SwanQueen- Um amor de desafios. escrita por Alexia Mills


Capítulo 36
Desculpas vazias?




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Emma estava no chão.

Em todos os sentidos.

Na mansão Oliver brincava com Neal, enquanto Snow terminava o almoço.

Oliver- Como ele se parece com a Emma.

Snow- E não é só na aparência não. Ele tem muitas características dela.

Oliver- Neal, não puxe tudo dela ouviu?

O garoto ria enquanto brincava com o celular da mãe.

Snow- Você gosta muito de crianças ne?

Oliver- Adoro. Fui criado sozinho. Sem irmãos ou primos por perto.

Snow- Serio?

Oliver-Sim.

Snow- E nunca pensou em ter o seu?

Oliver- Penso nisso desde que me entendo por gente. Sempre pensei que um dia encontraria alguém que também gostasse de criança e que juntos pudéssemos ter uma grande família juntos.

Snow- Sempre...Quer dizer...Você sempre...

Oliver- Se eu sempre fui gay?

Ri do rubor de Snow.

Oliver- Sempre. Eu tentei me enganar por alguns anos, mas não era a minha praia. Perdi a virgindade com uma mulher.

Snow- Serio?

Oliver- Sim. 15 anos. Com a filha da vizinha. Tinha 17 e já tinha perdido a virgindade há tempos.

Os dois riem.

Oliver- Mas era só a curiosidade . Logo em seguida entrei pra o exército

Snow-Você serviu ao exército?

Oliver-Sim! Meu pai era...Meu pai é militar e o único descendente dele não servir ao exército? Era uma afronta.

Snow- Bom, se ele é tão exigente eu imagino que você se assumir não foi fácil.

Oliver- Não mesmo.

Snow- Mas hoje você poderia adotar. Já pensou nisso?

Oliver- Sim. Eu já pensei. Mas eu espo...Meu ex esposo não tinha tempo nem pra mim imagina pra uma criança.

Snow- Eu entendo.

Oliver- Uma criança merece atenção total.

Olhava pra Neal.

Oliver- Merece amor e que seus pais se dediquem completamente a ela.

Snow- Isso é a mais pura verdade.

Alguém bate à porta.

Oliver- Deixa que eu atendo.

Oliveira se surpreende ao ver August na porta.

August- Olá.

Oliver- O que está fazendo aqui?

August- Eu trouxe um biscoito.

Oliver encara August.

August- Você fica muito bem com um bebê no colo. Fica parecendo um acessório lindo.

Oliveira continua lhe observando.

August- Tudo bem. Percebi que falhei m as minhas piadas. Olha, eu vim aqui me desculpar. Não sei exatamente o que eu fiz, mas quero me desculpar.

Oliver- Não sabe exatamente o que fez? Você tran...(olha pra o bebê no colo) você ficou com um homem casado.

August- Espera. Você quem começou a...

Oliver- Não estou falando de mim.

August- O Nick já estava com você?

Oliver- Sim. Ele já estava.

August- Eu não sabia.

Oliver- Claro que não. Agora que já se desculpou, pode ir.

Vai fechando a porta.

August- Espera.

A porta estava fechada.

August- Eu não sabia Oliver. E sei que foi uma confusão tudo isso, mas eu gostei muito do seu papo.

Grita e Oliver acha engraçado.

August- Eu vou sair, mas vou deixar aqui uns cookies da vovó.

Oliver deixa passar alguns segundos e abre a porta.

Vê o pacote no chão e o pega.

Oliver- Conquistador de meia tigela.

O garoto se estica pra pegar os biscoitos.

Oliver- Ah meu Deus. Você é faminto igualzinho a Emma não é?

Na casa de Zelena as palavras de Regina ecoava em sua cabeça .

Zelena _ Será que ela gosta mesmo de mim Robin?

A menina descansava dentro do seu bercinho.

A ruiva estava confusa, mas resolve fazer o impensável .

Escreve um pequeno bilhete e rasga. Escreve outro e rasga.

Zelena_ O que está acontecendo? É só um maldito bilhete.

Na lanchonete.

Granny_ Eu não sei Dorothy. Ela saiu daqui pra ajudar. Parece que houve um deslizamento ou não.

Dorothy_ Ela podia ter me avisado.

Granny_ Eu sei. Mas Ruby é assim mesmo querida. Impetuosa.

Dorothy_ Eu sei.

Granny- Aconteceu alguma coisa?

Dorothy- Nós discutimos feio.

Granny- Mas por quê?

Dorothy- Como disse, Ruby é impetuosa.

Granny- Ruby é uma menina presa no corpo de uma adulta. Requer paciência pra lidar com ela.

Dorothy- Parece que sim.Posso ajudar em alguma coisa?

Granny_ Eu vou aceitar.

As duas começam a arrumar as coisas. Um rapaz chega com um tipo de flor dentro de uma caixinha transparente.

Granny recebe.

Dorothy- Que linda. É uma papoula

Granny- É perfeita.

Dorothy- É de Oz!

No quarto Belle terminava de se vestir pra sair.

Granny bate à porta.

Belle_ Pode entrar vovó.

Granny_ Chegou pra você.

Entra com o embrulho.

Belle_ Ah não vovó. Joga fora. Não aguento mais esses pedidos de desculpas do Rumple.

Granny_ Mas minha filha, essa é tão linda.

Belle- Ele deve ter feito ela por magia.

Granny- É pecado jogá-la no lixo.

Belle- Fique com ela vovó.

Granny_ Tem certeza?

Belle_ Absoluta.

Granny tira o bilhete e entrega a Belle e sai do quarto com a papoula.

Belle_ Ele nunca terá meu perdão.

Belle joga o bilhete entro de sua cestinha de lixo sem ao menos ler o conteúdo que havia ali.

Emma gritava desesperada pelo nome de Regina.

A loira tenta se levantar, mas sua perna doía

Um lobo vinha se aproximando e perto da loira se transforma.

Era Ruby.

Ruby_ O que aconteceu Emma? A vovó disse que...

Emma- A Regina...A Regina...Meu filho.

Ruby_ Onde a Regina esta?

Emma_ Ela tá lá dentro. Me ajuda Ruby.

Ruby_ Emma, eu sinto muito mas se ela tiver lá dentro...

Emma_ NÄOO.. Ela tá bem. Ela e o bebê estão bem

A salvadora chorava.

A loba a levanta e as duas começam a retirar as pedras.

Ruby_ Emma, precisamos de ajuda.

Emma_ Eu consigo. Eu...Vou conseguir.

Depois de inutilmente tentarem tirar as pedras, Ruby para.

Ruby- Emma, chega.

Emma_ Não. Ela tá precisando...

Ruby_ Eu sinto muito Emma, mas se a Regina estava aí dentro, ela não sobreviveu a essa explosão. Desmoronou tudo.

Emma- Ela está bem. Ela...Ela está bem.

A salvadora estava aos prantos e Ruby a abraça.

Ruby- Eu sinto muito Emma.

Emma- Eu não posso acreditar Ruby. Nós não tivemos tempo...Nós...

O celular de Emma toca.

Emma- Alô.

Regina- Emma?

A loira cai ajoelhada.

Regina- Meu amor?

Emma- Regina (sussurra)

Minutos antes de Emma chegar as minas.

Regina- Emmaaa.

A morena procurava pela noiva dentro da mina, mas não a encontra.

Malevola chega correndo diante de Regina.

Regina- Malévola?

Malévola- Temos que sair daqui.

Regina- Não. A Emma está aqui e...

Antes de malevola responder, uma explosão é ouvida.

Regina é abraçada por malevola.

Malévola- Você está bem?

Quando Regina abre os olhos, as duas estavam na prefeitura.

Regina- Me leva de volta. A Emma tá lá.

Malevola- O quê?

Regina- Me leva de volta Malevola.

Malevola- Emma não está lá Regina.

Regina- O quê?

Malevola- Foi armação.

Regina- o que...o que aconteceu?

Malevola- Houve uma explosão. Era pra você estar lá dentro.

Regina- Como você sabia o que ia acontecer?

Malevola- Eu estava indo até a lanchonete encontrar a Lily. Quando eu tava chegando vi você sair disparada com o carro. E vi o Hook sorrindo enquanto via você se afastar. Tive a impressão que algo sério estava acontecendo. Liguei pra Lily e ela não atendeu. Fui até a delegacia e o projeto de príncipe encantado disse que ela tinha ido a lanchonete e que fazia muito tempo. Corri até a lanchonete e perguntei pela Lily e a garçonete disse que ela não tinha aparecido por lá. Eu juntei os pontos.

Regina- Meu Deus!

Malévola- Você está bem?

Regina- Eu estou bem. Só estou apavorada. Eu pensei que a Emma estava lá dentro.

Malévola- Senta um pouco.

Regina- Eu preciso falar com a Emma. Meu celular caiu nas minas.

Malévola- Tudo bem.

A morena liga pra noiva.

Agora

Emma estava ajoelhada no chão.

Ruby- É a Regina?

A loira nem sabia reagir.

Regina- Tá me ouvindo Emma?

Emma- Onde você está?

Regina- Na prefeitura.

Rapidamente Emma surgiu perto da noiva.

A loira abraça Regina com força.

Regina- Não chora Emma. Tá tudo bem.

Emma distribui beijos diversos no rosto da noiva.

Regina sorri.

Emma- Você está bem? O bebê está bem?

Regina- Estamos bem.

A salvadora chorava agarrada a sua noiva.

Regina- Pode nos dar licença?

Malévola sorri pra Regina e sai da sala.

Regina- Emma...

Emma- Eu pensei que tinha perdido vocês.

Regina- Mas não perdeu. Estamos aqui. Nós estamos bem.

Enxuga as lágrimas de Emma.

Emma- Senta um pouco.

A morena senta-se e Emma se ajoelha e beija a barriga de Regina.

Emma- Oi pipoquinha...Pode me ouvir meu amor? Regina, o que aconteceu?

Regina- Eu recebi a sua ligação e...

Emma- Que ligação?

Regina- Emma, era a sua voz.

Emma- Meu amor eu não liguei pra você hoje.

Regina- Me ligaram, se passando por você.

Emma- E o que disseram pra você?

Regina- Que tinha havido um deslizamento nas minas e você...A pessoa me pediu pra ir pra lá.

Emma- Meu amor, eu juro que não fui eu.

Regina- Eu sei meu amor. Mas era a sua voz. Me queriam lá Emma.

Emma fecha a cara.

Emma- Eu vou matar o Hook.

Regina- Eu acho que não foi ele.

Emma- Então...Desgraçada. Eu não acredito nisso.

A loira ia saindo, mas Regina a segura pelo braço.

Emma- Regina, ela quase te matou.

Regina- E a mãe dela acabou de salvar a minha vida e a vida do nosso filho.

Emma- O quê?

Regina- Quando eu cheguei, ouvi a sua voz lá dentro. Gritando por mim e eu entrei.

Emma- E onde essa mulher essa nessa história?(aponta pra fora da sala)

Regina- Ela salvou a minha vida Emma.

Emma- Mas...

Regina- Quando eu entrei, poucos segundos depois ela apareceu. Ouvimos uma explosão e antes que acontecesse alguma coisa, ela nos tirou de lá.

Emma encarava a noiva.

Regina- Ela salvou a minha vida.

Na lanchonete Belle pensava em Zelena.

Ela tentava se concentrar em qualquer coisa que fosse, mas seus pensamentos a levavam diretamente pra os lábios daquela ruiva.

Granny- Belle.

Belle- Oi vovó.

Granny- Querida, posso lhe pedir um favor?

Belle- Claro.

Granny- Ruby saiu pra ajudar a Emma em alguma coisa e tô precisando entregar uma torta pra Snow.

Belle- Eu vou.

Granny- Ótimo. Muito obrigada.

Belle- Ela tá em casa?

Granny- Não. Ela tá na casa da nora.

Belle- Da Regina?

Engole seco.

Granny- O que foi? Tá com medo de encontrar alguém?

Belle- Não.

Granny- Sei. Pegue o carro da Ruby.

Belle pega a torta e sai em direção a casa Mills.

Belle entrega a torta a Snow e vai saindo.

Volta pra lanchonete e sente-se aliviada por não encontrar Zelena na casa de Regina.

Mas como se o destino lhe pregasse uma peça, quando ela desde do carro, escuta uma voz conhecida atrás de si.

Zelena- Belle?

A jovem se vira e vê Zelena com Robin.

A ruiva vestia um vestido floral de alcinhas, pouco acima do joelho e quando o vento lhe atingia, exibia um pouco de suas coxas.

Belle- O que você quer?

Zelena- Eu ia te ligar. Vim saber se você...

Belle- Fez bem em não ligar.

Zelena- O quê?

Belle- Eu quero distancia de você Zelena.

Zelena- Eu pedi desculpas pelo o que eu fiz.

Belle- Não pediu. Pelo menos eu não ouvi da sua boca.

Zelena a encarava.

Belle- Mas eu não estou surpresa com isso. Conhecendo você do jeito que eu conheço, eu sei que você é incapaz desse tipo de gesto.

Zelena- É o que acha de mim?

Belle- É o que eu acho. Você bate nas pessoas, pra depois pedir desculpas. E quando isso se torna frequente, essas desculpas perdem o valor.

Zelena- Então as minhas desculpas não valeram de nada pra você?

Belle- Não.

Zelena- Tudo bem. Eu não irei mais te incomodar com as minhas desculpas sem valor.

Ruby- Belle?

As duas olham pra Ruby que vinha chegando.

Ruby- O que estava fazendo com meu carro?

Belle- A vovó pediu que eu fizesse uma entrega.

Ruby- Tá tudo bem?

Belle- Eu...

Ruby- Eu não perguntei a você. Zelena esta bem?

Zelena parecia querer chorar e vai saindo com Robin.

Ruby- Espera. Pra onde você vai?

Zelena- Eu ia almoçar, mas perdi o apetite. Vou até o cartório. Até mais.

Ruby- Deixa eu te dar uma carona.

Zelena- Tem certeza?

Ruby- Absoluta.

Belle- Ela tem magia. Por que precisaria da sua carona?

As duas ignoram o comentário de Belle.

Ruby pega a chave da mão de Belle e abre a porta pra ruiva.

Zelena- Se ela é vazia, não jogue-a fora. Dê a alguém que se importe.

Belle ficara sem entender as palavras da ruiva direcionada a ela.

Ruby toca o braço de Zelena e a ajuda a entrar no carro com Robin.

Belle olhava pra aquela cena e isso estava começando a lhe incomodar.

Ruby entra e sorri pra Zelena e saem dali.

Belle- O que ela quis dizer com isso?

Na mansão Regina vinha chegando acompanhada de Emma e de Malévola.

Malévola- Estão entregues.

Emma- Obrigada Malévola. Salvou a vida da Regina e eu serei eternamente grata.

Malévola- Não tem por que agradecer. Foi um prazer.

Sorri pra Regina.

Malévola- E não se preocupem. Eu irei descobrir se a Lily tem mesmo participação nisso ou foi uma coincidência.

Emma- Obrigada.

Malévola vai saindo e Regina a segura pelo braço.

A morena abraça Malévola sob os olhares incomodados de Emma.

Regina- Muito obrigada.

Malévola sorri.

Desfazem o abraço. Malévola vai embora.

Um pouco afastada Malévola sorri e fala sozinha.

Malévola- Isso meu bem. Eu te salvei e agora você tem uma divida comigo. E te conhecendo como eu conheço querida Regina, você vai pagar a divida como eu quero.

As duas entram em casa e encontram Oliver na sala.

Oliver- Olha, eu vou comprar ainda hoje uma corda e vou te amarrar nos pés da sua cama.

Regina sorri.

O jornalista abraça Regina.

Oliver- Qual é o seu problema de viver nos matando do coração criatura? Ainda bem que essa sua noiva nos ligou dizendo que você já estava bem ou eu teria enfartado.

Regina- Não foi porque eu quis.

Snow- Regina, minha querida. Que susto.

Snow abraça Regina sufocando-a.

Emma- Cuidado pra não apertar a minha pipoquinha mãe.

Snow- Para de chamar a criança assim.

Emma- Eu sei que vocês querem paparicar ela, mas a Regina precisa descansar.

Regina- Você também. Se bem me lembro eu te deixei repousando.

Emma sorri.

Snow- Vão descansar.

As duas sobem pra o quarto.

Dividem a banheira por quase uma hora.

Depois, deitadas na cama, abraçadas e trocando carícias.

Emma- Fala comigo.

Regina- O que quer que eu diga?

Emma- Esta muito calada.

Regina- Só estou um pouco ainda temerosa.

Emma- Esta tudo bem meu amor.

Regina- Preciso te contar uma coisa.

Emma- O que é?

Oliver entra no quarto.

Emma- Ei, não sabe bater não?

Regina- Ollie. Se você tivesse entrado e nós tivéssemos...

Oliver- Transando? Ah meu bem. Que bobagem! Sexo é só sexo.

Emma- O que você quer?

Oliver- A tia Snow disse que finalmente o almoço ficou pronto.

Regina- Finalmente. Eu tô faminta.

Oliver- Honestamente Regina, precisa arrumar outra cozinheira.

Os três riem e vão saindo.

Emma- Ei, o que queria me dizer?

Regina- Nada demais.

O dia foi tranquilo.

O almoço estava gostoso, apesar de Oliver brincar o tempo todo, colocando defeitos na comida de Snow, mas era desencorajado por Regina, que deixou claro que Snow havia feito um almoço maravilhoso.

A mãe de Emma não poderia ter ficado mais feliz.

Anoitece.

Belle estava dormindo quando o seu celular toca.

Belle- Alô.

Rumple- Belle.

Belle- Mas o que você quer?

Rumple- Belle, eu passei hoje pelo cinema e vi que vai entrar em cartaz um filme francês, aquele livro que você leu quando nos casamos, foi transformado em filme.

Belle fica ouvindo.

Rumple- Vamos assistir? E depois jantamos e...

Belle- Quando você vai entender que eu não quero mais nada com você?

Rumple- Belle...

Belle- Chega de cartinhas de amor, ou rosas, ou telefonemas e rosas, chega de papoulas.

Rumple- O que é uma papoula?

Belle se surpreende.

Belle- Não sabe nem o nome da flor que mandou pra mim?

Rumple- Sempre mandei as rosas que você gostava meu amor e...

Belle- Não me chama de meu amor. Eu não sou mais o seu amor.

Rumple- Eu faço o que você quiser.

Belle- Promete?

Rumple- Prometo.

Belle- O que eu quero é que você me esqueça.

Desliga o telefone e o joga do outro lado d0 quarto.

Belle senta-se no chão perto da cama.

Belle- Que inferno.

Em sua cabeça as palavras de Rumple lhe intrigava.

“O que e papoula?”

De repente a voz suave de Zelena lhe vem a mente.

“Se ela é vazia, não jogue-a fora. Dê a alguém que se importe”

Belle- Ah meu Deus.

A morena vai até sua cestinha e tira de lá o bilhete amassado.

A caligrafia era diferente. Belle nunca tinha visto tão linda letra.

Abre e lê.

‘ Não sei se as minhas palavras seriam suficientes pra você. Eu nunca me importei com os sentimentos das pessoas, mas as coisas mudaram pra mim. Eu sei que cometo muitos erros e que ainda vou cometê-los, mas eu espero que saiba que realmente sinto muito por ter te machucado. Sinto muito por ter marcado o seu corpo daquele jeito. Eu não sei muito sobre sentimentos, mas espero que me desculpe. Nunca me acostumei ver pessoas ao meu redor se importando comigo e a sua atenção comigo e com minha filha me surpreendeu. Eu não soube lidar com isso. Sinto muito por ter insinuado que você teria segundas intenções. Espero que me desculpe’

Zelena Mills.

Belle estava com o rosto banhado. As palavras de Zelena tinha tocado fundo o coração da morena.

Belle corre até o quarto de Granny.

Belle- Grannyyy.

Batendo a porta da senhora.

Belle- Granny.

A mulher sai com o cabelo arrepiado.

Granny- Belle, o que foi?

Belle- Cadê?

Granny- Cadê o quê?

Belle- A papoula.

Granny não estava entendendo o comportamento de Belle, mas apontou pra o seu criado mudo. Belle entra pega a papoula e a olha encantada.

Granny- O que houve?

Belle- Ela é perfeita.

Granny- É perfeita.

Sai apressada do quarto.

Belle pega o carro de Ruby e segue pra onde seu coração estava mandando.

Na mansão.

Emma estava na sala, de pé olhando pela janela.

Henry- Ei.

Emma- Oi garoto.

Henry- Você tá bem?

Emma- Estou. Tá todo arrumado. Vai onde?

Henry- Eu vou levar a Violet pra jantar.

Emma- E pela roupa não é na lanchonete da vovó.

Henry sorri.

Emma- Ah garoto. Onde vai ser?

Henry- É um restaurante perto da fronteira.

Emma- Que bom.

Henry- Eu vim pegar algumas dicas.

Emma- Dicas sobre o quê?

Henry- Bom, eu preciso de assunto.

Emma- Henry, nós vivemos em Storybrooke. A terra das histórias. Tá falando sério?

Henry- Justamente por isso. Todas as vezes que eu saí com ela, nós conversamos sobre a mesma coisa. Maldições, magia e encantamentos.

Emma- Certo. Olha Henry, garotas tradicionais gostam de saber sobre romances e você tem uma grande vantagem.

Henry- Sério? Como?

Emma- Ela veio de Camelot. Ela não conhece quase nada dos contos desse mundo. Fale sobre seus artistas e cantores favoritos. Fale sobre os filmes clássicos.

Henry- Tá.

Emma- Mas não fale tudo de uma vez. Deixe-a na curiosidade , assim você terá assunto pra outros momentos.

Henry- Valeu mãe.

Emma- Uma perguntinha.

Henry- Qual é?

Emma- Por que não perguntou a Regina?

Henry- Eu fui até o quarto e ela tava dormindo.

Emma- Então eu sou a segunda opção?

Henry- Regina sempre será prioridade em nossas vidas concorda?

Emma- Completamente garoto. Agora vai.

Henry a beija e sai.

Emma sobe as escadas e escuta as risadas de Regina.

A loira se aproxima e ouve o fim da conversa.

Regina- Claro. Amanhã conversamos. E mais uma vez obrigada. Você foi a minha salvadora hoje. Tudo bem. Tchau.

Regina finaliza a ligação e Emma entra no quarto.

Regina- Oi meu amor. Eu acordei e você tinha me abandonado.

Emma- Eu desci pra ligar pra minha mãe. Saber se estava tudo certo pra o almoço amanhã.

Emma vai até o seu lado da cama e na sua mala pega um conjunto de pijama.

Regina percebe que Emma tinha uma expressão séria.

Regina- Emma?

A loira a encara. E Regina percebe que havia mais tristeza no olhar de Emma do que raiva.

A morena se levanta e se aproxima de Emma.

Regina- Aconteceu alguma coisa?

Emma- Não.

A expressão continuava dura.

Regina- Tem certeza? Você parece estar aborrecida.

Emma- Relaxa. Tenho certeza que a sua salvadora já te fez sorrir.

Regina perde imediatamente seu sorriso.

Emma entra no banheiro e Regina continuava na cama sem saber como agir depois de ouvir as palavras sarcásticas de Emma.

Zelena estava sentada no sofá, bebericando uma taça de vinho enquanto analisava alguns documentos.

A ruiva escuta alguém bater a porta.

Zelena estranha, mas vai abrir.

Zelena- Belle?

Belle estava com a papoula numa mão e a carta na outra.

A ruiva fecha o robe.

Zelena- O que você...

Belle- Eu não sabia que havia sido você.

Zelena revira os olhos e deixa a porta aberta.

Belle entra e coloca a flor na mesa.

Belle- Me desculpe pelo o que eu disse hoje.

Zelena- Não precisa se preocupar.

Belle- Preciso sim. Essas palavras Zelena(segurando a carta), foram as coisas mais sinceras que já m disseram.

Zelena continuava encarando-a.

 

Belle- Eu sinto muito por ter te acusado de dizer palavras vazias. Eu estava errada.

Zelena- Não estava. Eu não tenho sentimentos. Por ninguém.

Belle- Isso não é verdade.

Zelena- Não sinto nada por você querida. Eu só quis me desculpar e era só isso.

Belle- Tem certeza?

Belle solta a carta e beija Zelena.

Os braços de Belle envolvem o pescoço da ruiva, que tenta se manter firme, mas não consegue resistir.

Belle vai empurrando Zelena e as duas caem no sofá.

Belle e Zelena beijavam-se com paixão e tesão.

As mãos de Zelena passeavam o corpo de Belle e Belle já invadia o robe da ruiva.

Belle desliza a sua mão e encontra a fina calcinha de Zelena, que começava a umedecer.

Zelena geme ao sentir os dedos de Belle passeando pelo tecido de sua calcinha.

Zelena arranca o vestido de Belle com rapidez e deixa a morena apenas de calcinha.

Sem cerimonia Zelena abocanha os seios de Belle e solta um gemido rouco.

As duas se deliciavam com as novas sensações.

Enquanto os lábios de Zelena brincava com os mamilos de Belle, a morena tirava como podia o robe da ruiva.

Zelena arranca a calcinha da morena com rapidez.

Seus dedos encontram o sexo de Belle, já úmido.

Zelena- Já esta assim?

Belle morde os lábios ao sentir os dedos de Zelena invadi-la.

Belle- Ahhh.

Zelena sorri ao ver os olhos luxuriosos de Belle.

A ruiva continua seus movimentos.

Belle- Que gostosooo.

Zelena enfia o dedo em Belle e Belle geme alto.

A ruiva troca de posição e fica por cima de Belle.

Beija Belle enquanto continua estocando com ritmo.

Belle arranhava as costas de Zelena, que agora estava só de calcinha.

Os gemidos de Belle aumentavam gradativamente ao sentir os dedos ágeis de Zelena aumentando a velocidade.

Belle- Não para...Não para.

A morena implorava enquanto Zelena continuava suas investidas.

Zelena desce os beijos e começa a chupar os seios de Belle.

A morena não demorou muito a atingir seu orgasmos.

Zelena sorriu ao ver Belle explodir gozando e tremendo em baixo do seu corpo.

As duas estavam ofegantes.

Era a primeira vez. A primeira experiência das duas. E provavelmente não seria a ultima.


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