Cobaia 0013 escrita por Juuclaudina


Capítulo 1
Capítulo 1 - O dia de um agente da Evolution Alpha Company


Notas iniciais do capítulo

Oi! Depois de Daisuke ser concebido à 2 anos e depois claro de apoio de amigos virtuais e do meu dia a dia,e família decidi fazer a fanfic. Espero que gostem
* Na capa é o Daisuke e fui eu quem desenhou, ele não usa a coroa de flores, mas esse é o único desenho que eu colori dele.
* No capítulo tem uma conversa ao telefone e está estará entre aspas (")
* A cidade de Baskerfield é futurista e baseada na cultura Steampunk
Boa leitura ^-^



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01-02-5026 Terça feira
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Acordo como sempre às 05:30 da manhã com a ajuda do meu despertador. Porque... sério? ! Quem é que acorda de bom grado às 05:30 da manhã? !
Levanto da cama indo em direção ao banheiro e já tropeço em uma pilha de roupas sujas.
—Preciso dar um jeito nisso mais tarde... -resmungo
Entrando no banheiro miro o meu reflexo e dou de cara com olheiras incríveis! O dia de ontem não foi dos melhores. Não, não! Eu não fiquei até tarde bebendo ou festejando, nem apartei uma briga ou participei dela. Eu tive que perseguir duendes porque estes estavam detonando as roupas de uma humana que estavam no varal. Persegui duendes!! E depois de persegui-los tive que bater um papo com os pais deles.
Tomei um banho, fiz minha higiene matinal e quando terminei de colocar minhas habituais calças jeans pretas o telefone do quarto tocou, como sempre às 06:00.
"-Daisuke. Onde es...
—Bom dia pra você também Sr.Carter! Eu estou bem, fico feliz por ter se preocupado!
—Onde está o relatório de ontem? Não encontrei nada na minha mesa hoje.
—Sério? Preciso mesmo fazer o relatório ? Eram só crianças fazendo bagunça! Não estou aqui pra ficar correndo atrás de duendes e muito menos pra fazer relatório disso.
— Sabe que tem que fazer o relatório do seu dia de trabalho. E além disso, você está aqui para impor ordem na cidade de Baskerfield, mas mal consegue organizar seu quarto!
—Entrou no meu quarto?
—Não. Sr.Haysawa mandou que colocassem câmeras em todos os quartos, e principalmente no seu.
—Não sou mais criança! Ele tem que se lembrar disso. Não sei porque ele faz isso..
— Você sabe sim o porquê, Daisuke. Bom ... Além do relatório que você TERÁ que fazer você não tem muitas tarefas... - Eu sei mesmo o porquê, mas que mal tem ficar andando pela rua a noite? Ir num bar... arrumar briga...- ... e não se esqueça do relatório! "
Hoje eu teria que ficar somente de patrulha por Baskerfield, assim como ontem. .. e semana passada... Nada de adrenalina ou uma boa luta. Só ficar de olho nos civis.
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Evolution Alpha Company é uma companhia que trabalha com a ordem da cidade ou assuntos mais profundos como investigações e ir atrás de pessoas que realmente dão trabalho, e eu trabalho na primeira divisão. Fico com assuntos pequenos. Eu trabalho e moro aqui, assim como os outros agentes. A maioria deles é humano, os outros trabalhadores mesclam entre seres humanos e místicos. Por exemplo, Carter, que é lobisomem e o coordenador daqui , já Sr.Hayzawa é humano e fundou a companhia, além de ser praticamente meu pai.
Depois da empolgante conversa com Carter peguei uma maçã coloquei minhas botas , peguei as Colts (revolvers), meu casaco e sai do meu quarto.
Andando pelos corredores já bem movimentados quase dei de cara com Carter, que provavelmente estava a minha procura pra me cobrar a droga do relatório, e tentando fugir acabei entrando na primeira sala que vi, que por sinal era uma sala onde eram guardados produtos de limpeza. Fiquei por ali enquanto ouvia Carter se afastar e virar em um dos corredores cinzentos a alguns metros dali.
Me vi livre de Carter e da companhia quando já andava pelas ruas movimentadas de Baskerfield e pensava sobre a vida, a minha vida.
Sou um não-sei-o-que que tem o trabalho de colocar ordem onde não tem como. É isso mesmo que eu sou. Muitos não me consideram mais humano e com certeza concordo com eles.
Fui cobaia, aos meus 4 anos, de uma experiência que algumas pessoas resolveram fazer entre seres humanos e místicos, pra ser mais específico fui a cobaia 0013. Provavelmente eles queria ser melhores já que se viram impotentes em comparação com os seres mágicos que não queriam nada alem de paz e deixar de se esconder nas matas. Apesar de eu ser cobaia nessa idade eu sempre vivi lá não conheço minha família.
Injetaram coisas em mim, me cortavam, além claro, dos esforços físicos e mentais que éramos expostos todos os dias. E apesar dos vários testes nada surgia efeito em mim. E eles ficavam irritadinhos e descontavam em mim.
Um dia, quando eu tinha 8 anos, mais ou menos, um dos caras chegou eufórico, ele tinha encontrado algo, e não era pouca coisa...
Um dragão morto, transformado em humano.
Um Dragão, criatura pouco vista, ainda mais naquela época, incrivelmente forte, ágil, poderoso e sábio.. era um tesouro encontrá-lo assim.
Tentaram como sempre injetar o sangue dele em mim, o que não surtiu efeito, até que algum otario sugeriu que arrancassem a droga do meu olho esquerdo e colocassem o olho do dragão. O que deu certo. Mas eles nunca souberam disso já que fugi um tempo depois e otosan* me acolheu.
Pensava nisso enquanto brincava com meu colar de identificação.
—Yamamoto Daisuke... 0013- murmurei. Nem sei porque ainda ando com isso. Talvez por ser a única coisa que eu sempre tive.
Como a cidade parecia calma resolvi passar no bar "Cosgrove" tomar uma cerveja. O bar estava vazio já que o horário mais movimentado não era aquele. Sentei no balcão e rapidamente Luther veio me receber.
— E aí Daisuke?-disse sorridente como de costume.
— Fala Luther.
— O que vai querer?
— Só uma cerveja.
— É pra já.
Luther saiu em busca do meu pedido. Era só um ano mais jovem que eu, humano, cabelos claros e enrolados, ele era do tipo esguio. O estabelecimento era do pai dele, mas Luther sempre ficava por ali e por ser o primogênito herdaria o bar.
Ele voltou e trazia a cerveja.
— Tá na mão Daisuke.-me entregou a cerveja e apoiou o braço no balcão.
— Valeu.
— E como tá a vida? Muita ação? - Luther achava que eu saia por aí dando tiros, altas perseguições... ele mal sabia que o máximo que eu persegui esses meses foram duendes.
— Hahahaha! Quem me dera cara. Baskerfield está bem pacífica ultimamente.
Quando terminei a frase duas fadas entraram no bar, animadas. Antigamente não era assim... fadas em um bar. Fadas, assim como a maioria dos seres místicos, podem mudar seu tamanho e essas estavam com mais ou menos 1,65m. Luther foi rapidamente atendê-las e uma delas, a morena de olhos verdes, parecia estar afim dele.
Deixei o dinheiro no balcão, acenei a cabeça para um Luther risonho que soltou um "Falou Daisuke" e sai pela porta do Cosgrave rumo a Companhia. O que não foi uma boa decisão.
Chegando lá já encontrei com Carter.
—Daisuke Yamamoto!
—Fala Sr.Carter! Olha só a hora, viu só? Cheguei mais cedo só pra fazer o relatório de ontem.
— E o de hoje também Yamamoto!
— Claro, claro! Foi o que eu disse.
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DAISUKE YAMAMOTO 0013
—20 anos (não envelhece como os humanos)
—cabelos pretos
—1,80m
—olho direito castanho, esquerdo foi trocado cirúrgicamente por um de dragão (iris branca, esclera preta, pupila linear vertical)
—tatuagem no pescoço do número 13 em vermelho com chamas alaranjadas ao redor
—tatuagem nos dois braço do punho ao cotovelo de chamas em degrade azul com estrelas vazadas.
— brinco de argola pequeno na orelha esquerda


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Esse capítulo foi feito pra falar um pouco do Daisuke e do passado dele. Depois começa o desenvolvimento.
Desculpeme por algum erro de português, revisei várias vezes.
Espero que tenham gostado ^-^
*Otosan = papai