Proibida Pra Mim escrita por GabriellySantana


Capítulo 80
78º Capítulo – “Encontrou o rastro do Barão.”


Notas iniciais do capítulo

Tandãaaaa,

A tia vai postar mais um capítulo fresquinho para vocês hoje!

Curtam e me encontrem lá embaixo.



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Eles são bons, de verdade.

O grupo tem dez pessoas, dentre eles quatro são mulheres e seis homens. Formei duplas e pedi que lutassem entre si para que eu conseguisse avaliar e corrigir algumas falhas, já que todos acabaram de sair da academia. Eles provavelmente ainda não têm nem cinco missões concluídas e isso com certeza pode ser um problema, já que experiência é um fator decisivo.

Corrijo algumas falhas e não me surpreendo ao ver que as mulheres com certeza têm mais experiência e autocontrole que os rapazes. Estou corrigindo algumas falhas da dupla que acabou de lutar e quando estou prestes a pedir que a próxima venha até o centro e comece, o telefone que acabei de comprar vibra em meu bolso. Peço que continuem sem mim e saio da sala.

— Pronto. __ evito dizer o nome do David.

— Encontrei. __ sua voz quase some em meio ao barulho dos dedos batendo nas teclas do teclado. — Uma das caminhonetes que você descreveu. A placa foi modificada minimamente, mas tenho quase certeza que é a mesma.

— Descreva. __ meu coração acelera e olho ao redor para ter certeza que ninguém está por perto.

— Picape, Nissan XD, preto fosco com detalhes em vermelho nos pneus. __ ouço o barulho das teclas parar — A placa com todas as características que você disse, exceto pelo final ser com dois números oito em vez de dois números nove.   

— Falsificação. __ ouço minha voz dizer o óbvio e a frustração me domina antes de falar novamente. — Mas isso não é suficiente para...

— Não é só isso. __ ele volta a bater nas teclas e aperto forte o aparelho. — Uma câmera da cidade pegou uma única imagem de... __ silêncio. — Uma garota, cara. Sentado no banco de trás, do lado direito, com o rosto encostado ao vidro.

A saliva parece se tornar sólida na minha garganta e instintivamente levo a mão ao pingente.

— Pode não ser nenhuma das duas, David. __ me obrigo a dizer o óbvio.  

— É, pode não ser. E eu sei, que só vi a Alice duas vezes e em uma delas ela estava desacordada e hipotérmica, e que janela está envelopada com uma película escura, mas.... __ é a vez de ele respirar fundo. — Todos as outras gravações dessa e das outras câmeras do quarteirão foram deletadas. Essa foto, por algum motivo, passou despercebida ou quem apagou as outras achou que essa não apresentava perigo. O que estou tentando dizer é que...

— Você encontrou a falha, David. __ o interrompo e sorrio. — Encontrou o rastro do Barão.

Desligo o telefone e antes de entrar novamente na sala encosto minha testa na parede. Sorrio de novo e sinto meu coração saltar dentro do peito. Me concentro em minha respiração enquanto tento a todo custo tornar a postura fria e contida de antes. Digo a mim mesmo que estou mais perto delas e que dessa vez, vou matar qualquer um que ouse entrar no meu caminho.

 

PALOMA

Somos arrastadas até o quarto que estávamos mais cedo. O homem que estava com os braços ao meu redor me lança cômodo adentro e quando me recupero do quase tombo vejo um outro colocar minha prima, semiconsciente, na cama.

Estou apavorada e ver a Alice assim, é ainda mais desesperador.

Instintivamente tento me aproximar da cama, mas antes que consiga chegar até ela um dos homens se coloca entre nós duas. Observo impotente um homem mais velho entrar no quarto e colocar uma maleta preta em cima do criado mudo. Ele afasta os cabelos do rosto dela e avalia friamente as feridas em seus lábios.  

Mais lágrimas caem do meu queixo e eu olho novamente para o homem plantado entre mim e minha prima. O olhar frio dele me faz arrepiar e mesmo com medo avalio minhas chances de passar por ele e ficar lá, ao lado dela.

Olho de novo para a cama e me desespero ao ver o velho amarrar um elástico azul ao braço da Alice. Ele palpa durante um tempo e tira uma seringa cheia de um líquido transparente. Ele me olha rapidamente e sem demonstrar dúvida injeta todo conteúdo nela. Alguns soluços escapam de mim e não luto quando o capanga que estava em minha frente me segura firme pelo braço. Ele me arrasta até a cama e me desespero quando vejo o velho vir na minha direção. Me debato forte e esperneio na tentativa de impedir que ele faça comigo exatamente o que fez com minha prima, mas falho miseravelmente. Ele consegue, de forma ágil, garrotear meu braço e puncionar minha veia, sem importar o quanto eu me debata. Quase de imediato sou tomada por uma letargia forte e quando tento pedir que pare, ouço algumas palavras sem sentido escaparem da minha boca. Sinto as mãos do capangue me largarem e viro o rosto da procura da Alice. As cores ao meu redor ameaçam se misturar e antes que tudo se apague, com muito esforço seguro o mais forte que consigo a mão dela e sua expressão serena é a última coisa que consigo ver.


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Notas finais do capítulo

Sobre capítulo:

Será que nossa equipe conseguiu achar a pegada do Barão?

E será, que a Alice e a Paloma vão conseguir se manter bem até que eles cheguem até elas?

Comentem, votem e me me digam o que estão achando!

Agora a tia vai embora de verdade

Beijos da tia e até a próxima nenéns!



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