Então vamos voltar?

Jack: Vamos.

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José: Ei! Olha aquilo – aponta para raios de gelo que apareceram no céu – Será que a Elsa achou o cogumelo? – Pergunta curioso olhando para a morena.

Astrid aparece de repente com tempestade - Eles acharam sim – Afirma – Eu os vi saindo da floresta.

Rapunzel sorri animada – Ai que bom! Falta pouco para acharmos a Merida.

José: Então vamos voltar? – As duas assentem e saem do lugar.

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— Consegui. Eu criei o antídoto. – Informa o troll que vinha se aproximando. – Agora é só dar para ela.

Coelhão pega o liquido e coloca na boca de sua amiga. – Espero que funcione.

Aos poucos Fada vai abrindo os olhos – Co-coelhão? É-é você? – Pergunta tentando se levantar. É inútil, pois ela estava muito fraca. – Ai! – Ela grita com uma dor em sua barriga.

Coelhão: Ei devagar aí! Você levou um golpe e tanto na barriga. – Explica – Vai demorar um pouco para a dor passar.

Fada: O-o que aconteceu? – Pergunta passando a mão na cabeça - Eu só me lembro de estar no esconderijo do Breu e ter levado um ataque de um dos pesadelos – Ela fecha os olhos e depois abre – Aliás – Examina o lugar – O-onde estamos?

Coelhão: Nós estamos na casa daquele velho do pabbie. Você ficou desmaiada por um bom tempo depois que foi atacada pelo pesadelo. Então nós decidimos que era melhor trazê-la aqui.

Fada: Obrigada! – Sorri – Coelhão... Quanto tempo eu fiquei desmaiada? – Pergunta com receio de que fosse muito tempo.

Coelhão: Alguns dias, nós ac... – Ele não termina, pois fada pula e começa a bater as asas sem parar.

Fada: DIAS!? – Pergunta histérica – Não! Não! As crianças. Minhas fadinhas. Os dentes. E-eu pre-preciso vol... Ai! – Ela cai no chão machucada.

Coelhão: Calma! Nós deixamos as fadinhas tomando conta de tudo. Você ainda é real para as crianças. – Ele fala calmamente deixando a outra mais tranquila.

Fada respira fundo – Obrigada. – Sorri gentilmente para todos – Então, onde estão os outros? A Elsa está bem?

Coelhão: Ela ta bem sim. Na verdade todos estamos – Explica – Nós conseguimos derrotar o miserável do Breu. – Fala vitorioso.

Fada: Que bom! – Ela sorri – E o Jack? Onde ele está? – Pergunta ansiosa para ver o albino.

Coelhão: Ah! Aquele moleque ficou com a Elsa. – O sorriso radiante que Fada havia dado se desfez instantaneamente – Eles estão atrás de um cogumelo mágico – Explica. Ele percebe que sua amiga não está prestando atenção – Fada? Aconteceu alguma coisa? – Pergunta preocupado.

Fada dá um sorriso forçado – Não. Não aconteceu nada. – Ela fecha os olhos – “Eu tenho que esquecer ele. Eu tenho que esquecer ele” – Ela repete em sua mente e volta a olhar para Coelhão – Eu posso vê-lo? ”Afinal ele ainda é meu amigo”

Coelhão: Não sei o que você vê naquele irresponsável – Resmunga – Mas se essa é a sua vontade. Vamos pro castelo – Todos assentem e vão para o castelo.

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 Elsa: Está pronta! – Ela sorri vitoriosa – Nós terminamos de fazer. Agora é só despejar nesse vestido da Merida e ele irá levar vocês até ela. – Explica entregando a Astrid. – Já decidiram quem vai procurá-la? – Pergunta curiosa.

Astrid: Eu e o Soluço. Afinal nós temos dragões e será bem mais rápido. Fora que se ela estiver em perigo eles podem atacar o inimigo.

Jack: Falando no Soluço, olha ele ali! – Aponta para o moreno fazendo todos olharem também.

Rapunzel: Será que eles conseguiram? – Pergunta indo em direção aos outros.

José: Espero que sim. – Fala a seguindo.

Elsa: Os trolls são ótimos em achar curas – Explica – Eu tenho certeza que...

Jack voa animado com um sorriso radiante no rosto quando vê sua amiga – Fada!

Fada: Jack! – Ela faz o mesmo e os dois se abraçam – Que saudades!

Jack: Nem me fale! Eu senti sua falta. As coisas não são o mesmo sem você. – Eles se olham por alguns instantes e fada disfarça constrangida. Todos sorriem com a cena menos uma pessoa que havia ido embora sem ser notada. – Sério você não acredita no que aconteceu. Nós conseguimos salvar a Elsa e agora ela ta bem não é Els... – Ele procura a loira mais não acha – Onde a Elsa está?

Rapunzel: Ela estava aqui agora a pouco e de repente sumiu... – Fala sem entender nada.

Anna olha para baixo e suspira - Ela entrou  no castelo. – Todos voltam sua atenção na ruiva.

Jack: Como você sabe?

Anna: Elsa é ótima em controlar suas emoções. Só que isso não acontece com os poderes dela – A garota aponta para o chão.

Jack: Mas o que? – Havia um rastro de gelo que ia até o castelo – O que ela tem? A gente estava conversando de boa enquanto terminava a poção...

Soluço: Vocês terminaram a poção? – Pergunta surpreso.

Fada: Poção? Que poção? – Pergunta confusa.

Coelhão: É uma longa história – Explica – Depois eu conto. Agora vamos para o pólo ta. O North e o Sandy estão esperando.

Fada: Ok

Coelhão: Muito bem se prepare – Ele bate a pata no chão fazendo  aparecer uma toca de coelho. Os dois somem.

 Astrid: Soluço vamos pegar a poção. Ela está lá dentro. – Ela vai à direção do castelo.

Soluço: Certo! – Fala seguindo a loira - Nós podíamos sair amanhã de manha bem cedo. Já que agora já está de noite.

Astrid: Concordo.

José: Esperaí, cadê a Anna?

Rapunzel: Ela deve ter ido atrás da irmã.

Kristoff: Foi isso mesmo. Ela disse que ia conversar com a Elsa.

Jack: Eu também vou. – Diz indo para o castelo.

Rapunzel segura o braço do albino fazendo o mesmo parar – Não Jack. Eu conheço a minha prima. Só a Anna consegue fazê-la se sentir melhor.

Jack: Mas eu...

Kristoff: Ela tem razão. A Elsa tem um temperamento difícil que só a Anna consegue entender. – Explica – E às vezes nem isso adianta. A melhor opção é deixá-las conversarem. - O albino assente e voa sem rumo no céu.

Rapunzel suspira cansada – Isso está sendo mais difícil do que eu pensei.

José: Por essa ninguém esperava. Quem diria que a Elsa iria ter ciúmes do Jack.

Rapunzel: O caso não é esse. É que agora ela deve estar com raiva e eles já brigaram muito esses dias.

Kristoff: Eu avisei que isso não daria certo. E agora? O que vamos fazer?

Rapunzel: Eu não sei – Fala desanimada – Sinceramente eu não sei.

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Elsa: O que está acontecendo comigo? Eu estava super feliz por causa da poção e aí eu vi os dois se abraçando – Aquela cena ficava se repetindo na cabeça da loira – Eu não me controlei. Minha vontade era de congelar tudo o que visse pela frente. Aposto que o chão deve estar congelado – Suspira triste – E agora estou aqui sentada na minha cama que nem uma adolescente frágil. – Ela se encolhe – Isso não devia acontecer com rainhas – sussurra enquanto uma lagrima cai e desliza em seu rosto. Então ela ouve batidas na porta.

Anna: Elsa! Eu posso entrar? – Pergunta preocupada. A loira rapidamente disfarça e pega um livro para ler.

Elsa: Pode. – Responde olhando para o livro.

Anna adentra no quarto e se depara com sua irmã sentada na cama lendo – “É você é bem rápida” Elsa está tudo bem? Você saiu de repente. O chão estava congelado. – Explica sentando ao lado da irmã.

Elsa: “eu sabia” É mesmo? Eu nem notei – Fala ainda lendo o livro – Eu devo ter me desconcentrado um pouco as vezes isso acontec...

Anna: Não mude de assunto – Pede – Por que você saiu?

Elsa fecha o livro e encara a ruiva. Ela realmente estava preocupada, a mais velha sorri gentilmente – É que eu não gosto de ficar no meio de muita gente. – Explica – Você sabe disso.

Anna suspira - O que eu sei é que você está mentindo. – Fala séria e com angustia – Eu queria que você confiasse mais em mim. Nós somos irmãs.

Elsa: Anna eu não estou mentindo. E acima de tudo eu confio em você.

Anna: Está bem. Se não quer contar não conte. Eu entendo você majestade. – Ela vai em direção a porta.

Elsa vai para a varanda – Você se lembra de quando a gente ficava olhando o por do sol?

Anna sorri com a lembrança – Sim. Você adorava olhar e o papai ficava mandando você sair da janela. Mas você não saia. Teve uma vez que você quase caiu, mas a neve acabou amortecendo sua queda. A mamãe ficou tão brava que colocou você de castigo.

Elsa: É. Uma semana sem brincar com meus poderes. Aquilo foi horrível.

Anna: Você era muito danada.

Elsa: Eu dava muito trabalho para eles.

Anna: Engraçado. Você sempre foi mais arteira que eu. Acordava tarde, não queria almoçar direito, odiava as comidas, só queria brincar o tempo todo, comer chocolate direto – As duas riram. – Acho que os empregados te achavam muito mimada.

Elsa: Com certeza.

Anna: Quem diria que os papéis iriam se reverter né. Agora quem faz isso sou eu. E você virou a adulta responsável e séria – Faz careta.

Elsa: Anna você sabe que...

Anna: Que você não tem tempo para brincadeira. Sim eu sei, porque você repete isso todo dia. – Fala entristecida – Mas não precisa ser assim. Você não se lembra? Nossos pais brincavam com a gente. Eles conseguiam fazer as duas coisas.

Elsa: Só que eu não consigo.

Anna: Eu desisto. É impossível fazer você mudar de ideia. – Fala indo para a porta – E quanto ao outro assunto, não se preocupe. Eu não irei perturbá-la Rainha Elsa. – Diz encarando a mais velha – O Kristoff tem razão. Você não confia em ninguém. – Ela fecha a porta e vai embora. A loira suspira cansada e encara o horizonte.

— Me desculpe Anna. – Ela faz pequenos flocos de neve e viaja em suas memórias.

— Oi! – O albino aparece de repente assuntando a loira – Haha você devia ter visto a sua cara – Ele ri.

Elsa o encara com raiva – Não devia assustar os outros desse jeito Frost.

Jack: Calma Majestade! Não precisa me prender! – Ele brinca fazendo a outra rir – Onde está a Anna? Ela vinha aqui falar com você...

Elsa: Ela veio. E nós acabamos brigando. Quer dizer ela brigou porque eu... Bom isso não importa.

Jack: Não esquenta. Ela vai voltar a falar com você. Os irmãos sempre brigam mais no final acabam se acertando – Sorri.

Elsa: Você sente falta dela, não é?

Jack: Bom, eu fico feliz por ela ter sobrevivido. Se precisasse eu faria tudo de novo pra salvá-la.

Elsa: E a Fada? Ela está bem?

Jack: Ela ta ótima - sorri animado o que deixa a loira um pouco enciumada – As asas dela voltaram ao normal – Ele continua radiante.

Elsa força um sorriso – Que bom – Responde sem emoção.

Jack: Hm. Porque não está feliz?

Elsa: Eu estou feliz.

Jack: Não está não.

Elsa: Estou e pronto. Agora se me der licença eu tenho que ir para o meu escritório fazer o meu trabalho.

Jack: Você não vai jantar?

Elsa: Eu não estou com fome.

Jack: Como não? Você não comeu nada de tarde e... – A loira estava indo em direção a porta sendo seguida pelo albino quando sua barriga começou a roncar. A loira enrubesceu na hora – Não ta com fome né? Sei... – Ele ri – Que tal a gente ir lá ao salão jantar e depois você faz seu trabalho.

Elsa: Você come? – Pergunta confusa.

Jack: Eu não sinto fome. – Explica – Mas se eu quiser, eu como sim. Afinal eu tenho boca né. – Sorri.

Os dois saem juntos do quarto e vão para o salão. Todos menos os guardiões, que estavam no pólo, estavam sentados na mesa se servindo. – Onde vocês estavam? Já são 8:00 e os dois sumiram ás 5:30. – Pergunta Rapunzel sorrindo maliciosamente.

 Elsa: Nós estávamos conversando. Algum problema? – Pergunta se sentando.

Rapunzel: Não! Imagina. – Continua a comer.

Jack: Ei! Eu tive uma ideia. – Todos olham para o albino – Que tal fazermos uma festa. Tipo um baile. Pra comemorar que a gente venceu o Breu e tal. O que vocês acham?

Elsa: Eu não...

Anna: Eu adorei! Faz tempo que nós não fazemos uma festa aqui não é Elsa.

Elsa: Olha eu...

Rapunzel: Jack você é um gênio! Uma festa seria demais! Podia ser baile muito lindo onde todos iriam dançar.

Soluço: É eu concordo. Acho que a gente podia fazer depois da Merida voltar pra cá.

Jack: Isso! Vai ser maneiro!

Elsa: Ahn... Pessoal...

Astrid: E tem que ter muitos convidados. Todos deste reino e alguns dos reinos visinhos.

Kristoff: É uma ótima ideia.

Elsa: Chega! – A loira se levanta da mesa e grita – Um baile? Não acho que seja uma boa opção. Nós nem derrotamos o Breu. Ele fugiu lembram? E eu estou cheia de coisas pra fazer no meu escritório. Fora que os empregados não têm tempo para organizar nada.

Anna: Elsa é só uma festa. Não tem problema nenhum. Você disse que nunca mais ia fechar os portões lembra? Nós nunca mais nos divertimos. Vamos aproveitar que ta todo mundo aqui. Por favor.

Elsa olha para os outros  e vê que todos estavam fazendo o famoso olhar pidão. Anna fazia o mesmo – Eu não consigo dizer não pra você. – Suspira e sorri. – Ta bom. Vai ter um baile sim. – Todos pulam de alegria e a ruiva corre para abraçar a imã que retribui.

Algum tempo depois

Elsa estava caminhando pelo castelo – Eu finalmente vou poder trabalhar tranquilamente no meu lindo escrito...

Jack: Você é a primeira pessoa que eu vejo ficar mais feliz em trabalhar do que em ir numa festa.

Elsa: Olha para os lados e não vê ninguém. Ela cerra os olhos – Mas onde... – Ela olha para cima lentamente e vê o albino – Frost. O que você está fazendo aí?

Jack: Tentando fazer você se divertir.

Elsa: Já não basta o baile que você me obrigou a fazer. E eu ainda nem sei por onde começar.

Jack: Eu ajudo. – Fala indo para o lado da garota – Você não ficou com raiva né – Pergunta preocupado.

Elsa: Não. – Sorri – Eu achei uma ótima ideia pra falar a verdade. Pode não parecer, mas eu adoro festas. Principalmente pelo fato de ter um monte de chocolates por todo lugar.

Jack ri – Que bom.

Elsa: Agora eu tenho que trabalhar. – Fala abrindo a porta.

Jack: Eu posso pelo menos te acompanhar?

Elsa suspira – E eu tenho outra escolha?

Jack: Não!

Continua...