Do you remember us? escrita por Agatha DS


Capítulo 25
Capítulo 25 - He ran-away.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura babys :*



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 Chegamos á casa dos meus pais, o delegado bateu na porta e eu fiquei nas escadas, Damon estava me abraçando, vi a minha mãe abrir a porta, ela ficou assustada, e então me viu e correu até mim.

— Está tudo bem filha? – ela passou a mão em meu rosto.

— Agora estou bem mãe.

— Sra. Gilbert, nós precisamos falar com o seu marido, ele está?

— Sim – ela disse confusa, me olhou e olhou para o delegado - vou chama-lo, só um minuto..

 Alguns minutos depois meu pai apareceu na porta, sua cara carrancuda de sempre.

— Sr . Gilbert, policia de Nova York – ele mostrou o distintivo – podemos falar com o senhor por um momento?

— Fazer o que né – meu pai deu espaço e o detetive com outros dois policiais entraram, eu os segui.

 Todos se sentaram nos sofás e poltronas, Damon ficou em pé com a mão em meu ombro, agora Jeremy também estava ao meu lado.

 O delegado fazia perguntas sobre Matt, meu pai respondia todas com frieza e o delegado não disse nada sobre mim, e então quando ele já havia desistido de tirar informações do meu pai, ele se levantou, e foi em direção a porta com minha mãe, fiquei ali olhando meu pai, ele estava inquieto e olhava para as mãos, me levantei e me sentei ao lado dele.

— O Matt me sequestrou hoje – comecei a falar, tentando controlar minha voz que saia quase um choramingo – ele me levou até o nosso antigo apartamento, ele ia... – não consegui dizer – se eu não tivesse fugido, agora eu estaria morta, ou então sendo trancada naquele apartamento com uma refeição ao dia e cordas prendendo minhas mãos e pés – tentei controlar a vontade de chorar e o desespero que me vinha, ele agora encarava o chão, meus olhos estavam cheios de lagrimas. – Se o senhor sabe de alguma coisa, por favor, diga – deixei a emoção tomar conta de mim, ele virou o rosto para mim, e chamou o detetive.

— Aeroporto, ele está usando o passaporte de Isaac Michels. – e se levantou.

 O delegado passou algumas ordens em seu radio e depois algumas ligações, ele veio até mim.

— Ele foi para o Panamá – disse o delegado com uma cara de irritação – Lá não podemos fazer nada, a não ser que ele se mude para um pais que possamos extradita-lo, até lá, infelizmente – ele deixou as palavras no ar.

— Tudo bem então.

— Nós vamos ficar de olho Sra. Salvatore, ele não vai fazer nada contra você.

— Assim eu espero – forcei um sorriso, filho da mãe.

 Me despedi da minha mãe, e Damon e eu fomos embora, passamos na casa dele para pegar o Lord e algumas roupas, Damon queria ficar comigo algumas noites.

 Voltamos ao meu apartamento, eu me sentia perdida, e pensando que aquele maluco cretino está em algum lugar, e pode voltar e terminar o que começou.

— Eu vou cuidar de você – Damon se sentou ao meu lado no sofá – Aquele desgraçado não vai mais encostar em você Lena.

— Espero que não – deitei a cabeça em seu peito, e ele ficou alisando meu rosto.

  Minha cabeça estava doendo, e eu não queria levantar da cama, porem era necessário, eu não poderia parar a minha vida por causa dele.

 Tomei um banho, vesti uma calça e uma blusa de manga comprida,  calcei uma bota de cano médio de bico e salto fino, vesti um sobre tudo preto, arrumei meu cabelo, separei uma meia calça cor de pele para levar e usar com o uniforme, me despedi de Damon, após muita discussão sobre ele me levar ou não.

  Eu estava na frente da Boutique, olhei para todos os cantos e atravessei a avenida, Lyana estava lá, ela sorriu assim que entrei pela porta.

— Oi querida.

— Bom dia Lyana – forcei um sorriso.

 Fui até o meu ármario, peguei o vestido preto, a meia-calça e me vesti, com a bota.

 Dani foi a única que reparou que eu estava diferente, e tive que contar sobre o que aconteceu, ela ficou horrorizada e me abraçou forte.

— Ele é doente – ela disse trincando os dentes, concordei com a cabeça, e então me lembrei de seus braços ontem.

— Mas pelo jeito não é o único né? – a encarei – você pode fugir de mim, fugir do assunto o quanto quiser, mas sabe que isso é inaceitável não sabe?

— Elena isso não vai acontecer de novo.

— Espero que não mesmo.

 Eu consegui ficar melhor com o passar do dia, tive muito medo de sair para almoçar, mas eu sabia que por um tempo ele não iria voltar, ele não era burro.

  Minha mãe me disse que meu pai estava muito mal, mas tenho certeza que é pelo que Matt fez, pela decepção que ele causou, e não pelo perigo que eu passei nas mão dele.

 Na hora de ir embora, Damon veio me buscar, ele disse que era melhor assim, e ele não tinha nada para fazer de qualquer jeito, eu não me importei muito, porque eu estava com medo, não queria passar por nada parecido de novo.

— Vamos pedir uma pizza? Não quero fazer nada hoje – resmunguei me jogando em seu colo, ele riu e me dei um selinho demorado.

— Pode ser.

 Liguei para a pizzaria e fiz meu pedido, chegaria em trinta minutos, voltei a me jogar no colo de Damon, ele estava passando a mão pela parte da minha barriga que estava descoberta.

— Sabe – comecei a falar – acho que eu não preciso mais das minhas memórias. – ele me encarou.

— Como não?

— Eu já amo você sem elas, você conseguiu que eu me apaixonasse por você de novo, antes eu tinha medo delas não voltarem, e isso nos afastar, mas hoje, já não vejo necessidade como antes.

— Você não quer lembranças de mais de três anos da sua vida?

— Não é que eu não quero, mas vai saber quanto tempo isso vai levar, não quero ficar esperando por elas agoniada.

— Entendi – ele pareceu triste.

— O que foi? – perguntei.

— Nada.

— Damon – segurei seu rosto, com seus olhos fixos no meu – eu te amo, mesmo sem me lembrar das coisas.

— Mas era diferente, era um amor diferente, eu sei disso, sei que hoje você me ama, mas... Deixa, não da para explicar Lena.

— Me fala – insisti.

— Não da para explicar esse tipo de amor, apenas para senti-lo.

— Acha que eu não posso te amar do mesmo jeito sem minhas memórias? – minha testa se enrugara formando um V.

— Não é isso – ele suspirou – só não dá para explicar ok?

— Tudo bem então – bufei e sai de seu colo.

— Não fica brava – ele segurou meu pulso.

— Não estou. – forcei um sorriso. Eu estava sim.

 Fui até a cozinha e coloquei as coisas na pequena mesa, o jogo americano rosa claro, os talheres, copos. Damon me abraçou por trás, com seu rosto em meu ombro.

— Esquece o que eu falei ok?

— Ok – minha voz saiu num sussurro.

— Elena, não quero brigar por isso, eu te amo, você me ama, já está tudo certo, vamos fingir que essa conversa não existiu.

— Certo – sorri me virando para ele, dei um selinho em seus lábios.

 Mas era obvio que não ia conseguir fingir que essa conversa não existiu.

Nós jantamos, assistimos um filme abraçados no sofá, e fizemos amor por horas, era como se tudo estivesse em seu devido lugar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? espero que tenham gostado gente.
Quem quiser falar comigo pelo twitter meu user é @dobreholtt, no facebook Agatha Bravo, e espero os comentários ok?
Ah e ontem eu escrevi o capitulo 50, vocês nem imaginam o que chorei, não é o ultimo, mas é um capitulo muito marcante :(



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