Dupla Identidade Vol. 1 escrita por Lyns Fernandes


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Hey, Espero que apreciem a leitura, afinal faço tudo de coração.



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*Elena* 
 

O que eu posso dizer sobre mim? Tem tanta coisa, mas vamos ao básico. 

Meu nome é Elena Queen Collins, mais prefiro só o "Collins". Não sei exatamente o porquê, mas acho que fica mais meigo, porém bem no fundo eu sei o porque. 

Cresci em uma casa grande, uma mansão pra ser mais específica, tive tudo do bom e do melhor, mas não tinha atenção dos meus pais, na verdade eu tinha, mas não do jeito que eu esperava. 

Meu pai, Robert, é um pouco SUPEREXIGENTE e pegava pesado comigo nas aulas de piano, adorava tocar, mas eu simplesmente não funciono sobre pressão, eu travo de uma forma que a coisa mais fácil de fazer se torna difícil e complicada. 

Meu sonho desde pequenininha era ser uma cantora famosa, mas Robert achava que era pura bobagem, por vários anos eu tentei me conformar com isso, mas ai eu conheci Tyler, um garoto de classe média que fez meu coração disparar de uma forma que eu só conseguia pensar nele. 

"Ty" abriu meus olhos e me ensinou que tudo que eu quisesse fazer ou ser, eu poderia tentar, e se não desse, certo bola pra frente. 

Tentei conversar com Robert sobre isso, o mesmo não me deu ouvidos. O que não era nenhuma novidade pra mim. 

Minha mãe, Rosalie, não me ouviria mesmo, já que ela só pensava em concursos de beleza, nos quais que se a mesma pudesse ela me inscreveria sem pensar duas vezes. 

Desde os seis anos de idade estou nesse ramo de ser "Miss alguma coisa". Vamos explicar melhor, ao completar os meus seis anos Rosalie me inscreveu em um concurso de beleza, no começo foi só um teste, mais para seguir uma "tradição de família", naquela época eu tinha os cabelos castanhos claros puxados para o loiro, olhos azuis, a pele bem clarinha e desse jeitinho ganhei em primeiro lugar. 

Daí em diante, Rosalie me inscrevia em vários concursos, um atrás do outro e foi em um desses concursos bobos que eu conheci meu melhor amigo, Diego, naquela época eu estava com sete anos e MEIO, eu gostava de dar ênfase no "Meio". Por quê? Eu não fazia a menor ideia, acho que me deixava um pouco mais velha. 

Diego tinha quase nove anos, pouca coisa mais velho que eu. Ele tinha os cabelos castanhos escuros, quase pretos, e os olhos castanhos. Ele tinha não! Ele TEM! 

Naquele dia, estava atrás das cortinas, estava com medo, vergonha entre vários outros sentimentos, tudo misturado em um "misto de sensações", gostava desse termo. Eu gosto de muita coisa que não sei o porquê. 

Diego estava lá com sua mãe, Deborah, apoiando sua prima Nanda que também participava do concurso. Ela tinha oito anos e era mais velha que eu, e um pouco mais alta. Um pouquinho mais alta do tipo que dá pra perceber de longe que ela era mais alta que eu. 

Continuando... Diego chegou perto de mim, percebeu meu nervosismo e disse algo que me fez ficar mais relaxada. 

"Imagina que todos ali fora estão com roupas de dormir, e que você é a mais linda daqui e a única com uma roupa maravilhosa." 

Confesso que não foi uma coisa grande, que pudesse dizer "esse garoto aí é o cara!", mas me ajudou a relaxar, imaginar as pessoas ali com roupas de dormir era engraçado para uma criança de sete anos e MEIO. 

Foi desse jeitinho meio simples que conheci meu melhor amigo. 

Diego me ajudou a fugir de casa junto com Tyler, eu era a típica patricinha de quinze anos que não sabia fazer absolutamente nada. 

Vamos explicar melhor a situação, eu não fugi de casa por causa de namoradinho. 

Depois de ter conversado muito com Robert, o mesmo disse que se eu saísse de casa, ele iria me deserdar e eu não teria nenhum direito sobre a herança dele, e nem sobre as empresas "Queen entertainment", eu sou um pouco orgulhosa, então eu ia saindo e ele disse: 

"Se der mais um passo, você vai morrer pra mim". 

E eu sendo muito teimosa, orgulhosa e inconsequente saio da casa dele. Desde então ele não me procurou e nem entrou em contato. Mais vamos confessar que foi melhor assim, que tipo de pai deixa a filha ir embora assim?  

Nos primeiros meses, acabei ficando na casa de Diego. Deborah me acolheu muito bem, me tratou como sua filha, e ela sim era uma mãe de verdade pra mim. Miguel, meu primo que se formou na faculdade, agora era meu empresário, meu não! Da "Elizabeth Queen", vamos explicar isso. 

Eu não estava pronta para ser conhecida como "Elena Queen Collins" ou só "Elena Queen", Robert iria querer me esganar por "sujar" o sobrenome Queen, por ser uma filha rebelde e ingrata. Então escolhi meu nome artístico, Elizabeth Queen, como sou um pouco revoltada com a vida, quis deixar mesmo o sobrenome da "família". 

Como seu pai não descobriu que você tinha virado uma estrela do pop? 

Na verdade, poucas pessoas sabem que eu sou "A Queen", eu me "modifico" um pouco, eu uso uma peruca vermelha, que me deixa diferente, as roupas exageradamente lindas, e os quilos de maquiagem que passam em mim, não é algo que eu gosto de passar, porém não tenho muita escolha. 

Atualmente estou quase completando dezoito anos, ainda estou estudando, já que acabei perdendo um ano de colégio. Na verdade quando morava na casa de Robert, eu tinha professores particulares, então não precisava ir para o colégio. 

Começo do ano, começo das aulas, "oooh vida difícil". 

E o seu namorado? Tyler? Ou melhor "Ty"? 

Bom, eu e o Tyler terminamos há muito tempo, a gente percebeu que damos certo só como amigos. Faz quase dois anos que terminamos. E o bom disso é que continuamos amigos mesmo, sem ressentimento e sem aqueles momentos constrangedores. Eu não me importo que ele saia com outras garotas e ele não se importa que eu saia com outros garotos... Pelo menos eu acho que ele não se importa. 

E a carreira como cantora? 

Vai otimamente bem, melhor impossível, fui indicada no Kids' Choice Awards como Cantora favorita, e adivinhem?! EU GANHEI! Foi muito emocionante. Nesses tempos os shows estão um pouco parados, para eu poder me dedicar aos estudos. Um ou dois shows por final de semana, e está ótimo, não fico tão sobrecarregada. 

Já voltei a estudar, faz dois meses mais ou menos, e já estou cheia de trabalhos, química, física, biologia, sociologia, isso é só para ter uma pequena ideia do quanto vou ter que ralar para não repetir. 

Você continua morando na casa da senhora Dominguez? 

Não, agora tenho minha própria casa, com o dinheiro que ganho sendo a Queen, comprei minha própria casa e consigo me virar sozinha. Diego mora comigo às vezes. 

Às vezes? Como assim às vezes? 

Ele se apossa da minha casa, dorme aqui, come aqui, e quando sente saudades dos biscoitos da Dona Deborah, ele vai para a casa da mãe dele. 

E você e o Diego? É só amizade? 

Somos somente amigos. Nada mais que grandes amigos, ele é tipo um irmão para mim. 

Nunca rolou nenhum beijinho? 

CREDO! Seria a mesma coisa de você está beijando seu irmão mais velho. Completamente nojento. O mais próximo que minha boca chegou da dele é quando dou um beijo em sua bochecha. Só isso! 

Vai me dizer que não acha ele atraente? 

Eu o acho bonito, óbvio, também não sou cega ou algo assim. Ele é atraente, legal, carinhoso, cuidadoso, e ótimo com as mãos. 

Hmmmm... 

Opaaa! Pode parando! Ele é ótimo com as mãos, quando está fazendo massagem nos meus pés quando passo o dia inteiro em cima do salto. Mentes poluídas. Fala sério viu? 

E você? Está Solteira? Casada? Noiva? Enrolada? Comprometida? Ficando? Pegando? 

Solteira sim. Casada não. Noiva muito menos. Enrolada nos cobertores. Comprometida com a minha televisão. Ficando com meu travesseiro. E pegando nem resfriado. 

Acabou? Seu resumo básico? 

Acho que sim e de básico não tem nada. 

Essa é apenas uma amostra da minha vida complicada e muito estranha. Afinal, estou conversando com meu subconsciente, que tipo de pessoa faz isso?


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Notas finais do capítulo

Bom, esse foi o primeiro capitulo de muitos, espero que gostem.

Comentem, favoritem, acompanhem e recomendem a história. Ficaria muito grata.

"Criticas construtivas são sempre bem vindas"

Beijos, Lyns.



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