Do you remember us? escrita por Agatha DS


Capítulo 110
Capítulo 110 - This is forever.


Notas iniciais do capítulo

Uma ultima boa leitura meus amores ♥



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 Ultimo dia do ano, Damon e eu resolvemos passar o réveillon na casa do lago, Sophie amou a ideia, ela adorava ir a casa do lago, e toda vez que nós íamos, ela sentava na nossa cama, pegava o porta retrato que ficava no criado mudo, e ficava apontando para o meu pai falando vovô sem parar, era como se ela o conhecesse, e bem, pelo tanto que minha mãe fala dele para ela, acho que conhece mesmo.

 Eu queria muito que ele estivesse aqui, vendo a neta dele crescer, mas de algum jeito sei que ele está, eu só gostaria de dizer que sinto saudade.

 Sophie estava para cima e para baixo andando atrás de Lord, que corria pelo gramado todo feliz, Damon e eu estávamos sentados nas escadas da varanda, ele me abraçou forte, e assim nós ficamos por longos minutos.

 Mais tarde Damon resolveu andar de jet ski, Sophie e eu ficamos apenas sentadas na boia de unicórnio o olhando, ela ria maravilhada olhando o pai ir de um lado para o outro. Ele parou ao nosso lado e a chamou, ela me olhou com os olhinhos brilhando, como se pedisse para eu deixar ela ir, eu assenti.

— Toma cuidado em Damon. – ele me olhou com aquela cara de, eu sei o que estou fazendo.

 Ele colocou Soph sentada na frente dele, e ela batia as mãos no jet ski rindo, ele acelerou bem devagar, se afastando de mim, ele ia muito devagar, a segurando pela barriga. Alguns minutos depois ele a colocou ao meu lado na boa e foi guardar o jet ski, ele pulou como uma bomba ao nosso lado, espirrando água em nós duas.

— Papai feio. – disse quando ele veio até nós.

— Não, não é feio  - ela disse franzindo a testa, e tudo que consegui fazer foi abraça-la bem apertado, como pode ser tão fofa?

— O papai não é feio? – perguntei – ele é o que?

— Papai – ela disse virando as mãozinhas com a palma para cima tipo ‘’ ué’’

                                                              *

 Já era quase meia noite, Sophie estava quase dormindo em meus braços, mas queria ver os fogos antes, nós colocamos dois puffs no fim do píer, Damon estava colocando vinho em nossas taças. Soph estava deitada em meu colo, mexendo no cabelo como faz quando está com muito sono.

 Alguns minutos depois começaram a explodir fogos de todos os cantos, das casas mais próximas, ela apontava para o céu com sorrisinho delicioso.

— Mamãe, fogux – ela disse rindo.

— É filha, os fogos – Damon se sentou ao meu lado e nos abraçou.

 A queima de fogos levou cerca de dez minutos, Soph dormiu logo depois, a deitei em um dos puffs e a cobri com sua cobertinha.

 Damon me puxou pela mão, e nós ficamos abraçados olhando para a luz da lua refletida na água calma do lago, suspirei.

— Tenho uma coisa para te falar – ele me afastou um pouco de seu corpo para olhar em meus olhos.

— O que pequena? – ele colocou uma mecha do meu cabelo para trás da orelha.

— Eu estou grávida – ele sorriu, aquele sorriso bobo e apaixonado que só ele tem – nós vamos ter outro bebê.

— Eu não acredito – ele me abraçou forte, tirando meus pés do chão.

— Fiz o exame de sangue ontem – ele me colocou no chão e acariciou minha barriga.

— Eu estou tão feliz pequena – ele me beijou, me pegando no colo, envolvi as pernas em volta de sua cintura, segurando seu rosto.

— Eu também estou feliz, feliz pela nossa família que continua a crescer.

— Nossa linda família – ficamos abraçados por longos minutos, apenas abraçados.

                                                 UM ANO DEPOIS.

Nosso filho Theo Greyson Salvatore nasceu a exatos três meses, com um cabelo castanho bem escuro e comprido, os olhos castanhos, e a boca igualzinha de Greyson Gilbert, o meu amado pai.

 No primeiro mês não foi nada fácil, Sophie sentia ciúmes de Theo com Damon e comigo, mas por sorte isso passou, e agora ela não desgruda dele nem por um minuto, o tempo todo querendo me ajudar a cuidar dele, querendo brincar, e mostrando seus brinquedos para ele, que a observa com muita atenção.

 Mesmo grávida, nos últimos meses eu consegui passar na prova fina da minha residencial, e quando eu voltar da licença maternidade poderei oficialmente ser uma pediatra, e realizar mais um sonho.

 Fizemos uma reunião familiar, Car e Klaus com o meu lindo afilhado Bernardo, Dani e Richard com minha princesa Emma e a sua irmã Nina, que nasceu dias depois de Theo, de novo nós quase tivemos filhos juntas. Minha mãe veio com Phill diretamente da viagem que eles fizeram para Paris, e para minha surpresa, voltaram casados, e eu não poderia estar mais feliz pelos dois. Jeremy vai ser pai, sua namorada Alice está grávida de dois meses, e ele está muito feliz, e eles fazem planos de se casar em breve. Enzo finalmente resolveu crescer, está morando com sua namorada Laura e segundo ele mesmo, estão querendo um filho. Lilly não pôde vir, ela resolveu fazer uma viagem para visitar alguns familiares na Itália.

 Eu não poderia estar mais feliz, com quase todas as pessoas que mais amo aqui, fiquei parada longos minutos, apenas observando todos eles ali na sala, as crianças brincando no chão, minha mãe de mãos dadas com Phill toda sorridente, Caroline e Klaus conversando com Bernardo que não pode pegar o brinquedo sem pedir, Jeremy e Alice brincando com Soph e Emma, enquanto Dani e Rick estão abraçados olhando a pequena Nina.

— O que está fazendo? – Damon parou ao meu lado, segurando Theo.

— Nada – me virei para ele sorrindo – estou apenas agradecendo a Deus por tudo isso, por ter quase todas as pessoas que amamos por perto, por ter essa família maravilhosa, pelos nossos filhos, por você – sorri e dei um selinho demorando em seus lábios.

— Realmente, nós temos muito o que agradecer – peguei Theo no colo, e fiquei passando o indicador em seu rosto.

— Eu espero que essa união não mude, nunca.

— Não vai pequena – ele beijou a minha testa.

                                                                                                    *

— Minha mãe disse que fica com eles – disse abraçando Damon por trás, ele sorriu e se virou para mim.

— Tudo bem então, vamos ter uma noite só nossa. – ele me beijou.

 Tomei um banho rápido, fui até o closet, vesti um vestido nude justo até a cintura e depois solto, coloquei um scarpin transparente com a ponta da mesma cor do vestido, deixei meu cabelo solto e passei uma maquiagem leve, Damon apareceu alguns minutos depois no quarto com uma camisa preta, uma calça jeans justa e uma jaqueta de couro, será que algum dia vou me cansar desta visão perfeita que é o meu marido?

 Fomos até o carro, ele ligou o rádio e começou a cantar a musica que estava tocando, ele cantava totalmente desafinado, mas era engraçado.

— Vai amor, canta comigo – ele disse rindo.

 Nós cantamos a musica toda, rimos um do outro, éramos péssimos cantores.

— Fazia tanto tempo que a gente não cantava no carro, juntos, senti falta disso. – disse rindo.

— Faz tempo que não saímos de carro juntos, apenas nós dois – ele disse também rindo.

— É verdade, precisamos mudar isso Sr. Salvatore.

 Chegamos em um restaurante, o nosso favorito, um rapaz nos levou até uma mesa próxima as janelas, nós fizemos nossos pedidos  e ficamos conversando.

— Nós deveríamos fazer isso mais vezes – ele disse, o olhei sem entender - sair só nós dois.

— Eu concordo, mas agora é bem mais difícil, temos a Sophie e o Theo.

— Isso não é desculpa, tenho certeza que se pedíssemos a sua mãe, a Caroline ou a Dani, elas aceitariam ficar com eles por uma noite.

— Você tem razão – sorri – podemos fazer isso mais vezes.

 Nosso jantar chegou, com uma garrafa do nosso vinho favorito, jantamos, conversamos, e rimos muito, a tempos eu não me divertia com o meu marido assim. E o melhor de tudo, apenas nós dois.

 Damon pediu uma garrafa de vinho para levar, depois pagou a conta e nós saímos de volta ao carro. No caminho fomos conversando sobre coisas aleatórias, fazia tanto tempo que não conversávamos assim sobre coisas bobas. Cerca de quarenta minutos se passaram, Damon estacionou  o carro e então eu percebi onde estávamos.

— Damon – disse sorrindo, ele beijou meu rosto e saiu do carro, o segui.

 Fui recebida com a brisa gelada vinda do mar, aquele cheiro de areia molhada, fechei os olhos apenas apreciando aquele som das ondas revoltas.

— Achei que você iria gostar de vir aqui – ele me puxou pela cintura com força contra seu corpo, com um sorriso malicioso.

— Eu amo estar aqui – o beijei – foi aqui que você me pediu em casamento, pela primeira vez – ri.

— Foi aqui também que você teve a sua primeira lembrança sobre nós, após o acidente. – ele beijou a ponta do meu nariz, ainda segurando em minha cintura.

— Sempre damos sorte, está tão estrelado – passei meus braços por seu pescoço, e nós ficamos encarando o céu iluminado pelas estrelas.

  Eu perdi a noção de quanto tempo ficamos ali, apenas abraçados contemplando aquele momento, aquele lugar.

— Eu estou tão feliz Damon, eu nem sabia que esse tipo de felicidade existia, se a alguns anos atrás alguém me dissesse que a minha vida seria assim, eu diria que a pessoa ficou louca, porque a minha vida hoje, está totalmente perfeita, eu não tenho do que reclamar, tenho filhos maravilhosos, uma família incrível, e um marido perfeito – ele sorriu – e eu tenho até medo de que algo aconteça – ri abafado– mas eu não quero que nada mude, quero que continue exatamente assim, tudo perfeito.

— Eu também espero que tudo continue assim amor, perfeito – ele me apertou contra seu peito – mas quero mais filhos. – me afastei para olhar em seu rosto.

— Nada disso, havíamos combinado dois filhos.

— Uns a mais ou a menos, qual a diferença?

— Não somos coelhos Damon – disse rindo – Sophie é carinhosa, educada, inteligente, não da nem um tipo de trabalho, Theo por enquanto é quietinho e também não dá trabalho, não estou nem um pouco a fim que a sorte se canse de mim, então vamos parar por aqui ok?

— Por enquanto – ele disse rindo, eu ri.

 Ficamos abraçados olhando para o lindo céu estrelado, a lua estava enorme, mas de repente senti uma gota de água em meu rosto, o vento estava um pouco gelado, Damon tirou sua jaqueta de couro e a colocou sobre meus ombros.

— Vai começar a chover, é melhor nós irmos embora.

— Não, espera um pouco, vai passar – o abracei e as gotas se intensificaram, Damon segurou as minhas mãos e me beijou, por longos minutos, e só paramos quando o ar nos faltou, fiquei olhando em seus lindos olhos azuis, que brilhavam,  meu coração estava acelerado, eu o amo tanto.

 – Me promete que isso é para sempre. – continuei olhando em seus olhos, e ele sorriu, aquele sorriso que ainda faz as minhas pernas tremerem.

 - Eu prometo pequena – ele segurou meu rosto com a mão e me beijou novamente.

 Como eu já disse antes, eu não me arrependo das minhas decisões, hoje eu sei que cada um delas me trouxeram até aqui, nessa noite maravilhosa, ao lado do meu marido perfeito, as vezes minha vida parece mentira, um daqueles sonhos que alguém vai te chamar a qualquer momento e estragar tudo, mas não é, é real, tudo isso é real, os meus filhos são reais, minha família é real, meus amigos são reais, Damon é real, e eu não teria chegado aqui sem eles, não seria quem sou hoje.

 Sem Dani que esteve ao meu lado no que foi a pior fase da minha vida, que enxugou cada lagrima, que sempre fez de tudo para me animar, que cuidou de mim e me protegeu, que eu considero mais do que uma irmã, ela entrou na minha vida do nada, e se tornou parte importante dela, a nossa amizade pura e verdadeira foi passada para nossas filhas, que desde tão pequenas já sabem o quanto é importante ter uma a outra.

 Ou Caroline, que mesmo eu tendo me esquecido dela, nunca desistiu de mim, e me aceitou mesmo sem minhas lembranças, ficou do meu lado quando Damon havia supostamente me traído, Caroline que sempre do seu jeito doido me fez ficar feliz só de olhar para ela, ela é tão incrível, e eu a amo tanto, e a quero ao meu lado para sempre, porque ela também é como uma irmã.

 Minha mãe, que sempre foi a melhor mãe do mundo, me protegendo, me defendendo e me acobertando quando eu fazia as coisas escondidas de meu pai, que esteve ao meu lado em todos os minutos da minha vida, sempre dizendo para eu seguir o meu coração, e eu o segui, exatamente como ela disse.

 Meu pai, que mesmo não estando mais aqui eu o amo imensamente, e sinto muito a falta dele, não tenho rancor por tudo que passamos antes de sua doença, quando ele era um pai horrível, prefiro guardar as lembranças de quando ele era um pai de verdade, dizendo o quanto me amava, e se orgulhava de mim.

 Klaus que sempre fez piadas para me distrair, para me alegrar, ou apenas para me irritar um pouco, e que sei que cuida muito bem da minha Car e do meu afilhado lindo,.

 Enzo que sempre foi um bom amigo para o amor da minha vida, embora nossa relação sempre tenha sido um pouco complicada, cheia de brigas e discussões, eu gosto de tê-lo por perto, pois sei que Damon o considera um irmão, e Sophie o adora, e confesso que no fundo também gosto dele.

 Jer que parrou do seu jeito revoltado, e irritante, de adolescente rebelde, para um homem incrivel, forte e decidido, que aprendeu a apreciar as coisas do jeito que são, que a mudança ás vezes faz bem.

 E todas as outras pessoas que fizeram parte da minha vida todos esses anos, e ainda fazem, Lexa, Nick, Jamie, Lyana.

 Minha Sophie e meu Theo, os melhores filhos do mundo, que me ensinaram o amor mais puro que existe, o amor entre a mãe e seus filhos, despertou uma coisa em mim que eu nem sabia que existia até eles existirem, eu mataria e morreria por eles, quero poder protege-los de tudo que há de ruim no mundo, quero estar ao lado dos dois em todos os momentos, quero ensina-los que a família é a coisa mais importante do mundo, quero estar ao lado de Sophie quando ela começar a namorar, para aliviar a situação com Damon, estar ao lado dela quando tiver sua primeira desilusão amorosa, e recolher cada pedacinho de seu coração partido, estar ao lado dela no seu casamento, no nascimento dos seus filhos. E também estar ao lado de Theo, mesmo que ele não queira, mesmo que eu me torne a mãe chata e melosa, mesmo quando ele tiver vergonha de mim, eu vou estar ao lado dele, ensinar-lhe o que é ser um bom homem, e apoia-lo em todas as suas decisões.

  E o meu carinhoso, amável, e maravilhoso marido, o meu Damon, que mesmo quando me esqueci dele não desistiu de mim, que fez tudo o que pode para me ajudar a recuperar minhas memórias, e que graças a Deus me perdoou por todas as besteiras que eu fiz, e não saiu do meu lado desde então, sempre sendo atencioso e me amando, cuidando de mim, e realizando todos os meus sonhos, me deu dois lindos filhos, e está comigo exatamente na saúde e na doença, na alegria ou na tristeza, nos momentos fáceis e difíceis, que me apoia em minhas decisões, seja ela certa ou errada, que me ajuda a reerguer quando algo da errado, e eu não poderia ter encontrado melhor, o homem dos sonhos, o príncipe encantado, aquele homem que nós dizem que existe apenas em contos de fadas, mas não é verdade, porque eu o encontrei, e eu o amo com todas as minhas forças, do segundo em que eu acordo até o que vou dormir, e espero que seja exatamente assim, até o meu ultimo suspiro.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? confesso que eu estou em pedaços agora kkkk chorei ao escrever e to chorando agora que revisei, vocês nem imaginam o quanto eu fiquei feliz em escrever essa fanfic, que no começo não estava dando certo, me sentia mal e pensei até em desistir, mas hoje agradeço á vocês que me apoiaram nesses momentos, sempre me motivando e hoje eu amo cada retorno que tenho com ela, cada comentário, cada visualização que está marcada lá, eu me apeguei tanto á ela, me dediquei muito também, e espero de coração que vocês tenham gostado desse final, e queria pedir de coração para que vocês me digam o que acharam, principalmente vocês leitores fantasmas, é muito importante para mim saber a opinião de vocês, se não tiver conta aqui pode falar comigo em outras redes sociais (vou fazer um post final e deixo lá os meus contatos) ENFIM, vou aguardar os comentários ok?

A ultima roupa da Elena 3: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_149/set?id=202725129



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