Blood Slytherin escrita por Claire MelDepre


Capítulo 3
Capítulo II; Antes de tudo.


Notas iniciais do capítulo

Fiz o cap de pouco, em pouco, por isso demorei.
Mas aqui esta o cap. Bjs, agradeço quem ler (vc me faz feliz)
Se quiserem criticar, para ajudar a melhorar ♥ aceito de bom grado.



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A varinha e o Beco;

7 de agosto, 1992

—- Acorda!!! -- Fala minha madrinha ( ou tia). Ouço as cortinas sendo abertas, logos depois a luz chega aos meus olhos ainda fechados, coloco a mão encima.

    -- eu quero dormir... -- falo com voz manhosa (talvez assim amolece-se o coração dessa criatura) abraço meu travesseiro e afundo minha cara nele.

    -- Vai levantar por bem ou por mal, Lavine? -- Ameaça. ( por mal, daqui não saio, daqui ninguém me tira de longe do meu crush 'cama').

    Radicalmente ela puxa o lençol com força, quase sou levada junto. A olha em desafio.

    -- Já que você quer ficar na cama, eu irei sozinha ao beco Diagonal. -- Ameaça e fingi que vai sair.

    -- Pera ae! -- Fico de joelhos na cama -- Eu volto atrás, tá! Vou com você! -- Vou correndo até o banheiro -- Ah!! Vê se não me esquece! -- falo antes de bater a porta. Desculpe crush, deixa pra outra. Peguei a roupa mais bonita, all star (Não me imagino sem) preto, calça jeans e uma camisa azul.

@.@ Tempos Depois @.@

    Chegamos no Beco Diagonal com o pó de flúor, nos íamos aparatar, mas depois de saber seus efeitos, desistir. (Acordar cedo já me deixa irritada, imagine os dois juntos?)

    -- Aondeiremosprimeiro? Hátantaslojas aqui! Posso comprarumbichinho? -- Falo atropelando as palavras.

    -- Calma, vamos passar a tarde aqui, não precisa de tanta pressa. -- Pega uma folha de seu bolso. -- Vamos comprar sua varinha e depois as outras coisas.

   -- Liza? É você? -- Nos viramos na direção da voz.

   -- Augusto? -- Abraça minha tia -- Faz tempo que voltou?

   -- Não, foi muita coincidência você estar aqui.

—- Ah, estou comprando o material… -- Fala atrapalhada.

—- Ela é sua filha?

—- NÃO! -- Se não fosse sua cara corada, teria ficado ofendida -- Ela minha afilhada, Lavine.

—- Oi, muito prazer. Vocês são amigos? -- Pergunto curiosa.

—- Sim, de muito tempo. Estudamos em Hogwarts e depois ela saiu e foi para Beauxbatons.-- Respondeu

—- Ele era da Corvinal, e eu da Sonserina. Quero que você me visite qualquer dia desses, voltei a morar aqui. -- Convidou Liza, ele aceitou e se despediu.

—- Amigo? Acho que ele foi bem mais que amigo, titia. -- Sussurro apenas para ela ouvir.

—- Lavine! -- Me repreende, sorrio, me acompanha desfazendo a cara de séria.

    Fomos até uma loja antiga, onde havia escrito "Olivaras Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 A.C.”. No mundo mágico tudo era envelhecido, as estantes estavam empoeiradas, e as varinhas amontoadas e espalhadas pelo lugar. Aparentemente não tinha ninguém ali.

     -- Sr. Olivaras? -- Pergunta minha tia, sem resposta, aperta em um sino, daqueles de hotel.

      Um velho senhor aparece do fundo da loja, com um pano e uma caixa.

      -- Bom Dia srta. Elizabeth, estava meu ocupado como pode ver -- Coloca-os de lado e ajeita os óculos-- Bom dia mocinha, qual o seu nome?

      -- Lavine Rosier-- Respondi-- Eu tenho uma pergunta, como eu escolho uma varinha?

      -- A varinha escolhe você, deixe-me procurar."Hum...Uma Rosier..." murmurava enquanto procurava entre as caixas. -- Pegue esta, 23 cm, carvalho, corda de dragão, inflexível.

     Pego a varinha.

  -- Como vou saber se é a certa? -- Pergunto curiosa, o que faria com aquele pedaço de madeira.

     -- Quando sentir algo diferente -- Responde minha tia.

     -- Não senti nada -- coloco de volta. Ele guarda e retorna a sua procura.

     -- Ah. Esta, pegue. Aveleira, exatos 27 cm, pelo de testrálio, flexível.

Seguro a varinha com expectativa de algo acontecer. Um formigamento, e como um fogo sem controle, já sentia por todo o meu braço, cada vez mais quente, mas não estava conseguindo tirá-la, estava colado a minha mão. O Desespero me abateu, e seu eu nunca consegui- se tira aquilo da minha mão ( acho que iria para o circo; " menina com braço de varinha", mesmo nessas horas eu penso besteira). Bufo irritada.

—- esse troço não quer sair -- murmuro tentando tirar, minha tia ate ajuda, mas é em vão.

" Você voltou... Esta diferente." Uma voz sibilante como uma cobra, ela fala algo mais, mas não consigo entender. Sinto algo gelado e escorregadio em meu braço, subindo e subindo, fazendo um contraste entre o calor da varinha e aquilo, olho para.meu braço, mas não há nada. Minha visão fica turva, olho para minha tia e vejo duas delas.

—- ehh.. Nao to bem -- tudo fica escuro e so sinto que estou caindo.

Horas depois…

    Lavine remexe-se na cama, ate abrir os olhos. Levanta e coloca a mao na cabeça ainda atordoada, estava tudo confuso. Já tivera apagões mas aquele parecia bem mais brusco. (Apagão, é como dormir por 5 ou 10 mim, acorda, sem saber se estava dormindo ou não, nem lembrar de nada, isso sempre acontece comigo &-&)

—- Lavine? -- Bate na porta, e então entra -- Você esta bem que?

—- Estou, eu acho. Eu apaguei, não foi? -- Pergunto atordoada, pois não estava mais na loja de varinhas.

      -- A trouxe de volta para casa, você acabou desmaiando de cansaço, foi apenas isso. -- Aceito sua versão, mas acho que não foi bem assim, consigo sentir seu desconforto ao falar. -- Comprei seu material todo, mas tenho algo que acho que irá gostar muito, melhor, vai amar... -- Fala Elizabeth

—- Um Gato? Você sabe que eu gosto de gatos! -- Fala rapidamente.

—- Estragou a surpresa, que eu ia te fazer. Ele ainda é filhote. -- Liza, levanta e pega uma caixa cheia de furinhos e coloca em cima da cama.

Lavine abre e vê um gato todo enrolado dormindo (♥ fofura), seu pelo é azul acinzentado.

—- Que nome você quer dar para ele? -- Pergunta Liza curiosa.

—- O nome de uma constelação, Hyperion -- Fala acariciando seu pelo, o gato ronrona.

Decepcionada ;

10 de agosto, 1992

Estava na Biblioteca pessoal de minha tia, entediada, procurava algum livro que me distrai-se. Hyperion tentava pular até a mesa.

—- Você vai acabar se machucando -- Repreendo, continuo minha procura.

“ Gatos caem de pé, Lavine” -- Hyperion me responde, a dois dias ela falou comigo, até que eu fosse descobrir a origem, fiquei com medo, pensando que fosse um fantasma.

—- Nossa, eu me preocupo com você, e é assim que me agradece. Ingrato.

“Deixa de ser dramática” -- Se ele fosse humano, poderia ter jurando que ele rolou os olhos. “Vou brincar lá fora, tenho mais o que fazer, que ficar aqui, ouvindo você” -- Vira a cabeça.

—- Muito menos eu -- Mostro a língua. Ele me ignora, e caminhou elegante e com cauda para cima até a porta. Incrível, que até os gatos são assim. Olho as estante empoeiradas, parecia que há muito tempo alguém não frequentava aquele lugar.

Muitos livros de capas e couro e grossos, cheio de símbolos ou palavras que com certeza não era da mesma língua que a minha. Suspiro, ficaria no tédio mesmo. Acabo achando um livro em francês, “les antécédents familiaux de Rosier”, consigo entender com dificuldade. Havia muito tempo desde de que sai da França.

—- Vamos conversa na biblioteca, não quero falar aqui… -- Ouço sussurro no corredor. Coloco o livro de volta, estava na biblioteca sem permissão. Me escondo debaixo da mesa.

—- Você tem razão… -- Cada vez mais perto. A porta abre.

—- Acho, quase certeza, que alguém quer Lavine fora do mundo mágico.--  Fala minha tia.

—- Mas por quais motivos? -- Responde a mulher.

—- Você sabe, o pai dela matou muita gente inocente, talvez queiram vingança. -- Abraço minhas pernas, tudo o que eu imaginava que meu era, havia quebrado, estava decepcionada --  Não sei se é seguro que ela fique nesse mundo, mas não é seguro fica no mundo dos trouxas. E isso que está me incomodando.

—- Se ela for para a sonserina, poderá estar segura, a maioria apoiam a causa. Irão praticamente venerá-la

—- Mas tenho medo que ela vá para outra casa, ela não é como nós, ela não age e nem parece com uma cobra. Meu medo é que ela não consiga viver. Sua mãe foi morta, seu pai esta preso, eu  sou o único porto seguro dela, ela é minha responsabilidade. -- Eu era um fardo na vida dela? Uma lágrima cai sem minha permissão.

“ Solidão não é ficar sozinho em um lugar. Solidão é estar com pessoas e não poder contar com elas” ~MelDeprê


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Notas finais do capítulo

Se você não entedeu o título, aqui vai spoiler












Prox cap, é a estação e aí começa.
Bjs, espero que gostem...



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