La Vie En Rose escrita por clariza


Capítulo 9
Nouvelle ruée vers


Notas iniciais do capítulo

Hey, mega atualização de todas as minhas fanfics.
E eu meio que queria fazer um desabafo, uma coisa que tem me deixado meio triste ultimamente, eu nunca vou reclamar dos meus leitores, eu adoro cada um que aparece aqui, sério mesmo.
Porém eu tenho sentido muita falta de um retorno, eu não quero cobrar comentário, isso é feio e eu detesto quando fazer com as histórias que eu leio, mas é muito desmotivador, eu não sei se vocês estão gostando ou não,essa história que muitos autores deixam de escrever por falta de incentivo? então, é real, é extremante desmotivante isso.
Minhas histórias estão prontas, existe todo um plot e eu vou postar de qualquer jeito, não vou exigir nada de ninguém. Eu só queria desabafar mesmo, espero que gostem do capitulo, escrevi com bastante carinho.



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Freya foi para cima, dando um soco atravessado, mas antes que tocasse no rosto de Greta a irmã mais nova desviou, segurando o punho dela e girando colando o braço dela nas costas e fazendo um esforço para que ela cedesse e fosse em direção a parede do porão, mas antes que chegasse lá, Freya havia girado dessa vez prendendo o braço de Greta atrás das costas e a encostando na parede.

―Freya, Greta! ― Oskar gritou, descendo as escadas até o porão onde as duas se encontravam que imediatamente pararam o treinamento, imediatamente as irmãs subiram as escadas, ainda sorrindo e brincando uma com a outra, de cabelos bagunçados e usando vestidos rodados que permitiam uma maior flexibilidade e movimentação.

Oskar estava sentado aos pés das escadas, parecia estranhamente tenso, ele não era disso, por mais que a situação parecesse ruim ele sempre mantinha a leveza, Max não estava muito longe dele, de braços cruzados e expressão tensa a alguns metros dos dois estava o pai, que mantinha um sorriso em seu rosto, mas não um sorriso verdadeiro, mas sim um sorriso calculista o que ele sempre mantinha quando algo estava errado e ao seu lado Howard Stark tinha as suas mãos nos bolsos e parecia interessado.

Freya e Greta passaram as mãos em seus cabelos e saias, tentando se recompor.

―Papa, algum problema? ― Greta perguntou, em alemão o pai negou com a cabeça.

―Freya, tem algo que gostaria de compartilhar com o seu pai? ― Howard perguntou quase gentilmente, mas talvez na mente de Freya que o odiava do fundo da alma pareceu irônico, como se a desafiasse.

―Ontem a tarde alguém veio aqui em casa, um homem perguntando pelo senhor, eu disse que não o conhecia, mas ele insistiu e forçou a sua entrada ― Freya disse, em alemão, se recusando a dar o prazer de Stark fazê-la confessar isso ― Eu bati nele e o amarrei na cozinha e chamei Oskar, mas ele acordou antes dele chegar em casa. O seu nome era Mikael, ele me chamou de Metzger, ele disse que Alexei ficaria feliz em saber que eu estou viva e que a Hydra tem planos para você e que eu sou a segunda opção. Eu tive medo, liguei pra esse idiota para ver se  o senhor estava bem e estava.

―O que ela está dizendo? pode traduzir pra mim. ― Howard disse a Max, que o olhou desconfiado sobrancelhas franzidas.

―Não.― respondeu, simplesmente desviando o seu olhar de volta para a irmã mais velha.

―E você não ia me contar? ― perguntou o pai.

―Não vi a necessidade de preocupá-lo a toa quando existem tantas coisas para serem resolvidas, Oskar esteve aqui, redobramos a segurança o homem está morto agora ― ela disse, se aproximando do pai ― Eu pude lidar com a situação, os meus treinamentos estão funcionando eu sou a mais velha, é o meu dever quando o senhor tão está em casa de cuidar as coisas.

―Eu sou o mais velho ― interviu Oskar.

―Mas quando eu estou sozinha aqui, eu sou, é meu dever cuidar da casa e dos meus irmãos, da nossa segurança. ― respondeu, calmamente.― e eu cuidei de tudo, nós cuidados de tudo Oskar.

―Estou realmente orgulhoso de você, eu criei bem os meus filhos ―Abraham sorriu, deixando Freya um pouco mais aliviada, apesar de ainda se sentir mal por ter mentido para o pai e ter  omitido toda a história, e estava morrendo de raiva de Howard, por ser um dedo duro.

―Posso saber o que esse homem está fazendo aqui em casa? ― Freya perguntou, ainda em alemão dirigindo seu olhar ao Stark na sala.

―Eu não sei o que ela disse, mas eu sinto que ela quer me matar, eu estou certo? ―Howard perguntou com seu olhar dirigido a Greta, que parecia ser a pessoa que menos o detestava presente na sala ― Eu realmente preciso de um tradutor simultâneo.

―Ela não disse nada sobre, não acho que o senhor seja relevante o suficiente para esse tipo de pensamento de minha irmã, ela apenas prefere ignorá-lo. ― Respondeu Greta, fazendo Freya conter um gritinho por dentro com a resposta da irmã, havia adorado que ela tinha o feito ser tão insignificante como ela gostaria que fosse.

Ela odiava admitir que mais de uma vez havia se pego pensando em como se vingaria de Howard Stark, ela gostaria de que fosse no fim da guerra, de preferência quando ela e seu pai mudasse o rumo da guerra fazendo um soldado perfeito para combater Hitler e destruir a caveira vermelha, ela se apresentaria lindamente como uma dama, e com um dos seus vestidos decotados que faziam os homens a olharem com desejo, ele como o perfeito idiota que era faria o mesmo. Freya iria provar a aquele homem desprezível que ela muito mais do que ele dava por ela.

―Ele está aqui para oficializar o seu contrato ― respondeu o pai, em inglês dessa vez.

―O meu contrato? ― perguntou a garota, cruzando os braços em frente ao peito, Howard sorriu em sua direção, a deixando imediatamente preocupada.

―Será que podemos conversar num lugar mais reservado? ― perguntou Stark, alisando os bigodes e antes que Effy respondesse algo rude, Abraham colocou o braço sobre os ombros da filha, a guiando até o escritório.

Howard foi atrás deles, os seguindo de muito perto impedindo que a garota perguntasse que diabos estava acontecendo. Ela se sentou no sofá, Howard em uma poltrona que Freya sempre usava para estudar, havia alguns livros por perto e uma caneca com chá inglês que ela havia feito mais cedo, cruzando as suas pernas e se recostando, se sentindo completamente em casa. Abraham se sentou na mesa, afastando algumas anotações e se portando de frente para os dois.

―Temo que Stark tenha se precipitado no último encontro ― Anunciou o pai.

―Sim, creio que me deixei por aparências e antigos preconceitos, peço minhas mais sinceras desculpas, existe uma vaga em meu laboratório para você. ― concluu Howard.

Freya olhou para o pai, procurando algum sinal de que aquilo era uma brincadeira, Abraham sorria para a filha, o mesmo sorriso que ele tinha quando Freya resolveu a sua primeiro cálculo integral. Ele estava orgulhoso.

A garota tinha vontade de pular e gritar de felicidade, mas ela não daria esse prazer a Howard. Ela colocou as suas mãos sobre o vestido, analisado o que responder.

―Eu temo que devo pensar em sua proposta ― respondeu.

―Freya, como minha assistente ― interferiu o pai, a olhando com preocupação, como se ela tivesse enlouquecido de vez ― Diretamente no projeto do super soldado.

―Eu sei, papai, mas diante de tamanho constrangimento que eu fui submetida em minha primeira entrevista de emprego eu gostaria de um tempo para pensar sobre o assunto, avaliar a minha proposta melhor e refletir sobre isso, o senhor teria uma cópia do contrato? ― Perguntou a garota, muito séria olhando Stark e ao mesmo tempo com um sorriso doce nos lábios. ― Se não for um problema, é claro.

―É claro que não seria, não é mesmo, Howard? ― Abraham perguntou.

Stark sorriu desconfortavelmente.

―Não seria um problema, existe uma previsão para a sua resposta? ― perguntou, nervosamente tocando no bigode.

―É quinta feira, eu posso lhe responder na segunda, tenho um final de semana muito ocupado esse. ― Ela se ajeitou, se levantando e ajeitando a saia do vestido para que não revelasse demais as suas pernas, Freya pegou o contrato que Howard tirou de dentro do paletó  ― na segunda feira de manhã eu lhe darei um retorno, agora se não se importar, eu devo ir indo.

―Qual a pressa senhorita Freya? Existe algum lugar que deva estar essa noite? Podemos tomar uma bebida e discutirmos os termos do contrato ― sugeriu Howard.

―Infelizmente não poderei fazer isso, tenho um encontro essa noite e não posso faltar, devo ir agora, ele deve estar aqui a qualquer minuto.

Ela respondeu, se levantando e deixando o escritório, deixando os homens sozinhos e encontrando os três irmãos muito próximos a porta, tentando disfarçar que estavam ouvindo escondidos. Freya deu um sorrisinho, fechando a porta atrás de si e agarrando Greta pelo braço e correndo com ela para as escadas os irmãos a seguiram, ansiosos para saber o que estava acontecendo.

Ao chegar longe o suficiente de onde Howard estava ela mostrou o contrato aos irmãos, Greta aos pulos a abraçou.

―O que você disse? ― Oskar perguntou, quando Greta finalmente a soltou.

―Disse que iria pensar e na segunda de manhã eu lhe daria uma resposta.

―Por que não disse que aceitava a vaga agora? ― Perguntou Max, de braços cruzados a olhando como se ela tivesse perdido a cabeça ― Você quer esse trabalho.

―Eu não o daria o gostinho de me ter tão facilmente, eu disse que tinha um encontro e um final de semana muito agitado, e precisava pensar.

―Você não tem encontro algum, Effy ― Greta reparou.

―Eu sei, eu só não queria mais ficar em sua companhia, ele é um homem terrível.

―Posso te arranjar um encontro ― Disse oskar, seus olhos brilhando em malícia.

―Oskar, não ― mas, antes que ela pudesse fazer alguma coisa o irmão já se afastava, indo em direção ao telefone onde rapidamente discou os números.

―Bucky meu amigo, como está? Então, espero que esteja livre, minha irmã Freya adoraria sair com você hoje à noite, pode vir pegá-la às oito?


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