Smoke and Mirrors escrita por Eduarda Teles


Capítulo 2
I am not the only one


Notas iniciais do capítulo

Hey, folks, voltei. Quero agradecer imensamente à quem comentou o capítulo anterior, muito obrigada. E obrigada também aos que não comentaram, mas eu sei que estão aí, os que comentam pelo twitter e whatsapp. Vocês são ótimos *-*
Sem mais delongas, espero que gostem do capítulo, boa leitura.



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O chame de tolo, de idiota, mas não de corno. Corno é quando você é traído, enganado, Robin... Bem, Robin estava longe disso. Ele sabia exatamente que não era o único, sabia exatamente que quando Regina chegava em casa depois de horas e horas na casa de Ruby era uma bela mentira.
Toda terça-feira, ele era torturado a ter que esperar por sua esposa, e vê-la chegar radiante, o beijando e perguntando como foi seu dia. Ele apelidou as terças-feiras de “Dia da Foda”, um nome bem sugestivo.
— Meu amor, eu estava com saudades.
Ah, aquela tonalidade... Um tom que dizia claramente; “Você não o único que eu chamo de amor.” Ele poderia gritar, poderia jogar na cara dela que sabia de tudo, mas ao invés disso ele se enganava, se enganava cada vez mais, apesar de saber a verdade. Então colocava um sorriso no rosto, um sorriso que não era forçado, era simplesmente um sorriso feliz de ter sua esposa de volta em seus braços. Uma felicidade que o inundava toda terça-feira à noite, a felicidade de saber que Regina, independentemente de outro homem ter ganhado um espaço no seu coração, ainda retornaria para ele. Ainda o beijaria calorosamente e o faria o homem mais feliz do mundo, só por ter voltado, só por não ter o abandonado.
— Eu estava mais ainda. — Ele a respondeu com um sorriso, logo dando um beijo em sua boca. Ela o abraçou e encostou a testa na dele, os narizes se tocavam ocasionalmente. Robin não podia reclamar do carinho e atenção que ela o dava. Era tudo tão diferente. Regina não estava distante e o negando sexo como geralmente acontece nesses casos, na verdade, ela era atenciosa. Robin apreciava isso mais que tudo. — Muitas e muitas saudades, Regina. — Ele sussurrou na orelha dela, e encontrou o caminho para o pescoço dela.
Robin colocou as duas mãos na cintura de Regina, apertando a carne macia e a empurrando em passos lentos e precisos para a parede mais próxima. Ela começava a esboçar um sorriso no rosto, enquanto o puxava cada vez mais para perto. Robin beijou o lábio dela com força, enfiando a língua e mordendo a carne macia de seus lábios. Ele colocou as duas mãos na bunda dela, e a suspendeu, a fazendo fechar as pernas ao redor da cintura dele.
Ele caminhou com ela até o quarto e a jogou na cama assim que chegaram.
Os próximos movimentos foram rápidos. Robin tirou as roupas de Regina, a deixando somente de calcinha. Ela ajudou com a calça e com a blusa que ele vestia, só parando para capturar mais uma vez os lábios do loiro. Robin estava com pressa, então nem se deu ao trabalho de retirar a calcinha dela, a puxando com força e rasgando - a por completa. Aquilo arrepiou Regina por completo.
Robin se livrou da cueca e se afundou dentro de um dos lugares mais preciosos de seu mundo. Ela colocou as duas mãos no ombro do loiro e soltou um gemido alto o suficiente para os vizinhos ouvirem. Robin começou com os movimentos, rápidos e fortes.
Aquilo era puro sexo. Não era amor, como o casal estava acostumado.
Robin a penetrava como nunca havia feito antes, era como se hoje ela não fosse a sua bonequinha. Hoje ele não ligava se a quebraria no meio, ele só queria que ela soubesse bem quem era seu marido. Ela estava perto, ele podia sentir. Ele pegou as mãos dela que estavam em suas costas, o arranhando por completo, e colocou no alto de sua cabeça segurando firmemente.
— Quem é o melhor? — Ele gritou, enfiando com força dentro dela, fazendo - a perder os sentidos e tentar decidir se ela estava sentindo prazer ou dor. — Diga!
— Robin... — Ela gemeu, tentando entender o que era aquilo.
Ele apertou os pulsos dela, sem parar de bombear fundo dentro dela.
— Eu mandei dizer. — Ela fechou os olhos, incapacitada de dizer qualquer coisa. — Vamos, Regina.
— É você... Você é o melhor. — Ela finalmente disse, e ele sorriu, se afundando no pescoço dela para chupar a carne dali.
Ela gozou gritando o nome dele, e ele logo em seguida dizendo o dela. Robin saiu rapidamente de Regina, nem se dando um tempo para respirar ou se limpar e se enrolou no lençol, indo para a janela do quarto deles e parando lá, olhando para a lua que iluminava a noite.
Após uns minutos, ele sentiu aqueles braços delicados que ele tanto amava o abraçarem. Ela plantou um pequeno beijo em seu ombro e ficou lá.
— Por quê? — Ela não precisava perguntar duas vezes, ele sabia do que ela estava falando.
— Porque eu me senti insuficiente, porque eu queria que você soubesse quem eu sou. Porque mesmo que você tenha outro, e você tem, eu precisava me sentir suficiente. — Ele suspirou e virou de frente para ela, a olhando fundo nos olhos. — Porque eu precisava te ouvir gritando o meu nome de prazer, te ouvir dizendo que mesmo com um amante eu sou o melhor.
Regina respirou fundo, e segurou no ombro dele.
— Tá tudo acabado. — Ela sussurrou. — Entre eu e o Graham, tá tudo acabado. Foram apenas... Distrações. Só sexo. Ele não é a pessoa que domina meus sonhos, que eu tenho os melhores momentos, os melhores orgasmos... Não é ele que eu amo. Me desculpe, Robin.
— Eu gostaria de estar bravo com você. Gostaria de te odiar, e acabar com o nosso casamento. Mas... Eu não consigo, eu não quero. Eu te amo e eu preciso de você. Deus, eu tive tanto medo de te perder, de você me deixar. Só... Me prometa não fazer mais isso. — Ele disse segurando no rosto dela.
— Eu prometo. Só não me deixa também, eu te amo muito pra te perder.
E com aquelas palavras, Robin a beijou sob a luz do luar, sentindo as mãos de sua esposa delicadamente tirar o lençol que envolvia seu corpo.


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Notas finais do capítulo

Me diga o que achou, ou por aqui ou pelo twitter; @EduardaMaguire
Tem alguma ideia para oneshot? Ficarei mais do que feliz em escrevê-la. Vejo vocês próxima semana, xoxo.