Um domingo para relembrar escrita por Fê
Notas iniciais do capítulo
Que tal sorrir e suspirar com Jeller um pouquinho? Estamos precisando ♥
Espero que gostem :p
Acordar nos braços de Kurt é uma das melhores sensações do mundo. Principalmente nos fins de semana, porque podemos nos dar ao luxo de ficar na cama até a hora que bem entendermos. Abro os olhos preguiçosamente e encontro seu olhar em mim. Os olhos dele conseguem ser ainda mais azuis pela manhã.
− Ei.. Bom dia. - digo ainda com voz de sono.
− Bom dia.. - diz ele ao me dar um beijo suave nos lábios. − Você fica linda até dormindo e mais linda ainda quando acorda..
− Ah, não, não fico não. Aposto que meu cabelo está um ninho e minha cara toda amassada. - digo rindo e escondendo o rosto com as mãos.
− Se eu digo que você é linda, é porque você é. - Kurt pega minhas mãos, tirando-as do meu rosto e me enche de beijos.
− Então sabia que seus olhos ficam ainda mais azuis e ainda mais irresistíveis pela manhã? - digo olhando em seus olhos e puxando seu lábio inferior levemente quando ele para de me beijar.
− Isso não é verdade. - diz ele rindo.
− É claro que é. Pela manhã seus olhos estão suaves, limpos, claros. Sem nenhuma preocupação com trabalho.. É um olhar inocente, feliz..
− Acordar ao seu lado sempre me deixa feliz. - ele sorri. − Mas eu não diria 'inocente'.. - diz ele ao me enlaçar pela cintura, me trazendo para mais perto e colando seu corpo ao meu. Quando ele faz isso, sinto sua ereção em minha coxa.
− Kurt! - digo ao soltar uma gargalhada − Seu insaciável!
− A culpa não é minha, é você que causa esse efeito em mim. - diz ele enquanto beija meus ombros e da pequenas mordidinhas.
− Kurt.. A gente tinha combinado que.. mas se a gente for.. - tento organizar os pensamentos de forma coerente, mas as mãos dele em meu corpo, passeando por baixo do meu pijama estão me desconcentrando..
− O que você estava dizendo? - diz ele com um sorriso nos lábios, claramente me provocando e adorando minha reação.
− Hmm? É.. é... Eu estava dizendo que.. - tento pensar com clareza, mas não consigo focar me nada que não seja Kurt e suas mãos em meu corpo. − Quer saber? Deixa pra la. - digo o puxando para o um beijo.
As mãos deles exploram cada parte do meu corpo, me causando arrepios. Quando me dou conta, já estou tirando a camisa dele e ele esta tentando tirar minha calcinha. Eu o ajudo e um instante depois, ele já esta dentro de mim, me penetrando, me possuindo. Ele começa a se movimentar e logo encontramos nosso ritmo. Ele puxa minha perna para cima, mantendo-a em sua cintura, e quando ele faz isso, passa a me penetrar mais fundo. A medida que o prazer vai nos consumindo, beijo, dou pequenas mordidas e chupo seu pescoço, o que faz com que ele acelere seus movimentos e me faça gemer cada vez mais alto. Em pouco tempo, atingimos o orgasmo juntos.
− Agora acho que vamos precisar de um banho, antes de qualquer outra coisa. - diz ele ofegante, afastando alguns fios do meu cabelo que estão grudados em minha testa.
− Acho que sim.. - digo ainda ofegante. − E.. que tal um segundo round? - digo sorrindo maliciosamente para ele.
Kurt reflete o meu sorriso o intensificando com sua malícia de sempre.
− Seu pedido é uma ordem. - diz Kurt enquanto me puxa para seus braços e nos leva para o banheiro.
* * *
Após o banho, decidimos sair para aproveitar o dia e para comer alguma coisa. Os finais de semana são sempre nossos dias preferidos e hoje está um domingo lindo: ensolarado, mas não muito quente, de modo de podemos andar no sol e aproveitar seu calor bem vindo, sem morrermos de calor. Passamos em uma padaria, tomamos um café da manhã reforçado e depois seguimos para o parque, caminhando de mãos dadas.
Fico maravilhada com a beleza das arvores. Elas estão repletas de folhas coloridas, todas em tons de verde, marrom e vermelho. No chão, formam um espesso tapete de folhas secas.
− Você sempre adorou parques.. - diz ele sorrindo para mim.
− Serio? - pergunto curiosa.
− Você também adorava correr. - ele sorri, relembrando de momentos da nossa infância.
− Correr? - pergunto.
− Sim. - afirma ele.
− Mas eu corria do que? - continuo, querendo saber mais sobre a minha infância de Taylor.
− De tudo. Mas de mim, principalmente. - diz Kurt abrindo um sorriso.
− E.. por que eu corria de você, Kurt? - abro um sorriso também, nos imaginando quando crianças.
− Porque eu fazia cócegas em você. E você odiava. - diz ele rindo.
Ele me lança um olhar arteiro, de quem vai aprontar.
− Não.. Não ouse.. - começo a me afastar dele. − Kurt, não! - ele começa a avançar na minha direção, então me viro e começo a correr.
Ele corre atrás de mim, tentando me pegar. Ele está quase me alcançando, então corro para o lado das arvores, tentando por uma distancia maior entre nós. Ele está se aproximando cada vez mais. Acelero o ritmo. Quando olho para trás novamente, ele já não está mais lá. Paro de correr e começo a caminhar quase de costas, vigiando e procurando Kurt.
De repente ele aparece pela minha esquerda e vem correndo em minha direção. Tento correr mas não sou rápida o suficiente, e ele consegue me pegar. Ele me segura contra si, minhas costas em seu peito, e começa seu ataque de cocegas.
− Não! Não! Para Kurt! - estou rindo descontroladamente e lutando para tentar me libertar dele.
− Olha só, então você ainda odeia cócegas .. - diz ele enquanto ri e continua fazendo cócegas em minha barriga.
− Kurt! Paaaara! - digo gargalhando e tentando me soltar dele.
Em meio a minha luta para me libertar, acabo tropeçando na raiz saliente de uma árvore, o que me faz cair e levar Kurt comigo. Acabamos os dois no chão, rindo loucamente.
− Você pode fugir o quanto quiser, mas eu sempre vou acabar te pegando. - diz ele me encarando de cima e sorrindo.
− E quem disse que eu não quero ser pega por você?
Kurt que estava com o corpo pairando acima do meu, se abaixa e cola sua boca na minha.
No meio do beijo, inclino minha cabeça para trás, e vejo um enorme balanço de madeira. Kurt segue meu olhar e sorri. Ao notar a expressão dele, sorrio também.
− Eu gostava de balanços também, não é?
− Sim. Adorava. - ele se levanta e me puxa com ele. − Vem, vamos lá.
Ao chegar no balanço, me sento em um deles e começo a balançar devagar.
− A única diferença é que Taylor gostava de balançar de verdade.. - diz Kurt encostado despreocupadamente na coluna do balanço.
− Não seja por isso.. Vai uma ajudinha aqui? - pergunto sorrindo, com aquele ar de desafio na voz.
Kurt sorri, da a volta e coloca as mãos em minhas costas.
− Pronta? - pergunta ele.
− Pronta. - respiro fundo, já sentindo a expectativa pulsando em minhas veias.
Kurt começa a me empurrar e o balanço começa a ganhar altura. Fecho os olhos aproveitando a sensação. É revigorante sentir o vento soprar em meu rosto. Sinto como se estivesse voando, livre.
− Você sempre adorou balanços, mas vivia se machucando neles. - diz ele rindo levemente.
− Por que? - pergunto curiosa.
− Porque você sempre balançava forte para ir o mais alto possível, e depois saltava, tentando cair de pé.
− Uau! Piromaníaca, saltadora de balanços.. Parece que eu era viciada em adrenalina. - digo rindo.
− Você sempre foi maluca, isso sim. - diz ele rindo comigo.
− E agora, será que eu conseguiria? - pergunto em tom de desafio.
Kurt percebe minha intenção.
− NÃO! Nem pense nisso Jan-- − mas antes que ele consiga formar meu nome por completo, o balanço atinge uma altura razoável e eu salto.
Só me dou conta da loucura que fiz, quando percebo a que altura a que eu estava e vejo o chão se aproximar. Logicamente a aterrissagem não sai como planejei, então, caio rolando no chão.
− JANE! - diz Kurt correndo até mim. - JANE! Você esta bem? Se machucou?
Meu corpo todo dói. Estou de olhos fechados tentando me orientar, tentando fazer o mundo parar de girar e espantar as estrelas que turvam minha visão.
− JANE! Olha pra mim! Abre os olhos, Jane! - diz Kurt preocupado, com a mão no meu rosto.
Abro os olhos devagar. As estrelas ainda giram e consigo ver toda a galáxia, mas aos poucos minha visão entra em foco e a primeira coisa que vejo são os olhos azuis de Kurt.
− Não deu certo.. De novo. - digo com a voz um pouco fraca, rindo.
Kurt me encara por alguns segundos, se certificando de que eu estou bem.
− MAS O QUE FOI QUE DEU EM VOCÊ? - grita ele me puxando para seus braços.
Não digo nada, apenas começo a rir, fechando os olhos novamente, tentando me orientar.
− Você poderia ter se machucado sério, poderia ter torcido o pé, quebrado um braço..
E assim que ele diz isso, uma memória surge em minha mente.
* * *
Vejo uma campina e um casa de campo ao fundo. Duas crianças estão em um balanço. Reconheço Kurt. E a menina sou eu, Taylor.
− Taylor.. Para.. Você esta indo muito alto.. - Diz um Kurt preocupado, com aproximadamente 9 anos.
− Não está não! Eu quero voar bem alto, me sentir como os pássaros sentem.. - ouço Taylor, a mini eu falando.
− Você não pode voar, você não tem asas, maluca! - diz o mini Kurt rindo. Ele para de rir no momento em que vê o que a menina pretende fazer. − TAYLOR! TAYLOR NÃO!!!
Quando o balanço chega a sua altura máxima, a pequena Taylor salta. Experimenta a sensação de voar por alguns instantes para depois cair rolando na grama.
− Taylooooor! - Kurt salta do balanço também e corre até a menina. − Você está louca???? Você poderia ter se quebrado toda!!!
− Eu to bem - diz a menina rindo.
O pequeno Kurt começa a inspecionar o corpo de Taylor a procura de machucados e quando dobra seu bracinho direito, Taylor grita.
− AAAAAI!
− Eu disse que você ia se machucar. - diz o menino segurando o bracinho dela.
− Kurt.. Meu braço! Ta doendo muito.. - ela diz, começando a chorar.
− Não, não chora, está tudo bem.. - Kurt limpa as lágrimas dela com a outra mão. − Eu to aqui.. Vem.. - diz ele ajudando ela a se levantar − Vamos achar nossos pais..
* * *
A memória some da minha mente. Abro olhos lentamente saindo do transe. Os olhos azuis de Kurt focam os meus.
− EI.. JANE. Você esta mesmo bem? - diz ele colocando a mão no meu rosto.
− Estou. - digo sorrindo. − Obrigada por estar sempre comigo. Desde que eu era uma criança maluca que queria voar como os pássaros.
Kurt sorri quando digo isso. − Lembrança nova?
− Sim.. - sorrio para ele. − Você sempre foi tão preocupado comigo, sempre cuidou de mim nas minhas maluquices.
− E ainda cuido. - ele sorri. - Aliás, vamos pra casa. Você já aprontou demais por hoje. - diz ele me ajudando a levantar.
Quando firmo o pé o chão, sinto uma pontada no tornozelo.
− AI! Acho que torci o pé. - digo fazendo uma careta de dor.
Kurt sorri, balança a cabeça e me abraça pela cintura, sustentando meu peso.
− Será que algum dia eu vou parar de te dar trabalho? - sorrio mais abertamente para ele, passando meus braços ao redor do seu pescoço.
− Eu espero que não. Porque cuidar de você é o meu trabalho favorito. - e dizendo isso ele sorri e me beija.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai, gostaram? Espero que sim!
Depois do golpe que foi essa season finale eu realmente precisava de algo fofo deles *u*
E sim, eu sei, até onde sabemos Jane pode/não é Taylor Shaw. Mas como eu não acredito totalmente nisso, por aqui, Jane continuará a ser Taylor Shaw :v #SorryMartinGero hahhhauaua