Capítulo 7 - She wasn’t ok

Edmundo não pareceu ligar o que a deixou irritada, de fato,  era puro egoísmo dela, mais como uma pessoa tão má como a Carie a garota que a humilhou xingou, jogou ovos, bateu poderia merecer Edmundo Pervensie,o Justo?

Era óbvio Edmundo estava sendo justo, por que deve ser horrível ser a sombra de alguém todo o tempo, da mesma maneira que quando você faz um trabalho em grupo, somente uma pessoa leve todo o crédito do trabalho e a nota aumentada. Sam poderia estar sendo egoísta, ou injusta mais justo Carrie? Milhares e milhares de garotas para poderem fazer ele feliz, e ele preferia justamente Carrie.

Parou para pensar que ela talvez devesse pagar pelos seus pecados e fez uma mini lista mental com motivos para ela ter azar no amor, e na vida em geral.

*Ela estava doente com a sua vida comprometida.

*Estava deixando ser humilhada por uma garota arrogante e metida a besta.

*Essa garota arrogante irá se casar com o cara pelo qual ela estava apaixonada, e pasmem, tinha beijado noites atrás.

Pensou em outros mil motivos durante todo aquele momento, querendo simplesmente ir embora e esquecer que um dia se apaixonou por Eddie. Parte dela já sabia que ele iria acabar junto com Carrie. Essa coisa dos livros, de querer o bem para a pessoa que se ama doía mais do que ela imaginava.

— Ed por favor não - Lúcia sussurrou com os olhos transbordando.

— Por que?- Edmundo exclamou irritado, parte dela o entendia, parte dela queria o abraçar e dizer que na seu irmão Pedro nunca teve a intenção de coloca-lo em segundo lugar sempre. Parte dela queria lhe dar todo o amor que ele merecia, mas ele não tinha olhos para ela da mesma maneira que ela tinha olhos para ele.

— Eddie,mamãe e papai se casaram por que eles tem um sentimento verdadeiro o amor, para você se casar com alguém você deve ama-lo/ama-la espere um pouco Pela Juba Do Leão! Talvez o amor da sua vida não tenha chegado! - Lúcia dizia pausadamente com as lágrimas atrapalhando a sua fala, ela abraçou seu próprio corpo tentando se agarrar a possibilidade de que aquilo era apenas um sonho.

— Você também já sentiu assim Lu, eu sei que já –  Eddie lhe lançou um olhar magoado por sua própria irmã não lhe apoiar em suas decisões.

—Você não entende – Sam interveio com a voz pesada, seus pequenos olhos castanhos fitavam Edmundo procurando por algum motivo de tudo aquilo que estava acontecendo.

—Eu...Ed! Por favor! Pela mamãe! - Lúcia suplicou e Edmundo lhe deu as costas e saiu da sala bufando.

Um nó formou na garganta de Sam. A garota disparou a tossir elevando a mão na boca. Logo que Edmundo saiu da sala Lúcia cessou o choro, e foi tomada pelo horror.

— SAMANTHA! -Lúcia gritou assustada.

—O que? - ela perguntou tapando a boca novamente para tossir.

—Sangue!-Lúcia exclamou olhando para as mãos de Sam.

Ela tinha razão a blusa da garota estava com marcas de sangue e a sua mão estava com o sangue que esta tossiu. Imediatamente começou a chorar, ao se lembrar que nem tudo era mil maravilhas em sua vida.

—Sammy o que você tem?- Lúcia perguntou ainda em choque

Ela chorou mais ainda

—Eu tenho uma doença terminal, e poucas tempo de vida.

Aquela foi a primeira vez que Sam se abriu desta maneira com uma pessoa, Lúcia apenas a puxou para um abraço sem ideia do que falar para a garota, e sem se importar de manchar seu vestido com sangue. Lúcia era uma irmã que Sam adoraria ter.

Nunca imaginou desabafar assim.

Mais nesse dia soube que poderia confiar nela, que deveria ajuda-la também.

Lúcia Pervensie era totalmente Leal á todos, e a considerava uma irmã.