Um amor Silencioso! escrita por Will o Construtor de Sonhos


Capítulo 11
Na calada da noite!


Notas iniciais do capítulo

Oi meus queridos leitores queria agradecer a todos os que estão acompanhando e a todos os que curtem e deixam comentários isso me incentiva!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/694076/chapter/11

 

Os primeiros dias da viagem foram frios e secos, eu visitei todos os lugares que costumava frequentar a sorveteria q estava fechada, o cinema local, a pracinha, a loja de doces, a revistaria e tudo na companhia dos mais amigos que deixei ali. Colocamos todas as fofocas em dia e é claro como eles sabia do Victor foi a primeira coisa que quiseram saber e não foi a melhor notícia. Contei a eles tudo que tinha acontecido na noite anterior a viajem e eles ficaram entristecidos por tudo.

Já se passaram cinco dias desde q sai de viagem e Victor não mandou nenhuma mensagem nem respondeu as que eu mandei no decorrer do primeiro e segundo dia. Parei de escrever para dar tempo ao tempo e mesmo assim não parecia funcionar. A noite sonhava com ele e sentia muito a falta dele.

Também ficava pensando na briga e no sorriso do Gustavo e do Pedro. O pior de tudo Pedro me mandou dezenas de mensagens para ver como eu estava e como me sentia. Conversamos por vários minutos todos os dias e ele me fez rir um pouco mais falar com ele só me deixava com mais saudades do Victor.

No fim do dia cheguei e fui direto pro banho meus avós costumavam jantar cedo. O Jantar foi simples mais divertido meus pais estavam felizes e ambos tinham sorrisos largos no rosto. Papai anunciou que iriamos embora no decorrer da tarde seguinte iriamos visitar os pais dele no fim de semana e se o tempo melhorasse iriamos para o litoral na segunda.

No dia seguinte levantei cedo e me encontrei com meus amigos na pracinha ficamos a manha toda juntos e então me despedi deles e todos me desejaram sorte com o “namoro” depois disso fui pra casa arrumei as poucas coisas que ainda não tinham sido postas na mala e almocei com a família, depois disso estrada de novo.

No caminho eu coloquei os fones e fiquei ouvindo minhas músicas quando o celular vibrou.

“Boa tarde? Como você está?” Era o Pedro.

“Bem e você?” Não estava muito afim de conversar mais não tinha muitas opções!

“Posso te ligar?” Achei o pedido estranho mais concordei, minutos depois meu telefone tocou e atendi ainda com o fone.

—Alo!

— E ai cara, como vai a viagem?

— Está indo tudo bem estamos indo pra casa dos meus outros avós. _ Meus pais trocaram olhares e me ignoram, apesar de eu estar ciente de que estavam prestando atenção em mim.

— Legal e está falando com o Victor? _ achei a pergunta meio estranha.

— Não, ele não retornou as minhas mensagens! Por?

— Nada e que vi o Gustavo saindo da casa dele ontem, parecia muito confiante e feliz.

— E isso faz alguma diferença? _ Estou com um leve tom de raiva na voz e um pouco de ciúmes.

O que aquela cobra do Gustavo estava fazendo na casa dele depois de tudo o que ele fez? E o que seria um ar de confiança e feliz.

— Deveria fazer, já que o Gustavo e ele se conhecem a tanto tempo e depois da mancada que você deu era de se esperar que os dois se acertassem finalmente.

Fico mudo, do que ele estava falando? Mancada que eu dei? Se acertaram finalmente. Era o que faltava o Victor achar que eu tive a iniciativa de beijar seu amigo e estar me culpando, e realmente o Gustavo disse que sempre foi afim do Victor.

Minha cabeça está dando voltas e ouço ele chamar minha atenção no celular.

— Ei. Está ai ainda?

— Sim, Só estou pensando no que você falou.

— Andy esquece eles. _ Ele tinha pego o péssimo habito de me chamar assim. _ Você mesmo disse que ele nem te respondeu.

— E você ficou sabendo disso tudo como? Que eu saiba você não mora próximo dele. Como viu ele saindo de lá? _ Algo me incomodava na história dele.

— Fui lá para ver como ele estava e coincidiu de eu ver ele saindo, acabei nem entrando depois disso fui até pra casa.

— Tudo bem, tenho que desligar agora. _ Não espero que ele concorde apenas desligo.

Tudo dentro de mim e uma bagunça quero chorar mais me contenho. Ele não poderia estar com o Gustavo ele não faria isso.

— Está tudo bem? _ Minha mãe pergunta virando-se para olhar para mim!

— Sim!

— Algo te perturbou! Quer conversar?

— Não Obrigado.

Ela desiste e vejo quando eles trocam um olhar cauteloso. Deito no banco de trás e me concentro em não chorar, e acabo dormindo um pouco.

Novamente acordo no destino final e pronto para um longo fim de semana.

Antes de deitar envio uma mensagem para o Victor, a história do Pedro não me convenceu e estou agitado demais para dormir!

“Boa noite, como você está? Sinto sua falta”

Fico olhando para o visor sem resposta, olho a foto de seu perfil no whats e fico pensando nos momentos bons que passei com ele! Quando o celular vibra eu me assusto e derrubo o celular na minha cara, afinal já estou deitado para dormir.

“Oi. Não estou muito bem! E você como esta? Também sinto sua falta.”

Meu coração está pulando no peito e eu respiro ofegante.

“Porque não está bem?”

“Minha cabeça doi com frequência”

“Algo te preocupa?”

“Não é esse tipo de dor. Marquei uma consulta mais só tinha pra segunda.”

“Está tomando algum remédio?”

“Nada parece estar funcionando”

“Espero que fique bem logo, estou com saudades.” Fico preocupado e tenho vontade de ir lá ver como ele está mas lembro que estou muito longe de casa. Por um momento sinto como se nada tivesse acontecido.

“Precisamos conversar” Bom agora eu sentia que alguém tinha puxado o tapete sobre meus pês.

“Victor, eu já te disse que não tive nada a ver com o beijo ele veio pra cima de mim e quando percebi ele já estava me beijando”

“Quero conversar com você pessoalmente olhando nos seus olhos” Queria contradizer, queria me defender mais decido aceitar, já era bom falar com ele de novo!

“Tudo bem, vamos conversar quando eu voltar”

“Tudo bem agora vou dormir minha cabeça está me mantando”

“Boa noite e beijos”

“Beijos”

Paramos com as mensagens e o sono não vem, fico revirando aquela conversa na minha cabeça, revirando os acontecidos das últimas semanas e o que ele queria conversar pessoalmente, será que queria me contar que estava namorando o Gustavo? Com esses pensamentos acabo dormindo!

...

Respondo a última mensagem dele e fico deitado na cama olhando para o teto, o quarto está escuro a única luz e a da lua. Fico pensando em seu sorriso e em seus lábios e acabo adormecendo.

Acordo no meio da madrugada, tem algo de errado, não sei o que é, estou desperto e com a vista embaçada, minha cabeça lateja e sinto algo fora do lugar. A lua fez um arco e a luz entra diretamente pela janela, posso ver o céu estrelado. Algo como um martelar no fundo da minha cabeça. Tum... Tum... Tum... Seria meu coração que estava acelerado?

Minha visão está menos turva... Tum...Tum... Tum... Respiro fundo e levanto minha cabeça está pesada! Desço as escadas e vou até a cozinha, o silêncio e absoluto como sempre! Caminho ascendendo as luzes e vou até a cozinha... TUM... Tum... TUM...

Estou entrando em pânico o que era quilo meu coração martelava no peito e algo ainda me incomodava. Vou até a bancada pego um copo e vou até a pia. A torneira está pingando sobre uma panela que está virada na pia, TUM... TUM... TUM... Fico olhando a cena por um longo minuto. Algo quebra bem ao meu lado o ruído e estridente e o copo que eu segurava está espatifado no chão.

Estou tremendo.... Tum... Tum... Tum... algo mais me chama a atenção, tenho a impressão de que e um rosnado muito alto, minha mente deve estar pregando alguma peça ou isso e outro pesadelo.

Tudo é muito real, me viro e vejo bolinha olhando para mim e rosnando no fundo da garganta. Então um grito...

Ahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Estou de joelhos no chão e um zumbido alto nos meus ouvidos, nunca tinha sentido algo parecido, algo como se alguma coisa explodisse ao meu lado o zumbido era ensurdecedor, levei as mãos ao ouvido e senti uma substancia pegajosa, baixei a mão. Meu corpo todo tremia, havia sangue nas minhas mão e minha perna doía eu havia caído de joelhos nos cacos do copo.

Sentia o sangue escorrendo pela lateral do meu rosto, sabia que era sangue. Estava muito confuso estava um completo silencio de novo. A única certeza era que que o grito não viera de fora era o meu próprio grito e nada havia explodido, não fisicamente ao menos!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai uma ultima nota estou terminando o fim esta proximo então fiquem atento ao ultimo capitulo logo em breve =D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um amor Silencioso!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.