Blood Slytherin escrita por Claire MelDepre


Capítulo 5
Capítulo IV; As Casas


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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1 de setembro;

Acompanho todos sem entender a onde iríamos, estou roendo até as unhas. Nesse momento a prof. Mcgonagall, a vice-diretora, que havia recebido os alunos, fala:

—- Depois destas portas, há um salão cheio de pessoas. Por isso, vocês terão um tempo para se arrumarem da melhor maneira possível -- Olha discretamente para uma garota que está com o cabelo em uma trança bem desarrumada, ela não deu atenção ou não havia entendido a indireta -- Sejam rápidos.

Minhas unhas que sempre foram pequenas, não sobreviveriam depois de hoje. Comentário desnecessário, eu sei, mas o nervosismo não entende. Qualquer momento vou rir feito louca, porque se for pra chorar, que seja rindo, isso faz sentido? Não consigo nem olhar direito pro salão.

—- De acordo com a ordem que eu chamarei, sentem no banquinho. O primeiro é:

Billy, George.

—- Corvinal!

Lovegood, Luna.
É a garota de trança desarrumada

—- Corvinal!

Mines, Kate.

—- LUFA-LUFA!

Rosier, Lavine.

Praticamente corro até lá. Sento, e o chapéu é colocado em minha cabeça.

" Humm...Eu conheço você de algum lugar..."

" Nunca vi você em toda minha vida" -- Resmungo baixinho.

" Acho que estou ficando velho. Você é bem intrigante, garota, bondosa, gosta de animais, leal, justa. Você ficaria muito bem na Lufa-Lufa, mas seu passado não seria bem vindo lá." Até mesmo em Hogwarts existia isso?
Nem tudo são rosas, ou nem tudo são rosier. Trocadilho idiota, ignore.
" Então em que casa ficarei?!"
Seu tom de voz muda, agora fala seriamente.
" Na casa de seus antepassados, na casa de seu sangue. Onde lhe levará a grandezas, mas tenha cuidado, você não é uma cobra, lembre-se disso. Esteja a frente de todos ou irá cair, em meio o ninho de cobras"
—- Sonserina! --Anuncia, a casa festejou, finalmente teria uma casa para dizer que é minha, apesar de não ser a verdadeira, é a da minha família, é o lugar mais seguro que encontrarei.
Caminhei até a mesa, ainda intrigada com o que ele havia falado.
No final, não era somente aquilo.
3 pessoa;
—- Rowle, Clermine—- Sua cara estava vermelha, seus passos eram fortes, ainda se perguntava o porquê de seu nome ser Clermine, um nome esquisito, que provavelmente não existiria se não fosse por ela. Bem, ao menos a fazia ser a única.
O chapéu nem precisou tocar em sua cabeça, pois já sabia a resposta.
—- Sonserina!-- Quase que pulava de alegria para todo o salão, sua família ficaria tão feliz, iria compensar o desgosto de seu irmão por ter ido para a casa dos inimigos, idiotas e bobões, a Grifinória.
Scopelli, Agnes. A garota de cabelos totalmente negros, caminhou com elegância até o banquinho, sua face não conseguia transmitir nenhuma emoção, assim são os Scopelli. Vindos de Roma, vizinhos do Mediterrâneo, mas são frios como os polos, a primeira impressão e é a que fica.
—- Sonserina!
Snape, Jacob. A menção de seu nome, impressionou a muitos, afinal o sobrenome é Snape, igual ao terrível, na minha humilde opinião rígido, professor de poções. Foi até o banquinho, um pouco desajeitado com tanta atenção para si.
—- Sonserina!
Travers, Débora.
Não importava para que casa fosse, ela continuaria sendo ela mesma, como sempre fez em toda sua vida, a única regra que ela não quebraria. Ela era rebelde, gostava de ser assim, pois assim seu pai falaria alguma coisa, sem ser sobre o quão culpada ela era pela morte de sua mãe. Qualquer coisa que ele falasse que não fosse aquilo, seria melhor.
Balançou a cabeça, afastando os maus pensamentos, ela tem amigos, mesmo que Cler fosse do jeito que é, sempre estaria ao seu lado, e sentia o mesmo de Lavine, ela parecia uma pessoa cheia de ideais, leal e comportada, bem diferente dela mesma.

—- Corvinal!

Weasley, Ginevra.
Seu nome combina com a cor de seu cabelo, não o sobrenome, mas o nome diferente. Meio nervosa, meio brincalhona, caminhou até e todos já sabiam, não era nenhuma novidade, mais um Weasley.

—- Grifinória!

E seguiu assim por diante. Todos encontrando suas casas, onde passariam 7 anos juntos com as mesmas pessoas sempre, como uma família.
(...)
—- Eu sou o monitor de nossa querida casa, Sonserina, meu nome é Hans (sobrenome). Vou guia-los até a nossa casa, no caso as masmorras.
—- São frias?
—- Claro que são, é as masmorras, que pergunta mais idiota. -- E assim começou a nos guiar para fora do salão. O garoto que perguntou, ficou acanhado -- Mais alguma pergunta do tipo? Não, então prosseguindo. Temos uma vista incrível do (lago negro), e de seu mais famoso morador, o (mostro do lago).
—- Então vamos ficar ao lado de peixes, sereias e monstros? Que horrível, a visão das torres deve ser melhor. -- Fala uma garota de cabelos negros.
—- Então não deveria estar lá? As torres são da Corvinal, mas por que será que você não está lá? Acho que não foi boa o suficiente.
A garota se calou.
—- Chegamos, este é o quadro de Merlim, que também foi da Sonserina. Qualquer coisa falem comigo, as cobras protegem umas às outras. A senha é puro sangue, não esqueçam, não vou repetir!
O quadro de Merlin sorriu e começou a mostrar uma passagem, o monitor o cumprimentou e entrou. Todos que passavam, Merlin cumprimentava. Por que pra mim aquele quadro parecia tão falso? Todos os outros quadros falavam e agiam como ele, mas... Ele pareciam mecânico, sem muitas emoções além de um olhar vago apesar do sorriso, como uma pintura.
—- Lavine, posso te chamar de Lavine?
—- Pode, Cler, eu não me importo.
—- Acha que podemos ficar no mesmo quarto? -- Fala animada
—- Não sei, tudo é muito novo, mas eu adoraria ficar junto com você.
—- Rowle Clermine e Rosier Lavine, vão ficar no mesmo quarto.
—- Em qual deles? -- Pergunto confusa, havia dois corredores cheios de quartos.
—- O quarto vai estar com uma plaquinha com o nome de vocês, o corredor a esquerda é o das meninas, é só procurar.
—- Obrigada -- Agradeço por sua gentileza, e  por não receber uma resposta afiada como os dos outros.
—- Que sorte!
Fala Cler. A sorte deve estar sorrindo para mim.
(...)
Deito na cama cansada, eu e Cler ficamos conversando, ela perguntando mais do que eu e assim contei minha história. No primeiro momento ficou calada, segundos depois, me elogiou, por ser corajosa e ter fugido de casa no meio da noite.
Não foi coragem, não sou corajosa, apenas lutei para achar uma vida que fosse melhor  e acredito que a encontrei.


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Notas finais do capítulo

Estou sem muita inspiração para escrever Blood Slytherin, eu meio que cai de cabeça em a Teoria do Multiverso, isso sempre acontece com os escritores, inspiração vai e vem como uma brisa passageira, enfim... Eu não faço a mínima ideia de quando vou postar novamente.

Eu quero escrever com inspiração e não forçada (as coisas saem melhores, quando tendem a sair naturalmente) até mais...



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