Pov’s Narradora

Marina estava com Franja na casa do mesmo. Abraçada com ele no sofá, conversavam sobre coisas aleatórias.

—Está sendo muito bom ficar sem trabalhar! –Franja disse com um pequeno sorriso.

—Ai amor não se pode brincar com essas coisas! –Marina disse dando um  leve tapa no braço de seu namorado.

—Você também não está indo para a escola que eu sei! –Ele disse com um sorriso brincalhão.

—Tudo culpa daquela vadia mal amada!—Ela disse cruzando os braços.

—Ela parou de estudar né?! –Ele perguntou.

—Pelo que dizem sim mais do jeito que ela é delinquente, não duvido de mais nada! –Ela disse.

O silencio invadiu o local... E Marina retornou a palavra:

—Você acha que ela está tramando algo? –Ela perguntou com receio da resposta de seu namorado.

—Realmente eu não sei oque te responder! –Ele disse olhando nos olhos dela. –Mas eu acho que ela não ira mais nós fazer mal! Ela já conseguiu oque queria!

—Eu fico com medo, não sei mais do que ela pode ser capaz! –Ela disse mordendo os lábios.

—Calma eu estou  aqui pra te proteger, mesmo que ainda não esteja totalmente sarado! –Ele disse comum sorriso.

—Eu te amo! –Ela disse afundando sua cabeça em seu peito.

[...]

Enquanto isso...

Cassandra já estava com Cascão dentro do carro estavam esperando Magali em silencio, ele estava com medo de que algo de ruim aconteça com sua amada, então resolve acabar com o silencio que havia no local.

—Oque você ira fazer com ela? –Ele perguntou e ela apenas sorriu para ele. E disse:

—Eu não irei fazer nada, você vai! –Ela disse e olhou para seu celular. –Aquela vadia já deveria ter chegado.

Cascão certamente ficou assustado! Fazer mal a sua amada era algo totalmente fora de questão, o plano era proteger, não machucar.

Ele não teve tempo de pensar ou raciocinar algo. Pois Magali haveria acabado de estacionar seu carro ao lado do dele.

Cassandra digitou em seu celular uma mensagem para Magali.

“Não tenha medo é só uma corridinha, e eu não serei o motorista!”

Magali olhou para a mensagem e apertou o cinto de segurança, ela estava com medo e respondeu a mensagem.

“tudo bem, mas oque eu ganho com isso?”

Cassandra sorriso e digitou:

“A vida de seu namoradinho!”

Cascão tentava ler a conversa entre as duas porém as tentativas eram falhas pois Cassandra o impedia de observar qualquer canto da tela.

Logo eles ouviram o barulho do motor do carro de Magali roncar, sim ela havia aceitado a corrida.

E não demorou para ela acelerar seu carro.

—Corra amor! –Cassandra disse com um sorriso perturbador.

Ele acelerou o carro e correu, sim a velocidade estava alta demais. Com toda a certeza se houvesse algum radar por ali, as multas iriam somar na carteira deles.

Cascão não estava muito atrás de Magali porem...  Ganhar a corrida não erra oque  Cassandra queria!

Cassandra estava seria, apenas olhava tudo com ódio.

Cascão tentava correr, vencer aquela  corrida e acabar tudo aquilo.

Magali corria, corria muito. Descontava toda a sua indignação, raiva e magoa no volante!

[...]

A corrida parecia estar no modo automático. Aceleravam. Não ultrapassavam. Magali estava na frente.

—Bate! –Cassandra disse autoritária.

—Oque? –Cascão disse confuso, olhando para ela.

—Bate no carro dela. –Ela disse elevando a voz e ele negou com a cabeça.

Ela respirou fundo, já se estressando, e gritou:

—BATE NAQUELE CARRO AGORA!—Ela gritou com raiva.

Ele apenas deu uma leve batida no carro dela que apenas causou um arranhão. Cassandra o olhou com raiva e segurou o volante com força bateu no carro de Magali.

Cascão freio rapidamente.

O carro de Magali estava andando rodopiando. Ela tentava freia mas estava sendo inútil, ela estava entrando em pânico. Seu carro estava indo rápido demais e o freio não funcionava.

Nesse momento mil e umas lembranças passaram em sua mente ate ver um carro vindo para cima do dela, ele também estava vindo rapidamente e ela não tinha controle de seu carro.

Não tinha opção, e talvez não havia vida. Sem vida sem esperança...

Antes mesmo de que seu carro pudesse bater contra o outro. Em um gesto rápido abriu a porta de seu carro e saltou para fora. Ralando grande parte de seu corpo no chão.

Mesmo que poderia ter sido pior, a dor era muito grande. Os aranhões ardiam quando tocados no asfalto quente. Logo ouviu uma sirene de um ambulância.

Ela tentava se levantar mas não conseguia!

Seu coração pulsava fortemente, por um momento ela pensou que seria seu ultimo momento de vida!

Cascão observava a cena segurando fortemente seu choro, mas um choro de alegria pois sua garota estava a salva. Esse jeito que só ela tinha para se livrar das coisas. Ah... Como ele a ama!

Cassandra observava com raiva a intenção dela era MATAR Magali.

—Você fez tudo erado! –Ela disse para ele.

—Mas não era essa a sua intensão? –Ele perguntou a olhando.

—Na verdade... Eu já esperava que você não batesse no carro dela como ordenei.

—Não estou te entendendo! –Ele disse franzindo a testa.

—Eu sei do seu namoro com ela. Então apenas sabotei os freios dela!

—Você fez oque? –Ele perguntou estressado.

Ela o observou e deu um sorriso maldoso.

—Eu sei desde o inicio sobre o plano seu e de seus amiguinhos.  –Ele ficou assustado com a fala dela.

Como ela poderia saber sobre o plano?

—Então você não precisa mais de mim? –Ele perguntou.

—Sabe eu não preciso mais de você. Mas... Você sabe que eu posso fazer oque você não fez com a sua namoradinha mais cedo ou mais tarde. –Ela disse o encarrando. –Então é melhor você ficar esperto com suas atitudes.

                A cabeça de Cascão martelava o papo de Cassandra era confuso demais. Ele não entendia absolutamente nada. Oque ela estava querendo dizer.

Quando se deu conta Cassandra já estava do lado de fora do carro. Entrando em um outro carro.

Tentou observar o condutor do outro carro mas o vidro escuro o impedia.

Espirou fundo e foi para o hospital.