SwanQueen- Um amor de desafios. escrita por Alexia Mills


Capítulo 31
Aproximação sutil




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Na pensão da vovó.

Ruby chega com a sobremesa.

Zelena_ Obrigada.

Granny_ Ficou do seu agrado?

Zelena_ Aparentemente sim. Espero estar tão gostosa quanto a minha.

Granny_ Minhas tortas de morangos são as melhores.

Zelena_ Como se tivesse muita concorrência.

Ruby_ Você sente mesmo uma necessidade em ser desagradável não é?

Zelena_ Nossa, como vocês são sensíveis.

Granny_ Se era só isso...

Zelena_ Era só isso.

A ruiva arrumava a filha no bebê conforto.

Granny_ Ruby, leve as tolhas pra Belle.

Zelena_ Belle está aqui?

Granny e Ruby a olham e estranham.

Zelena_ Ela está morando aqui?

Granny_ Sim. Por quê?

Zelena_ Posso falar com ela? Só queria fazer uma pergunta.

Ruby_ Vai lá. É o quarto 8!

Sem autorização Zelena coloca a menina no colo de Granny, toma as toalhas dos braços de Ruby e sobe com as toalhas na mão.

Bate a porta.

Belle_ Entra vovó.

Zelena entra e escuta o barulho do chuveiro.

Belle_ Deixa as toalhas que eu já tô saindo.

Belle escuta a porta sendo fechadas, sai do banheiro acreditando que Granny já havia saído e solta um grito quando vê Zelena sentada na cama.

Zelena ri do constrangimento de Belle.

Belle se cobre como pode, pega as toalhas e se enrola.

Belle_ O que está fazendo no meu quarto?

Zelena_ Eu vim deixar as toalhas.

Belle_ Trabalha aqui agora?

Belle respirava descompassada.

Sem opções Zelena observava Belle se enrolando na toalha sem jeito.

Belle_ O que quer Zelena?

Zelena_ O que foi fazer na minha casa ontem?

Belle_ Eu tinha ido...

Zelena_ Não minta pra mim. Eu já sei que a Dorothy mora aqui na pensão. Você não foi visitar ela e de repente ouviu a minha filha chorar. Na hora eu não prestei atenção nos detalhes por que eu estava nervosa pela Robin, mas quando parei pra pensar...

Belle_ Chegou em alguma conclusão?

Zelena_ O que foi fazer na minha casa àquela hora da noite?

Belle_ Fui saber se a menina estava bem.

Zelena_ Mentira.

Belle_ Eu não sou mentirosa.

Zelena_ Mentiu que tinha ido visitar a sua amiguinha.

Belle revira os olhos.

Zelena_ E o que foi aquilo hoje de manhã?

Belle_ Eu estava ocupada e precisei sair.

Zelena_ Você saiu de lá como se eu tivesse te envenenado ou enfeitiçado. O que pretende garota?

Belle_ Eu não pretendo nada.

Zelena_ Está se aproximando da minha filha desse jeito.

A ruiva segura o braço de Belle.

Zelena_ O que você pretende com isso?

Belle_ Me solta Zelena.

Zelena_ Se tentar alguma coisa Belle, se o Rumple...

Belle_ Rumple? Acha que estou fazendo alguma coisa pra você porque sou uma espiã do Rumple?

Zelena_ Qual era o outro motivo dessa aproximação repentina? Chegando com lanche, com cuidados e com esse sorriso que não engana ninguém.

Belle se sente atacada.

Zelena_ Fala o que você quer garota!

Aperta o braço de Belle e ficam a poucos centímetros de distancia.

Olhos nos olhos.

Belle_ Me solta. Você está me machucando!

Zelena havia abaixado o olhar e de repente seus olhos fixaram aos lábios de Belle de uma forma incontrolável.

Belle_ Me solta sua louca.

Zelena sai do transe ao sentir Belle puxando o braço.

Belle_ Nunca mais encoste em mim Zelena. Eu tinha ido a sua casa porque eu estava preocupada com a sua filha.

A ruiva a encarava.

Belle_ Eu me preocupei com você, mas quer saber de uma coisa? Você não merece pessoas se preocupando com você. Você é neurótica e sempre acha que as pessoas se aproximam de você por interesse. E nunca vai reconhecer uma amizade verdadeira. Agora saia do meu quarto!

Zelena não respondia.

Belle_ SAIA AGORA.

Zelena sai do quarto com um misto de emoções.

Belle senta-se no chão, enrolada a toalha, tentando respirar.

Na mansão.

Regina era abraçada por Malévola.

Malévola_ Sentiu saudades?

Regina estava surpresa demais pra responder.

Malévola_ Ah meu Deus. Você está linda grávida!

Alisava a barriga de morena e aquele gesto incomodou Emma.

Regina_ Obrigada.

Malévola_ Não vai me convidar pra entrar?

Regina_ Ah...Claro.

Dá espaço e a loira entra sorrindo.

Malévola_ Como vai salvadora?

Emma_ Tô ótima. E você?

Malévola_ Estou na minha melhor forma.

As duas se encaram com sorrisos fracos.

Regina_ Vamos sentar?

Regina se senta e Emma senta-se logo ao seu lado, impedindo que a outra loira se aproximasse.

Malévola senta-se de frente ao sofá de Regina.

Malévola_ Regina, devo dizer que você está irradiando.

Regina_ Obrigada. Como você está?

Malévola_ Eu estou bem. Minha filha e eu estamos melhores que nunca.

Regina_ Que bom.

Malévola_ Lily disse que você está com 6 meses?

Regina_ Quase 6.

Malévola_ Devo dizer que fiquei muito surpresa quando soube que estava grávida.

Emma_ Todos nós ficamos. Mas foi uma das surpresas mais maravilhosas do mundo.

Malévola_ Quase não acreditei quando Lily disse que você tinha voltado.

Ignora Emma.

Regina_ Eu precisei voltar.

Malévola_ O bebê não sobreviveria no mundo lá fora não é?

Emma_ Como sabe disso?

Malévola_ Meu bem, qualquer iniciante em magia saberia disso. Mas então Regina? O bebê está bem?

Emma_ O bebê está ótimo.

A voz de Emma sai carregada de possessividade.

Regina_ Emma.

A loira a encara.

Malévola_ Tudo bem Regina. É compreensivo que ela queira defender a prole. Já sabe se é menino ou menina?

Emma_ Não e não te interessa, Malévola.

Malévola_ Não me leve a mal querida, mas eu perguntei a Regina.

Emma_ O bebê é meu. Regina é minha mulher. Então tenho direito a responder suas perguntas inconvenientes.

Malévola_ Que inconveniência eu cometi aqui?

A passividade de Malévola enfurecia Emma cada vez mais.

Regina_ Emma, eu...

Emma_ O que veio fazer aqui?

Emma e Malévola se levantam, deixando Regina bem no meio das duas.

Malévola_ Isso não diz respeito a você meu anjo. Se não percebeu, eu bati a porta da Regina e não a dos encantados.

Regina_ Malévola. Emma tem o direito de...

Emma_ É a casa da minha mulher e você veio sem ser convidada.

Malévola_ Você disse bem. A casa da Regina. Então meu bem, fique fora do assunto.

Regina_ Chega.

A voz da morena ecoa pela sala e as duas se calam.

Regina_ Malévola, eu posso falar com você? A sós?

Malévola_ Absolutamente minha querida.

Emma fecha o punho olhando pra Malévola enquanto as duas se encaminhando pra o escritório de Regina.

Da porta do escritório Malévola pisca o olho descaradamente pra Emma e entra sorrindo.

Oliver_ Quem é essa?

A loira salta com a mão no peito.

Emma_ Jesus!

Oliver_ Sério? Sempre imaginei que Jesus usaria poucas joias.

Emma_ Que susto que você me deu. Por que chegou tão mansinho?

Oliver_ Vou repetir: Quem é a figura?

Emma_ Malévola.

Oliver_ Malévol...Malévola?

Emma_ Sim. Por quê?

Oliver_ Ué. Nada.

Emma_ Tem alguma coisa sim. Fala.

Oliver_ Tá ficando paranoica é?

Emma vai até o outro lado da sala e pega uma bebida.

Oliver_ Faz uma pra mim também.

Emma_ Que bom que saiu do quarto.

Oliver_ Não aguento mais aquele quarto.

Emma_ Fez bem.

Oliver_ Não vou passar a vida sofrendo por ele.

Emma_ Isso é uma ótima notícia. É definitiva a separação?

Oliver_ Eu nunca simpatizei a frase “desta água nunca mais beberei”, mas acredito que é definitivo sim.

Emma_ Você é muito forte Oliver.

Oliver_ Por que diz isso?

Emma_ Se fosse eu, depois de um término de anos de casamento...

Oliver_ Ainda estaria no quarto, se lamentando, aos prantos?

Emma_ Exatamente.

Oliver_ Eu ainda o amo. Mas o que estou sentindo é mais raiva do que desgosto. Ele não merece que eu fique depressivo. Homem nenhum vale isso.

Emma_ Concordo.

Oliver_ Me desculpe.

Emma_ Pelo o quê?

Oliver_ Pelo o que eu disse com você. Não foi justo te chamar de vadia e gritar com você, quando na verdade você só queria me proteger. Então, me desculpe pela grosseria.

Emma_ Está desculpado.

Oliver_ Eu não sou o tipo de gay barraqueiro.

Emma_ Nem do tipo que precisa de proteção.

Oliver_ O que quer dizer?

Emma_ Pelo o pouco que eu vi, era o August que precisava de proteção.

Oliver_ Touche.

Henry chega perto.

Henry_ Então? O que estamos comemorando?

Oliver_ Minha solteirice.

Henry_ Então vamos comemorar.

Emma prepara uma bebida fraca pra Henry e entrega ao filho e eles brindam.

No escritório da mansão de Regina.

Regina_ Que palhaçada foi essa?

Malévola_ Você está tão linda grávida Regina. Nunca imaginei te ver assim.

Regina_ Que cena ridícula foi essa Malévola?

Malévola_ Querida, sua noiva é muito nervosa.

Regina_ Não quero ser inconveniente com você, mas...

Malévola se aproxima e a morena sente-se invadida

Malévola_ Senti saudades de você.

A morena vai pra o outro lado da sala.

Regina_ O que você quer Malévola?

Malévola_ Eu já disse. Senti saudades de você.

Regina_ O que pretende com isso? Quando você ressurgiu das cinzas, não queria nem me ver. Nem como amigas estávamos nos tratando. Por que mudou de ideia de uma hora pra outra?

Malévola_ Isso não é verdade. Nós nos divertimos muito aquela noite.

Regina a encarava com o olhar sério.

Malévola_ O que foi? Não se lembra o quanto nos divertimos?

Regina­ não responde.

Malévola _ Lembra sim.

Malévola sorri.

Malévola_ São muitas historias pra contar não é?

A morena cruza os braços e encara a “amiga”

Regina_ Para com isso Malévola.

Malévola tranca a porta e se aproxima mais uma vez de Regina e segura seu rosto bem próximo ao seu.

Malévola_ Diga querida, você ainda tem o sabor doce quanto eu me lembro?


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