Pov’s Mônica

Acordei e fiz meus hábitos diários, que é: me arrumar, tomar café, escovar os dente, me despedir dos meus pais e blá, blá, blá...

Quando abro a porta me deparo com Cebola em cima de seu carro olhando para mim com um sorriso que eu não sei como explicar...

Ele fez sinal com a cabeça para eu entrar no carro entrei e disse:

—Você vai vir me buscar todo o dia agora?- Perguntei olhando para ele.

—Somente se for preciso! – Ele disse e me deu um de seus sorriso que me fazer sentir uma sensação tão agradável.

Vejo ele apoiar as mãos no volante e respirar bem fundo, algo estava errado e eu iria descobrir isso agora...

—Você está bem? –Perguntei o fitando.

—Eu estou só com uma sensação ruim, como um mal pressentimento. –Ele disse mas não me parecia bem alguma coisa me fazia ter um mal pressentimento.

—Quer que eu dirijo? –Perguntei sem pensar. Sim eu sei dirigir mas não me considero uma corredora de racha ou algo do tipo.

—Não sabia que você dirigia! –Ele disse olhando em meus olhos.

—Não dirijo como você, mas sei te levar até o colégio! –Digo sorrindo.

—Não precisa eu estou bem. –Ele disse e pegou em minha mão, e novamente eu senti aquele “choque” isso já estava me irritando tinha que achar uma forma de parar aquilo.

[...]

Chegamos na escola assim que saímos do carro vimos um outro carro quase atropelar um garoto, não conseguir ver quem era, mas depois que o ser humano tirou a cabeça para fora, pude ver que era Xaveco e ele gritou para o outro menino:

—OLHA POR ONDE ANDA! ANIMAL! –Cebola e eu nós entre olhamos. É hoje não estava sendo um dia bom para ninguém...

Xaveco se aproximou de nós e logo mais chegou Cascão também.

Xaveco já ia cuspir alguma coisa que não seria agradável ao momento, mas Cebola o impediu:

—Ei vai com calma aí nervosinho. –Ele disse e depois por alguns segundos tudo foi silencio, porém se eu bem me lembro a Denise vem com Xaveco porque então....

—Xaveco a Denise não vai vir? Ou vocês brigaram de novo? –Cebola perguntou tirando as palavras da minha boca.

—Eu passei na casa dela para pegar ela, mas a mãe dela me atendeu e disse... –Nesse momento ele começou a forçar uma voz nojenta. – A Denise não vai hoje para a escola, e é bom você parar de vir aqui. Saiba que ela está mal por sua causa!

—A mãe dela disse isso? –Perguntei estranhando, achei que Xaveco e Denise estivessem em um namoro saudável.

—Eu só não entendi a parte que ela esta mal, tipo ela te ama! –Cebola disse.

—Sei lá vai ver ela pegou uma gripe ou do  jeito que ela é... apareceu uma espinha na cara dela e ela ficou com vergonha de vir para a escola! –Cascão disse, tinha até me esquecido que ele estava aqui!

—Mais tarde eu vou na casa dela, com certeza ela vai falar para mim oque aconteceu. –Cebola disse e depois fomos para a sala.

[...]

Voltamos do intervalo, recreio sem a Denise não é recreio, por isso eu falo intervalo!

Voltamos e sentamos em nossos lugares... Bom depois que Toni roubou meu lugar tive que me sentar no “fundão” Magali e Marina se juntarão a gente.

Enquanto todos pude ouvir Marina falar:

—Gente vem aqui! –Eu, Cascão e Magali fomos ver oque era...

Era um papel dobrado de certo algum bilhete. Marina o pegou e abriu e ela leu em voz alta:

—A mais fraca do grupo acha que não é um alvo? Vamos ver então!—Ela terminou de ler e olhou diretamente para Cascuda.

Algo que nunca vi a Marina com os olhos cobertos de raiva. Olhou para Cascuda e caminhou até ela.

Ela bateu a mão que estava com o bilhete na mesa fazendo um alto barulho e algumas canetas coloridas de Cascuda cair ao chão. E as atenções são todas voltadas para elas.

—Você tá de brincadeira com a minha cara garota? –Marina grita para ela.

—Oque? –Cascuda se fingiu de desentendida.

—Não se finja de santa porque isso não cola. –Marina cuspiu as palavras na cara de Cascuda.

—Senhorita Marina por favor, volte ao seu lugar. –O professor disse já  se levantando.

—E sabe oque eu faço com isso? –Marina disse e começou a rasgar o papel em pedacinhos, logo depois jogou em sua cara! –Isso!!!!!

—Senhorita Marina é a ultima vez que eu lhe chamo a atenção! –O professor a ameaça.

Marina estava pronta para dar um tapa em Cascuda quando alguém a segura! E esse alguém era... Xaveco? Está bem não entendi nada agora.

—Vamos nervosinha já deu sua hora! –Ele disse a levando para seu lugar.

Ele somente a soltou quando estava ao meu lado e ela disse:

—Por que não deixou eu dar um tapa nela? –Marina perguntou quase gritando.

—Por que se tem uma coisa que eu aprendi com a minha Denise é que temos que ficar juntos! Você já bateu em mim e na Carmem quer se meter em mais confusões? –Ele disse e  fez uma cara irônica, bom não sabia dessa historia mas isso não importa agora.

—Odeio você! –Marina disse para ele, cruzou os braços e sentou emburrada.

—Ela vai me agradecer um dia! –Ele disse para mim e para Magali que estava em meu lado (nem tinha reparado que ela estava ao meu lado) .

—Eu hein?! –Magali disse e foi se sentar e eu fiz o mesmo.

[...]

Pov Cebola

Cheguei na casa de Denise e sua mãe me recebeu, me ofereceu uma xicara de chá mas eu recusei (caí entre nós, o chá dela é horrível) .

—A Denise não está? –Perguntei.

—Não... –Ela disse com uma voz falha.

—Então eu vou embora... –Disse já me levantando mas ela segurou meu pulso.

—Sente –se a Denise não está bem... Ela está... –Ela começou mais não consegui terminar.

—Oque ela tem? —Gritei desesperado por uma resposta. –Onde ela está?

—Ela está em um hospício. —Ela gritou senti meu coração desparrar, se tinha uma coisa que a Denise, minha irmã, não é, é louca. –Ela está louca não sei quanto tempo ela demora para ser...

—Qual o nome do lugar que ela está?....

[...]

Estava indo a toda velocidade com Mônica ao meu lado mas não tão rápido quanto Xaveco , Chegamos todos aquele lugar.

E logo fomos correndo para a balconista.

—Eu preciso ver uma paciente chama Maria Creuza Gomes. –Xaveco disse desesperado.

—Diga seu nome por favor? –A atendente perguntou calma, como ela consegue estar calma?

—Xavier... –A atendente o interrompeu.

—Não precisa continuar, a responsável da paciente disse que o senhor está proibido de a ver.

—Como? –Ele disse. –Ela é minha namorada! –Xaveco já ia voar no pescoço da moça, mas eu entrei na frente!

—E o meu Cebolácio? -Ela verificou em seu computador.

—Sim você pode entrar. –Ela disse e eu respirei aliviado. –Quarto número 379.

Ela deu um adesivo para mim escrito “Paciente” Entrei pelo corredor claro e parei em frente a porta com o numero “379” respirei fundo antes de abrir a porta do quarto...