Deixe-me Entrar escrita por Contadora de Histórias


Capítulo 1
A Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem !!!!! Comentem *-*



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Nunca parei para imaginar como minha vida seria depois dos vinte e um. Depois da decepção que essa idade me trouxe, jurei a mim mesma que jamais teria expectativas. 

Não teve um carro, muito menos as festas da faculdade já que meus pais não podiam pagar. Estudei durante dois anos para conseguir uma bolsa, e estava no meio do primeiro ano, na Virginia. Não tinha tempo para as esbórnias já que psicologia consumia bastante meu tempo. E confesso, nunca fui uma pessoa de muitos amigos ou sociável.

Já imaginei de tudo. Viagens, pessoas, culturas, mas nunca um filho. 

E lá estava eu, aos vinte e quatro anos, sentada em um vaso sanitário da faculdade com um teste na mão direita. 

Há alguns dias pela primeira vez, deixei que Davina mostrasse uma noitada. Dizia ela que eu não me arrependeria, não até agora. Era provável que não, ao contrário de mim, Davina era popular e sempre era convidada para as melhores festas.

O teste tremia em meus dedos, e eu não tinha forças nem para levantar minhas calças naquele instante. O primeiro risco subiu rapidamente, e eu pedia para que o outro não subisse.

Mais um pouco.

Mais alguns instantes.

E foi quando eu senti uma corrente de ar fria passar pelo meu corpo. Senti ele estremecer, e meu estômago fez um nó.

A segunda risca havia acabado de dar: olá. Era mais um sussurro, de tão fraco que estava.

Aproximei meus olhos, não poderia ser possível.

Coloquei a mão livre em minha boca e sentia as lágrimas escorrendo entre meus dedos, após o teste cair no chão. 

Agarrei meus cabelos do couro cabeludo e comecei a chorar desesperadamente. 

O que eu faria? 

Mal me lembrava daquela noite. 

Tinha apenas um nome e um par de olhos de um predador. 

 

O que você fez, Camille O'Connell? 

{...}

 

— Ai! Que brutalidade. - Davina reclama, após eu puxar seu braço e tira-la do meio da turma da faculdade. - Que olhos inchados são esses?

Paramos um pouco distante de todos, e quando eu tentei começar a falar, as lágrimas tornaram a cair. Ela me puxou para perto, dando-me um abraço forte e preocupado.

— Cami, o que está acontecendo? 

— Minha vida acabou, Davina. Estou grávida.

— Como assim? - Segurou meus ombros, fazendo com que eu a encarrasse.

— Há semanas, quando fomos naquele bar e eu, bom, eu quis sair um pouco dos trilhos. Acabei perdendo o controle.

Seus olhos verdes ficaram arregalados e surpresos, seus lábios moviam-se mas ela parecia não ter palavras naquele momento.

— Ele...Ele sabe? - Pigarreou.

— Eu não tenho nem o número dele. Não quero que ele saiba, não quero ser mãe Davina! - Desesperei-me e ela segurou em minhas mãos, com ternura.

— Calma. Vamos resolver isso, qualquer pessoa sabe quem é Niklaus Mikaelson. Vou procura-lo, e darei o telefone dele a você.

— Não quero que ele saiba. Eu vou interromper a gravidez. - Limpei minhas bochechas, assim que percebi que já chamava atenção demais naquele ambiente.

— Como Cami? É caríssimo. Você  precisa dele, precisa da ajuda dele. 

— A única coisa que tenho dele é um feto. Como espera contata-lo?

— Tenho meus contatos naquele bar, digamos que o gerente é meu amigo intimido. - Piscou brincalhona. - Vamos acha-lo. 

— E se ele não quiser ser achado?

— Ele nunca quer.

 


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Notas finais do capítulo

E aiiii????



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