You have a choice escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 6
Capitulo 6: fase terminal 789




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—Steve! – Eu gritei abrindo os olhos.

— Ei calma, Natasha. – Wanda estava lá comigo. Ela tinha um corte na cabeça que estava coberto por curativos.

— O-Onde eu estou? – preguntei

— Na SHIELD... Nat por favor se acalma. Você está bem. Confie em nós.

— Eu confio de verdade... mas acabei de fazer a maior merda da minha vida... Onde está Steve? Preciso falar com ele...

— Não sabemos Natasha.

— O que...? – me sentei de novo.

— Eu e Pepper estávamos vendo um filme, quando começaram a lançar uma chuva de tiros pra nós através do vidro da sala. A protegi com os poderes. Tony apareceu mancando.  Tinha levado um tiro no ombro. Clint foi achar vocês e mandou  a gente passar pelos tuneis e chegar no rangar do helicóptero. Ele voltou com você desacordada e com dois tiros na barriga. Disse que o Steve mandou irmos, pra cuidarmos de você. Ele ficou Natasha. Mandaram agentes vasculhar toda a área... Não o encontraram. Ou o mataram, ou o levaram vivo. Tony está tentando rastrea-lo... – Isso bastou. Iria achar Steve e concertar essa merda que eu fiz. Provaria a ele que estou do lado dele. Levantei e fui em direção a porta. – Ei, você levou dois tiros...

— Me regenero rápido

— Conheci um cara que fazia isso. Mas ele tinha ossos de adamantio então...

(...)

— Acharam ele? – invadi a sala com Wanda a meu lado.

— Não. – Tony esfregou os olhos.

— Já temos a resposta do seu  teste Natasha. – Nick Fury disse.

— Você foi aprovada. – um homem mais velho entrou. – Sou Phill Colson. Parabéns Natasha, agora você é uma cidadã livre de crimes. Pode ingressar a SHIELD, ou seguir a vida. – ele apertou minha mão. Foi tudo rápido. Wanda sorriu.

— Quero ser da SHIELD. E ajudar os mocinhos. Pra variar. Quero arrumar o que fiz. – Wanda deu uns pulhinhos.

— Ok depois comemoramos. Natasha, você sabe onde ele está? – parei um pouco pra pensar. Base em Moscou, Rússia? Óbvio de mais. Fui criada lá. Estocolmo, Suécia? Pouco protegida. – Greenwich, Inglaterra.

— Onde exatamente? – Tony apontou pro computador. Digitei o endereço da base. – Sério? Você usou os meridianos pra achar a localização? Não usam isso há uns 60 anos.

— Sou mais velha que você. E ter uma base no meridiano principal não é lá muito fácil.

(...)

Eu, Clint, Tony e Wanda nos posicionamos na base, junto com outros agentes.

— Ao meu comando,criamos uma distração, Natasha avança pelos dutos de ar laterais e Localiza Steve. Se... ele não estiver aí, controlamos a situação. – Barton disse pelos comunicadores.- 3, 2, 1... – ele atirou uma flecha em cada segurança externo, e logo um alarme de ataque disparou. Tomei minha posição, nos dutos de ar.

POV Steve minutos antes.

Acordei e senti minha visão turva. Minha cabeça doía. Lógico, me acertaram com uma clava ou algo assim.

— Bom dia Bela Adormecida. – ouvi um homem dizer. – Eu jurava que a viúva tinha mudado de lado, mas agora vejo que não. Iria ter que iniciar a fase terminal 789 do protocolo das Viuvas Negras. Mas, isso a mataria... Ok, voltemos a você. Acho que já imagina o que queremos. A dominação mundial. A nova ordem dos caveiras vermelhas irão marchar sobre a terra. Com a ajuda do seu sangue. – ele se aproximou com uma seringa vazia de mim. Estava preso a correntes nos pés e nas mãos, não poderia fazer nada. Ouvimos um alarme. – Seus amigos, vieram te ajudar. Pena que não contavam com os caça Hulks Roubados da SHIELD. – ele enfiou uma siringa em mim. Tentei me afastar mas foi em vão.

— Não vai sair dessa... – eu disse. Ele tirou a seringa já cheia de sangue.

POV Natasha

Me arrastei o mais rápido o possível pelos dutos de ar, rezando pra não fazer a curva errada. Em alguns lugares, ouvia homens se preparando pra entrar em combate. Vi um depósito dos caças Hulks... Merda, há um ano, roubaram isso da SHIELD. Lógico que guardaram pra isso. Mirei neles, e atirei uma bomba fixadora em cada um, sem ativa-la. Voltei a rastejar, mas parei quando ouvi a voz inconfundível de Steve.

— Você não vai sair dessa...

— Ah vou. – Sem pensar duas vezes, abri a ‘’janelinha’’ e pulei em direção ao chão. Cai de pé e ele se virou.

— Viúva. Quem bom  que está aqui. Missão cumprida agente. – agi normalmente perto dele. – Sangue de super soldado estocado até o fim dos tempos. A HIDRA terá caveiras vermelhas marchando pela terra... – me preparei e teu um chute em sua mão fazendo o vidro espatifar no chão. Dei um soco nele, impedindo dele se situar. – Você era uma agente tão boa. – ele foi se afastando de mim. – dei outro soco nele andando com passos largos. Ele caiu, mas continuou  se afastando lentamente com as mãos. Ele encostou na parede e me olhou. Mirei a arma nele. – Atire em mim. Deixe que a monstra volte! Sua lealdade tem dono! Você é uma assassina e é o que sempre vai ser! – larguei a arma e chutei eu rosto, o fazendo desmaiar. Acionei as bombas nos Caça Hulks e ouvi eles explodirem, ainda no deposito. Corri até Steve.

— Steve... – coloquei a mão em seu rosto. – Eu recomecei... E confio em você, nos seus amigos, nessa nova vida, se quiser confio em Deus...

— Bom saber, que tomou a decisão que eu queria. E o que você queria?

— É o que eu quero, dá pra você entender?!

—E você mentiu, e nunca vou perdoar isso Natasha. – senti uma lágrima escorrer de meu rosto. Steve me matou agora.

— Tudo bem. Mereço seu ódio  e muito mais. Eu sei. Mas agora você já sabe o caminho que segui de verdade. Isso tem que bastar. – o soltei e o ajudei a ficar de pé. – Obrigada Steve.

(...)

POV Steve

Acordei encarando o teto branco da SHIELD. Natasha estava do meu lado. Isso tinha que bastar. Não confio mais nela. Tenho que esquecer essa paixão que achava que tinha por Natasha.

— Oi cara. – Clint sorriu.

— Oi Barton.

— Natasha é da SHIELD agora Fury encurtou o mês de teste. Explodimos aquela base, salvamos a Terra, você está bem, a Viuva Negra está com a gente... Acho que conseguimos. Acho que você conseguiu se apaixonar também não é?

— Não. – ele desmanchou o sorriso. – As garotas chama isso de paixonite. – Barton riu.

— E como sabe que elas chamam assim?

— Wanda me disse.

— É claro que disse.  Não me enrola Steve, eu te conheço. Não é só isso. Vi como voc ê encara o nada, como a protege, como olha pra ela. E ela faz o mesmo cara.

— Não é assim. E ela não me ama acredite. Não conheço ela.

(...)

Estava na sala de treinamentos esgotando toda a minha raiva nos sacos de pancadas. Senti alguém na sala.

— Não quero falar com você. Não invente outra desculpa pra justificar o que fez.

— Não vim me justificar Rogers. Você disse que se eu precisasse desabafar, estaria aqui. – ela tinha razão. Eu disse. Estaria ouvindo.

— Pode falar.

— Nos primeiros anos, obedecia sem questionar. Afinal quem eu era? Eu não fazia a menor ideia. Não me lembrava da verdade. Só do que introduziram na minha mente. Uma carreira solo de balé que nunca existiu, pais falsos que foram mortos, uma vida maravilhosa. Me sentia forçada aceitar isso. – Ela se sentou na mesa. Permaneci imóvel ouvindo longe dela. – Comecei a ter pesadelos com minha via real, e um dia descobri tudo. – Ela começou a piscar. Acho que tentava despistar as lágrimas. – Quando tinha 3 anos, meus pais morreram num incêndio da minha casa. Ivan Petrovic cuidou de mim como uma filha. – as lágrimas começaram a correr pelo rosto dela. - Me tiraram dele com 13 anos, e me entregaram para Taras Romanoff. Ele me convenceu de que eu era sua filha, e entrei pra escola de treinamento dele. Aceitei a proposta de Bucky de voltar pro governo soviético, e cai no programa viúva negra comandado por Ludymilla. Recebi um monte de suplementos bioquímicos, parecido com seu soro – me lembrei de como aquilo doeu. –Me tornaram uma arma e não podia contar mais com ninguém. Entende porque não pude confiar que as mãos de vocês eram seguras? Já ouvi essa historia, e achava que sabia como terminava. Mas gora sei que quer me ajudar, e eu estou disposta a isso. – Mal enxergava Natasha agora, por conta das lágrimas que insistiam em brotar e ficarem ali, sem cair. – Obrigada por ouvir. – ela levantou e se virou pra sair. Só pude correr até ela e a abraçar com toda minha força.

— Me desculpa por ter duvidado de você. Me desculpa por ter te chamado de assassina, o que não é verdade. Você não é uma assassina me entendeu? Me perdoa por favor.

— Não tenho o que perdoar Steve. Só... Obrigada. – a agarrei e a beijei, sem ligar se ela ia me dar um chute. Ela colocou a mão em minha bochecha e passei minhas mãos pelas suas costas. Eu sorri.

— Para de sorrir, interrompe sabia?  - eu a soltei.

— Ta bom... Sobrenome da Natasha.

— Romanoff.

— Quer que eu te chame com o sobrenome dele?

— Sim.

— Tudo bem Romanoff. Como quiser. – fui buscar uma toalha do outro lado da sala. Ela sorriu e eu sorri pra ela de volta. Ela parou de sorrir e encarou o ar. – O que foi? – ela não respondeu. Larguei a toalha e comecei a andar em sua direção, até ela cair pro lado. Corri eté ela e segurei sua mão. Ela estava pálida, e estremamente gelada e tremendo. – O que foi Nat?!

— É real... a lenda... da fase terminal 789 do protocolo  Outro dispositivo... Estão congelando meu coração...


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Notas finais do capítulo

MASOQUE CHAMA A ELZA! ''Vamos beijar o Hans! Quem é esse Hans?'' OLAFF

Meloso... disse que ia arrumar o que eu fiz..... Consegui :D e estraguei de novo. :[