Nobre Amor escrita por DennyS


Capítulo 1
Um Destino Amaldiçoado


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores!! ^^ Estou tão feliz por finalmente publicar essa fanfic aqui! XD Eu venho trabalhando nela há um tempo, desde que assisti esse Dorama, lindo de morrer. Para quem não sabe o que é Dorama, é como se fosse novela asiática. Eu confesso que sou viciada :3 Quando assisti "Noble, my love" (super recomendo) eu me apaixonei de cara e percebi que era muito SasuSaku! *--* Então, comecei a fazer uma adaptação. Mas é claro, fiz algumas mudanças e acrescentei algumas coisas (como o hentai).

A boa notícia é que a fic já está terminada!! OH, Kami! É para glorificar de pé! o/o/ Eu venho escrevendo há meses e me segurei para não publicar antes de terminar, porque se publicasse, as atualizações iriam atrasar por causa das minhas outras fics que já estão super atrasadas.

Então, espero que vocês gostem e se divirtam como eu me diverti enquanto escrevia. XD


Obs. Em todos os capítulos serão postadas imagens que retirei do próprio dorama e que foram editadas por mim. Cada imagem faz uma ilustração de como o capítulo termina.

Boa leitura!!!



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~*§*~

 

Capítulo 1 – Um Destino Amaldiçoado

 

Haruno Sakura não estava em um bom momento da sua vida. Ela tinha muitas, mas muitas dívidas para pagar e a sua pequena clínica veterinária na região rural de Konoha não estava rendendo o lucro que ela gostaria.

Mas, inacreditavelmente ela não estava reclamando. Apesar de todas dificuldades, ela estava feliz por ter conseguido se formar quando todas as probabilidades indicavam que ela não iria conseguir. Além disso, ela tinha conseguido abrir sua própria clínica, o que a deixava orgulhosa de seu esforço.

Por isso, com um sorriso no rosto ela seguia em sua bicicleta após atender um paciente em uma das fazendas da pequena cidade de Konoha. Mesmo cheirando a esterco e com o cabelo cheio de feno, era impossível não se sentir feliz depois de saber que a única vaquinha daquela humilde fazenda ficaria bem. Era indescritível a sensação de poder salvar uma vida. Mesmo sendo a vida de um animal, Sakura se sentia importante por ser capaz de fazer isso.

Ela chegou à sua pequena clínica, guardou a bicicleta nos fundos e entrou. Marie, sua gata preguiçosa estava deitada no sofá e não se mexeu para cumprimentar a dona, apenas lançou a ela um olhar zangado.

—Oh, droga! Me desculpa, gatinha. Eu demorei, não foi? – Sakura correu até a cozinha nos fundos da clínica e pegou uma latinha de comida para gato.

Ela encheu o pratinho cor-de-rosa de Marie de ração e água e a gatinha se aproximou dela desconfiada, torcendo o nariz como se dissesse que Sakura estava fedendo. Que de fato estava.

—Oh, me desculpe por não tomar um banho antes de vir para cá. – Disse Sakura cruzando os braços para a gata. – Agora, coma e pare de me olhar com essa cara feia.

A gata só começou a comer quando Sakura se levantou e foi para o banheiro.

—Essa gatinha mimada... – Murmurou ela enquanto retirava seu jaleco sujo.

Seu celular tocou e ela xingou quando viu o número. Era sua amiga e ex-colega de faculdade, Yamanaka Ino. Aquele dia aconteceria o encontro anual dos estudantes de veterinária da Universidade Bonsai em Tóquio e Sakura tinha esquecido completamente.

—Alô? – Ela atendeu com receio. Iria deixar cair na caixa postal, mas isso só deixaria Ino mais insistente.

—Eu espero que você esteja dentro do trem neste exato momento! – Sua amiga gritou do outro lado da linha.

—Na verdade... Eu...

—Você está em casa, não é?

—Ino, eu não...

—Você tem exatamente vinte minutos para chegar à estação ou eu mesma vou até aí busca-la e você não vai gostar nada!

Ino desligou na cara dela e Sakura quase teve um colapso nervoso.

—Aquela maluca! – Ela berrou puxando os cabelos.

Não tinha esquecido de propósito a maldita reunião, mas sinceramente não estava nenhum pouco com vontade de ir. Essas reuniões só serviam para os ex-estudantes do curso de veterinária se exibirem dizendo que eram os melhores e mais bem-sucedidos. Sakura não era um deles e certamente não fazia seu trabalho por dinheiro ou pelo status na sociedade. Ela amava os animais. Fazia isso por eles.

E somente por Ino, que era sua melhor amiga, uma amiga de verdade que a tinha ajudado no momento em que ela mais precisou, que Sakura se esforçou para se arrumar rapidamente e correr para a estação de trem.

 

~*§*~

 

Uchiha Sasuke, um dos homens mais ricos de todo o Japão, CEO de uma empresa de publicidade, o maior acionista, o mais jovem a comandar uma empresa tão bem-sucedida no país, membro de uma importante e tradicional família japonesa sempre tinha tudo o que queria e como queria.

Ele era exigente até mesmo com a roupa que usava e não dava a mínima se alguém o chamasse de antiquado. Sempre trajava ternos de marcas caríssimas, sapatos de couro comprados na Itália e relógios mais caros que automóveis.

A imagem de um CEO tão importante como ele deveria ser respeitada, sua família tinha lhe ensinado isso muito bem. Por isso se vestir de qualquer jeito estava fora de questão.

—Bom dia, Uchiha-sama! – Cumprimentou o porteiro do edifício quando Sasuke passou pelos portões em seu carro importado.

Ele apenas acenou com a cabeça, seus olhos escondidos pelos óculos escuros e depois parou o carro no estacionamento subterrâneo do prédio.

Sasuke tinha assumido a presidência de uma das empresas da família. Ele tinha apenas trinta e um anos e já era o maior acionista. Apesar de ter um irmão mais velho e outro mais novo (diferença de um minuto e meio), ele era responsável o suficiente para assumir a empresa sozinho e não precisar de ajuda. Seu irmão mais velho vivia em Dubai, cuidando da linha de hotéis da família e seus pais e seu irmão gêmeo viviam na América.

Uchiha Sasuke não tinha do que reclamar da sua vida. Ele vivia sozinho por escolha e estava satisfeito por nada conseguir atrapalhar a sua paz e sossego.

Ele pegou o elevador no estacionamento e foi direto para o andar do seu escritório. Quando saiu do elevador na cobertura do prédio, passou diretamente pela recepção e foi em direção à sua sala. Bem, era o que ele pretendia. Ele parou no meio do caminho quando percebeu o que havia entre o secretário Lee e a moça da recepção.

Sasuke desceu o seu olhar carrancudo para a criatura que estava deixando pelos no carpete da sua empresa. Era um cachorro enorme de pelo marrom.

—O que este animal peludo está fazendo aqui? – Ele perguntou tentando conter o desejo de ordenar que Lee se livrasse daquele animal em um piscar de olhos.

—Ele é o mais novo modelo de campanha do nosso novo produto deste outono. – Respondeu Lee polidamente com um sorriso tão grande que até fechava os seus olhos. – Seu nome é Charles Willian Louis Sebastian Robert Henry III. É um cachorro muito especial, com uma longa linhagem de cinco gerações, Uchiha-sama.

Sasuke não esboçou nenhuma reação quando deu as costas ao seu secretário e continuou seu caminho para o escritório. Lee entregou à recepcionista a guia que prendia o cachorro e seguiu seu chefe tagarelando como sempre.

—A publicidade tem três mercados rentáveis: bebês, beleza e animais. – Explicou Lee entrando no escritório atrás do Uchiha. – A tendência atual é “animais”. Os cães da companhia chegaram a um milhão. Nós, os competidores...

—E daí? – Interrompeu Sasuke mal-humorado, sentando-se em sua cadeira de couro. – É por isso que qualquer um ou qualquer coisa aparece nos comerciais agora?

—Ah, sim. É verdade. – Retrucou Lee encolhendo-se diante do olhar do chefe. Ele não era corajoso o suficiente para discordar dele.

 

~*§*~

 

Sakura entrou no Tokio Palace, um luxuoso hotel no centro da capital onde aconteceria a reunião daquele ano. Sakura seguiu sem muita vontade na direção do restaurante, mancando com seus sapatos baratos.

Ela não tinha uma roupa decente para usar. Seus vestidos, os únicos três em seu armário não serviam, por isso ela teve que pegar um conjuntinho social de camisa branca, terninho preto e saia preta (que foi escolhida por Marie), tão antiga quanto seus vestidos, mas que ainda servia nela.

Sakura não tinha dinheiro suficiente para gastar com roupas, seu dinheiro precioso ia sempre para comida e para as despesas da clínica. Ela nunca foi muito vaidosa, por isso não se importava por não poder comprar roupas novas.

Esse era mais um motivo para ela odiar aquelas reuniões. Se você não estivesse bem vestido, você não passava uma boa imagem. Isso era tão fútil!

Quando chegou ao restaurante, avistou o banner que dizia: “Bem-vindos à reunião do curso de veterinária da Universidade Bonsai”. Sakura avistou a cabeleira loira de Ino em uma mesa e foi até lá. Sua amiga a abraçou, perguntou como estavam as coisas e depois foram assistir à palestra.

Uma hora mais tarde, elas foram se servir da comida gratuita, que era a única coisa que valia a pena naquelas reuniões.

—Pare de se entupir de comida, Sakura, e tente falar com as pessoas. – Reclamou Ino dando uma bronca na amiga que devorava um prato de salmão.

—Falar sobre o que? – Perguntou Sakura de boca cheia. Ela não queria reencontrar os seus antigos colegas. Nem todos foram muito legais com ela.

—Tente promover sua clínica. – Disse Ino revirando os olhos.

—Ah! Promover! Olha só o que eu fiz! – Ela retirou um panfleto amassado da bolsa e entregou a Ino.

A loira pegou o papel parecendo que iria rasga-lo em mil pedaços. O panfleto era até fofo, com alguns desenhos de cachorrinhos, vacas e gatinhos, mas era muito fraco para promover uma clínica veterinária de respeito.

—Quanto tempo você vai ficar enfurnada naquele buraco, Sakura? Você não tem ambição? – Perguntou Ino entregando de volta o panfleto a ela.

—Ambição? O que é isso? É de comer? – Murmurou Sakura enchendo a boca de salmão mais uma vez. Por que as pessoas sempre perguntavam isso a ela?

—Escuta, amiga. Não desista ainda. Enquanto tiver determinação, haverá muitas formas de fazer as coisas. – Disse Ino com um olhar preocupado. – Todos eles têm clínicas nessa região. Por que não escolhe um deles? Você poderia trabalhar para qualquer um por um salário melhor que o que ganha naquela clínica.

Ino gesticulou para os três homens barrigudos sentados à mesa atrás de Sakura. Ela teve até calafrios ao se imaginar trabalhando para eles.

—Não, não, não! Esquece! Ainda prefiro a minha humilde clínica. – Disse ela com firmeza.

Sua amiga não conseguia entender porque ela preferia estar numa clínica pequena no meio do nada, embora Sakura tenha explicado tantas vezes. Ela sabia que um dia sairia de lá, mas ainda não era o momento. Ela sentia que ainda não era.

—Ei, Sakura-san? Há quanto tempo!

Sakura levantou seu olhar para a mulher que parou ao lado da sua mesa e a olhou de cima. Karin. Com seus belos cabelos compridos e vermelhos, seus óculos charmosos e seu vestido branco que parecia ser muito caro.

Embora parecesse elegante, sua expressão esnobe e seu olhar frio a tornava uma pessoa feia e desagradável. Sakura retorceu o nariz e murmurou um fraco olá.

—Sério, já não é hora de você tentar manter sua dignidade? – Perguntou Karin arqueando uma sobrancelha. Sakura olhou para ela sem entender o que ela queria dizer. – Sua roupa. É muito simples e brega.

Havia duas garotas com Karin, que Sakura reconhecia, mas não lembrava os seus nomes. Elas riram olhando uma para outra e depois voltaram a olhar para Sakura como se estivessem vendo uma pilha de lixo.

—Soube que abriu sua própria clínica. – Continuou Karin com um sorrisinho debochado. – Onde fica? Nagasaki? Osaka? Aqui em Tóquio?

—Fica em Konoha. – Respondeu Sakura orgulhosa. – O ar é incrivelmente limpo e fresco lá.

—Hum. Konoha? Esse lugar ao menos existe no mapa? – As duas hienas riram novamente e Sakura teve vontade de jogar alguma coisa nelas.

—Fica próximo de Tóquio. Só leva uma hora para chegar lá. – Ela respondeu se perguntando por que estava dando tanta explicação para aquelas mulheres fúteis.

—Se fica distante assim, você não deve tratar animais com pedigree. Deve estar cuidando de vira-latas e vacas. – Disse Karin sorrindo torto novamente e olhando para suas amigas. – Minha querida, as coisas ainda devem ser difíceis para você, não é? Sempre teve que conseguir tudo sozinha, já que não tem família... Pobrezinha.

—Karin! Como pode dizer isso? – Perguntou Ino irritada.

—Não se preocupe. Você sabe como alguns jovens passam por dificuldades, não é? – Continuou Karin ignorando Ino descaradamente. – Quem sabe se você fizer um apelo lá na frente alguém pode te ajudar?

Karin gesticulou para o palco onde tinha acontecido a palestra.

—Sakura, vamos embora? – Perguntou Ino interrompendo Karin e pegando sua bolsa.

—Sim, vamos. – Respondeu Sakura rapidamente. – Eu vou pegar o resto do salmão. Minha Marie ama salmão. Vou levar para ela.

Sakura abriu um guardanapo e colocou o salmão nele para levar para casa. Karin e as outras garotas começaram a rir e foram embora.

—Dá para acreditar nessa fracassada? – Disse uma delas enquanto se afastava.

—Já era de se esperar que ela não conseguisse se dar bem. – Disse a outra.

—Viu só que roupa horrível? – Perguntou Karin. – Ela deve ter aberto sua clínica em um lugar tão ruim que não é capaz nem mesmo de comprar comida. Viu ela pegando o resto de salmão? Que patético...

 

~*§*~

 

—Um comercial importante depende daquele cachorro. – Murmurou Sasuke ao lado do secretário Lee no estúdio fotográfico da U.C.I Produções.

—Não se preocupe, CEO Uchiha. – Disse Lee com segurança. – Uma marca tão famosa no mercado e um lindo e luxuoso cão, o Charles... Que dupla fantástica!

Lee mostrou um polegar para o chefe e abriu seu famoso sorriso. Mas o olhar estreito e sem humor do Uchiha fez Lee ficar sério e abaixar sua mão rapidamente.

Após alguns minutos, trinta para ser mais exato, enquanto toda equipe tentava fazer o cachorro cooperar, Sasuke suspirou frustrado. O enorme cachorro não ficava quieto e para piorar, começou a correr pelo estúdio derrubando tripés, arrastando toalhas e derrubando mesas.

—Isto está um caos. – Disse o CEO inexpressivo, mas Lee sabia que ele estava furioso.

—Animais são temperamentais, Uchiha-sama. – Explicou Lee com um sorriso nervoso. – Não sei se o senhor sabe disso, mas comerciais com animais requerem paciência e persistência.

Charles continuou a correr pelo estúdio e depois desapareceu por uma porta derrubando alguém pelo caminho.

—Minha paciência acabou. – Murmurou Sasuke olhando para a bagunça que o cachorro tinha feito. – Faça o possível para terminar a filmagem.

—Sim, senhor. – Respondeu Lee com as costas eretas como um soldado respondendo a um general.

Sasuke saiu do estúdio e foi na direção dos elevadores para subir de volta ao seu escritório. Ele suspirou por um momento de olhos fechados afrouxando a gravata. A meia hora que permaneceu naquele estúdio assistindo o fracasso de gravar com aquele cachorro o deixou irritado e incomodado.

Um barulho vindo das escadas de emergência chamou a sua atenção. Charles, ou melhor o maldito cachorro estava lá parado olhando para ele como se dissesse: tente me pegar, vou sair correndo de novo!

Sasuke olhou na direção das portas que davam no estúdio, mas não havia ninguém à vista para pegar o cachorro. Se ele saísse de lá, o cão iria fugir, desaparecer ou ser atropelado e sua empresa seria processada por isso.

—Mas que droga!

Sasuke foi lentamente na direção das escadas de emergência e aconteceu o que ele esperava: Charles saiu correndo escada à baixo.

—Volta aqui, seu pulguento! – Sasuke berrou correndo atrás do cachorro.

Algum idiota tinha deixado a porta da saída de emergência que dava no estacionamento aberta e Sasuke amaldiçoou mais uma vez, jurando que iria demitir o imbecil quando descobrisse o nome do sujeito.

Sasuke saiu do estacionamento subterrâneo e viu quando Charles dobrou a esquina para fora dos muros da U.C.I. Produções.

—Merda!

 

~*§*~

 

Sakura saiu do restaurante do belo hotel onde ocorreu a reunião, mas não foi para a estação de trem. Ela caminhou por alguns minutos, perdida em pensamentos, tentando não amaldiçoar a sua sorte e não se incomodar pelo que Karin tinha falado dela antes de sair.

Ela não era uma fracassada! Ela estava orgulhosa de ter conseguido conquistar tudo o que tinha até agora, não tinha? Então, Sakura! Levante a cabeça! Não ligue para o que os outros falam! Seu destino não estava amaldiçoado, ao contrário do que seus antigos colegas pensavam.

Eles não entendiam. Nem mesmo Ino entendia por que ela insistia em manter sua clínica. Mas Sakura sabia o motivo, então era isso que importava. Ela amava a sua clínica, apesar de ser pequena e estar em um lugar de pouco acesso. Logo ela pagaria as dívidas do seu empréstimo estudantil, pediria um novo empréstimo para pagar as dívidas da clínica e tudo ficaria bem.

Era isso que ela esperava.

Depois de caminhar tanto com aquela roupa quente e incômoda sob o sol escaldante daquela tarde, Sakura foi até uma loja de conveniências e comprou uma bebida bem gelada para se refrescar. Enquanto estava sentada do lado de fora bebendo seu delicioso suco, ela viu um cachorro da raça labrador na calçada olhando para ela, ofegante e com a língua para fora.

Era como se Sakura pudesse escuta-lo dizer que estava com calor. Ela se apressou, entrou novamente na loja e comprou água para o pobrezinho. Temendo que ele fosse embora, Sakura correu de volta para a calçada, mas o cão ainda estava lá esperando por ela. Sakura se abaixou ao lado dele e segurou o copo descartável para que ele pudesse beber.

—Coitadinho. Você se perdeu, garoto? – Disse ela enquanto alisava seu pelo macio.

Enquanto ele ainda bebia, alguém puxou a guia presa à coleira dele. Sakura levantou seu olhar e viu que era um homem alto, de terno, com semblante sério e austero. Ele era o homem mais bonito que ela já tinha visto, mas o que ele estava fazendo rapidamente fez sua admiração se transformar em raiva.

Ela se levantou irritada, enquanto o homem continuava puxando a guia do pobre cachorro, forçando-o a ir com ele.

—O que pensa que está fazendo? – Ela perguntou irritada, mas o homem não a respondeu. Apenas continuou tentando fazer o cachorro obedecer. – Ei! Eu te fiz uma pergunta!

Os olhos negros e estreitos se prenderam na moça. E como ele já estava irritado o suficiente por ter seguido aquele cachorro pelo quarteirão, não pôde controlar a dureza na sua voz quando a respondeu.

—Estou pegando meu cachorro de volta. Algum problema?

 

 

 


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? ^^ Amanhã voltarei com o próximo capítulo!

Beijos! :3