Rebel Rebel escrita por Babi


Capítulo 3
Welcome


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei, estou muito contente com essa fic, espero que vocês gostem.



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Isabella Swan

Acordei com um falatório incessante. Parecia que Renee estava dando uma festa enquanto eu dormia, e era bem capaz mesmo. Levantei e fui direto pro banheiro, tomei um ducha rápida e comecei a tirar as roupas da mala. 

Coloquei uma calça jeans, um cropped, meu vans e deixei o meu cabelo do jeito que estava. Um pequeno fato sobre mim, eu odeio pentear cabelo, nunca gostei. Peguei algum dinheiro que eu trouxe, pois com a fome que eu estava iria parar no primeiro Burger King (N/A: BK é vidaaaaa).

Assim que desci vi o motivo do falatório que me acordou. Tinha uma faixa rosa, que me broxou, escrita ''Welcome Bella'' e um monte de gente que eu não conhecia. Isso é tão Renée.

— Querida! Ainda bem que você acordou - disse Renée - Pensei que não iria descer para a sua festa. 

— Eu estava cansada - disse sem jeito - Sabe, por causa da viagem. 

— Vem vou te apresentar a todos - disse me puxando pelo braço - Querida essa é a minha sócia, Esme Cullen e a filha dela Bree. 

A mãe e a filha eram completamente diferentes, começando pelo estilo. Esme parecia ser uma mulher simples, mas com classe. Já a tal Bree estava toda de preto e com uma cara nada boa. 

 - É um prazer conhece-las, mas eu tenho um compromisso marcado com uns amigos. - menti - Infelizmente não sabia dessa festa e marquei com o pessoal.

 - Isabella, não seria melhor você ficar e curtir? - Disse Renée em tom de ameaça, ela estava morrendo de vergonha, isso é fato.

— Acho que não, inclusive seria ótimo se a Bree fosse também - a menina me olhou como se agradecesse - É bom que eu conheço gente nova.

— Claro que eu vou, qualquer coisa é melhor do que ficar aqui - disse Bree se levantando rapidamente - Não me espere, Esme. 

— Bree Stephanie! Volta aqui! - disse Esme no momento em que a filha atravessou a sala correndo - Seu pai saberá disso...

Saímos correndo daquela festa, e Bree me levou até um carro, que constatei ser dela. 

Mini Cooper da Bree

 - Então, qual é o nosso destino? - perguntou Bree - Tem um barzinho no píer de Sta. Mônica que é ótimo, topa?

 - Claro! Só temos um problema... - disse tentando não rir. 

 - O que? Você não bebe? - indagou.

 - Eu estou morrendo de fome - disse rindo e arrancando uma risada dela - Podemos passar no Burger King?

Paramos no BK e pedimos os nossos lanches, e ficamos batendo papo até chegar o nosso pedido.

— Então, mora aqui há muito tempo? - perguntei.

— Desde que nasci, meu pai é empresário do ramo musical e Los Angeles é o foco para quem sonha ser artista. - Disse enquanto brincava com um guardanapo - Minha mãe trabalha com eventos, ela organiza os melhores e mais caros casamentos de L.A. Foi assim que ela conheceu a sua mãe.

— Eu soube a pouco tempo que a minha... que a Renée tinha entrado nesse ramo.

— Ela parece gostar bastante, inclusive ela e minha mãe estão planejando ser sócias, mas eu não sei muita coisa sobre.

Depois de comermos fomos até o barzinho que ela tinha falado. O bar era mexicano, mas tocava todos os ritmos, e tinha um karaokê bem legal.

Bree tinha marcado com uns amigos, e estava 'passando' o olho pelo bar até que os encontrou. Eram um rapaz moreno, e dois loiros que ela apresentou como Laurent, James e Riley. Com o rapaz loiro estava uma ruiva, que parecia ser muito simpática, cujo nome era Victória. 

— Vocês estão juntos a quanto tempo? - indaguei ao casal que estava a minha frente - Parecem que estão juntos a anos...

— Eu conheci o James em uma festa, e depois eu fui ao show da banda deles. Acho que foi amor à primeira vista.

— Pera! Você tem uma banda?

— Tenho, eu sou o guitarrista, Laurent fica na batera, Riley no baixo e a Vick no teclado. A Bree cantava, mas os pais delas surtaram... - O que era ironico devido a profissão do pai dela.

— Então deixa eu entender, vocês querem uma vocalista, certo? - perguntei animada - Eu quero um motivo pra não ficar na presença da minha mãe e da minha irmã, então...

— Vamos fazer um teste - Propôs Vick - Vou escolher uma música e você canta, pode ser?

— Claro!

Fomos até o pequeno palco que tinha ali e então ela escolheu uma música, quando começou a tocar vi que seria moleza, afinal aquela era a minha música preferida.

Highway to hell

 

Vivendo a vida fácil, vivendo livre
Rumo a uma estrada de mão única
Sem perguntas, me deixe viver
Pegando tudo em meu caminho

Não preciso de razão, não preciso de rima
Não tem nada que eu preferiria fazer
Partindo, é hora da festa
Meus amigos também vão estar lá

Estou na estrada para o inferno
Na estrada para o inferno
Estrada para o inferno
Estou na estrada para o inferno

Sem sinais de pare ou limites de velocidade
Ninguém vai me fazer ir mais devagar
Como uma roda, vou girar
Ninguém vai se meter comigo

Ei, satanás!
Paguei minhas dívidas
Tocando em uma banda de rock
Ei, mamãe! Olhe para mim
Estou no meu caminho para a terra prometida

Estou na estrada para o inferno
Estrada para o inferno
Estou na estrada para o inferno
Estrada para o inferno

 Quando eu acabei de cantar só pude ouvir os aplausos, e então olhei para os integrantes da banda que se olhavam e decidiam se eu ficaria.

—Isabella do céu, que voz é essa! - comentou Vick - Se o James não deixar você entrar, eu saio e faço uma dupla com você!

— Então, Bella! - disse James - Acho que você já pode se considerar uma integrante da L.A.155, sua voz é maravilhosa.

Ficamos no barzinho até umas 2:30 A.M e depois a Bree me deixou em casa. Ela tinha sido a única que não havia bebido, e a única que tinha ido de carro.

Tive que apertar o interfone, pois ainda não tinha as chaves da casa. Quem abriu a porta foi Rosalie, e ela não estava com uma cara muito boa.

— Nem chegou direito e já está indo pra farra, e eu achava que você era uma songamonga. - disse cheia de sarcasmo na voz - Charlie sabe que você bebe ou você engana ele?

— Não só sabe, como nós bebemos juntos, queridinha. - disse passando por ela e me jogando no sofá - E quem é você pra querer falar de mim? Nem me conhece, me poupe! 

— Sei que você é uma vaca traidora, isso sim! - disse caminhando em direção a escada - Você não dura um mês aqui, se não eu não me chamo Rosalie Dwyer.

— Você é uma Swan, aceita! 

Quando ia completar o deboche, ela já tinha subido. Fui até o meu quarto, tirei meu tênis e me joguei na cama. Não sei se foi o efeito da bebida, ou o cansaço mesmo, mas dormi como um anjo.


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Notas finais do capítulo

Então?? Gostaram? Me conteeeeeem!



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