Child escrita por Asselta


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Heya! Como estão? X3
Devem estar bem cansadinhos de enrolação, então estou aqui apenas para dizer: Boa Leitura! X3



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O corredor que se estendia parecia brilhar, com seus tons de dourado, e suas altas colunas pareciam ser colossais em relação a pequenina estatura de Frisk. A criança andava lentamente por ali, com uma frigideira em mãos — não tivera coragem de pegar a velha adaga —, os cabelos castanhos e curtos levemente desgrenhados balançavam quase que graciosamente a cada passo, que parecia ecoar no silêncio do lugar. Os olhos amendoados pareciam estreitar-se mais a medida que a luz passava pelos vidrais do longo lugar, quase que cegando-lhe.

Assustou-se um pouco quando notou a presença de Sans logo a sua frente, soltando um tênue grunhido de susto. Ele pareceu ter simplesmente “brotado” ali, do nada… Era algo que costumava fazer. Respirou fundo rapidamente antes de continuar seu caminho. O esqueleto virou-se calmamente para Frisk, com o mesmo sorriso de sempre estampado no crânio, sua sombra projetava-se ao seu lado, erguendo-se muito mais alta do que o monstro realmente era.

— Então, você finalmente chegou… — ele fez uma pequena pausa. — O fim de sua jornada está próximo. Em alguns momentos, você encontrará o rei, e vocês determinarão o futuro deste mundo. Mas isso é depois. — Sans encolheu os “ombros” — Agora… Você será julgado, por todas as suas ações…

E ele continuou a falar, meio distraído, enquanto algo parecia pesar sobre os ombros de Frisk. O ser humano aproximou-se um pouco mais do esqueleto, com passos curtos e ruidosos. Quando estava apenas a pouquíssimos centímetros de Sans — o suficiente para já ter de levantar a cabeça para olhar-lhe as órbitas, que naquele momento estavam fechadas —, pegou a panela e tocou nele levemente, para chamar sua atenção.

— Você não ganhou LOVE, mas ganhou amor… — ele ainda falava. Pareceu não perceber seus movimentos… ou tivesse preguiça demais para reagir.

Antes mesmo que ele continuasse, tocou-lhe com sua “arma” na cabeça, provocando um som um tanto quanto oco, mas sem realmente machucá-lo. Ele pareceu resmungar alguma coisa que Frisk — provavelmente um estranho “Hum” —, abrindo sua “cavidade ocular”, surpreso com a reação da criança. Frisk fez aquilo novamente, com tênues grunhidos saindo de seus lábios.

— Ah… O que foi, pivete? ‘Tá’… — exclamou o monstro, recuando um pouco para trás, apenas alguns um único passo. Não por achar que a criança lhe faria algo de mal, ou algo do tipo, mas por impulso.

Foi então, que a criança começou a chorar. Com a mão direita, ela limpava as brilhantes lágrimas que escorriam-lhe pelas bochechas apenas para cair no chão quadriculado e respingar. A esquerda, por sua vez, tinha os dedos bem apertados na jaqueta de Sans, como que para impedi-lo de “fugir” — ou simplesmente “sumir” — dali. Esta também segurava a frigideira, fazendo com que o tecido azul envolvesse a madeira. A criança começou a falar, com a voz trêmula, o porquê de está daquela forma. Tinha passado tanto tempo desviando-se de ossos — por mais que Papyrus, desde o início, não tivesse realmente a intenção de ferir-lhe —, cachorros, lanças, facas, bombas, corações e… Pernas.

Tudo isso para ganhar amor.

Pela linguagem corporal, Frisk percebeu que Sans sentia-se um tanto quanto incomodado com a situação. Podia jurar que ele morderia os lábios com força a ponto de machucar-se, se ele realmente os tivesse. Os dedos da criança desenroscaram-se lentamente do tecido macio da jaqueta, ficando apenas com a “arma” na mão. O esqueleto em sua frente tinha um brilho estranho em suas órbitas. Estaria ele sentindo-se mal por ela, ou teria seu choro dado-lhe desconforto. Às vezes, era fácil esquecer que Frisk era apenas uma criança, apesar de tudo.

Mas, logo a mão do amigo estava em sua cabeça, bagunçando os fios castanhos carinhosamente, a fim de confortar-lhe.

— Hey! Que tal irmos ao Grillby’s? Você pode ficar com o meu ketchup! — ele falava, com um tom de voz mais animado. — Venha, sei um atalho.

A criança terminou de limpar as pequenas lágrimas que deslizavam pelas bochechas, assentindo com a cabeça, um sorriso no rosto, enquanto o monstro, por sua vez, pegava-lhe em seus braços e punha-lhe por sobre seus ombros. Segurou-lhe as pernas, dando-lhe maior apoio, enquanto Frisk apoiava seu queixo sobre seu crânio. Juntos, humano e monstro, passaram pelo último corredor.

— Eu espero que Asgore não se importe em esperar mais um pouco. Se não, ele vai acabrar com a gente.


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Notas finais do capítulo

Enfim, eu espero que tenham gostado! ^^
Se achou algum erro de português, me desculpe! Sofro do mal de leitura viciada... ;3; Agradeceria se me dissesse onde achou, para que eu arrume! ^^
Se quiser, deixa teu comentário, eu adoraria saber o que achou! ^^
Bem, muito obrigada pela atenção!
XOXO!



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