Do you remember us? escrita por Agatha DS


Capítulo 22
Capítulo 22 - Alone.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura (:



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   Estavamos no carro á caminho do meu apartamento, passava das duas da manhã, a cidade estava toda iluminada em neon, com os bares, boates, eu gostava de viver em uma cidade que nunca para.

— Elena, eu falei com minha mãe ontem – ele pausou aguardando minha reação, apenas me virei para olha-lo – ela disse que estava com saudade de você, e nos chamou para almoçarmos com ela no domingo.

— É uma boa idéia – sorri, mas eu fiquei  nervosa, e ele notou isso.

— Não se preocupe, ela já te conhece e te adora – ele riu dando um beijo no meu rosto.

 Alguns minutos depois nós chegamos, o apartamento estava organizado, ainda faltava muita coisa, mas eu já me sentia bem aqui.

— Eu gostei – ele sorriu.                                                                         

— Eu agora posso chamar um lugar de lar.

— Você já podia isso antes – ele fez uma cara emburrada.

— Você entendeu – disse jogando meu ombro contra o seu.

 Ele me pegou no colo e me levou para o quarto, me deitando na cama e se deitando por cima de mim, Damon passou seu indicador em meu rosto com um sorriso bobo.

— Você é a melhor coisa que já me aconteceu. Duas vezes – ele sorriu pegando uma mecha do meu cabelo.

 E então me beijou, ficamos ali namorando, curtindo um o outro, tudo para fechar uma sexta feira agitada e cansativa.

 Senti beijos por todo o meu rosto, ao abrir os olhos vi um par de olhos azuis brilhando, acordar assim é simplesmente a melhor sensação do mundo, passei o braço por seu pescoço o abraçando.

— Bom dia – ele disse sorrindo.

— Bom dia – disse sonolenta, me espreguicei.

— Eu tenho que ir para casa, mas se quiser volto mais tarde.

— Tudo bem – sorri e ele me beijou.

 Eu ainda estava com muito sono, ele me encheu de selinhos e foi embora, fiquei na cama por mais algum tempo, mas precisava levantar, e assim o fiz.

 Como não tinha nada em casa, desci até uma cafeteria que tinha no fim da rua, comprei um chá, panquecas e um cookie, e voltei para meu apartamento, me sentei no sofá e fiquei tomando meu café da manhã.

 Estava entediada, não tinha nenhuma televisão, não tinha internet ainda, e estava sozinha, resolvi ir ler alguma coisa.

 Deitada em minha cama, ouvi o celular tocar, deixei o livro de lado e o atendi.

— Alô.

— Oi filha – era minha mãe— você já está no seu apartamento?

— Sim.

— Posso passar ai para almoçarmos juntas?

— Claro mãe, mas eu ainda não tenho nada.

— Ótimo, então depois de almoçarmos nós vamos ao supermercado.

Tomei um banho, fui até o closet e escolhi uma calça jeans toda preta bem justa, e uma regata branca com alguns detalhes de renda com pedrinhas pretas na gola, e uma bota com saltinho de três centímetros de cano baixo marrom, passei uma maquiagem leve e em quarenta minutos estava pronta, minha mãe me ligou e disse que já estava me esperando. Entrei no carro dela e ela estava feliz, ficou fazendo perguntas sobre o apartamento, o que eu estava achando, o que eu precisava, e eu ia respondendo alegremente.

— Depois nós vamos ao mercado, e ao shopping, vamos comprar algumas coisas – ela estava muito animada com a idéia, eu ri.

 Nos almoçamos em um restaurante que era próximo ao apartamento, levamos cerca de quarenta minutos, conversamos e ela me disse que pai estava mais insuportável que o normal, e que ela estava cansada de ouvir suas reclamações.

— Porque você ainda aguenta ele? Seus filhos são adultos, você tem o seu dinheiro, você não precisa dele mãe, por que continua ao lado dele? – perguntei irritada.

— Porque apesar de tudo – ela suspirou – eu ainda o amo filha.

— Mas lembre-se que você precisa se amar também, ele não pode te tratar de qualquer jeito, e você não pode aceitar.

— Seu pai é assim Elena.

— Para de defender ele, ele não merece você ao lado dele.

— Vamos deixar isso para lá filha, não quero discutir por causa do seu pai.

 Ela estava certa, não valia a pena, depois de almoçar fomos ao mercado, não era uma coisa que eu gostasse muito, mas era necessário, comprei mantimentos para o mês todo, e algumas coisas que ainda faltavam em casa. Troquei mensagens com Damon o dia todo, ele estava resolvendo alguns problemas do segundo bar, e procurando um novo barman. Minha mãe comprou algumas coisas para o apartamento, e também algumas coisas para mim, mesmo depois de eu insistir para que ela não o fizesse, mas ela não tem jeito.

Voltamos cerca de 18h, ela subiu para ver como estava o apartamento, e adorou a minha decoração, coloquei dois vasos compridos brancos no rack da sala, e um abajur rosa claro no criado mudo do quarto.

— Fico tão feliz de você estar querendo ser independente filha – ela sorriu e me abraçou.

— Eu também, é bom ter um lugar para chamar de meu.

— É sim – ela sorriu.

 Minha mãe foi embora, e eu fiquei lá sozinha, Damon teria que ir trabalhar no bar novamente, ficamos trocando mensagens, mas ainda me sentia entediada, resolvi preparar algo para comer. Fiz uma macarronada de molho vermelho, com queijo, ficou muito bom. Depois de jantar, lavar a louça, guardar as compras e deixar tudo ajeitado, fui para o quarto e voltei a ler o livro.

 Acordei com batidas na porta, meu coração veio na boca, quem seria? Olhei no relógio que marcava 21h30m me levantei assustada e fui caminhando na ponta dos pés até a porta.

— Quem é? – gritei.

— Seu namorado lindo e gostoso – ouvi sua voz maliciosa e todos os músculos do meu corpo relaxaram, voltei a respirar.

— Você não ia trabalhar? – abri a porta, e fui atacada por um enorme urso dourado e suas lambidas. – Lord – disse o abraçando.

— Achei que você iria querer companhia, e já que eu infelizmente não posso ficar eu trouxe ele – Damon me beijou e fechou a porta atrás de si. – Trouxe a televisão que estava no quarto também.

— Não precisava.

— Eu sei que não, mas imagino como é chato ficar sozinha e sem televisão ainda por cima.

— Realmente. Mas assim que eu receber meu salario de novo eu vou comprar uma e você vai levar ela de volta.

— Como quiser – ele piscou e me beijou de novo.

 Damon colocou a televisão na sala, em cima do rack branco, Lord já estava esparramado em sua cama mordendo o que restara de uma pelúcia.

— Quer que eu venha dormir aqui? – ele perguntou na porta.

— Se você quiser – fiz cara meiga.

— Eu volto – ele riu e me beijou – posso ficar com a chave? Para você não ter que acordar para abrir a porta pra mim.

— Claro – entreguei a chave á ele – Depois tenho que fazer uma cópia pra você.

 Ele saiu e trancou a porta, voltei para o sofá e Lord se juntou á mim, fiquei passando os canais e estava passando um filme que eu gostava muito, Um porto seguro, com Julianne Hough, então fiquei assistindo ao filme, com Lord ao meu lado fazendo barulhos enquanto dormia.

 Fui para a cama após alguns cochilos no sofá. Acordei com algo gelado atrás de mim, me virei e era Damon se deitando , ele me puxou para perto de si me abraçando de costas.

— Cheguei – ele riu.

— Que bom – peguei sua mão que estava em minha barriga e me aconcheguei em seu abraço.

— Dorme bem amor – ele cochichou em minha orelha – Eu te amo.

— Também te amo – disse deixando a inconsciência me levar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? aguardo os comentarios babys :*



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