Blood Must Not Have Blood escrita por Jauregay18


Capítulo 1
She Hoped So...


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeey, como estão, coisas lindas? Então, eu venho pensando há muito em fazer uma fic Clexa já que eu AMO essas duas. ELAS SÃO MUITO TERNURINHA!!!!! PS: Alycia é MINHA!!!! Então, eu espero que vocês gostem! Enjoy it :)



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Heeey guys, how are you today? I hope grait! Look, para quem lê Upside Up, sabe que eu adoro bater um papo antes de vocês começarem a ler o capítulo, mesmo que não em todos eles. Ficaria chato, eu sou chata. Não costumo demorar, e se o fizer, será de extrema importância.

Eu meio que fiquei vendo a milhares de vídeos Clexa no YouTube para pensar direito em como escrever o enredo, já que a história em si eu já tinha planejado há um tempo. Tenho algumas fanfics em andamento no momento, então não esperem que eu atualize toda semana, mas prometo que vou me foçar para fazer capítulos grandes e bons, dos que todos gostam de comentar (espero).

Confesso que fiquei abismada com a pouca quantidade de fanfics Clexa que existem, e algumas eu nem consegui ler devido a forma em que estavam feitas, tudo grudado. Então decidi fazer uma eu mesma. Espero que a maioria goste, já que não posso agradar a todo mundo, e queria muito que vocês comentassem alguma hora, favoritassem ou compartilhassem com um amigo, garanto que já ia ajudar muito!

Agora, a história está no episódio 05x3, no dia em que Lexa lutou contra o filho de Mia, Roan. Especificando um pouco mais, pela noite, quando Lexa entrou no quarto de Clarke com aquele vestido preto de arrasar corações, tipo o meu. Saibam que umas coisas eu vou mudar, e outras deixar, então não venham dizer “Alice, você está fazendo errado, ela não disse isso.”, porque eu vou te olhar como a Kéfera olha e _|_.





 

+++





 

— O que você falou era verdade? - perguntou Clarke enquanto enfaixava a mão da Heda, sem olhar diretamente para seus olhos.

— Do que fala?

— Sobre ter me trazido aqui para me proteger.

Clarke terminou o curativo da mão de Lexa, mas não fez questão de tirá-la de perto de si, deixou-a em sua perna. A Comandante não se atreveu a tirar, não queria tirar, a menos que Clarke mandasse, o que ela ainda estava em dúvida se ia acontecer ou não.

Ela suspirou, atraindo a atenção da Wanheda, que agora olhava fixamente para seus olhos, esperando por uma resposta. Céus, porque justo ela tem que ter esses olhos?, perguntou-se Clarke. Aquele verde turvo, com o brilhante e pequeno toque de cinza… só fazia ser mais perfeito. Ela se sentia extremamente confusa, afinal, devia ou não aceitar que tinha sentimentos pela Comandante? Seria um erro? Ela sairia novamente com o coração partido?

— Era. Roan veio à mim porque sabia que eu estava preocupada, ele me disse que esteve te observando por dias até ir àquele lugar de troca e perguntar por você. Ele já sabia que você estava lá, e já tinha matado uma porção de soldados que estavam com a mira na sua cabeça. Depois que me disse onde estava, eu propus o acordo. Queria ter saído eu mesma, mas não poderia deixar Pólis, não com Nia por perto.

Clarke piscou e limpou a garganta pigarreando, tudo para não sorrir. Parecia uma tarefa impossível para naquele momento.

— Estava preocupada comigo, já entendi.

Lexa assentiu devagar, sem tirar os olhos do oceano azulado que via à sua frente, eles com certeza a levariam a ruína, ela tinha certeza. Clarke desviou o olhar incomodada, aquilo não mudava o fato de que ela teve que matar 300 pessoas, estava irritada consigo mesma e queria que Lexa visse que a culpa era dela. Tantas pessoas mortas… todas por causa dela e de Lexa, ambas com defesas diferentes.

— Acho melhor eu voltar ao meu quarto - disse a Heda sentindo que não era bem vinda ali.

Elas se olharam intensamente por alguns segundos, o que já estava se tornando um hábito comum e de apreço para ambas, então Lexa desviou o olhar, não por querer, se pudesse a olharia até o fim de sua vida, e, tirou a mão machucada da coxa da loira e sorriu se despedindo.

Assim que fechou a porta, Clarke se arrependeu amargamente. Ela sabia o que Lexa tinha sentido, não queria causar essa impressão, mas não sabia o que dizer. No final das contas, talvez fosse melhor ela ter ido mesmo, assim a loira poderia pensar um pouco mais.

Bem, ela com certeza culpava Lexa por Mount Weather, mas também culpava a si mesma. De todo jeito, que escolha ela tinha? Se não tivesse puxado a alavanca e trazido o ar de fora para dentro da fortaleza, queimando os tantos que estavam no 5º andar, todos que ama estariam mortos. As cinquenta vidas que salvou compensam as 300 que tirou, certo? Não, é claro que não, há um desfalque enorme. Mas mesmo assim ela agradeceu, em parte, por ter sido assim, não sabia se seria capaz de perdoar Lexa caso Abby tivesse morrido, apesar de nós sabermos que sim, e que a Comandante seria a primeira pessoa pela qual Clarke procuraria. É claro que quando estivesse mais clama.

Clarke se cansou de seus pensamentos. Estava óbvio que sentia algo muito forte por Lexa, mas não estava pronta para admitir por agora, não queria admitir. Deitou na cama tentando esquecer o quão linda Lexa estava com aquele vestido preto que acentuava tanto seu corpo, principalmente suas pernas. Se mortalizou quando acordou no meio da madrugada suando como um grounder pelo sonho que tivera com a garota dos olhos verdes, sua calcinha não estava de um jeito tão melhor assim, e desistiu de tentar parar de pensar na Heda já que, claramente, não conseguia. Sentiu-se decepcionada consigo mesma, superficialmente. Sua cabeça lhe dizia que não, mas seu coração clamava por insistir em ter Lexa por perto, o mais perto possível. E voltou a dormir.




 

+++





 

Clarke estava decepcionada com seu povo. O que tinha acontecido com eles? Ela, Indra e Lexa haviam chegado a torre há pouco mais de cinco minutos, e Clarke lutava para não cair ao chão e chorar como criança. Lembrou-se do momento, minutos antes de chegarem ao acampamento do exército protetor da Heda, em Arkadia, em que a morena olhara em seus olhos e lhe dissera que era uma boa líder, ainda por cima uma heroína. A Wanheda, mesmo não admitindo, precisava daquilo. Era reconfortante saber que ao menos uma pessoa achava isso. Mas quando chegaram ao acampamento… ela viu todo e qualquer resquício de paz ir embora. Todo o amor e amizade que mantinha com os amigos da Arca se acabra, ainda mais quando Bellamy a algemou na sala.

Ela se sentia péssima. Aquilo tudo era culpa dela, era o que ela achava. Heda, por ser a mais sensata, sabia que nada era culpa da loira, e sim do seu povo maldito. Lexa sentia muita raiva. Havia enviado seu povo, seus soldados, para proteger os malditos Vindos Do Céu, e era assim que eles agradeciam? Matando a todos? Ela queria vingança, mas era nítido que Clarke ainda não tinha decidido se daria misericórdia ou atacaria a todo vapor, então lhe deu o espaço que precisava. Clarke tinha Lexa em mão e nem percebra, a morena, agora, faria tudo que Clarke pedisse, principalmente quando se tratava dos Vindos Do Céu. Às vezes, só às vezes, a Comandante esquecia que Wanheda não era realmente uma grounder.

Naquele momento, Clarke daria tudo para esquecer. Ao menos Octavia, Marcus e Abby, sua mãe, não concordavam com aquela baboseira. Não estava mais reconhecendo as pessoas com que dividira a Arca, aquelas com certeza não eram elas. Sua raiva por Pike aumentou e, por um segundo, ela desejou que ele já estivesse morto. Na verdade, ela desejou que todos os que o ajudaram estivessem mortos. Eles não tinham o direito de fazer o que fizeram, e Clarke já teria partido para a guerra há muito tempo se isso não significasse o fim de qualquer chance de paz. Eis aqui mais uma coisa sobre qual ela estava indecisa.

Deus, já não bastava Lexa a confundir tanto?

— Clarke - chamou Heda atraindo sua atenção assim que entraram no quarto da Comandante. -, não vou começar uma guerra, mas você terá que assumir o controle do meu povo. Tantos dos meus não podem continuar morrendo pelas mãos dos skyekru, o 13º clã.

Clarke sabia que Lexa estava certa, ela tinha que assumir o controle, não podia deixar que isso avançasse para algo ainda maior. Mas como o faria? Ela tentou falar com Bellamy, mas todos sabem no que deu. Se eles ao menos a ouvissem… se ela ao menos fosse tão forte quanto Lexa… Wanheda só queria paz entre os grupos.

— O que pretende que eu faça? Porque eu realmente não sei! Eles não me ouvem, não me respeitam. E eu os deixei, que direito eu tenho de aparecer e exigir que eles cumpram algo? - perguntou Clarke em um tom mais alto. Ela estava frustrada consigo mesma por não ser forte o bastante.

Lexa sabia que ela era capaz de tudo, tinha fé em sua Wanheda. Sua, céus, como ela queria algum dia poder chamá-la de sua! Mais do que qualquer coisa, na verdade. A Heda sabia o que Clarke não sabia: a loira era uma verdadeira guerreira, se alguém podia acabar com a revolta dos skykru, esse alguém certamente era ela. Clarke sabia comandar - não ao ponto de fazer o que Lexa fazia -, mas ela sabia.

Lexa tinha uma ideia que estava fermentando em sua cabeça desde que chegara a Pólis com Indra ferida em seu cavalo, uma ideia que ajudaria tanto Clarke, quanto aos grounders, ela tinha certeza. Clarke precisava provar a origem de seu apelido, Wanheda, ela precisava mostrar a todos o quão poderosa ela era, para que ninguém mais a temesse, para que ninguém mais tivesse dúvidas de suas decisões.

— Clarke, você tem que ir ao Acampamento e falar com eles, eles vão te ouvir.

Clarke se perguntou se Lexa tinha ouvido o que ela falara há três minutos atrás, e principalmente o que ela estava pedindo. Ir ao Acampamento? Para quê? Morrer?

— Está maluca? Eles nunca vão me aceitar lá!

Lexa chegou perto e falou:

— Clarke, talvez você não tenha se dado conta, mas eu sim. Eles confiam em você, não esse Pike seus seguidores, mas os seus amigos sim. Você os salvou, eles entendem isso e te devem. Não importa o que digam, você é a verdadeira líder deles, eles te ouvirão, eu tenho certeza.

Clarke a olhou incrédula. Ela realmente achava isso?

— Lexa, eles vão querer me matar. Eu os abandonei! Deixei-os lá, como se não fosse nada demais.

— Você os salvou! - gritou Heda.

Ela respirou fundo e continuou:

—Clarke, por favor. Só tente. Você matou trezentas pessoas por eles e precisava de um tempo, eles vão entender. Eles são sua família, seu povo. Não os tema, é exatamente o contrário!

— Eu não quero ser temida por ninguém! - gritou de volta e começou a andar pelo quarto.

Clarke percebeu quando Lexa aderiu à sua postura rígida, como se estivesse sendo confrontada, o que estava.

— Bem, mas você vai. Daqui há dois dias nós duas iremos ao Acampamento Jaha e você vai falar com eles, vai convencê-los de fazer a coisa certa! - Lexa falava com autoridade o suficiente para Clarke entender que ela não tinha outra opção a não ser fazer o que lhe estava sendo dito.

A loira abriu e fechou a boca, desistindo de falar alguma coisa, ela sabia que não adiantaria. Então sentou na poltrona marrom e bufou cruzando os braços. Lexa só conseguia pensar no quanto Clarke ficava linda com biquinho na boca, semelhante à ela quando criança. Afinal, suas personalidades não eram tão diferentes assim.

Lexa suspirou rindo de leve e se agachou no chão à frente de Clarke. Heda pegou sua mão e Clarke levantou a cabeça para olhá-la. Péssima ideia.

— E se não der certo? - perguntou Wanheda em um fio de voz.

Lexa sorriu tênue sem mostrar os dentes e apertou a mão de Clarke.

— Então você os obriga a fazer a coisa certa. Eu vou estar lá, vou te ajudar.

Clarke sentiu seu coração aquecer e suas preocupações sumirem, e ela sabia que quem lhe causava essa sensação era a Comandante. Naquele momento, se perguntou se seria tão ruim ter seu coração quebrado novamente pelaHeda.

— Você não tem que fazer isso.

— E você não tem que fazer isso sozinha.

Clarke sorriu e aceitou que Lexa não ia parar de insistir, então assentiu se deixando levar pelas emoções. Mas, dentre as milhares de dúvidas que perambulavam em sua cabeça, esta a incomodava ainda mais. Seria amar Lexa algo bom? Ela esperava que sim...


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Notas finais do capítulo

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