Do you remember us? escrita por Agatha DS
Notas iniciais do capítulo
Gostaria de agradecer a Mar Delena Forever pela recomendação linda, obrigada anjo ♥
Por volta das 19h Dani chegou com as minhas coisas, Caroline e Klaus ficariam para o jantar. Eu estava preparando o jantar enquanto Caroline me ajudava, Dani estava estranha, aparentemente desconfortável, mas não disse nada, ficou apenas lá na cozinha conosco em silêncio, enquanto Caroline tagarelava.
— Ah Elena, vai ser lindo, eu estou tão ansiosa, penso do meu casamento desde os cinco anos, tem que sair tudo perfeito.
— Caroline vai ser perfeito, você sabe disso.
— Eu sei, mas e se algo der errado na hora?
— Você com certeza vai ter um plano B para qualquer coisa que possa dar errado até lá – ela riu.
— Você está certa.
— Então, você já viu algum vestido?
— Na verdade eu estava pensando em ir ver alguns vestidos na semana que vem, quando você puder ir comigo, ai você já escolhe o seu também.
— Por mim tudo bem, quando Damon estiver melhor e puder ficar sozinho nós vamos.
Caroline foi conversar algo com Klaus, e então resolvi falar com Dani, sobre o que estava acontecendo com ela.
— O que foi? – me apoiei no balcão ao lado dela.
— Nada.
— Dani por favor né, eu te conheço, algo está te incomodando, desembucha.
— Ah Elena – ela suspirou – nada vai ser como antes, você vai voltar definitivamente com Damon, vai voltar a morar com ele, e nós vamos nos ver apenas no trabalho, e seremos amigas apenas lá também – ela fez beicinho.
— Dani, eu já te falei nada vai mudar na nossa amizade, bom realmente é bem possível que eu volte a morar aqui com ele, mas nada vai mudar entre nós, e você pode ficar no apartamento.
— Elena você já está diferente, parece mais, eu não sei explicar, mais madura talvez?
— Isso é coisa da sua cabeça, eu estou igual o que era antes, apenas com minhas memórias de volta.
— Ai é que está, você com as suas memórias é diferente, mais madura, centrada, e bom, você agora tem a Caroline, se lembra de tudo que passaram juntas, são amigas a quase a quatro anos, e nós nos conhecemos apenas a alguns meses, não posso competir com isso.
— Dani isso não é uma competição, não tenho que escolher entre uma das duas como melhor amiga, as duas são minhas melhores amigas, cada um do seu jeito, passei coisas diferentes com cada uma, é só o que muda.
— Então me promete uma coisa? – ela disse agora olhando nos meus olhos.
— Claro, pode falar.
— Nós não vamos voltar a ser apenas colegas de trabalho. – eu ri.
— Nós não vamos voltar a ser colegas de trabalho, prometo.
— Você fez tanta coisa por mim Lena, e eu não me imagino mais sem você, esses dias tem sido difíceis, não tem você em casa para conversar, pra implicar com o gato, ou para me trazer de volta para a realidade quando começo a viajar em minhas ideias malucas.
— Você sabe que pode me ligar a hora que quiser, ou vir me ver aqui, e sobre o gato, você não está deixando ele ficar lá está?
— Talvez – sua voz saiu mais fina que o normal e ela fazia aquele sorriso forçado.
— Vai ser tudo como era antes – a abracei com força – você é minha melhor amiga, não duvide disso.
— Obrigada.
E nós ficamos longos minutos abraçadas, o que justifica o molho levemente queimado na aparmegiana.
Nós comemos todos no quarto, ao lado de Damon para que ele não se sentisse mal, e ele estava rindo com Klaus como era antes.
— Cara você precisa melhorar logo, temos que sair para beber – Klaus disse ao se despedir dele.
— De umas duas semanas de folga ao meu fígado – ele respondeu sério e depois os dois caíram na risada.
Eu os acompanhei até a porta, e Car e Klaus foram embora. Dani me ajudou com a louça, e nós ficamos conversando.
— Como está a loja?
— Está normal, o movimento voltou ao normal, e Lyana quase não fica mais lá.
— Você sabe o por quê?
— Acho que é o novo negócio dela, ela precisa ficar de olho lá.
— Entendi, não vejo a hora de voltar.
— Você vai voltar? – ela perguntou surpresa.
— Por que eu não voltaria?
— Não sei, achei que ia querer algum estagio como enfermeira ou coisa do tipo.
— Honestamente, depois de tudo o que aconteceu, não pensei muito nisso, eu gosto de trabalhar na Boutique.
— Eu sei que gosta, mas não pretende ficar lá para sempre não é?
— Não, claro que não, mas pretendo me formar primeiro, para então seguir na área médica.
— Entendi, então daqui a um ano e meio você será a Dra. Elena Gilbert.
— Exatamente – sorri.
Nós terminamos a louça e ficamos mais um tempo conversando, e então Dani foi embora, voltei ao quarto e Damon estava com uma cara estranha.
— O que foi?
— Eu vou precisar da sua ajuda.
— Para o que? – me sentei ao seu lado.
— Eu tenho que tomar um banho, e só de andar dói tudo, então preciso que você me ajude.
— Tudo bem, quer que eu coloque uma cadeira lá?
— Acho que já vai ser humilhante o suficiente, mas obrigado.
— Ah Damon, me poupe, o que vai ser humilhante? Já tomamos banho juntos tantas vezes.
— Mas dessa vez é diferente, você nunca teve que me dar banho.
— Não vou te dar banho, só vou te ajudar.
— Vamos logo com isso então. – ele disse bufando.
O ajudei a ir até o banheiro, tirei seu colar cervical e ele pareceu relaxar, tirei sua camiseta, e então a calça, e mesmo com alguns hematomas e cortes, seu corpo ainda era maravilhoso, e inevitavelmente mordi o lábio inferior, ele percebeu e riu, mas não falou nada.
— Isso vai ser estranho para você? – ele perguntou.
— Talvez – eu ri – e para você?
— Só um pouco desconfortável, não queria que você me visse nu pela primeira vez depois desses meses, nestas circunstancias.
— Ah Sr. Salvatore, em qualquer circunstancia ver você assim é uma maravilha. – ele riu e passou a mão no rosto.
Eu tirei sua cueca, e evitei o olhar, foquei em seu rosto, ele se encostou na parede, e eu passei a bucha com sabonete por todo o seu corpo, lavei seu cabelo, e ele terminou o resto.
— Você se molhou – ele disse reparando sua camisa ensopada em meu corpo.
— Na verdade você me molhou. – disse erguendo a sobrancelha.
— Não foi de propósito – ele deu de ombros.
— Sei que não.
— Mas agora vai ser.
— O – e antes que eu terminasse a frase ele me puxou para baixo do chuveiro, e me beijou, seu corpo nu no meu vestido e molhado, a agua quente caia sobre nossos corpos, passei minha mão pela nuca dele e aproveitei cada segundo daquele beijo.
— Eu precisava disso – disse ele encostando sua testa na minha, enquanto a agua caia sobre nós.
— Ah Damon.
— Acho melhor você se afastar de mim, porque eu não sei se consigo controlar a minha necessidade de fazer amor com você aqui mesmo, e nós dois sabemos que isso não pode acontecer.
— Tudo bem – eu ri e com tristeza me afastei de seu corpo.
Eu o ajudei a se enxugar e voltamos para o quarto, ele não me deixou ajudar a colocar roupa, mas eu via suas caretas de dor e alguns gemidos.
— Você quer um remédio para dor?
— Por enquanto não, só quero um beijo, pode ser?
— Acho que posso fazer isso – eu ri e ele me puxou pela mão, me sentei ao seu lado e o beijei por longos minutos, que poderiam ser congelados por horas.
Ele não gostou quando coloquei o colar cervical de volta, mas sabia que eu não tinha culpa então só ficou carrancudo na cama, sem falar mais nada. Tomei um banho relaxante e demorado.
Deixei minha mente vagar, e por um momento parei para pensar nesses meses que fiquei sem memória, e como Damon me tratou, como ele foi gentil e carinhoso, e como ele fez com que eu me apaixonasse por ele de novo, poucas pessoas podem fazer isso, e eu dei a sorte de encontrar ele.
Voltei ao quarto já vestida com uma camisola de seda rosa clara, me sentei na cama ao lado dele e fiquei em silencio apenas assistindo a televisão.
— Você quer me torturar? É isso? – olhei para ele sem entender nada, e ele revirou os olhos divertido – essa camisola, é uma tortura não poder tocar em você, e ainda mais assim...
— Em breve Sr. Salvatore, e eu te garanto que é uma tortura para mim também.
— Vem aqui – ele esticou o braço e eu me aconcheguei em seu abraço.
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O que acharam? vou aguardar os comentários ok? até amanhã (: