As Palavras Não Ditas escrita por Izzy Lancaster Hutcherson


Capítulo 6
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Em tão é o último capítulo. Assim encerramos essa pequena aventura em meio as palavras, assim encerramos essa pequena história. Eu gostaria agradecer de coração, a todos que acompanharam essa fanfic, que interagiram comigo e que acompanharam nesses poucos capítulos Kat e Peeta, torcendo pelos dois.

Não está sendo fácil, na verdade nunca é fácil. Nem mesmo terminou e ja estou sentindo saudades, nunca pensei que fosse ser tão difícil encerar uma fanfic, mas acabei descobrindo que é. Eu vou sentir saudades de escrever a história desses dois amigos, de responder vocês nos comentários...

Ok, vamos ir ao mais importante, que é o epílogo. Eu acho que se eu disser/escrever mais vou começar a chorar e se fizer isso meu primo vai me maiar até 2035 kkk. Boa leitura :)



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Epílogo

"Não me lembro mais qual foi nosso começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser."
          – Clarice Lispector

Ando pelo meio das pessoas, todos correndo para chegarem ao refeitório do campos e comprarem algo para acalmar seus estômagos que reclamam por falta de alimento . Era apenas mais um dia comum, cinzento e frio.

Como sempre o céu estava cinzento, embora não houvesse pingos de chuva, estava frio. "Acostume-se, sempre chove em Dublin" foram as palavras de Johanna assim que me viu olhando para a janela na minha segunda semana na Irlanda. Hoje em dia eu não ando sem um guarda chuva ao meu lado, até mesmo os menos previnidos andam com um embaixo de seus braços.

Annie estava parada sentada em uma mesa. A sua frente encontrava-se Finnick Odair, um inglês que veio a Irlanda em busca de aventura e acabou na universidade. Os dois estavam se conhecendo, adentrando em um relacionamento sem cobranças e sem rótulos, até terem certeza de seus sentimentos. Eu torcia pelos dois, eram um belo casal, se completavam e se entendia de uma maneira única. Eles poderiam não perceber, mas eu conseguia enxergar a bolha de paixão e felicidade que os rodeava, mesmo que se negassem de imediato eu via o amor entre eles.

Johanna se junta aos dois e sorrir quando me vê se aproximando. Agora a morena exibia suas mechas vermelhas e a franja curta. Ela estava comigo no pequeno grupo de "descompromissadas", um nome muito grande para um grupo tão pequeno, mas Johanna insistiu que era super legal e melhor do que o típico solteiras.

— Olha a docinho chegou – comenta Finnick assim que me sento e eu lhe mostro a língua. Infantil? Sim, mas quem se importa.

— Não sei da onde você tirou esse apelido ridículo, quem é viciado em açúcar é você e não eu – comento enquanto pego o guardanapo.

— Vocês vão a festa de hoje a noite?– pergunta Annie chamando a atenção de todos.

— Que festa? – pergunta Johanna curiosa. Minha amiga nunca nega uma festa...

— Então, alguns alunos de biologia marinha estavam comentando sobre uma festa que iria rolar no apartamento de um deles é me chamaram e eu posso levar amigos. Topam?– pergunta Finnick

— Já tô lá – responde Johanna e eu riu

— Kat?– pergunta Annie

— Essa eu vou passar pessoal, estou cheia de trabalhos e vou falar com Prim – digo – Na próxima.

— Podemos ir na sexta ao The Themple Bar – sugeri Annie e todos concordamos.

The Themple Bar é um pub famoso da cidade, quase sempre está cheio de universitários  jovens, ouvindo música enquanto bebem e batem um papo entre amigos. É um bom lugar, sempre gostei de ir desde que estou em Dublin.

Terminamos de comer e aproveitamos para colocar todo o papo em dia antes das aulas retornarem. Eu agradeci aos céus quando a aula acabou e também pelo o motivo de ter, incrivelmente, passado mais rápido que o normal. Acredite, meu professor sabe muito bem tornar uma aula chata e fazê-la dutar uma eternidade. Quando cheguei em casa apenas tomei banho e apaguei, literalmente.

...

— A gente já tá indo Kat, você vai ficar bem?– pergunta Annie e eu apenas sorriu.

— Vou, divirtam-se – falo antes de vê-las passarem pela a porta.

Volto a me concentrar nas palavras a minha frente. Fazia algum tempo que eu tentava agilizar a leitura, assim terminaria o trabalho na metade do tempo e iria adiantar o outro. Nem ao menos olho para o relógio ou celular, apenas leio, escrevo e como o bolo que Johanna deixou para mim. Graça a ela eu ainda não estou desmaiada de fome, porque mesmo que ela tivesse deixado o bolo, mas para pega-lo eu tivesse que me levantar, eu não faria e desmaiaria de fome com toda certeza.

— Terminei – comemoro quando termino de ler o livro e escreve, com uma daçinha da vitória totalmente ridícula. Se Finnick tivesse aqui ele ira rir de mim até o resto dos meus dias.  Agora era só passar a limpo e ter o resto da noite de descanso.

Me levanto da mesa e meu pescoço reclama de ter ficado muito tempo na mesma posição. Ignoro a dor é me deito no sofá ligando a televisão, está passando um filme americano de comédia romântica, esse acaba sendo meu mais novo programa.

Rose!— grita o protagonista enquanto corre atrás da garota que viu ele aos beijos com outra. Penso no quanto ele tem má sorte, já que tudo era uma armação da vilã do filme para separar o casal, devo admitir que ela fez um bom trabalho,mas a campainha  me desperta dos meus pensamentos.

— Já vai – grito enquanto me levanto.

Eu sinceramente espero que seja alguma das meninas que esqueceu algo, afinal estou usando apenas uma short de dormir e um moletom do Bob Esponja. Fora que meu cabelo deve estar igual a um ninho de ratos. Viro a chave e abro a porta, encontrando dois olhos azuis.

— Peeta – falo confusa.

— Oi Katniss – diz sorrindo. Eu senti tanta saudade desse sorriso. Sem nem ao menos pensar direito eu o puxo para um abraço apertando, enterrando minha cabeça na curva de seu pescoço – Eu também senti saudades, morena.

— O que você veio fazer aqui?– pergunto curiosa, deixando ele entrar.

— Sabe, eu percebi que precisava de uma nova aventura – comentou andando em direção ao sofá. Fecho a porta.

— E escolheu Dublin?

— É uma bela cidade, cheira a juventude.

— Vamos Peeta diga o real motivo? – pergunto e o vejo voltar, caminhando lentamente em minha direção. Senhor onde está o ar?

— Eu não podia ficar lá sem você Katniss, não era o Peeta, não era eu mesmo. Eu preciso de você, como o ser humano precisa do oxigênio para respirar. Você não pode me deixar apenas com palavras – diz. As lágrimas já escorrem pelos meus olhos e eu me xingo por isso, odeio chorar na frente dos outros.

— Você não pode brincar com isso – afirmo

— Não estou brincando Katniss, eu só não tinha percebido isso. Esse ano e quatro meses que estou sem você foram os piores, eu tentava negar a mim mesmo, tentava dize que era apenas uma amiga, mas você não é isso. A verdade é que te direi também as palavras que eu nunca disse: Eu te amo.

Sentir seus lábios depois de tantos anos é tão bom. É como entrar em um paraíso particular. Sinto meu sangue queimar em minhas veias, meu corpo esquentar sozinho, enquanto nos beijamos. Uma calma dança de línguas. Uma explosão de desejo, saudade e amor. Sim amor...

— Eu tentei, eu juro, mas não consigo me manter longe de você. Diga apenas sim Katniss, deixe que esse sentimento vir para fora. Deixe-me te amor  – pediu com sua testa encostada na minha. Enquanto tentávamos recuperar nossa respiração.

—Sempre foi você, Peeta – digo

— Você me ama, Katniss. Verdadeiro ou falso?

— Verdadeiro – digo e lhe beijo novamente – Fique comigo, Peeta.

— Sempre – diz voltando a capturar meus lábios.

— Sabe eu deveria te dar um pé na bunda, tipo agora – sussurro ainda com os lábios colados nos seus. Vejo a imensidão azul me encarando.

— Por que? – pergunta

— Porque eu odeio clichê e droga minha vida se transformou em um filme estadunidense para adolescentes, dos tipos bem melosos e com final feliz – reclamo um pouco irritada.

— Tudo bem – diz se afastando, seus passos o levam ate a porta e eu me desespero internamente. Merda! Ele não pode fazer o que eu estou pensando.

— A onde você vai?– pergunto.

— Você não quer a sua vida como um maldito clichê, estou indo embora então – responde colocando a mão sobre a maçaneta da porta.

— Peeta... – digo pronta para impedi-lo.

— Você tinha que vê sua cara – fala rindo, enquanto faço uma careta confusa. Ele estava brincando!

— Seu idiota – reclamo lhe puxando para perto.

— Um idiota que você ama, que não consegue viver sem mim. Admita Katniss, você não consegue passar um dia sem a presença do meu magnífico e sarado corpo, nem mesmo sem meus belos olhos azuis – começa a falar se gabando.

— Peeta – o interrompi e ele me olha um pouco furioso. Odeia ser interrompido – Cala a maldita boca e me beija!

— Isso foi clichê – fala me lembrando

— Dane-se – digo lhe puxando pela gola sentindo novamente seus lábios.


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Notas finais do capítulo

Sim querido, para alguém que odeia clichês, sua vida se transformou em um. Nada mais digno do um final bem clichê, típico de filmes para adolescentes...seria este um cartigo do destino?

Então, é o fim... Hello para você do outro lado da tela, que está tirando alguns segundos lendo as notas finais do capítulo...eu vou sentir falta e você, não duvide por que eu sou uma pessoa bem sincera...obrigada por tirar algum tempo da sua vida para ler essa fanfic, obrigada por acompanhar cada capítulo, por fazer parte disso. Eu vou sentir sua falta, vou sentir falta da história, do Peeta, da Katniss e de todos esses personagens. Obrigada por tudo e quem sabe até logo!

Se você ainda quiser acompanhar alguma fanfic minha, tenho outra disponível, Amor & Orgulho, também dos Jogos Vorazes (porque JV, Brigadeiro, Nutella, Doritos e Coca, é vida *_*) Vou amar tê-los por lá, embora alguns ja estão e não irão se livrar de mim kkkk.

MP disponível, sou uma pessoa bastante legal :)

Beijão da Izzy e bye bye amore! ♥



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