O príncipe por debaixo da máscara escrita por Siane


Capítulo 2
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Beijos de Maracujá pra vcs!



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Lysandra encarou o loiro, lembrando da noite em que eles dançaram, as mãos dele em sua cintura, guiando-a pelo salão com extrema confiança.
—Milady, você dança lindamente—Dissera ele, galanteador.
Na época ela tinha 16 anos, e se encantou com as palavras do rapaz, derretendo-se por dentro. Isso fora a 6 anos atrás, já não era mais a garota ingenua.
Mas não caía mais nos charmes e sorrisos encantadores dos galãs que tanto a testavam. Ela sorriu conforme Aedion a seguia, conforme ela caminhava pelos corredores. Ela não se deu ao trabalho de encara-lo, manteve os olhos nas paredes de mármore. Ela tinha que discordar de Aedion. O palácio era muito mais que bonito. Era esplêndido, com as paredes de mármore se elevando da terra e luzindo ao sol do verão. Toda a decoração interior era linda e extravagante, responsabilidade da Rainha Aelin. Na sua opinião, aquele lugar era o mais bonito que já havia posto os pés.
—Queria lhe agradecer, por aceitar me mostrar a cidade.—Disse, apressando-se para ficar a frente de Lysandra, caminhando de costas ele continuou o caminho.—Afinal, não é sempre que uma moça tão bonita aceita passar tanto tempo comigo sem... Você sabe. Sem ter segundas intensões.
Ela parou, exibindo um sorriso delicado.
—Não quero ser grossa, mas eu não pretendo nem quero passar mais tempo com você do que o necessário. —Disse, voltando a seguir seu caminho.
Depois daquilo, tinha certeza que Aedion era nada mais nada menos que um sem vergonha que brinca com qualquer uma. Não queria envolvimento algum com aquele sujeito, príncipe ou não.
—Gosto de conseguir o que quero, e agora quero o que não posso ter.—Disse, abandonando a máscara de inocência.—Gosto de desafios, principalmente quando esse desafio tem lindos olhos verdes.
Ela parou, aproximando-se dele e levando os lábios ao pé do ouvido do homem. Ela queria provoca-lo, agira mais do que nunca. Ninguém iria brincar com ela sem ser alfinetado também.
—Se tentar algo, escute bem, não vou facilitar para você. Não sou mulher de se deixar levar por um ccorpo músculoso nem por cantadas baratas. —Sussurrou, deslizando a mão pelo tronco dele. Antes de se afastar, mordiscou o lóbulo dele, fazendo-o enrijecer.—Agora, se me da licença, vou para meus aposentos.
Lysandra se afastou, mordendo o lábio inferior. Se ele queria jogar aquele jogo, então jogariam aquele jogo. Se ela sabia fazer algo bem, era provocar um homem. Ela ganharia aquele jogo, de qualquer maneira ganharia.

Aedion encarou a Lady se afastando, os quadris balançando conforme se afastava. Ela fazia de proposito, para provoca-lo. E estava funcionando.
Quando ela se aproximou dele, sussurrando em seu ouvido, sentiu a eletricidade percorrer seu corpo, o hálito quente dela acariciando seu pescoço quando ela mordiscou seu lóbulo, afastando-se lentamente.
Ele sorriu, coçando o queixo. Aquela mulher lhe daria trabalho, mas valeria a pena. Conseguiria doma-la, conquista-la.
Ela imploraria por ele, iria se humilhar perante ele, implorando que a desejasse. Já havia feito aquilo antes. Já lidara com mulheres difíceis, essas sempre foram as mais divertidas na sua opinião. Um desafio era sempre divertido.
Com uma gargalhada ele seguiu atrás dela, enfiando as mãos nos bolsos. Ela não estava longe. Havia tido somente alguns minutos de vantagem, e mesmo assim ele levou alguns longos minutos para encontra-la.
Estava na sala de música, sentada de costas para ele, um violino nas mãos. Os cabelos negros lhe caíam pelos ombros, reluzindo a luz da lua que entrava pela janela.
Então as mãos dela começaram a se mover, fazendo o arco dançar pelas cordas do violino, indo e vindo em uma velocidade extraordinária.
As notas fluíam do instrumento como lamentos, como lagrimas escorrendo pelo rosto de uma menina. Aedion não ousou dar mais um paço, sentia-se um intruso, invadindo a privacidade da moça. Podia até ser um cafajeste, mas não era intrometido. Podia sentir a tristeza vindo dela.
Dando um paço para trás ele saiu, caminhando para fora da sala, ouvindo as notas sumirem pelo corredor, ficando cada vêz mais distantes conforme ele se afastava da sala de música. Quando não conseguiu mais ouvir as notas do violino de Lysandra, suspirou ese dirigiu aos aposentos, repaçando a cena na cabeça, as notas fluindo em sua mente.


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