As Gêmeas Black. escrita por Lu Jackson


Capítulo 2
Oath.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo fresquinho para vcs, meus amores *-*
Obrigada mesmo gente! Capítulo dedicado as incríveis Bala de Menta e Melanie Martinez.
Aproveitem :)
Beijos, amados.



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Capítulo II

Luiza Aquila Black.

Sentei no lugar mais distante que encontrei. Alguns me olharam surpresos por não quer ficar perto de ninguém, mas agora eu só preciso de um tempo sozinha e pensar um pouco na vida.

Agora mamãe e papai vão surtar se souberem que Marina foi para a casa dos leões! Walburga e Orion Black não irão gostar nada de outro filho grifinório. Mas mudando de assunto.... Estou desesperada, afinal nunca estive longe de Marina. Esperava tanto que Mari e eu fossemos as gêmeas Slytherin! Eu tinha tudo planejado, no entanto acho que posso me contentar em fazer novos amigos....

Uma garota saiu do seu grupinho de amigos e andou graciosamente até a minha direção. Ela era idêntica a minha prima Bellatrix, mas à medida que ela se aproximava percebi que era apenas Andrômeda Black.

—Olá, você deve ser a Marina Black! Não acredito que minha baixinha veio para a Sonserina! Parabéns, Mari.- disse Andrômeda Black me abraçando fortemente.

—Eu... ar....ar....preciso de…ar! - Disse sentindo que iria desmaiar a qualquer instante.

 Assim que percebeu que estava me sufocando Andrômeda logo se afastou assustada.

—Está tudo bem, Marina? - Perguntou e eu revirei os olhos.

 Por que as pessoas sempre nos confundem? Okay.... Somos gêmeas idênticas, mas meu cabelo é claro e o da Mari é bem mais escuro, isso é algo bem evidente e que facilita pra caramba para diferenciar as gêmeas Black.

—Luiza Black, prazer- estendi a mão e fiz o possível para meu sorriso sair amigável.

Normalmente quando nos confundem eu dou o melhor sorriso de deboche e me apresento para a pessoa. Mas acho que fazer isso com a única pessoa que veio falar comigo não é a coisa mais sensata a se fazer.

—Oh, desculpe por te confundir Lu, mas é que vocês são.... Idênticas.- falou envergonhada.

—É, eu sei.- falei.

Dã, somos gêmeas univitelinas! Luiza, para com isso! Eu realmente preciso conter o deboche enquanto estiver conversando com outras pessoas.

—Luiza, quer vir sentar comigo e com nossas outras primas? Elas estão loucas para te conhecer! Elas são do sétimo ano, você vai para que ano mesmo?

—Ah, eu sou do quinto- respondi

—Quinto?! Seremos colegas então!

Eu tinha dito que queria novos amigos, certo? Mas no momento tudo o que eu quero é conversar com minha irmã.

—Andrômeda.... Eu adoraria, mas eu quero muito falar com a Marina. Sinto muito.

—Tudo bem, Lu. Entendo que queira desabafar com sua irmã.- falou sorrindo amavelmente.

—Prometo que amanhã sentarei com vocês.

—Só quero que saiba que são todas adoradoras de você-sabe-quem.... Você também é? - Perguntou fazendo careta.

—Claro que não! Meus pais são, mas eu prefiro não ser.- eu disse estremecendo só de pensar me obedecer um velho sádico e nojento.

—Ainda bem. Não gosto das ideias dele, mas com certeza serei obrigada a casar com um sangue-puro e ser uma das seguidoras alienadas.

—Nem me fale- fiz careta só de pensar.

Levantei e fundo andando até a mesa da Grifinória. Nem preciso dizer que todos olharam para mim curiosos e alguns grifos chegaram a me lançar um olhar de nojo. Dei de ombros e continuei até chegar ao local em que minha irmã estava sentada.

—Mari, por que você foi para a casa dos leões?! Eu não quero ficar sozinha – choraminguei sentando ao lado de minha irmã.

—Eu sei lá. Mas o chapéu escolhe o que acha certo. Te vi conversando com nossa prima. Se você se esforçar estará cheia de amigos, Lu.

—Não vai ser a mesma coisa sem minha irmãzinha.- eu disse cruzando os braços e fazendo biquinho.- Você jurou que estaríamos sempre juntas, Mari.... nós nunca nos separamos e agora você vem pra Grifinória?

—Lu, não posso simplesmente ir para a Sonserina porque é a sua vontade. Também me sinto triste por estar na casa rival da minha irmã, mas não podemos fazer nada.

—É, eu sei. Sinto muito te incomodar com isso.

—Tudo bem, maninha.- ela sorriu e logo após ficou séria- O que acha que nossos pais vão pensar de ter outro filho na Grifinória?

—Estive pensando nisso e a minha conclusão é a mais óbvia:  acho que eles vão surtar.  Mas não acho que irão te deserdar como fizeram com o ex-Black cujo nome não posso citar, mais do que grifinório ele era um traidor de sangue.- sussurrei.

—Sério que eu virei assunto proibido na mui nobre e antiga casa dos Black? Que honra! - Falou meu irmão mais velho e eu deixei um gritinho assustado escapar de meus lábios, pois havia sido pega de surpresa.

Sirius, um garoto com cabelo escuro bagunçado e olhos esverdeados usando uns óculos redondo, um garoto baixinho e meio gordinho e um menino super lindo com o cabelo loiro areia riram do meu gritinho assustado.

—Não se assuste, Marina. Sou só o seu irmão deserdado. E será que dá para parar de encarar o meu amigo? - Brincou Sirius.

Corei fortemente e parei de babar pelo garoto loiro, mas logo tratei de disfarçar.  Valeu, Sirius....

—É Luiza! Será que ninguém repara no cabelo?! - Falamos Marina e eu ao mesmo tempo.

—Tanto faz- disse meu irmão dando de ombros.

Voltamos todos a comer e eu tenho que admitir que a comida desse lugar é incrível!

—Nossa que coisa deliciosa! O que é? - Perguntei com a boca cheia de uma massa maravilhosa.

—Lasanha. Uma das melhores comidas trouxas do mundo! - Exclamou um garoto. – Ah, prazer sou Ted Tonks.

—É um prazer te conhecer, somos as gêmeas Black- disse Marina.

—Não se incomoda de estar na casa dos leões? E você, não se incomoda de ser uma Sonserina sentada entre grifos? - Perguntou com um ar de curiosidade.

—Eu na verdade não me importo e estou até feliz de ter vindo para cá.- respondeu minha irmã dando de ombros.

—E eu realmente não ligo de estar invadindo a mesa de vocês. Só quero ficar ao lado de minha irmã e o resto não importa.

—Corajosa demais para uma Sonserina.- brincou Marina.

—Corajosa não, insana- brinquei

—Precisamos ser um pouco insanos de vez em quando- comentou Ted.

—Falou pouco, mas falou bonito- falei batendo palmas para o grande filosofo contemporâneo Ted Tonks.

—Obrigada, miss Black. O que acham de uma excursão por Hogwarts?

—Seria uma honra, Ted- concordou minha irmã e eu me limitei a assentir.

Bocejei já tomada pelo cansaço. Pelo visto minha excursão a Hogwarts terá que esperar até amanhã.

—Está ficando tarde, melhor adiarmos- disse Mariana lendo meus pensamentos.

—Quer que eu te acompanhe, Lu?

—Mari, você sabe que não pode entrar em meu salão comunal.

—Isso é tão injusto! – Disse minha irmã indignada.

—Eu que o diga. Até amanhã, gente- acenei

—E eu? Não vai se despedir do seu irmão mais velho, Luiza? - Perguntou Sirius.

Me limitei a revirar os olhos e a dar um breve aceno para meu irmão.

Se Regulus contasse a mamãe e ao papai que mantivemos contato com Sirius com certeza receberíamos um castigo e tanto.... Melhor prevenir, certo?

—Desculpe-  falei lançando um olhar rápido para a mesa da Sonserina e Sirius assentiu.

—Entendi.- disse Sirius levemente magoado.

Segui até a minha mesa e lá uma garota do sétimo ano estava levando os primeiristas até nosso salão comunal.

—Luiza, venha comigo- disse Regulus sendo.... Gentil?

O que aconteceu com meu irmão bajulador, metidinho e implicante.

—O que quer Regulus? - Perguntei desconfiada.

—Nada, só conversar com minha irmãzinha.

—Quem são esses? - Perguntei apontando para seus “guarda-costas”

—Meus amigos. Rodolfo Lestrange e Severo Snape.

—Dá para dizer logo o que quer? Estou com sono. – Falei indiferente ao meu “amado” irmão.

—Olha aqui pirralha, eu só queria conversar- falou agarrando o meu braço com força.

—Me solta, ou eu vou gritar- ameacei e ele e seus amiguinhos se limitaram a rir.

—Se eu ver você ou a Marina conversando com o traidor de sangue terei que contar para os nossos pais e você sabe o que eles achariam dessa atitude, certo?

—Você não irá contar nada, porque não aconteceu nada. E se disser.... Em quem acha que nossos pais vão acreditar?

—Com certeza não em vocês duas que não honram o sangue Black. Se honrassem Marina estaria aqui ao seu lado e não na mesma mesa que os sangues-ruins e traidores de sangue.

—Você não manda em mim puxa-saco e a Marina não é obrigada a ir para a mesma casa que um idiota como você.... Já eu não tive a mesma sorte.

—Olha como fala com seu irmão mais velho.

—Você é o irmão do meio, idiota.

—Sem o Sirius eu me tornei o homem da casa.- disse Regulus todo orgulhoso de sua nova posição.

—Oh, Merlin! Tinha me esquecido que agora é você quem manda em tudo. Perdão vossa excelência, mas tenho que ir dormir- falei sarcasticamente e completei com meu típico sorrisinho de deboche.

Regulus soltou meu braço e se afastou.  Corri para alcançar a monitora e por sorte consegui alcançá-la.

Estava tão cansada que nem prestei atenção no que ela diz. Ao chegar no meu dormitório apenas desejei boa noite para Andrômeda e para minhas outras colegas de quarto e me joguei em minha cama de uniforme e tudo. Amanhã será meu primeiro dia de aula.... Eu nem consigo acreditar!


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