Narrador

    Já eram quatro horas quando Lilian desistiu de procurar os óculos de Tiago , e a chuva havia aumentado os dois estavam enxergados a ponto de pegarem um grande resfriado .

    _Desisto! Definitivamente será impossível encontrar seus óculos nessa chuva_ diz Lilian torcendo os cabelos flamejantes.

   _ E agora o que farei!?_ pergunta o príncipe exasperado.

  _ Você nada, esta sem enxergar mal pode ver um palmo a frente do nariz, não saia daqui irei buscar Augustus _ diz Lilian indo em direção a sua casa.

         POR LILIAN EVANS

  Vou em direção ao estabulo assim que atravesso os portões de casa, Augustus é o meu melhor amigo sempre esteve comigo lembro-me de quando ainda era um bebe, modéstia a parte mais ele  é muito lindo com seu pelo marrom sua crista aparada, seu porte médio e a melhor parte ele é muito inteligente acho que puxou a mim nesse quesito, mais bem selo bem meu querido cavalo monto nele e sigo em direção ao bosque novamente .

      POR  TIAGO POTTER

   Estou aqui sentado em uma pedra, bem pelo menos eu acho que é uma, sozinho enquanto Lilian esta lá com esse tal de Augustus, detesto senti-me vulnerável ou depender de um  cara estranho para me ajudar os Potter  e a  predisposição para miopia. Meus pensamentos são invadidos por um barulho de cascos de cavalos deve ser Lilian graças aos Deuses.

     _ Tiago! Eu vou leva você ao palácio._ diz ela ajudando-me a levantar._ Vamos irei guia seu cavalo com o meu com a ajuda dessa corda, ops esqueci que você não esta vendo, mais vamos ao que interessa seu cavalo morde?

    _ Eu acho que não ele nunca mordeu o Sirius e olha que ele é um saco._ Digo montando em Pontas.

  _ Bem vamos , Augustus venha aqui menino_ ela chama o cavalo e eu pensando que era uma pessoa.

  Nós seguimos em direção ao castelo calmamente, a chuva já esta sessando já deve ser quase cinco horas.

   _ Desculpe-me srta  Lilian devo esta sendo um fardo para você e Augustus _digo triste por nosso passeio não ter indo além do que a caça aos meus óculos.

  _Não foi sua culpa Tiago estava chovendo você não viu a arvore caio e perdeu os óculos poderia de sido pior um machucado talvez._ ela diz tranquilizando-me.

  Seguimos em silencio ate os portões do palácio, assim que paramos,  eu desço do cavalo.

  _Quando nos veremos novamente  senhorita? _ pergunto beijando a sua mão.

  _ Eu não sei quando terei tempo novamente para passear novamente alteza minha madrasta não sabe nem que estou aqui.

 _ Sua madrasta parece muito rígida _digo pensando em um jeito de convencer sua madrasta de que não sou perigoso.

  _ Um pouco, mais agora eu preciso ir antes que a chuva piore ate logo_ ela diz afastando-se de mim.

    Assim que ouço os cascos do cavalo de Lilian se distanciando grito alto e claro

    _ Abram os portões!

 Não passam dois segundos e minhas ordens são concedidas, entro por eles e me encaminho cegamente para as escadarias.

   _ Sr. Snape! _ grito pelo mordomo na esperança que me ouça _ Dumbledore !

  _ Potter onde estão seus óculos, por que esta  todo molhado estava fora do castelo?_ pergunta uma voz que reconheci como a de Severo.

  _ Snape será que você podia chamar seu pai rápido_ digo

 _ Sim, espere um pouco Potter já irei chama-lo_ diz ele subindo as escadas.

  _ Isso vá logo e não demore_ repondo.

Eu não espero muito e Tobias logo chega.

 _ Alteza o que ouve com seus óculos e por que esta todo molhado?_ Tobias pergunta-me.

—Sem perguntas agora, por favor, ajude-me a subir essas escadas, arrume um novo par de óculos e um xicara de café quente certo se poder serei grato._ digo mal morado.

— Claro Alteza estou aqui para servi-lo, quer que eu prepare um banho também para não pegar um gripe não queremos que fique doente._ diz ele guiando-me para o meu quarto.

  _ Sim, por favor._ digo agradecido. 

POR LILIAN EVANS

Assim que cheguei em casa  entrei pela porta da cozinha ,mais ao  me virar tomei um susto .

 _ Onde estava sua sangue –ruim  a procurei por toda parte você não serviu o chá das cinco( na verdade o chá das cinco é as quatro na Inglaterra só tem o nome que é chá das cinco), onde esteve ._ a madrasta fala em um tom severo como se eu tivesse medo dela coitada.

   _ Por ai, e o chá já estava pronto era só você servi-lo não vejo trabalho nisso. _digo tirando as panelas do armário e acendendo o fogão a lenha.

 _ A sua atrevida esse é o seu trabalho não o meu._ ela me responde indo em minha direção._ onde esteve aberração.

  _ No bosque fui cavalgar por ai, pode ver Augustus esta todo molhado ele é a prova de que estou falando a verdade_ minto cortando os rabanetes para a sopa.

 _ Quem lhe deu permissão? _  Implica ela.

   _ Pensei que não precisasse de permissão _ digo colocando a panela no fogo .

  _ Assim que comer vá para seu quarto e só saia de lá quando eu ordenar. Ela diz saindo da cozinha.

  _ Mais você não pode fazer isso._ digo indignada( é a primeira vez que me rebelo , fantatico).

  _ A eu posso sim a não ser que queira ficar sem comer por três dias.

  _ Você não seria capaz._ a provoco .

 _ Teste para ver agora termine logo essa sopa e suba para o quarto assim que você a servi está entendido? _pergunta ela olhando-me severamente.

—Sim.

— senhora_ ela chama a minha atenção

—Sim senhora _ respondo entediada.

Assim que termino o jantar e como a madrasta aparece para levar-me até o sótão.

  _Vamos sua desprezível agora verá que não deve me desobedecer ._ a madrasta diz puxando meu braço .

   _ Ai esta me machucando pare com isso sei onde fica o sótão, não precisa me puxar _ digo tentando me soltar de suas garras enquanto subimos a escada para o sótão.

   Ela continua a puxar-me escada acima sem dar atenção para o meu apelo. Assim  que chegamos ao sótão ela abre a porta e me joga no chão que faz com que eu bata a cabeça e solte um pequeno gemido, mais não vou chorar não serei tão fraca a esse ponto.

   _ Sei que esta mentindo para mim, a quem quer enganar menina boba é igual a seu pai uma tola como ele._ ela diz com desprezo.

  _ Não fale assim do meu pai!_ grito com raiva

  _ Calada sua impertinente, Anastácia contou-me tudo esta se encontrando com o alguem, você não engana ninguém sua ingrata dei minha vida por você e é assim que me agradece?_ pergunta com um olhar assassino.

  _Isso não é verdade _ digo tentando controlar a situação._ Por favor, acredite em mim.

  _Você só sairá deste quarto quando eu quiser e só comerá os restos que sobrarem da comida, agora não quero ouvir você esta me entendendo o então não terá nem migalhas para comer._ a madrasta diz indo embora e fechando a porta logo atrás de si.

  _ O meu Deus e agora?_ disse levantando do chão frio e deitando-me no colchão velho.

Depois de alguns minutos algo me veio  cabeça, é isso pedirei socorro a Tiago,  ele ira me salva, uma carta será isso que irei mandar, pego um pergaminho e uma pena e escrevo.

Tiago me ajude o mais rápido que puder estou

Em apuros

PS: sotão

Ass: L . E

— Mega. _ chamei pela coruja que logo atendeu ao meu pedido._ Leve isso para o palácio e só entre-a a Tiago Potter, por favor.

 Então a coruja foi-se pela escuridão da noite

          Narrador

Passaram-se  dois dias desde o encontro desastroso no bosque, a neve caia no batente da janela do quarto de Tiago, que esse estava impaciente com Sirius quase formando um buraco no chão andando de um lado para o outro sem parar.

   _ Da para você parar de andar de um lado para o outro já estou ficando irritado_ diz Tiago assuando o nariz.

 _ Até doente você é chato, da um tempo eu aqui pensando em um jeito de você escapar do castelo sem que Madame Ponfrey o pegue fora da cama._ diz Sirius indignado sentando-se no sofá ao lado da cama de Tiago.

   _ Eu já sei como iremos, você Marlene iram  aos estábulos pegaram dois cavalos e eu sairei pelos fundos do castelo encontro vocês perto do lago negro agora vá quero visitar Lilian ela esta em apuros.

   _ Nunca pensei que diria isso a você mais ela arriou seus quatros cascos veado isso é bizarro._ Sirius comenta sendo acertado por um travesseiro muito pesado._ Ai isso doeu.

 _Foi  pra doer agora vai antes que eu diga quem é o veado ._ Tiago fala colocando um terno de inverno por cima do pijama ,usando luvas , cachecol e gorro .

POR TIAGO POTTER

Assim que Sirius saiu para buscar Marlene eu comecei a me esgueira pelos cantos das paredes, Madame Ponfrey não pode me ver passo pelos quartos de hospedes e sigo em direção ao interior do castelo a uma passagem secreta aqui que dará perto do lago negro tomara que os dois estejam me esperando não posso ficar muito exposto ao frio, a chuva que peguei a dois dias atrás me trouxe um resfriado, mais isso não me impedira de ajudar Lilian, assim que saio um vento gelado me atinge e com a pouca visão que tenho por causa da neve encontro Sirius e Marlene a minha espera.

   _ Você não deveria este na cama Tiago, ainda esta doente sair assim só irá piorar sua situação_ me diz Marlene preocupada.

   _ Não, Lilian precisa de ajuda não a deixarei na mão._ Falo montando no primeiro cavalo que vejo. _Vamos.

NARRADOR

  Os três nobres seguem em direção a velha mansão dos Evans, em menos de meia hora eles estão parados em frente a grande porta, Sirius toca a campainha e quem a atende é Anastácia, que arregala os olhos ao olhar para a visita.

  _Altezas a quem devo as honras, e o que desejam dos Evans. _ diz Anastácia dando uma reverencia exagerada.

  “Só falta ela toca com o nariz no chão” pensou Sirius achando quilo tudo um exagero.

— Gostaríamos de falar com Amélia, ela encontra-se presente no momento? _ pergunta Tiago educadamente.

 _ Oh sim ela esta irei chama-la _ diz ela fechando a porta.

  Mais Sirius é mais rápido e coloca o pé entre a porta e a parede.

—Não vai nos deixar entrar, sabe esta um pouco frio aqui fora? _ pergunta Sirius automaticamente.

— Desculpe-me altezas, entre por favor_ diz Anastácia dando passagem para os três.

Tiago, Sirius e Marlene sentam-se no sofá mais próximo da lareira, esta tudo quieto e nenhum sinal de Lilian Evans.

  _ Onde esta Lilian? _ pergunta Sirius em um sussurro.

  _ sótão. _ diz Tiago. _Marlene você pedira para ir ao toalete, saia com Lilian pelos fundos irei distrair Amélia e a outra remelenta, ela esta no sótão.

— Sim _ diz ela determinada.

— Altezas ao que lhes devo a honras pela visita? _ pergunta Amélia com um falso sorriso.

— Boa Tarde sra. Evans cumprimentam Tiago e Sirius beijando cada um uma mão de Amélia.

—Me chamem apenas de Amélia queridos, e você minha jovem deve ser a princesa do reino de Grifinoria estou certa?

 _ Sim muito prazer em conhecê-la Amélia._ diz Marlene a contragosto.

— O prazer é todo meu, agora se sentem querem um chá._ pergunta Amélia sorridente.

— Não obrigado (a). _ dizem os três juntos.

—Sra Evans quero dizer Amélia será que eu poderia usar seu toalhete? _pergunta Marlene como quem não quer nada.

 _ Claro segunda porta a esquerda subindo as escadas._ responde ela gentilmente falsa.

 _ Obrigada, com sua licença._ diz Marlene se retirando escada acima.

POR MARLENE

Subi as escadas silenciosamente para que a outra desmiolada não me escuta-se e virei a direita havia um porta de madeira com chaves ao lado, o sótão, as peguei e passei pela porta despercebida ao virar-me dei de cara com uma escadaria imensa estava no caminho certo subi correndo se demora-se muito a bruxa ia estranhar tiraria Lilian pelos fundos e voltaria para os meninos.

  _ Lilian_ chamei_ você esta ai?.

  _ Marlene é você graças a Deus tire-me daqui, por favor._ disse ela desesperada do outro lado da porta.

 Peguei a chave e destranquei a porta assim que abrir um vulto ruivo m abraçou quase me derrubando escada abaixo.

 _ Calma vamos sair daqui antes que a bruxa desconfie de nós._ digo

— Certo_ ela responde

Déssemos juntas correndo o mais silencioso por cível  abrimos a porta sem parar.

—Tem outro caminho que de até a cozinha Lilian?_ pergunto exasperada.

— tem, vamos por aqui. _diz ela me puxando corredor adentro.

Assim que chegamos a cozinha mandei Lilian sai e esperar por nós perto dos cavalos e segui de volta a sala onde os meninos se entravam

— Demorei? Não consegui encontrar o banheiro o achei depois de um tempo, então agora meninos deen tchau para Amélia, pois tenho aula de piano daqui a quarenta e cinco minutos ate, mas querida tenha um bom dia e diga que mandei honras para suas filhas.

 Os meninos me seguiram dando tchau e agradecendo a sua hospitalidade Amélia disse que nós a visitássemos mais e que adorou nossa companhia.

Assim que a porta foi fechada Tiago disse:

  _ Consegui?

—Mais é claro que sim, minha Lene é muito inteligente, aposto com você que deixou Lilian perto dos cavalos._ fala Sirius todo galanteador modéstia a parte mais só poderia te sido meu noivo .

 _ Não preciso estou vendo-a daqui. _ responde Tiago se aproximando de Lilian e a abraçando._ Senti sua falta raio de sol.

 _ Obrigada por me salvarem todos vocês._ agradece ela.

Nós damos um abraço coletivo e montamos nos cavalos, eu monto no cavalo de Lilian, Sirius no seu e Tiago no meu abraçado a Lilian a protegendo do frio e seguimos juntos ao castelo.