The little red-haired girl escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 4
Capitulo 4




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Did you lose what won't return?

Did you love but never learn?

Did you find it hard to breathe?

Did you cry so much that you coould barely see?

You're in the darkness all alone

And no one cares, there's no one there

But did you see the flares in the sky?

Did you see the sparks filled with hope? You are not alone

Cause someone's out there, sending out flares

 (Você perdeu o que não vai voltar?

Será que você ama, mas nunca aprendem?

Você achou difícil respirar?

Você chorou tanto que você mal podia ver?

Você está sozinho na escuridão

E ninguém se importa, não há ninguém lá

Mas você viu as chamas no céu?

Você viu as faíscas cheios de esperança? Você não está sozinho

Porque alguém por ai, está a mandar sinais sinalizadores.)

 Flares – The Script

 

Abri os olhos. Phill estava na minha frente, dentro do jato da SHIELD. Phill Colson. Vivo. Estávamos em 2012, nós estávamos em 2012, onde eu conheci Natasha, ai meu Deus.
— Capitão? Capitão Rogers?
— Ah, desculpe Phill, quer dizer, agente Colson.
— Phill está bom. - Ele abriu um sorriso enorme. - Venha, vamos descer.
Certo, eu não estou nem um pouco preparado psicologicamente para esse momento. Eu vi Natasha outras vezes durante essa viagem? Sim, mas nem uma delas era minha Natasha. Bem, essa ainda não era minha, mas é o momento mais próximo que eu pude ver seu rosto crescido e sem estar pálido e com suas íris verdes e lindas que eu amo tanto fechadas.
Pela aquela garotinha ruiva, que me fez ter esperança, eu iria me controlar. Natasha precisa de mim. Se tudo der certo, eu iria te-la mais rápido. Eu iria te-la mais rápido.
— Phill, pode prometer uma coisa?
— Claro que sim Capitão Rogers, eu... C-Claro.
— Pode me chamar de Steve, e... Não deixa nem um Deus atravessar seu coração. – Ele me olhou meio "que".
— Se está falando que vou me apaixonar pelo Thor... Eu digo que.. não mesmo.
— Não é isso. - Sorri. - Só prometa.

— Tudo bem. – ele deu de ombros. Descemos do jato. Ela estava ali, na minha frente, minha futura ex mulher.
— Capitão, essa é a agente Romanoff.
— Agente Romanoff. - Digo, com os f no final tremendo. Claro que ela percebeu, ela percebe tudo.
— Oi. - Ela abriu um sorrisinho. Comecei a contar até 150 em minha mente. Respire, não estrague a missão. — Foi uma loucura quando te acharam no gelo. – Ela disse, e eu não conseguia tirar os olhos dela. Ah se ela lesse mentes... Natasha abre a boca. Sabia exatamente o que ela ia falar.
— Achei que Phill ia ter um infarto. - Seus olhos me encaram. - Eu sei, você ia perguntar se ele pediu pra eu autografar as figurinhas dele, que são relíquias. E o doutor Banner vai chegar aqui e dar oi...
— Oi. - ouço a voz de Bruce, e ela arregala os olhos.
Eu olhei pra ruiva que estava me olhando com uma cara que lia-se: cara mais maluco.
— Você é estranho. Gostei de você. – ela disse. Me senti entorpecido.
— Doutor Banner? – perguntei, notando que ele fora completamente ignorado por nós.
— Sim.
— Disseram que pode achar o cubo.
— Só isso que disseram de mim?
— Não! Quer dizer, sim. É só isso que importa. - Ele faz uma careta.
— Não liga, ele é estranho. – Natasha disse dando tapinhas nas minhas costas. ELA ME TOCOU.
— Obrigado, eu acho.
— Senhores é melh...
— É melhor entrar, vai ficar difícil de respirar. Porque isso é uma eroporta aviões e voa. – Merda. Controle-se, Rogers, merda. Fui andando pra dentro, e dei 10 dólares pra Fury.
—Mas nem começou a voar...
— Mas já me surpreendi com outra coisa. - Rezei pra ele não ter entendido a referência, até que...
Aquele atentado terrorista em Paris... Foi super triste. - Um agente diz a outro. O atentado não havia acontecido em 2012.
— Não se compara a guerra na Síria. - Ele rebate.
— A crise na Colômbia...
— Okay, vocês podem parar de falar desses desastres e voltar a trabalhar? - Uma garota pede.
Me apoiei nas barras de ferro. Tudo girava, e meu corpo estava ficando gelado.
— Cap, tu tá bem? - Tony pergunta. Tony, eu te amo. Ele vai andando até a ponta do rangar, e cobre um olho, imitando Nick Fury.
 - Como você olha isso, Nick?
— Ele se vira. - Digo, e Maria Hill me lança um olhar confuso.
— Eu ia dizer isso.
— Já volto. - Saio andando, e a última coisa que ouço é a voz de Tony.
— Nem começamos e o picolé vai sair fora?
(...)
 Acordei. Estava num hospital.
— Steve? - A voz de Natasha ecoou por meus ouvidos. Estava meio tonto e com dor.
— Nat? O-Onde eu estou? – disse tentando me livrar da dor de cabeça
— Na SHIELD... Está tudo bem. – ela sorriu. Agora sim reconheci esse momento. 2016. Eu havia acabado de vir de uma missão no Irã com Natasha.
Flash back on
— Estou vendo o homem. – Natasha disse no rádio. 
— Estou indo pra ai. – disse socando o ultimo agente de uniforme verde da HIDRA. Corri pelos corredores, enquanto Natasha desamarrava o agente. A HIDRA sequestrou um agente de campo no Irã que descobriu informações sigilosas da organização. Nossa missão era libertá-lo apenas.
— Tudo bem com ele? – perguntei segurando o escudo firme.
— Sim. Ele só desmaiou e foi torturado mais cedo.
Um homem veio por trás de mim sem eu perceber e atirou duas vezes em mim. Caí no chão gemendo de dor, em quanto ele atingiu Natasha com um tiro na barriga, e o agente na cabeça. Ela revidou, e matou o homem. Natasha caiu de joelho do meu lado, e me virou e segurou meu rosto com as mãos. Não conseguia me mexer.
— Nat... – eu disse, sentindo o gosto do sangue em minha boca.
— Tudo bem, eu chamei ajuda... Fica comigo, okay? - Ela tentava parecer calma, mas suas mãos tremiam em meu rosto.
— Sempre. Vo-Você também está sangrando...
— Eu estou bem, foi de raspão.
— Eu também. Agora saia daqui e espere lá fora.
— Não vou te deixar. - Ela franze o cenho.
— Isso é uma ordem.
— Vou ter que desobedecer sua ordem. - Disse, pressionando meus ferimentos mais forte. Se você vai morrer eu vou junto, entendido?
— Idiota. – fechei os olhos com dificuldade.
— Não importa. – rapidamente, ela atirou em uma agente da HIDRA que apareceu na porta. Senti minhas mãos paralisarem aos poucos. Estava indo.
— Você não vai morrer. - Eu digo, gaguejando. - Vai lá pra cima e cumpre a porcaria da minha ordem... – comecei a respirar com dificuldade.
— Não, não, Steve, fica comigo! – ela gritou, apertando com mais força.
— Tudo bem. Toma cuidado.
— NÃO, Steve! – fui fechando os olhos, apenas me concentrando em sua voz. – Steve abra os olhos! Por favor...  – Ouvi um estrondo. – Eles vieram Steve, fica comigo mais um pouco... Vamos ficar bem. – Não enxerguei mais nada.
Flash back off
— Você desobedeceu ordens diretas...
— É? Pois eu faria de novo, senhor Rogers.
—Nat...
— Pode parar que eu sei você faria o mesmo, ou até pior.                                    
— Ta bom, Romanoff. – suspirei escondendo um sorriso. – Você está bem?
— Tô. Tive sorte, não foi raspão, mas tive sorte mesmo assim. Mas eu vou ficar bem. – Notei um soro conectado na sua veia.
— Por que não está quietinha se recuperando? – ela riu.
— Você me conhece. E minha preocupação não deixou. – Sorri.
Fiz questão de deixar a conversa exatamente como me lembro, porque esse foi o momento em que percebi que Natasha sentia o mesmo instinto protetor que eu tinha sobre ela. Continuamos conversando e rindo por muito tempo até que vi um filete de sangue escorrer da boca dela. Merda, eu me esqueci da droga hemorragia.
— Você está com hemorragia Nat. Vou chamar a doutora. – eu disse pegando o controle.
— Eu estou bem.
— Não está. Nat confie em mim isso vai causar um problema pior depois. A artéria rompeu, Nat.
— Como você sabe? Eu posso ter machucado a boca.
— Não foi isso. – mais sangue começou a escorrer de sua boca. O que aconteceu na história original, foi que a artéria se rompeu, e eu peguei o controle e chamei a doutora, Natasha passou por outra cirurgia, ficou sedada por alguns dias e depois estava bem. Mas agora, eu simplesmente não conseguia alcançar o controle, nem me levantar.
— Tudo bem, eu pego. – ela disse se levantando. Natasha deu dois passos, mas caiu no chão com mais sangue saindo de sua boca.
— NAT! – Eu gritei. Isso não aconteceu antes. Merda, merda. Por eu estar cinco centímetros de onde estava na história original. Natasha podia morrer. Isso pode estragar tudo.
" Salve o mundo em 2020."
— A guerra civil se instalou sobre os super heróis! – A teleisão falou. Em baixo lia-se: Registro dos super heróis.
Senti minha visão ficar curva. Meu corpo gelado, a mesma situação de sempre. NÃO, EU TENHO QUE SALVAR NATAHSA!
Não enxerguei mais nada.

 


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