Para Além da Beleza escrita por Ami Ideas


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Bem, como eu já tinha dito várias vezes, ia haver um plot twist. E eu deixei algumas pistas (nuances) ao longo da história.

Nem tudo podia ser um mar de rosas para o nosso casal, e a partir de agora as coisas vão mudar. Não vou me estender muito.

Boa leitura,



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Darcelle se assustou ao acordar, demorando a reconhecer o quarto, até que o sorriso cobriu seu rosto, sentindo no corpo dorido a emoção da noite anterior. Dormira nos braços quentes, a sentir o peito subir e descer devagarinho contra sua cabeça e a respiração quente que escapava dos lábios entreabertos do seu amado.

Estava sozinha agora, com o café da manhã em cima da mesa de rodas e uma flor junto de um bilhete. Era para ir até ao campo de treinos assim que estivesse pronta.

Comeu devagar, saboreando os bolos deliciosos e o sumo de fruta natural, ingeriu ainda um iogurte e frutas secas. Estava com uma fome de leão como nunca tivera antes, e só depois é que foi tomar um banho, sentindo algum ardor ao lavar sua intimidade. Viu sangue! Nada que Jamie já não tivesse explicado vezes sem conta, mas ainda assim pareceu aterrorizante e correu para cama com o objetivo de limpar qualquer resquício daquela mancha vermelha.

Desceu meio perdida, apreciando cada detalhe que não vira na noite anterior, se perguntando como seria crescer naquela casa, solitário ou divertido? Os pensamentos foram cortados quando a empregada surgiu, sempre simpática e lhe ofereceu um xale para o frio. Conversaram um pouco, enquanto a conduzia até onde estava Damien, montava um belo cavalo preto, de pelagem macia e brilhante com uma cauda e uma crina longa e esbelta. Exalava virilidade.

— Darci. — Damien fez o cavalo parar com facilidade, o domando com certa perícia. Desceu com um sorriso, o equipamento lhe dava um ar mais galante que o habitual, e veio a caminhar até ela. — Dormiu bem?

— Muito, de mais até. — Respondeu sem conseguir segurar o sorriso nos lábios, e aceitou o beijo na boca.

— É bom assim, não quero que fique desconfortável. — Segurou na mão dela, a puxando até perto do animal que pouco se movimentava, a ponto de parecer ter uma ética militar. — É um Mustang. Puro, e faz parte do pequeno grupo que temos criado aqui na coudelaria.

— É lindo. — Não resistiu a acariciar e sentir a textura do equino. Ficou maravilhada.

— É uma égua e não tem nome. Quer sugerir um?

— Chame de Darcelle.

— Por que daria seu nome ao cavalo?

— Porque Darcelle significa escuro. Acho que combina.

— Assim, será. Vamos dar um passeio?

Johnson concordou, sentia mil borboletas voarem dentro do seu estômago. Aceitou a ajuda para se equipar, e depois montar no cavalo. Junto dela subiu Damien, a abraçando para segurar as rédeas e começaram a passear pela propriedade, enquanto a voz masculina ia mostrando lugares e explicando tudo o que via.

Demoraram uma manhã a assistir a Equipa Beauchamp de hipismo, a ver os treinos infantis, assistiram ao nascimento de um potro e entraram numa área exclusiva onde se criavam póneis. Tinham parado para descansar junto ao rio que cortava as terras verdejantes, e de onde se viam mais cavalos de diferentes colorações a correrem livres e alegres.

— Tenho de ligar para Jamie — disse a prima, procurando o celular no bolso de suas calças. Discou o número e esperou este chamar. O namorado se afastou, fingindo apreciar as árvores e plantas, apenas para dar privacidade. — Alô?

Darcelle? Onde você está?

— Estou com o Damien. Nós... estamos juntos agora. Eu te conto detalhes quando voltar.

Dormiram juntos? — questionou a voz curiosa do outro lado da linha, e ouviu o riso tímido como uma resposta positiva. — Você não sabe o que aconteceu... o Christian me...

Houve um som estranho, corridas, gritos e insultos do outro lado da linha. Até que a voz de Dash surgiu ofegante e divertida.

Oi, Darci. Tudo bem? A sua prima está ótima como se fosse um leão domado. Não se preocupe, ok? — Falou a rir e a voz de Jamie do outro lado parecia pronta a come-lo vivo. — Um beijo e fiquem bem.

Ficou a olhar para o telefone incrédula, sem saber o que tinha acontecido, enquanto contava para Damien a chamada engraçada.

— Eu pedi a Christian para adiantar o assunto, e marcar uma reunião para segunda-feira às 10:00 horas com Emma Charlton no escritório — contou mais como se fosse um dever. Bem dentro, sabia que se não fosse pela mulher a sua frente, jamais perderia seu tempo a se justificar para a ex noiva.

— Me sinto tão mal por isso — confessou, estava com os olhos tristes e pesarosos.

— Não sintas. — A envolveu num abraço acolhedor, jurando em silêncio nunca mais permitir que fosse infeliz.

***

Joanne chegou cansada no final do dia de sábado, o trabalho no hotel desgastava mais do que poderia aguentar, com turnos e horários fora de mão. Respirou aliviada quando viu Emma sozinha com o seu filho, pelo menos não estava enfurnada nos braços do amante.

— Mãe! — O rapaz correu para abraça-la ainda na porta, ajudando-a com as sacolas de compras e correndo para cozinha a fim de espreitar o que poderia ter lá dentro para ele.

— Jo, hoje o senhor Dash esteve por aqui. — O olhar da bela loira não parecia dos melhores, mas no fundo não era como se estivesse triste também. — O contrato foi desfeito! Não vai haver casamento e nem mais nada.

— Como? Culpa sua. Se não andasse aí a esfregar-se com William de um lado para o outro, e se preocupasse em conquista-lo, nada disso teria acontecido. Temos que reverter isso, Emma. Não pode ser! — O rosto branco ficou impávido, como se lhe tivesse dito que o mundo ia terminar nos próximos cinco minutos.

— Tem um cheque pela quebra de contrato. Um cheque gordo, Jo. Podemos comprar uma casa, melhorar de vida e eu posso finalmente ficar com o homem que eu amo — justificou mostrando o papel com o número cheio de zeros. Segurou a barriga de leve, não querendo ainda confirmar o que a irmã já sabia.

— Você prometeu. — Os lábios de Joanne estremeceram. — Depois de tudo o que eu fiz por você e pelo Will? Eu paguei sua universidade, ajudei o teu namorado em tudo o que pude. Me matei de trabalhar por todos nós, enquanto tinhas o melhor.

— Você me transformou naquilo que achava que Beauchamp se interessaria. E é minha irmã, e eu sei que nos ajudou. Que o William estaria na sarjeta se não fosse por sua causa, que eu teria tido um filho e não um diploma. Que eu e meu namorado não seriamos nada sem você. Eu sei. — Sublinhou carregando no tom das últimas palavras, e voltou a segurar o cheque. — Aqui está a nossa recompensa. Vamos seguir em frente! Eu não suportava o homem com quem ia casar, me metia nojo. Tudo o que quero agora é ser feliz, formar família com Will e com vocês.

Joanne se sentou no braço do sofá castanho, tinha a respiração entrecortada e os olhos não paravam de pestanejar.

— Não é pelo dinheiro, você sabe melhor do que ninguém. O objetivo era Damien Beauchamp pagar pelo que me fez, se apaixonar por você e ser destruído por isso, tal como eu fui. Foi tudo o que te pedi. — Levantou os olhos castanhos para encarar Emma que mais se parecia a uma boneca de porcelana. — Sabe o quanto pago para proteger o meu segredo. A chantagem daquela vaca. E mesmo assim...? Eram só alguns anos, o suficiente para aquele monstro ficar no chão. Nós tínhamos um acordo!

A Charlton mais bela se ajoelhou em frente a irmã, segurando as pernas desta e olhando para a figura a sua frente, agora com um verdadeiro pesar.

— Sinto muito. Eu fracassei em seguir certas instruções, mas não fui eu que terminei com esse noivado ridículo. Eu tentei, Joanne. Agora é a sua vez de parar com segredos e enfrentar a fera.

— Como pode dizer isso? Lembra do que passamos? Damien merece sofrer! — gritou quase descontrolada, e escondeu as mãos no rosto para não revelar as lágrimas. Chorou num soluço profundo antes de tentar se recompor.

— O senhor Dash marcou uma reunião comigo na segunda-feira às 10:00 horas. Eu não vou, tenho uma consulta no médico e agora que tenho dinheiro vou mudar de hospital. Não podia usar cartões Beauchamp para ir a consultas de obstetrícia.

— A sua menstruação não veio mesmo?

— E desta vez, graças a você como sempre, eu vou poder ter. — Emma deu um beijo na testa da outra, e saiu da sala.

***

Na manhã de segunda-feira, as duas primas se encontraram em casa, cada uma contando os segredos e o que tinha acontecido na ausência. Trocaram conselhos, brigaram um pouco no café da manhã, e depois se prepararam para ir ao trabalho. A campainha tocou, e Jamie correu para a porta, ficando atónita ao ver seus tios.

— Olá meu amor. Não tivemos como avisar! — Amabel Johnson deu um beijo na testa da sobrinha, arrastando as malas para dentro, marcando o território como seu.

— Eu disse para avisar. — O tio Tony parecia mais relaxado, era alto, antigo jogador de basquete profissional e usava uma barba salpicada de fios brancos. — Onde está a Darci?

— Pai? Mãe? — Esta surgiu apressada, com a roupa elegante num conjunto de camisa e saia, pareceu surpreender os recém-chegados. — O que aconteceu?

— Viemos visitar as nossas queridas, algum problema? — A mãe respondeu, era magra e baixa, com um corpo atlético incrível para a sua idade. E tinha um sotaque forte e trincado, como se cantasse ao falar.— Parece que esta casa precisa de uma limpeza completa.

— Tia Amabel, eu conheço a senhora, jamais sai de casa para nada e agora aparece assim? Deve ter algo — afirmou Jamie, desconfiada, enquanto arrumava seus livros e tirava a bata branca do secador de roupa. — Não foi por causa da minha mãe, pois não? Por favor, digam que não.

— Ela está preocupada com os rumores que correm na cidade, e que saem nos jornais e revistas todos os dias — confessou o senhor Tony, e recebeu uma forte cotovelada da mulher.

— Tony! — Vociferou, e se fez de despercebida por alguns segundos antes de se dignar a falar. — É verdade que vocês estão dando o golpe a milionários? Foi isso que vos ensinei? Todo bairro lá comenta sobre as notícias que correm. Aquele jornal Tempo parece preparado para vos difamar.

Lorenzo! — As primas falaram ao mesmo tempo e trocaram olhares de concordância.

— A pior é você, Darci. — Amabel andou até perto da filha querida, e lhe fez alguns carinhos no rosto, sem deixar aquele olhar de desaprovação. — Aquele homem é horrível, aleijado. Vai mesmo ficar com ele só por dinheiro? Não precisa. És tão jovem!

— Mãe! — O terror saiu da boca de Darcelle sem hesitar, e sentiu uma pontada de dor ao ouvir o que poderiam pensar sobre si. Pegou na sua bolsa.

— Também não sei como pode pensar isso de nossa filha, querida. — O marido meneou a cabeça, se afastando delas para conversar com a sobrinha, sobre onde Alda estaria internada para ir fazer uma visita.

— Eu vou sair, falamos depois! — A assessora Beauchamp saiu da casa e não deixou de bater a porta em resposta a sua indignação. Sentiu os orbes arderem, mas não ia se deixar abater por comentários ridículos.

Étienne a conduziu até a empresa. Estava um dia frio, e quando entrou reparou em Rupert, usava uns óculos escuros e sequer a provocou como habitual. Parecia estranhamente distante. Subiu o elevador, conversando com alguns colegas pelo percurso, mas a cabeça ainda voava pelas palavras que ouvira em casa.

Damien a chamou assim que a viu, lhe entregando pastas e pedindo coisas administrativas para serem feitas naquela manhã antes do horário da reunião. E foi o que ela fez, mergulhando no trabalho para esquecer o que lhe magoava.

— Algum problema, Darci? — A voz rouca e sensual de Beauchamp a fez despertar. Trouxe-lhe um café e um pacote de bolachas. — Não me pareces bem.

— Não acho que devemos falar sobre isso aqui — respondeu de forma efusiva, mas de olhos baixos.

— Pode falar. — Puxou uma cadeira de napa com rodas, e se sentou a sua frente.

— Os meus pais, eles estão lá em casa. — Deu de ombros. — Minha mãe diz que falam que eu só estou contigo por dinheiro. A Tempo publicou uma foto nossa quando estávamos no haras.

— Acho que os seus pais deveriam conhecer-me para poderem perceber a razão da filha gostar de mim.

— Ainda é cedo, não acha? — Não que ela não quisesse lá no fundo, mas só não queria pressionar de forma nenhuma.

— Eu ia casar com uma estranha, e noivei com ela em pouco tempo. Acha que vou ter receio de conhecer seus pais? — Esticou a mão e segurou o queixo fino, obrigando-a a cruzar o olhar escuro no seu. — Marca com eles, vamos jantar esta noite.

Antes que pudesse responder, a figura amargurada de Joanne Charlton surgiu na entrada, a tempo de apanhar a cena do toque entre os dois. Pigarreou, aclarando a garganta.

— Bom dia.

— Senhora Charlton. — Damien levantou-se e adquiriu um imediato ar sério. Não esperava ver a irmã mais velha de Emma, ali. — Por favor me acompanhe.

Entraram na sala e o ar menos infeliz do monstro du Camp não passou despercebido pela mulher presente. Aceitou o café que foi servido, e depois estavam os dois a sós, olho no olho.

— Não contava que viesse a senhora. Pensei poder esclarecer para sua irmã os motivos de minha decisão. A incompatibilidade era a primeira delas, entre outras mais que penso não serem destinadas à sua pessoa. — Tão direto como uma flecha, não parecia hesitar em pronunciar as palavras frias e calculadas.

— Nunca vai se lembrar de mim, não é mesmo? — A pergunta foi estranha, e fez o rosto dele se contorcer numa inquisição.

— Não percebo.

— 28 De Março de 2006. Seu aniversário, uma festa no meio da semana. Todos meninos ricos e conhecidos, e eu, uma idiota com uma bolsa de estudo para uma das melhores universidades, fui para lá. Me encantei com você, todo belo. As brincadeiras foram feitas, Michael e Bianca falaram que me esperava na piscina e quando cheguei lá... você me humilhou, riu de mim, falou que eu era feia e sem graça. — A medida em que relatava o sucedido, parecia se lembrar daquele dia, como uma ferida nunca sarada, tal e qual Darcelle o explicara no fim-de-semana.

— E o que quer que eu faça, senhora Charlton? Eu era uma adolescente, mimado e irresponsável. Como quer que eu me lembre disso? Ou como acha que devo me redimir? — Damien estava agora tenso, procurando nas memórias algo que o levasse até aquele passado. Quantas vezes tinham feito brincadeiras daquelas?

— A história não termina aí. Uns meses depois você sofreu o acidente, tudo mudou e eu pensei... quem sabe se agora ele percebe o que é ser feio e sem graça, possa ter mais consideração pelos outros? E em 2009 voltamos a nos encontrar, Damien Beauchamp, sozinho num bar de hotel onde eu estagiava na altura e a usar uma máscara! — Prendeu o maxilar com força, marcando o rosto oval e expressando toda raiva que sentia. — Conversamos. Você bebeu demais e dormiu comigo.

Desta vez as feições dele não disfarçaram o choque. O sobrolho unido demonstrava quase a descrença no que ouvia.

— Quando acordei já estava sozinha na cama, mas eu fui atrás, liguei, fiz tudo. E nunca tive retorno, e foi aí que acabei por contatar a sua mãe. Ela me deu algum dinheiro que na altura parecia muito, e me apresentou essa enfermeira, garantindo que se eu não tirasse a criança, iria ter que pagar cada centavo recebido. Aliás, que pago até hoje como garantia da enfermeira não contar que o bebé nasceu. Tem seis anos.

Damien estava calado como se nunca antes tivesse aprendido a falar, os olhos semicerrados se apagaram, tal igual um mar coberto por nuvens cinzentas. Sua tez empalideceu, e sentiu os membros rígidos.

— Se isso é verdade, existiam muitas maneiras de me avisar — redarguiu quase em surdina. As palavras pesavam em sua boca.

— Quando você mandou dizer que não conhecia nenhuma Joanne Charlton, eu decidi que nunca conheceria o Giovani.

— E mesmo assim deste o nome da minha mãe! — Constatou um quanto frívolo. — E mesmo assim, deixaste tua irmã dormir na minha cama? Não entendo.

— Eu ia-me vingar de você, Beauchamp. Queria que se apaixonasse por Emma, para depois sofrer todo o desprezo que sofri. A dor de ser rejeitado por quem amamos! Guardei meu segredo até ao fim, mas agora vejo que a vingança já foi feita há tempos quando aquele camião desfigurou sua cara.

— Você é maluca!

— Eu sofri, tive que trabalhar em dois empregos para sustentar meu filho e minha irmã. Não havia condições, mas ainda assim lutei por nós todos. Passamos fome, privações, mas nunca desisti. Emma era àquela dentro do seu padrão de beleza, não achou estranho alguém aparecer assim do nada quando todas outras fugiam?

— Isso foi um mérito seu, mas sofreu porque quis e por orgulho. — Bateu na mesa perdendo a compostura habitual. Respirou fundo, lembrando-se das palavras de Christian Dash no dia que conheceram a candidata ideal. Damien riu baixo. — Deve parar de assistir novelas mexicanas. Isto é a vida real e sabe o que isso implica?

A Charlton se levantou da cadeira, o ar completamente angustiado. Era como se tirasse todo um peso de anos sobre si, e sua família. Contudo, a vingança parecia não estar feita.

— Que eu vou fazer de tudo para que o Giovani o despreze, que tenha nojo de você. A partir do momento que sabe que é pai, um bichinho de um sentimento cresce no peito. Mas eu vou destruir cada sensação de felicidade que possa vir a ter.

— Eu vou esmaga-la em tribunal, bem sabe disso.

— Veremos, senhor Beauchamp. Veremos!


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Notas finais do capítulo

Bomba? Eis a revelação da amargurada Joanne, sei que muitas pensaram que era sobre Emma e Will, mas não.

Estou pronta para ser odiada.

Me digam o que acharam, eu agradeco de coração.



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