Eu por você, você por mim escrita por Gabyy Schreave


Capítulo 6
Eu prometo


Notas iniciais do capítulo

OLÁ AMORES... QUEROOOO MUITO FALAR COM VOCÊS E LHES PEDIR ALGO. VEJO QUE EU TENHO LEITORA FANTASMAS, EU POSTAMOS CAPITULOS SEMPRE QUE POSSO, MAS PRECISO DA COLABORAÇÃO DE VOCÊS. POR FAVOR, COMENTEM, ESTOU FICANDO DESANIMADA.

OBRIGADO A CAMILE, JAQUELINE E BÁRBARA POR COMENTAREM O CAPITULO, EU AMEI QUE VOCÊS PARTICIPARAM. BEIJOS... ESPERO QUE GOSTEM.



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LEIA AS NOTAS INICIAIS.

Tinha acabado de falar com o patrão. Ele parece ter acreditado em cada palavra. Eu queria o matar. Sai de lá e fui para meu quarto, fiquei horas pensando no meu bebê, fazia tão pouco tempo que o tinha em meu ventre, mas ja o amava tanto. Acariciava minha barriga.
Uma mulher entrou ni quarto com uma bandeja. Quem é ela? A mesma colocou ao lado do colchão. Havia sucos e alguns pedaços de bolo. Ela se sentou ao meu lado.
– Olá, prazer, meu nome é Camile. - Sorri ao ver que ela queria ser simpática.
– Prazer, Violetta. - Ela sorriu de volta. - O que você faz aqui Camile?
– Fill me mandou para arrumar algo para você comer, ele disse que não quer um bebe desnutrido. - Ela abaixou a cabeça, me olhou com os olhos brilhante, por conta das lágrimas que se acumulam. - Eu sei o que você está fazendo. Já tentei. Eles também fizeram comigo, perdi meu bebê do pior jeito.
– Lamento. - Peguei em sua mão. - León vai me tirar daqui. Eu confio nele. - Sorri. Camile e eu ficamos conversando por um bom tempo até que Fill a chama. Fill Williams é o chefe. Comi os deliciosos bolos que uma tal de Jaqueline fez. Ela era a cozinheira da casa, após Fill a pegar para prostituição, ele se encantou pela moça, então decidiu ficar para si mesmo. Jaqueline tinha um aparência meio sofrida, porém era linda. Ela tinha cabelos loiros na altura do ombro, olhos cinza, corpo perfeito. Não foi atoa que ele se encantou por ela. Jaqueline era sua escrava sexual, assim como eu seria pelo o que Camile disse. Elas pareciam ser muito legais. Resolvi que era delas que iria me aproximar.
Já haviam passado semanas desde que estou aqui nesse fim de mundo. Minha amizade com as meninas só crescia cada vez mais. Uma menina nova chegou aqui, seu nome era Bárbara. Ela tinha cabelos pretos a altura da cintura, olhos extremamente verdes, corpo escultural. Ela também estava grávida, mas de sete meses. Estava tranquilo. Fill tentava me seduzir, mas sempre consegui escapar. León, cadê você? Perguntava a mim mesmo todos os dias. Sentia tanta falta dele.
– Violetta! - Bárbara grita para mim. - Venha aqui.
– Oi Bárbara, aconteceu algo? - Perguntei. Passei pela mesa da cozinha e me sentei ao seu lado no balcão. - Aconteceu algo?
– Sim. - Abaixou a cabeça. - Seu namorado, León. Ele está aqui.
O sentimento em meu peito é de preocupação e felicidade, à dias que não vejo León. Entro na sala e lá está ele, com o chefe. Fill Williams. Ele me encarou assustado. Isso não estava no nosso plano. Que merda León.
– O que você faz aqui? - Parei em sua frente com os braços cruzados.
– Calma. Eu e o Fill fizemos um acordo. Você volta comigo. - Ele disse calmamente. O que? Quando isso aconteceu? Não pude evitar um sorriso.
– Que acordo? - Continuei.
– Se você vim comigo, ele fica com todas minhas encomendas, sem pagar nada. - León disse.
– Oh. - Foi a única coisa que escapou de minha boca. León pegou minha mão, sem dizer nada me puxou para a porta.
– Calminha ai meu amigo. Primeiro a encomenda, depois a garota. - Fill disse se levantando. Ele pegou a arma. - Vocês combinaram. - Ele disse ajuntando tudo, cada atitudes minhas, e o jeito que eu fiquei tão calma perto de León.
– Saia correndo gritando. O pessoal está lá fora. - León disse num sussurro. Fiz o que ele pediu. Gritei várias vezes até escutar um tiro. León. Voltei correndo para dentro da casa. Me ajoelhei ao seu lado, ele tinha um tiro na barriga. Do outro lado da sala, Fill estava jogado com um tiro na testa. Aquilo era horrível.
– León. - Gritei com lágrimas nos olhos. - Não posso te perder. - O abracei. Senti um braço me afastando dele. Diego o pegou no colo, levando rapidamente para o carro.
Estava sentada na sala de espera. Não podia acreditar no que estava acontecendo. Cada lembrança com León vinha a minha cabeça. Cada sorriso, cada olhar. Ah! Aqueles olhos. Me tiravam os folegos, sorri ao pensar nisso.
– Você está bem? - Jaqueline parou em minha frente, se abaixando a minha altura. Neguei. Em um impulso, a abracei. Lágrimas escorriam por minha face. Aquilo não podia estar acontecendo. - Eu estou aqui com você, assim como a Camile e a Bárbara. A gente sempre vai estar com você.
– Obrigada Jaque. Amo vocês. - Disse. Isso não era mentira, eu amava aquelas meninas, tinham virado umas irmãs. Dessa vez foi Jaque em que me abraçou.
Fiquei mais algum minutos com meu rosto enterrado às mãos. Francesca estava ao meu lado, Diego não parava de andar para lá e para cá. León era tão importante para todos nós, apesar dos pesares. Todos faríamos de tudo para salvá - lo. Diego me entregou um café sem açúcar.
– Acompanhantes de León Vargas? - O médico gritou ao entrar na sala. Todos levantamos juntos. - O Sr. Vargas está passando por um cirurgia de emergência.
– O estado dele é muito grave doutor? - Minha voz saiu mais baixo do que o esperado. Ele afirmou. Sentei em um banco. Eu não poderia perder León, ele era tudo pra mim, tudo que me restou. Coloquei a mão no peito, em direção ao coração e comecei a orar. " Se ele sobreviver pai, eu prometo ir a igreja, prometo orar todos os dias, prometo fazer ele a pessoa mais feliz do mundo, não o tira de mim, não aguentaria perde-lo também". Senti lágrimas escorrer por meu rosto. Já não havia mais lágrimas. Queria poder sair correndo em direção a ele e lhe abraçar, lhe dizer que tudo ficará bem, mas não posso. Chorei mais por isso.
Estava indo em direção ao banheiro quando vejo a entrada. Área cirúrgica, somente entradas permitidas. Uma idéia se passou por minha mente.
Com a roupa de algum médico, entrei de cabeça baixa. Fui em sala por sala, olhando pelos vidros, procurando uma única pessoa. Após passar por quatro salas, ambas vazias, parei em frente a última. Só podia ser essa. Olhei por trás do vidro, havia muitos médicos tampando minha visão, até que um pequeno espaço mostra o rosto de León. Chorei ao ver aquilo. Eles estavam costurando o local aonde havia feito a cirurgia.
Em um piscar de olhos, começou uma conversa alta no local. Quis entrar para saber o que era, mas não podia. Será que havia dado certo? Um pontinho de esperança surgiu em meu peito, mas logo sumiu após três palavras do cirurgião. Ele está morrendo. Senti minha respiração falhar. Meu amor não pode morrer. Cai de joelhos no chão em prantos.
– Ele não pode morrer. - Gritei chorando. - León, fica comigo, fica com nossa filha. Por favor. - Olhei novamente pelo vidro, eles tentavam reanimar. O médico esta soando, os enfermeiros injetavam algo na veia de León.
– Você não pode ficar aqui. - Uma voz feminina veio do corredor. Ela chegou ao meu lado tentando me levantar. - Moça, a senhora não pode ficar aqui. - Sem sucesso de me levantar, ela chamou alguém.
– León. Ele não pode morrer. - Disse mim mesma. Senti alguém me puxando. A imagem de León naquela sala sumia aos poucos. Ele tinha que viver. Os seguranças me devolveram ao meus amigos, que me abraçaram apertado depois que contei o que vi. Acho que acabei adormecendo. Acordei com o médico me chamando.
– Srta. Castilho. Gostaria de falar com você. - Ele disse com a voz baixa. Olhei em volta apenas Camile e Fran estavam acordadas. Assenti. - O estado de León não é os melhores, mas isso não quer dizer que ele não irá sobreviver, estamos fazendo o impossível por ele.
– Doutor. - Dei uma pausa. - Aonde ele está? Posso vê-lo?
– Ele está na UTI. - Ele disse com sua voz baixa. Senti o sangue parar de circular por minhas veias. Não! Ele não pode estar lá. - Mas, pode vim vê-lo.
Segui o médico em direção a uma sala. Havia roupas hospitalares, entre outras. Lavei minha mão, passei álcool. Adentrei ao quarto em que León estava. Ele estava respirando com ajuda de um catater de oxigênio. Havia alguns aparelhos ligados ao seu corpo. Ele estava pálido, parecia estar sem vida. Mais lágrimas desceram por meu rosto. Sentei-me na berada da cama, paguei sua mão e beijei.
– Oi León. - Suspirei. - Você tem que acordar, estamos precisando de você. Queria tanto ver seus olhos verdes me olhando e rindo do meu desespero, ou esse sorriso que só você sabe dar. Sei que você irá sair dessa. Não importa quanto tempo dure, te esperarei sempre. Eu e nosso bebê sempre estaremos aqui com você. Demorei para perceber, mas... - Dei novamente uma pausa para engolir o choro. - Colocar esse bebê em meu ventre foi a melhor coisa que você fez, talvez não de um jeito delicado e especial como deveria ter sido, mas foi a melhor coisa. Eu te amo León, prometo que quando o senhor acordar irei te falar isso olhando em seus olhos.
Me inclinei em sua direção e o abracei, não muito apertado por conta da cirurgia. Depositei um beijo em sua boca sem cor e sem vida. Acredito que fiquei um bom tempo lá. Até que a enfermeira falou que tinha dado o tempo. Era a hora de ir. Eu não queria ir.
– León. - Peguei em seu rosto pálido. - Tenho que ir. Não quero ir. Acorda, por favor. Preciso de você. Nós precisamos. - Peguei sua mão e coloquei em minha barriga. - Eu te amo.


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Notas finais do capítulo

COMENTEMMMMMM POR FAVOR MEUS AMORESSS, PRECISO DE INCENTIVO E IDÉIAS. OBRIGADO.



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