You have a choice escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 4
Capitulo 4: Sei lá só me beija


Notas iniciais do capítulo

O Título me dedou :|
Não se animem, e peguem o lencinho pro próximo Cap...



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—VAMO ACORDA MACACADA! - Ouvi Clint gritando.
— Mas o que... - eu disse.
— Ué, temos que acordar Steve! - Ele sorriu. - VAMO ACORDAAAAAAAAAAAAAAAAA
— PORRA BARTON! - Vi Natasha aparecer no corredor.
— NÃO ME MATA
— Agrh!
— Natasha o que foi isso no seu braço? - Wanda perguntou.
— Ela... estava cortando alface... pra dar pros coelhinhos... - eu disse apoiando no ombro dela.
— Ah... Alface? Eu quero alface.
— Não toque no meu alface. - Natasha apertou os olhos.
(...)
—Bobbi, me passa o queijo? - Clint pediu.
— Toma.
— Me passa o presunto? - Ele perguntou a Bobbi de novo.
— Toma.
— Me passa a mortadela....? - Bobbi jogou uma mortadela na cara de Clint. Wanda começou a rir assim como Steve.
— Obrigado Bobbi.- Clint pegou a mortadela. Um helicóptero começou a descer na mata. Eles levantaram e foram até o rangar.
— Olá povo lindo! - Sharon desceu do helicóptero. - Bom ver que todos estão vivos!
— Não por muito tempo Sharon. - Natasha disse dando um paço a frente.
— Jesus Cristo.
— Porque temos a sorte da sua ilustre presença querida? - Pepper disse.
— Wow, Pepper você é uma boa atriz! - Tony disse.
— Eu sei.
— Fury me mandou aqui. Vou vir uma vez por semana! - Sharon disse batendo palmas.
— Eba. Vou poder te matar quarto vezes.
— Nossa Natasha achei que que queria se redimir.
— Um pecado a mais.
— Ei, que tal entrarmos? -Steve coçou a nuca.
(...)
POV Natasha
Não estava aguentando mais aquela doida. Então, vim caminhar na praia ou algo assim. Não é isso que as pessoas fazem nos clipes de músicas Pop?
— Natasha? - Era Steve.
— Oi.
— Sharon não é?
— É lógico.
— É. Também não aguentei.
— Ta Fim de andar comigo igual nos clipes? - Ele riu.
— Aham. Gosta de nadar?
— Nadar? Deve tá fazendo uns 15 graus agora. - Steve se jogou na água.- Você tem demência?
— Tem razão. - ele estendeu a mão pra mim. Eu a peguei, pensando que ele queria ajuda pra levantar. Mas ele me puxou e eu cai na água a seu lado.
— Filho da... - eu joguei água nele.
— Ah então é assim? - ele fez o mesmo. Eu me levantei e comecei a me afastar dele. Ele veio atrás de mim e me jogou mais água.
POV Narrador
Rogers começou a rir enquanto Natasha tentava o derrubar.
Steve segurou sua cintura e a jogou na água. Ele caiu em cima de Natasha que parou de rir. Eles ficaram assim, perto um do outro por uns segundos.
— Steve... - ela estava sufocando.
— O que foi? - ela colocou a mão no peito tentando respirar.
— Eu não... Consigo.... respirar... - ela tossiu.
— Calma ruivinha - Steve a pegou no colo e eles correram até a casa. - consegue respirar?
— Sim... - eles entraram em casa.
— Pepper! Tony! Bobbi! Clint! - ele colocou Natasha no sofá.
— Tem... um bilhete... - Natasha disse batendo os dentes.
— Eles foram fugir da Sharon. - ele pegou um cobertor, cobriu Natasha e sentou do seu lado. - O que aconteceu?
— Meu coração... Não é nada. Só falta de ar. E frio... Calor corporal. - ela Abraçou Steve que retribuiu.
— Me desculpa por ter te... derrubado.
— Não. Foi um dos dias mais legais da minha vida. Não tive muitos dias legais.
— Se um dia, quiser me contar... desabafar. Se precisar estou aqui.
— Tudo bem.
— Sharon, você pode parar de falar? - Clint entrou em casa seguido dos outros. Steve e Natasha se soltaram. - Vocês foram nadar?
— É.
— Estou surpresa dela não ter tentado te afogar.
— Vou tomar um banho. - Natasha levantou revirando os olhos.
— Vocês molharam o sofá! - Sharon disse. Steve foi pro quarto revirando os olhos também.
(...)
Natasha se sentou na cama, já com um moletom preto e um casaco roxo. Ela ouviu o dispositivo apitar. A ruiva foi até a madeira solta no açoario onde estava escondido o dispositivo. "Quando permitir, iremos realizar um ataque a essa casa. Espero que sua missão esteja caminhando como o planejado."
(...)
— Ei, vocês querem bolo? - Wanda perguntou com o livro de receitas na mão.
— Nunca comi bolo. - Olhamos pasmos pra Natasha.
— O QUE?! - Wanda pegou nossas mãos. - VAMO FAZER UM BOLO PRA ELA. CLINT! Pega a farinha! - ela gritou.
— Deixa comigo. - ele colocou farinha no pote circular. Bobbi colocou o leite e Pepper os ovos.
— Nat, pode bater o chocolate? - ela acentiu. Natasha colocou as barras e o leite no liquidificador.
— Natasha a tampa...! - eu gritei. Mas foi em vão. Espirrou leite e chocolate pra todo lado. Tony apareceu.
— Wow Natasha. Você tem dons de desastre... - Natasha jogou farinha na cara dele. Pepper começou a rir. Antony pegou um ovo e lançou contra ela. Mas a ruiva abaixou e o ovo espatifou na cara de Wanda.
— Guerra de comida! - Logo, a cozinha estava toda branca, assim como a cara de todos. Natasha começou a rir, fazendo todos pararem.
— Você está rindo? - Wanda sorriu.
— Não - ela sorriu. Já tinha feito Natasha rir aquele dia. Foi um dos melhores dias da minha vida.
(...)
POV Natasha
Eu estava na varanda alta do meu quarto observando o pôr do sol. Não tinha a oportunidade de fazer isso na HIDRA, os "quartos" mais pro lado de celas nem janela tinham.
— Oi Nat. - Era Steve. - Como está o braço? - eu sorri e tirei os esparadrapos.
— Já está cicatrizando.
— Como? Achei que só o meu soro fazia eu cicatrizar mais rápido.
— Tenho quase o mesmo soro que o seu Cap.
— Sério? - Ele perguntou.
— Sim. Um soviético conspirou conta a RCA e fizeram modificações no seu soro pra que ele servisse em mim. Não só em mim. Em mais doze garotas. Mas só eu sobrevivi.
— Nossa. Eu não sabia.
— Ninguém sabia. Lá eu não podia confiar em ninguém. Acho que ainda não sei em quem confiar.
— Pode confiar em mim. De verdade. Eu nunca vou trair sua confiança. As vezes... Você tem que confiar em alguém. Vivemos em um mundo perigoso de mais pra confiar em todo mundo. Mas em algumas pessoas vale a pena confiar. - Ele segurou minha mão.
— Você... Como foi que... veio parar aqui? Digo, o soro foi feito há uns... 50 anos...
— Deixa eu contar a história do começo. Eu era do Brooklyn, um garoto fraco e magro que levava surras dos fortões. E eu tinha um amigo. O nome dele era Bucky e ele foi pra guerra. Eu me tentava me alistar todo dia, mas não queriam alguém com asma. Um dia, me aceitaram e eu concordei em participar dos esperimentos.
— Pelo menos você não foi forçado - eu sorri.
— Sinto muito Natasha.
— Não, tudo bem. Continua.
— Eu fui pra guerra, e derrotei o caveira vermelha e a HIDRA. Meu amigo morreu, mas descobri que ele estava vivo, e... era o soldado ivernal.
— Espera... Seu amigo?! É o soldado.... ivernal.... - Não poderia ser. Mundo pequeno não? Levei a mão ao peito tentando me acalmar.
— O que? O que tem o Bucky?
— Ele... Me treinou... e... Ele me salvou... Da quele homens... Se ele não tivesse entrado ouvido meus gritos... Eles teriam... Teriam... - Ele arregalou os olhos.
— Ei, tudo bem... Ninguém vai te fazer mal aqui. - Ele olhou pra mim. Só consegui o abraçar. - Você é um mistério ruivinha. - Eu olhei pra cima, e aqueles olhos perfeitos encaravam os meus. Só consegui o puxar pra mais perto e o Beijar. Eu passei as mãos na nuca dele, e ele agarrou minha cintura. - O que foi isso? - ele sorriu.
— Sei lá só me beija. - Eu disse.
Quando nos faltava ar, me soltei dele. Ele me abraçou pelas costas e ficamos observando o pôr do sol.


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Notas finais do capítulo

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