BirdTale escrita por YellowEye


Capítulo 9
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Chegueiiiiiiiiii desculpa a demora



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Comecei a caminhar pela vila pacifica, meu coração estava batendo forte, o sorriso bobo insistia em ficar em meu rosto, enquanto ouvia o vento bater nas arvores ia andando sem pressa até o final da vila dando de cara com um caminho que dava a um riacho, sentei me encostando em uma arvore, o lugar era tão tranquilo que aos poucos ia caindo no sono, acho que se eu tirar apenas uma soneca não problema.

Sonho ON

Estou aqui de novo? Não, dessa vez é diferente.

Estou me olhando falando com uma mulher peixe azul.... Espera O QUE? Ela estava olhando fixamente para mim e depois de uns 5 segundos ela deu risada falando que ela conseguia, logo Sans, que estava atrás de mim, passou a me encarar, mas não passou nem 2 segundos que ele logo puxou sua touca cobrindo o seu rosto e falou” hoje está muito quente, não? ”

Logo a cena muda dramaticamente, agora eu estava de pé em uma montanha, eu havia esticado os meus braços e as minhas asas, meus olhos estavam dourados, e estava cantando uma música que eu pude reconhecer, a minha avó cantava para mim quando era eu pequena, o nome da melodia é: Chuva do Adeus

Sonho OFF

Acordei, estava no mesmo lugar e não parecia ter se passado muito tempo, me levantei e fui em direção ao final da vila, todos me cumprimentavam mesmo não me conhecendo.

Papyrus estava na minha frente, suas asas magnificamente levantadas como se quisessem tocar o céu, ele olhou para mim, levantou o seu braço direito apontando-o em minha direção e falou:

—HUMANA, EU O GRANDE PAPYRUS TE PROCUREI EM TODO LUGAR! SE QUISESSE FUGIR ERA SÓ FALAR COMIGO, BOM ISSO NÃO IMPORTA, SE PREPARE, POIS, VOCÊ VAI LUTAR CONTRA O GRANDE PAPYRUS!! – Estava preocupada, não queria que ele se machucasse mesmo que isso significasse eu sofrer

Os ataques começaram lentamente, sendo assim bem fácil de me esquivar, alguns ossos aqui e outros lá até que os ossos ficaram em azul, me lembrei do conselho de Sans e fechando os olhos de medo fiquei parada, aos poucos fui os abrindo vendo que Papyrus estava dando risada

— VOCÊ ESTÁ AZUL AGORA! - Minha Alma, o ponto culminante do meu ser não estava mais com aquela cor avermelhada, mas sim com um azul escuro, me sentia pesada, como se a gravidade estivesse me puxando para baixo, não conseguia levantar as minhas asas, como eu não conseguia me mexer direito fui atingida por diversos ataques, minha visão foi escurecendo até chegar ao ponto de eu não enxergar mais nada.

SONHO ON

— Mas vovó eu não sei cantar essa música! – Eu chorava em frente a senhora com cabelos grisalhos e roupas largas e a mesma dava uma risada gostosa.

—Então crie a sua própria Frisk! Sabe as pessoas tem uma espécie de santuário dentro delas, quando ela perde alguém querido ou se sente culpado vai tudo para esse lugar, mas as vezes de tanto sobre carregamento aquele lugar fica seco, sem chuva, mas a música que a gente carrega é capaz de fazer chover naquele pequeno santuário, quando você redireciona o pensamento e a melodia para a pessoa que você quer que melhore! – Ela me falava tudo isso sorrindo.

—E como a gente vai saber que a música chegou no santuário vovó?

— Hohoho Minha criança, você vai saber, vai notar a diferencia, então por favor, crie a sua própria canção para que no futuro você possa ajudar alguém a achar a dela – A Vovó sorria para mim, e meu coração se aqueceu, esqueci de todos os meus problemas e irritações

Ela começou a cantar para mim e foi nessa hora em que eu percebi que o no meu santuário estava chovendo e mal esperava para poder ajudar alguém da mesma forma que ela me ajudou.

Sonho OFF

Me sentia dolorida, meu corpo estava pesado, minhas asas fracas e a minha cabeça dolorida, olhei ao redor para tentar me localizar então percebi que estava na “Garagem’’ de Papyrus mas havia alguém comigo, tentei me levantar, mas de imediato cai e a figura logo saiu correndo procurando me amparar, não era nada mais nada menos do que, Sans.

—Anjinha, sinto muito pelo o que aconteceu com Papyrus, não era para ter acabado assim, e tenho que te agradecer já que você não o atacou, sério

—Está tudo bem Sans! Não precisa se preocupar – Tentei me levantar de novo, sem sucesso, droga! Ficar dependendo dele me irrita!!

Sans ficou me olhando estático enquanto meus olhos ganhavam uma coloração dourada assim como as minhas asas, tenho que me acalmar! Comecei a esvaziar a cabeça e pude sentir tudo retornando ao seu estado ‘’normal”

—O que foi isso? – Não o respondi, agora que usei ”isso” consigo me levantar e foi isso que fiz – Hey, não me ignore – Continuei andando em direção a porta, mas ele me puxou pelo braço me fazendo cair no colo dele, MEU DEUS, EU TO MUITO CORADA!!!

Tentei me levantar, mas nossas asas se tocaram, AQUELE MALDITO CHOQUE!!! Ele me puxou de novo só que dessa vez ficando em cima de mim, começou a chegar cada vez mais perto, chegou perto do meu ouvido

— Heh, um tomate teria inveja – IDIOTA! IDIOTA! – Não adianta Anjinha, uma hora ou outra eu irei descobrir, assim como você descobriu o choque.

Eu mal o conheço, mas para falar a verdade estava adorando, meu deus o que eu estou dizendo?? Um arrepio passou pela minha espinha quando ele começou a beijou o canto da minha boca, indo de selinho a selinho, AI MEU DEUS, ELE ME BEIJOU DE VERDADE AGORA, ALGUEM ME AJUDA, O QUE EU FAÇO?????? Não passou de um selo longo, ele se levantou, me lançou um sorriso provocante e se tele transportou para algum lugar.

Sentei no chão e fiquei lá encolhida, com um sorriso bobo, até chegar Papyrus que me deu Milhoes de Desculpas por aquela luta ter acabado nessa situação, e me ofereceu passar 1 semana em sua casa, eu estava tentada a dizer não, mas como era só uma semana tudo bem, eu tinha que continuar a minha jornada!

Aceitei e ele me guiou a uma casa grande, com decoração de natal e neve no telhado, entrei lá e me deparo com quem? Isso mesmo o Sans! Eu fiquei com uma frase na cabeça “ Sorria e acene Frisk!”


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