Do lado de fora do prédio, a chuva cai como se não houvesse amanhã junto com os raios que cobriam o céu naquela noite sombria. Tyler exausto e machucado por conta dos capangas de Dylan e os chefes que riam enquanto dois enormes homens o batiam com todas suas forças, Dylan interrompeu:

— Calma meus garotos, eu quero uma duradoura tortura e não uma morte certeira! – Disse o jovem acendendo um cigarro.

— Você quer me matar? Ande logo com isso então. – Respondeu Tyler com um pouco de cabelo cobrindo seu rosto machucado.

— Te matar eu quero mais...torturar é muito melhor, levem ele para o quarto. – Falou Dylan encerrando o assunto.

 Tyler era arrastado pelos homens, sua visão era de um subsolo sombrio e sujo com ratos e luzes com falhas que deixavam o ambiente mais desagradável e medonho. O garoto era jogado contra o chão enquanto esperavam Dylan chegar até o famoso ‘’quartinho’’ onde torturavam e até mesmo em casos antigos...matavam, Dylan se aproximava-se com seus passos quando a porta se abriu e se fecha com um estrondo se abafando no corredor.

 Dylan então se desespera com Tyler que estava machucado e podia piorar:

— Tyler...você está bem? Eu sinto muito mesmo, eu explico tudo! – Implorou Dylan ajoelhado sobre o amigo que aos poucos foi levantando.

— Porque? Eu não lembro nada disso. – Perguntou Tyler ainda sentindo dor.

2 ANOS ANTES

 Eu fiz isso para conseguirmos driblar a C.D.T e como? Eu coloquei nós nisso para derrubarmos o sistema deles juntos, como irmãos...então eu fingi que você era um babaca e que me traumatizou por anos, então eles pensaram que encontraram o jovem psicótico e louco de dupla personalidade, mas não é nada disso, comentava o garoto para Tyler.

PRESENTE

 - E por qual motivo viemos parar aqui? E como você conseguiu se infiltrar e virar amigo deles? – Perguntava Tyler ainda confuso.

— Eu falei que se eu tivesse disponibilidade de quase tudo, eu pagaria o quanto quisessem quando você estivesse morto. – Respondeu Dylan.

— Então...você ainda não os pagou? E qual o motivo? – Perguntava ainda Tyler.

— Claro que não…prefiro não falar nesse assunto. – Terminou Dylan.

 Alguém batia sobre a porta pedindo para entrar, era um dos capangas para avisar que queriam Dylan no gabinete no final do corredor e algo de ruim poderia estar preste acontecer.

SALA DO GABINETE

 - Olá senhor ou sr. Jovem Dylan? – Perguntava um homem velho sentado no canto da sala.

— Podem me chamar de... – Dylan parou, andou até a borda da sala e abriu um belo armário antigo que guardavam uma grande coisa.

 Dylan portava uma grande carabina que agora começa a ser disparada contra os senhores e chefes sentados na mesa, os corpos dos mesmos caiam sobre o chão deixando um grande rastro de sangue se cruzava um a um. Os homens caídos e um império construído a anos sendo derrotado em poucos segundos por um simples garoto infiltrado por um motivo não revelado, Dylan joga a arma sobre o chão e caminha até um dos grandalhões morto e retira a chave da cela de Tyler.

— Olá Tyler – Disse Dylan abrindo a cela.

— Ai meu deus, você está vivo! – Respondeu o amigo o abraçando.

— Claro, eu os matei e agora...eu vou tirar nós daqui. – Continuou Dylan.

 Os dois estavam quase cruzando a porta quando foram surpreendidos:

— Aonde os garotos vão tão cedo...a festa nem começou! – Ironizou uma mulher com uma arma apontada.

 Tyler e Dylan se viraram e perceberam tantos homens que não conseguiam contar, os dois são pegos e jogados contra o chão:

— Vocês acharam mesmo que aqueles eram os chefes? Ou mesmo os maiorais da minha empresa? – Falou a mulher.

— Sua? Quem é você? – Perguntou Tyler.

— Eu sou a criadora da Central de Tormentos e esses são os capangas reais, aqueles só eram meus bodes expiatórios e fachada. – Terminou.