupem, eu trouxe reforços para a nossa batalha.

  A Rainha Má se materializa em frente ao restaurante da Vovó, em uma onda de fumaça roxa.

  No restaurante, Regina conversava com Henry sobre a volta de Hyde.

  - Henry, por favor, deixe que dessa vez os adultos cuidem da situação. Não quero que você e a Violet se encrenquem.

  - Mãe, confie em mim. Eu posso ajudar.

  - Eu sei que pode filho, mas tenho medo que se machuque. E eu definitivamente não quero perder mais ninguém. – A mãe olha para o filho diretamente nos olhos, e o garoto enfim cede – Olha, vou tomar um ar lá fora e já volto.

  Regina caminha para fora do restaurante, quando se depara com a Rainha Má.

  - O que faz aqui? – Regina grunhiu, preparando para atacar a Rainha. Porém ela é interceptada, quando Hyde aparece do escuro e a paralisa.

  - Você devia ter me escutado quando eu lhe falei que Storybrooke agora é minha! – Hyde diz calmamente, caminhando passo a passo.

  - Você deixou que uma criança idiota te distraísse. Você amou novamente, e amor, é fraqueza. – A Rainha Má caminhou para perto de Regina, dizendo essas frases próximas dos ouvidos da mulher – Você criou toda essa cidade para ter seu próprio reino, onde todos eram seus subordinados, com o fim dos finais felizes. E você cedeu, cedeu ao amor e ao bem. E olha onde você está agora. Nem se você fosse ao Submundo novamente, você encontraria o seu querido amor, o tau de homem da tatuagem de leão, o Robin. Ele foi totalmente apagado, não foi? Exterminado, seria a palavra certa.

  - Não fale do Robin! – Regina grita.

  - Não fale nesse tom com sua majestade, Regina. – A Rainha Má tinha um sorriso triunfante no rosto, olhando para seu lado bom em rendição, sem poder ao menos se mover.

  - Aproveite seus últimos momentos como Regina, e espero que tenha aproveitado seus últimos momentos com o Henry, porque em breve ele nos ajudará a reescrever o livro de histórias, e toda a parte onde você é boa será apagada, para dar espaço para os cidadãos da minha terra darem o ar da graça. – Hyde diz, esticando um pouco mais o seu sorriso.

  - O Henry nunca faria isso! – Regina retruca.

  - Acredite, ele faria. Principalmente se fosse em troca de salvar as pessoas que ele mais ama! – Hyde mexe sua mão no ar, fazendo que imagens de Emma, Snow, Charming, Baby Neal, Violet e da própria Regina aparecessem – Acho que o Henry não permitiria que qualquer um desses fosse machucado. E eles serão se for preciso. Começando por você.

  - O Henry nunca vai ajuda-los! – Regina diz com toda a raiva que possui.

  - Bom, se tem uma coisa que sua amiga Salvadora me ensinou foi a grande utilidade de um Apanhador de Sonhos. – A Rainha Má invoca um Apanhador de Sonhos, e usa em Regina para sugar suas memorias – E agora, acho que você precisa dormir um pouco. – Regina desmaia e cai sobre o chão, e logo em seguida é levada em uma nuvem de fumaça roxa – Não achei que seria tão fácil. Agora, vamos refrescar um pouco a memoria. – A Rainha Má vira o Apanhador de Sonhos para si, absorvendo as memorias de Regina.

  - Primeira fase completa. – Mr. Hyde olha para a Rainha Má, e em seguida o mesmo se teleporta dentro de uma nuvem de fumaça vermelha.

  - Agora é começar a segunda parte. – A Rainha Má é coberta por uma nuvem de fumaça roxa e coloca as roupas da Regina normal, e segue para o Grannys.

  = Reino sem magia =

  Jack e o mestre caminhavam pela floresta tendo uma calma conversa.

  - Jack, você tem um grande potencial. Basta coloca-lo em pratica.

  - Mas como eu farei isso? – Pergunta Jack confuso.

  - Jack, existe uma coisa simples que você precisa aprender. A magia existe em qualquer lugar, e se a sua fé na magia e sua força de vontade forem grandes o bastante, você pode fazer coisas inacreditáveis seja lá onde for. – O mestre responde calmamente.

  Os dois seguem caminhando, quando de repente o mestre para. O homem retira a varinha que antes estava pendurada em sua cabana de suas vestes e entrega nas mãos do jovem aprendiz. Mesmo depois de alguns meses com o mestre, ele ainda não tivera a oportunidade de segura-la em mãos.

  - Jack, desejo terminar hoje com você a primeira fase do nosso treinamento! Há alguns meses viemos treinando arduamente para que você obtesse o foco e a concentração necessária para realizar magia, e agora creio que é a hora que você tentar. Deseje algo simples, acredite que isso está dentro de você e você conseguirá, Jack.

  O mestre se afasta e o mestre ergue sua varinha. A varinha emite um fino brilho, e um fino rastro de fumaça laranja surge dela. A fumaça pouco a pouco se expande, cercando Jack. Em questão de segundas, a fina camada de fumaça se torna uma nuvem que cobre todo o garoto, e quando ela desaparece ele havia trocado suas antigas roupas por uma veste semelhante à de seu mestre. O homem olha orgulhoso para o garoto, que guarda sua varinha em um de seus bolsos.

  = Storybrooke =

  Regina desperta deitada em uma espécie de calabouço. A mulher olha para seu pulso e vê que um bracelete preto estava preso a ele. A mulher tenta lembrar sobre como ali chegara, mas não se recorda. Sua última lembrança foi de ver Emma, a mulher que ela tanto tentara um dia derrotar, se sacrificando por ela tomando para si as trevas do Dark One.

  - O que será que aconteceu? – Regina se questiona, e então a mulher some da cena, mudando a visão para o elevador que dava para o esconderijo de Malévola no período da maldição.

  = Reino sem magia=

  - Enfim Jack, acredito que esteja pronto para concluir o treinamento. – O mestre diz para o garoto, que agora usava vestes mais soltas. A varinha que antes andava com ele agora estava novamente pendurada – Após árduos dois anos de esforço, enfim você é capaz de realizar magia sem o auxilio da varinha.

  Jack da um leve sorriso e faz com que a varinha apareça em sua mão dentro de uma nuvem de fumaça laranja.

  - E para completar o treinamento, preciso que você utilize do máximo de concentração possível. Tudo que aprendeu você deve usar agora. Utilize a varinha para focalizar seu poder, e você poderá enfim herdar os meus poderes.

  - O que? – Jack se surpreende, enquanto o mestre estende os braços e uma cortina de fumaça prateada toma conta do lugar. De dentro dela, de onde devia estar o mestre, surge um dragão negro. Ele começa a emitir uma luz prateada dentro dele, e um feixe de luz é jogado na direção de Jack. A primeira reação do garoto é apontar a varinha em direção da luz.

  - Jack, herdando meus poderes você enfim se tornará um dos magos mais poderosos existentes. – A voz do mestre saía de dentro do corpo do dragão de uma maneira um tanto grotesca.

  Jack se mantinha concentrado, sua varinha começando a brilhar tão forte quanto o dragão. O brilho então se extingue, o dragão evapora no ar e uma fumaça laranja ronda o corpo de Jack. Quando a fumaça cessa, surge de dentro dela um novo dragão negro, que não era ninguém menos que Jack. Amedrontado e sem controle do que acontecia, o dragão destruiu a cabana e voou para o mais longe que pôde: A Floresta Encantada. Enquanto isso, o povo do vilarejo vislumbrava a imagem do dragão voar aos céus, enquanto o pai do menino tinha um olhar assustado do quintal de sua casa.

  = Storybrooke =

  A Rainha Má em forma de Regina se senta ao lado de Henry no restaurante. A mulher olha para ele com novo ar. Um sorriso desdenhoso surge em sua feição.

  - E então, como vai o relacionamento com a Violet? – A mulher pergunta, e o garoto desvia o olhar – O que foi? Agora não se sente a vontade para falar comigo?

  - Mãe, eu só não quero falar disso por agora. – O filho afirma e a mulher desvia o olhar, irritada.

  - Sabe, eu honestamente não deveria ter libertado a Rainha Má de mim.

  - Mãe, o que você está falando? – Henry olha estupefato para a mulher.

  - Sem ela eu perdi toda a vontade de acabar com aquela menina que está tentando tirar o meu único amor de mim. E sinceramente, eu sempre amei aquela vontade. – O sorriso da Rainha se forma nos lábios da mulher.

  - Você não é a minha mãe! – Henry exclama e se levanta da cadeira.

  - Não mesmo. – A Rainha paralisa Henry e se levanta. Todos olham para ela assustados com a cena que viam.

  - Não faça nada de que possa se arrepender, Regina! – Emma diz, quando percebe no rosto da mulher que aquela não era Regina – A Rainha Má.

  - Acho que não vou precisar de apresentações. – Uma cortina de fumaça envolve seu corpo, trocando suas roupas para o traje da Rainha Má – Aparentemente o jeitinho novo da Regina é muito dócil. Não faz o meu estilo.

  - Onde está a Regina? – Emma pergunta desafiadora – Não me faça ir contra você.

  - Eu não tenho medo de você, Salvadora! E a Regina está em um lugar seguro, acredite. Nós nunca iriamos machuca-la. – A Rainha Má disse com um sorriso debochado.

  - Sabia que você estaria agindo com o Mr. Hyde. – Emma diz, e a rainha dá uma leve risada – Aparentemente você não vai falar, acho que terei que fazer isso a força.

  - Não poupe esforços, queridinha. – A Rainha retira um coração de seu vestido e olha nos olhos do Dragão – Jack, sua vez.

  O Dragão invoca uma cortina de fumaça laranja que envolve todo seu corpo. De dentro dela, um dragão negro surge, destruindo o restaurante da vovó por completo.   


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Deem suas opiniões =D

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