Garden escrita por Shay


Capítulo 1
Como um jardim




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Tudo na vida de Draco sempre pareceu errado, mesmo antes da guerra, antes de Hogwarts, nada parecia se encaixar. Sua infância não havia sido uma das melhores, mesmo que sua mãe se esforçasse, seu pai sempre estava lá para conseguir estragar tudo. Sua adolescência foi depravada por ter de se submeter ao Lorde das Trevas. Sua consciência gritava que tudo aquilo era errado, mas não tinha como ir contra Lucius.

Agora que todo esse peso havia sido arrancado de suas costas, Draco tinha que seguir em frente com uma nova realidade em seu caminho. Ele teria de voltar a Hogwarts para finalizar seu sétimo e último ano na escola de magia. Sem poder se esconder atrás de Crabbe e Goyle, sem ter a opção de usar dinheiro para fazer tudo conspirar ao seu favor, sem amigos e sem família.

Pensava que o ano seria monótono, apenas tendo que superar os olhares e o falatório contra sua pessoa, totalmente sozinho. Zabini não estaria mais com ele, o único a quem ele poderia confiar. Mas talvez, mesmo que sua vida agora parecesse um inferno, ainda existiria um fio de esperança. Alguém por quem ele lutaria para ser uma pessoa melhor. A única mulher que ele amaria por toda sua vida.

Darling, who you praying to?

Was anybody answering you?

Tudo começou quando Draco estava na estação, esperando o trem para ir para Hogwarts.

Narcisa não estava ali com ele. A mulher estava trancada em casa em meio aos seus surtos psicológicos ou se afundando cada vez mais em depressão. Após a guerra e a prisão de Lucius em Azkaban ela havia se perdido dentro de si mesma, mal falava com o próprio filho e mal comia. Se continuasse desse jeito, provavelmente morreria em pouco tempo. Draco estava desolado, não aguentava mais ver a mãe naquele estado, o que ele mais queria era poder ajuda-la. Talvez por isso tivesse enfiado na cabeça a ideia de se tornar medibruxo.

Parado na plataforma, a maioria das pessoas parecia não o reconhecer. Provavelmente devido ao pesado sobretudo negro que estava usando, ou ao fato de seus cabelos, antes perfeitamente alinhados, agora estarem em um estado catastrófico. Mas os poucos que percebiam quem ele era, ou lhe lançavam um olhar de completo nojo, ou de puro ódio. E seria assim pelo resto do ano, Draco já estava prevendo isso, claramente. Não esperava menos das pessoas, era o que ele merecia.

Mas em meio a todos esses olhares, ele percebeu que alguém o encarava. Uma garota de cabelos negros e íris extremamente azuis. Em seus olhos não se via ódio, nem nojo, muito menos pena. Ela apenas o observava. Antes que ele pudesse desviar o olhar dela, a menina lhe lançou um sorriso amigável.

Draco balançou a cabeça tentando se desvencilhar da imagem da garota, enquanto entrava no trem e procurava alguma cabine em que pudesse ficar sozinho sem ser incomodado.

O silêncio naquele local era quase palpável, ele apenas sentia o frio da janela de encontro ao seu rosto. Mas isso durou pouco tempo. Mesmo de olhos fechados ele percebeu alguém entrando e se sentando a sua frente. Quem quer que fosse, não tentou puxar assunto assim que apareceu por ali, mas também não se manteve calado por tempo suficiente.

— Rezando para alguém em específico? – Uma voz feminina perguntou. Provavelmente querendo saber o porquê diabos de ele estar pensando tão alto, coisa que ele não havia percebido até aquele momento.  

Draco abriu os olhos lentamente, esperando para conseguir assimilar a figura a sua frente. Era a mesma garota que estava o encarando na plataforma.

— Eu te conheço? – Perguntou, tentando não parecer muito rude, mas era difícil não ser, não quando se é um Malfoy.

— Provavelmente não. Mas a minha irmã sim, Daphne Greengrass.

— Claro. – Retorceu o rosto ao se lembrar de quem se tratava. – Se está aqui para me insultar, ande logo, a fila está enorme.

— Não me confunda com a minha irmã. – Revirou os olhos. – Só quero um pouco de paz. Ninguém merece ser azarado logo no primeiro dia.

Draco apenas assentiu levemente com a cabeça, voltando a se recostar na janela. Tentou não prestar muita atenção na garota, mas era uma tarefa um pouco difícil. Sua voz era pura, assim como o leve sorriso que sustentava, mesmo que seu olhar não estivesse tão contente assim. Além de ser dona de uma beleza natural, sem se esforçar para agradar ninguém. Seria inútil negar que os dois trocaram algumas palavras antes de chegarem ao seu destino.

I've done my part for twelve years now

And I can't seem to get through

Alguns dias haviam se passado desde o início das aulas e Draco não tinha reencontrado com a garota do trem novamente. Ela parecia sumir dentro do castelo. Aquele pequeno ser engolida pelos vários alunos daquela escola.

Mas em uma manhã, saindo das estufas ele a viu andando sozinha pelo lago. Achou estranho que estivesse desacompanhada, parecia ser uma pessoa com o coração tão bom, dessas que merece estar rodeada de amigos vinte e quatro horas por dia. Respirou fundo tomando coragem para se aproximar.

— Draco. – Ela cumprimentou com o sorriso, antes que ele pudesse dizer qualquer coisa.

— Corvinal? – Perguntou, percebendo os detalhes em azul de suas vestes, assim como a gravata. A cor combinava perfeitamente com seus olhos, tudo parecia se encaixar nela. – Não lembro de ter comentado sobre ser corvina.

— Mas você também não perguntou. Não tem problemas com isso, certo?

— Claro que não. – Tratou de afirmar, rezando mentalmente para que ela voltasse a sorrir. O sorriso dela era tão bonito, não deveria se apagar nunca.  

Os dois passaram o horário antes do almoço andando perto do lago. Draco descobriu que o nome da garota do trem era Astória, meia irmã dois anos mais nova de sua colega de casa Daphne. Astória era filha do pai das duas com uma trouxa. E por incrível que pareça, se Draco se sentiu incomodado com isso ele não demonstrou, apenas queria continuar a conversar com a bela menina dos olhos elétricos.

E ao contrário do que ele imaginou, ela não deixou de tocar no assunto equivalente ao seu não muito antigo passado negro. Mas ela também não o julgou, nunca faria isso. Astória gostava de ajudar os outros, mesmo que fossem as depravadas da sua irmã e madrasta, que nunca lhe deram motivos para serem merecedoras de seu carinho. Além do mais, o que Draco havia feito estava no passado, não teria como mudar isso, o máximo que ele poderia fazer agora era superar e tentar melhorar o seu próprio futuro. E Astória estaria ao seu lado.

I really don't care if you cut your hair

I really wouldn't mind if we don't go anywhere

Cause I've got you, I've got you now

No momento os dois estavam estudando juntos na biblioteca. Mesmo dois anos mais nova que ele, Astória era extremamente inteligente. Tinha facilidade em aprender e adorava poder ajuda-lo com a matéria. Ainda mais por Draco estar parecendo alheio a tudo, suas notas não estavam sendo as melhores do mundo, o que o tornava um bom ouvinte quando ela começa a falar sobre milhões de assuntos que ele deveria saber de cor.

— Você precisa cortar o cabelo. – Ela disse do nada, recebendo um olhar confuso do loiro a sua frente.

— O que? – Foram as únicas coisas que ele conseguiu proferir.

Astória suspirou risonha: — Você prestou atenção em algo que eu disse antes disso?

— Creio que não. – Passou as mãos no rosto, parecendo cansado.

— Pensando sobre a vida?

— Sim.

— Quer conversar sobre isso?

— É sobre você. – Astória pareceu surpresa, levantando as sobrancelhas em sinal para que ele continuasse. Draco passou a mão nos cabelos, pensando no que falar. – É que, eu realmente não consigo entender porque você perde seu tempo comigo, justo comigo. Depois de tudo o que eu fiz de ruim para todos. Você é uma pessoa tão boa, não sei porque não passa mais tempo com seus amigos ou colegas de casa.

— Draco, eu... – Começou a falar, desviando seu olhar do dele. – Bom, sobre eu não andar muito com as pessoas da minha casa, parte da culpa talvez seja porque nós, corvinos, não somos acostumados a andar em bandos como as outras casas, mas a maior culpada é a Daphne. Desde que eu entrei em Hogwarts ela se certifica de que eu não tenha amigos de verdade, se eu considerar a Luna ou a Cho, provavelmente eu estaria até exagerando na conta. – Respirou fundo, voltando sua atenção para os olhos cinzas de Draco. – Já sobre você, eu não considero perda de tempo e também não acho que você seja uma pessoa ruim. Desde que eu te vi pela primeira vez e comecei a prestar atenção no modo que você agia, eu entendi que aquele não era o Draco Malfoy de verdade. Você sempre tentou reprimir uma parte boa que tem dentro de você e eu sempre quis saber como ela é. Não quero tirar proveito da sua atual vulnerabilidade nem nada, não pense isso, eu só quero te ajudar.

 — Bom, nesse caso, eu não tenho lugar melhor para estar do que aqui com você.  – E naquele momento Draco sorriu, como a muito não havia sorrido. Aquela era uma chance para um novo começo. Astória Greengrass era seu novo começo.

Darling, what's it coming to?

Been trying put these down for ages now

But I can't seem to come through

O inverno mal havia chegado e a neve já cobria todo o jardim do castelo. Astória não se incomodava com o frio que lhe atravessava as pesadas vestes, gostava de estar do lado de fora, se sentia livre com o vento lhe tocando o rosto. O seu dia estava sendo normal, como qualquer outro. Mas sempre existia uma possibilidade de alguém estragá-lo, ainda mais se fosse sua irmã.

— Boa tarde, Asty. – Daphne apareceu do lado dela, com um sorrisinho perverso no rosto. – Porque está andando sozinha? Ah é, você não tem amigos!

Astória não parou de andar, sem dar atenção para a loira, seguiu calmamente até o lago.

— Garota! – A outra gritou, a seguindo. – Sua mãe não te deu educação não?

A morena fechou os olhos, desejando mais que tudo que Daphne apenas sumisse dali. Ela sabia como magoar e humilhar Astória, e sempre que tinha chance ela não perdia tempo.

— Ah, mas é claro, também me esqueci que você não tem mãe! – Ela falava alto, para atrair olhares de qualquer um que estivesse no local e pudesse presenciar a cena que ela estava fazendo.

— Daphne cala a boca, será que mesmo depois de dezessete anos você não cresce? – Astória suplicou, entredentes.

— Irmãzinha, você realmente acha que eu vou me esquecer do que você fez?

— Do que eu fiz? Eu nunca fiz nada contra você!

— Você roubou o meu pai de mim!

Isso não era completamente verdade. Astória não havia literalmente roubado o pai das duas, mas o senhor Greengrass tinha sua preferência pela filha de sangue não puro. Desde que ele havia levado Astória para morar com eles, ela era a garotinha do papai e não Daphne. Sempre tão boa com todos, cuidadosa e extremamente inteligência, a menina de cabelos escuros tinha ganhado o coração dele. E desde então a loira nutria um ódio profundo por Astória.

Muitos não acreditavam que elas eram irmãs, sempre totalmente o oposto uma da outra. Uma era esguia, com um corpo desejado por todos os homens e de cabelos claros. A outra tinha o porte médio e cabelos negros, mas não deixava de ser linda a sua maneira. Daphne era má, guardava rancor e gostava de rir à custa dos outros. Já Astória era um poço de gentileza, sempre se dedicando ao bem maior.

Mas já estava farta das atitudes mesquinhas de Daphne.

— Roubar? Eu não chamaria de roubar. Ele apenas prefere a mim, do que a uma criatura fútil e sem caráter como você! – Rebateu, apontando o dedo na cara da irmã.

E claramente, a outra Greengrass não iria deixar essa atitude barata. Daphne nunca se deixaria ser humilhada na frente dos outros, ela faria qualquer coisa para que isso não acontecesse. Por isso resolveu que jogar Astória no lago negro era a coisa certa a se fazer no momento.

O lago que naturalmente já era extremamente gelado, no inverno tinha sua superfície coberta de placas de gelo. Astória se debatia com uma das placas, tentando se levantar e sair o mais rápido que pudesse dali, enquanto isso Daphne riu e se virou para ir embora. Mas antes que pudesse dar um único passo, ela foi agarrada pelos ombros, se assustando.

— Você é louca Daphne? – Draco olhava horrorizado para a loira a sua frente. Assim que percebeu de quem se tratava, Daphne devolveu um olhar de desgosto.

— Ah, que bonitinho, os renegados estão andando juntos. – Se soltou do aperto do Malfoy, parecendo indignada pela atitude dele. – Bem que se merecem mesmo, ninguém gosta de vocês.

— Você é retardada assim mesmo ou só força para chamar atenção? – Draco rebateu, mas antes que ela pudesse responder qualquer coisa que pensava ser um insulto, Astória lhe lançou um “petrificus totalus”, tão rápido que nenhum dos presentes reparou quando ela pegou a varinha de suas vestes molhadas.

— Eu me cansei da falação chata dela. – Astória deu de ombros, olhando sorridente para Draco. – Venha, vamos entrar antes que eu morra de hipotermia aqui fora.

Um ao lado do outro os dois andaram até adentrarem o castelo. Deixando uma Daphne furiosamente congelada para trás e assunto para os outros comentarem sobre. Não tardaria para que alguém inventasse alguma história sobre os dois, mas eles não ligavam, desde que estivessem juntos.

I really don't mind if we take our time

Cause I've got a couple bottles of your favorite wine

I've got you, I've got you now

Desde o incidente do lago, Draco não tirava os olhos de Astória, preocupado que algo acontecesse com a garota. Ainda não entendia muito bem o porquê de se importar tanto com ela, uma menina de outra casa, uma bruxa que não tinha sangue puro. Mas tudo isso pareciam pensamentos tão hipócritas e distantes agora. Ele sabia que tudo o que queria era estar perto da Greengrass, poder ver seu sorriso quando ele fazia algo que a agradava, ou em reparar em como os olhos dela brilhavam em excitação para lhe contar alguma novidade.

A linha tênue que os dois haviam criado entre a amizade e o amor era tão fina, mas que mesmo assim eles pareciam não ver.

Ou talvez apenas esperassem pacientemente pelo momento certo. Astória não ligava para o tempo que demorasse, ela sempre fora uma pessoa que sabia esperar. Não tinha medo de levar um fora, não, esse não era o medo dela. Mas também não queria perder Draco, queria apenas aproveitar a chance que estava tendo de estar perto dele e de vê-lo sendo quem ele realmente queria ser.

Talvez os dois não houvessem se dado conta ainda, mas já pertenciam um ao outro.

I love everything that you’ve got, boy

Tell me, would you be mine?

— Já parou para pensar sobre o ano que vem? – Astória disse do nada, enquanto andavam pelos corredores do castelo, indo em direção a qualquer aula que um deles tivesse naquele horário.

Mesmo acostumado com as perguntas repentinas da amiga, Draco parou no mesmo lugar e se virou para encará-la.

— Do que você está falando, Astória? – Perguntou confuso.

— Bom, eu sei que eu vou ser obrigada a voltar para Hogwarts, já que ainda estou no quinto ano. – Deu de ombros. – Mas e você?

— Bom, eu não sei. Porque está preocupada com isso?

A garota pareceu corar com a pergunta, pegando uma mexa do cabelo para brincar, pensando em uma resposta da qual não se arrependeria. Mas nunca fora muito boa de se desviar da verdade.

— Eu vou sentir sua falta. – Disse por fim, abaixando o olhar. Não deixava de ser a verdade, mas provavelmente não era tudo o que queria dizer naquele momento.

— Eu também vou sentir a sua falta, Asty.

— Talvez não. – Rebateu, levantando o rosto para olhar os olhos cinzas, que se mostravam levemente confusos. – Ah, qual é, não me olhe assim. Eu te dou uma semana para não se lembrar mais quem eu sou. A probabilidade de você sair arrastando asa para qualquer gostosona que passe na sua frente é muito alta.  

— Isso é uma aposta? – Draco falou, empurrando-a contra a parede. – Tudo bem, nós podemos apostar. Mas você vai ao baile comigo.

— Isso não faz o menor sentido! – Gritou, quando ele se afastou dela pelo corredor.

— Essa merda que você falou também não! – Gritou de volta, parando no lugar, esperando para que ela o alcançasse. – Você esqueceu de calcular a probabilidade de eu não estar afim de nenhuma gostosona que passe na minha frente.

You think my bruised knees are sort of pretty

And I think your tired eyes are kind of nice

When I first met you, there was a Garden

Growing from a black hole in my mind

O homem observava a bela mulher a sua frente. Vestida com uma calça escura e blusa azul, ela conseguia estar mais bonita do que a maioria estaria com aquela simples combinação. Azul sempre fora a sua cor, se encaixava perfeitamente nela e combinava com seus olhos. Era impossível que ele a achasse cada dia mais perfeita, mas era a verdade.

Vendo que ela nunca alcançaria o livro da prateleira, ele foi até ela e o pegou, entregando em mãos, enquanto passava os braços pela sua cintura.

— Sabe, eu tenho muita sorte. – Ele disse, dando um beijo na testa da mulher.

— Por eu nunca conseguir alcançar os livros que eu quero? Não chamaria isso de sorte, Draco.

— Não estou falando disso, Asty. – Comentou rindo. – Às vezes não entendo muito bem como tudo isso aconteceu.

— Claro que não entende, não depois de todo aquele firewhisky que você bebeu no baile. – Começou a falar, parecendo pensativa. – O mesmo baile que você me agarrou a força e me pediu em casamento.

— Não me lembro de você ter reclamado. – Tomou o livro das mãos dela e colocou em cima da mesa que havia no local que estavam. – Aliás, eu não te pedi em casamento aquele dia.

— Realmente. Isso foi três anos depois.

— E você disse que eu me esqueceria de você em uma semana. – Riu novamente, quando a mulher lhe deu um tapa leve no braço. – Mas ainda não entendo, porque de tantas pessoas melhores que eu, você justamente me escolheu.

— Porque, querido. – Começou a dizer, pegando o rosto do marido com as mãos. Os olhos que antes se mostravam quase sempre cansados, no tempo de Hogwarts, hoje em dia exibiam um brilho alegre. E ela se orgulhava de ser o motivo desse olhar. – Eu sempre te achei bonitinho. – Riu quando ele a olhou exasperado. – Porém, mesmo com todas as coisas erradas que você fez, e foram muitas. Daria para fazer um livro só com as decisões estupidas que já tomou. Mesmo com todas as suas falhas, eu sempre soube que você era uma pessoa boa. Que se preocupa com a família mais do que tudo. A Cissa tem sorte por te ter, assim como eu. Você, Draco Malfoy, era como um belo jardim que havia sido tomado por ervas daninhas, e sabe muito bem que eu sou apaixonada por flores, então não poderia deixar que você matasse todas as suas.


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