Inverno Nuclear — Interativa escrita por Titã


Capítulo 12
Capítulo 11 - Novo Mundo


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Temos um capítulo que, até agora, é o maior da fic, tendo três mil palavras! UHU! Tô sentindo falta de alguns reviews, mas enfim, vamos para o capítulo.
Esse é o último capítulo da Primeira Temporada, Rumo ao Fim do Mundo, e o próximo já será o começo da segunda - e a maior de todas as três temporadas.
(PS.: Temos o retorno de um personagem crucial para a história nesse capítulo)
Mas, enfim, aproveitem!

Enjoy>>>



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/692100/chapter/12

Capítulo 11 — Novo Mundo

 

Melody não tinha “Ficar presa embaixo de um destroço” na lista das coisas que tinha para fazer antes de morrer. Ela estava tonta, havia acabado de acordar do pior sono que já teve, e a única coisa que sentia era uma grande vontade de vomitar. A garota de cabelos castanhos tentou levantar-se, até perceber que um dos destroços do prédio que caíra estava encima de sua perna, pesada demais para ser movida pela Cuiamá, o destroço estava impedindo-a de se mover. A garota derrubou a cabeça, olhando para cima e vendo um grande destroço que estava num ângulo em diagonal, tendo quase acertado sua cabeça, agradecendo a alguém pela sua grande sorte. Se tivesse caído alguns centímetros mais para baixo... Tremeu com a idéia.

— Melody! — Ouviu um grito através das paredes de escombros de uma voz conhecida, que a fez suspirar de alívio. Parecia que sua sorte era mesmo grande.

— Estou aqui! Estou bem, só não consigo me mexer! — Devolveu o grito, ouvindo algumas vozes incoerentes e desconhecidas, até novamente a voz de Adam chegar a si.

— Graças a Deus que você está bem! Achamos que tivesse sido esmagada. Os bombeiros estão tentando tirá-la daí, aguente firme!

Fechou os olhos, suspirando de alívio. Pelo menos poderia, em breve, poder sair dali. Ela sentiu os ombros ficarem mais leves e deixou deitar-se no chão duro e ensanguentado, apenas ouvindo o barulho do exterior.

— T-tudo be-em c-contigo? — Ouviu uma voz fraca.

Melody abriu os olhos, olhando em volta, levantando o tronco, e procurando de onde viera a voz. Seus olhos cruzaram o local escuro e repleto de escombros, até pararem numa figura decrépita no meio daquilo que antes era um carro. O homem estava deitado com um grande pedaço da porta do carro atravessando sua barriga, o sangue sujando o que antes era preta de vermelho, sua perna deslocada para uma posição fisicamente impossível de ficar sem que a perna ficasse quebrada, com um de seus braços brutalmente esmagados por um escombro, transformando-o em uma massa de sangue e carne. Tinha cabelos que antes eram brancos, mas transformou-se em cinza com a poeira que caíra, olhos azuis muito claros, pele morena e uma aparência de velhice.

Melody arregalou os olhos e levou as mãos a boca, cobrindo-a de choque. A Cuiamá olhou para o homem e falou, em seguida.

— Céus! Que merda ocorreu com você? — Disse chocada.

O homem riu seco, tossindo sangue em seguida.

— E-estava voltando para casa, quando esse prédio c-caiu encima de m-mim. — Gaguejou, olhando para Melody. — A-acho que minha v-vida deve acabar em breve.

— Como pode falar tão tranquilo assim?! — Melody exclamou, incrédula — Você vai morrer!

O senhor de idade deu uma forte risada, porém foi interrompida por uma grande quantidade de sangue sendo expelida por sua tosse.

— Q-qual s-seu nome, senhorita?

— Melody. — Disse, olhando o senhor, que sorria, mesmo com a morte tão próxima de si; ele olhou para a garota dos cabelos castanhos.

— Olhe, Melody, eu vivi por oitenta anos. Fiquei brigado com meu filho por mais de vinte anos por um motivo besta que nenhum de nós dois se lembra. Apenas hoje pudemos fazer as pazes, ficamos por mais de duas décadas. Acho que isso era a única coisa que me prendia a esse mundo, afinal. — Sorriu, a garota apenas encarou-o, calada. — Acho que Deus não queria que eu vivesse nesse apocalipse. Não queria ver-me sofrer.

— Você vai mesmo se entregar para a morte? — Melody questionou, vendo-o sorrir minimamente.

— Entenda uma coisa, Melody, eu sou velho. E segundo aqueles velhos ditados, quanto mais velho, mais sabedoria tem, e parece que isso se aplica à mim, eu acho que posso te dar um pouco da minha sabedoria. Eu aprendi uma coisa durante todos esses anos, criança, a morte chegará no momento em que for necessária. Ter medo da morte não é uma fraqueza, é uma força que motiva você a completar seus objetivos, antes de finalmente deixar-se morrer. Então, Melody, o que você precisa fazer antes de se entregar para a morte? — Falou, recebendo um olhar surpreso da garota como resposta. — Não desista nunca, até que complete seus objetivos. Quando isso ocorrer poderá finalmente deixar-se entregar para a Morte.

Melody fechou os olhos, absorvendo o que ele disse para si, processando o conselho, pensando sobre o que falara.

— Obrigada. — Disse, e encarou-o, que agora estava com os olhos fechados, sorrindo. — Senhor qual é seu nome? Senhor? Senhor!

Encarou o corpo, agora morto, do homem que a aconselhou. Olhou para o corpo dele, finalmente podendo deixar a vida mundana e ir para onde todos terminam indo, ao final da vida. Ela apenas sorriu minimamente, mesmo sentindo um sentimento mal na garganta. Qual era seu objetivo na vida, afinal?

— Melody! — Ouviu o grito de Demetria, e virou sua cabeça para onde viera. Um buraco fora aberto em meio aos destroços, onde uma equipe de bombeiros tentava retirar todos as ruínas do edifício que caíra. Demetria, Adam e Antony encaravam-na através do buraco.

— Céus, vocês chegaram, me ajudem a sair daqui.

Tony e Adam passaram pela abertura, se aproximando dela. Melody tentou levantar, esquecendo momentaneamente do enorme destroço encima de suas pernas, e gritou de dor, voltando ao seu lugar.

— Merda. Não vou poder levantar com isso pressionando minhas pernas; podem levantar?

Suspirando, Antony e Adam se aproximaram do escombro de suas pernas, levantando-o. Melody arrastou seus braços, empurrando-se, sem usar as pernas, com o objetivo de sair dali. Chegou a uma boa distância, apenas empurrando, antes de Adam e Tony soltarem o escombro, derrubando-o no chão, longe de suas pernas. Ao tentar levantar-se, a garota de pele caucasiana acabou por novamente cair no chão.

— Não consigo mover minhas pernas. — Disse, olhando para eles. — Podem me ajudar?

— Qual é a palavra mágica? Não somos seus escravos para fazer tudo o que você quer pela sua benigna vontade. — Antony disse, provocando um bufo na Hope.

— Podem me ajudar a levantar, por favor? — Falou com desprezo nas duas últimas palavras.

Os dois homens apoiaram-na, colocando seus braços sobre os ombros de ambos, e guiaram a garota para fora. Porém, no meio do caminho, Melody não pode evitar olhar para trás. O senhor de idade estava com a cabeça caída para o lado, olhando para ela, caído com o sangue cobrindo-o todo. Ele apenas moveu os lábios formando uma frase que Melody captou com a leitura labial. Ele deu um sorriso e fechou os olhos, tombando seu corpo para frente, caindo morto.

— Tudo bem Melody? — Antony questionou para ela, que virou os olhos para frente.

— Tudo, estou apenas me despedindo.

— Despedindo-se de quem? — Dessa vez Adam perguntou, Melody olhou para frente, fechando os olhos.

Ela não responderia a última pergunta.

 

❄❄❄

 

 

Gustavo sabia que a melhor opção era sair de casa, mas isso não significava que gostava de ficar sem um teto sobre a cabeça. Fazia cerca de dois dias que ele e Fernanda resolverem saírem de casa, pelo simples fato de que estavam à mercê da sorte. Além de estarem, literalmente, vivendo ao lado de dois Delirantes que a qualquer momento poderiam contaminá-los, a casa estava ficando sem suprimentos e sem energia, o que dificultaria a sobrevivência no Apocalipse. Por causa de todos esses fatores, Gustavo e Nanda resolveram, em conjunto, saírem de casa e encontrarem uma maneira de sobreviver, priorizando o encontro de outros sobreviventes, principalmente se forem confiáveis. Estavam atravessando a cidade no carro dos pais, apesar de ambos não terem carteira de motorista, Rodrigo, o pai de ambos, ensinou Gustavo a dirigir a alguns meses atrás, e isso acabou por vir a calhar.

Durante o percurso, ambos foram surpreendidos com um barulho estrondoso, junto com um forte tremor. Fernanda havia olhado pela janela, vendo um grande asteróide se chocando com o chão, na linha do horizonte, levantando uma grande quantidade de poeira e pedras, que cobriu momentaneamente o céu. Gustavo freou bruscamente e olhara pela janela, surpreso com o acontecido. Apesar do desespero de ambos pela queda do astro, conseguirem acalmarem-se e puderam falar um com o outro para descobrirem o que fazer dali em diante. Depois de uma longa conversa, os dois resolveram parar numa hospedaria na beira da estrada.

Ficaram um dia lá antes de voltarem a viajem. Gustavo continuou indo totalmente em frente, sem um objetivo em mente. Fernanda, coberta com o mais grosso casaco que tinham, estava apoiada à porta do carro, com o queixo na mão, olhando fixamente para fora do carro, analisando a paisagem. Ela franziu minimamente o cenho, olhando para cima, analisando o céu.

— Gustavo? — Questionou para o irmão, que fez um barulho incompreensível com a boca, para mostrar a ela que estava ouvindo. — O que é isso no céu?

Gustavo olhou para o céu, analisando-o, apesar de parecer normal, uma fina camada de algo negro estava cobrindo-o, se misturando com as nuvens brancas.

— Não sei, Fend. Não sei de nada nesse Novo Mundo.

 

❄❄❄

 

Karan estava voltando para a casa de campo quando viu a fumaça.

Ele tinha ido para a cidade comprar alguns recursos para a casa, desde que haviam chegado nela, há quase uma semana, apenas o pai de Poly ia para a cidade buscar recursos, porém, por causa da quantidade de pessoas que haviam na casa, rapidamente tudo o que havia era esgotado. Tinham comprado comida e deixado na geladeira, porém durante os dias em que a energia caíra, após a queda do asteróide F-66, a comida estragara. Assim, Karan se voluntariou para ir à cidade buscar comida e outros recursos, coisa que ficava cada vez mais difícil com o passar dos dias, já que as pessoas estavam começando a pegar todos os recursos essenciais para esse novo mundo.

Depois de chegar à cidade, Karan foi atrás do que era necessário — comida, pilhas e roupas adicionais — nas lojas que via. As primeiras que viu estavam completamente vazias apenas com alimentos perecíveis, o que Karan sabia que não era uma boa idéia, mas pegou de qualquer jeito. O Costa entrou em torno de seis lojas, quase todas vazias e arrombadas, e acabou com algumas comidas perecíveis e não-perecíveis e algumas pilhas. Após encher a sacola com as coisas que encontrou na sexta loja — uma lanterna e algumas barrinhas de cereais —, foi em direção à próxima.

A sétima loja era a de roupa. O garoto de 19 anos adentrou no estabelecimento, agarrado à sacola, e a primeira coisa que percebeu foi a falta de luz. Por estar anoitecendo, a luminosidade natural estava baixa, e somando isso à falta de luz, o lugar estava um verdadeiro breu. Ele se aproximou do interruptor, clicando nele, não conseguindo ligar a luz. Resmungou, era só o que lhe faltava; também estava sem luz ali. Agarrou a sacola, vasculhando-a com a mão, empurrando as coisas para o lado, procurando o objeto que o ajudaria ali. Fechou a mão e puxou a lanterna da sacola, ligando-a. O fecho de luz iluminou o local, e Karan a apontou por toda a sala, analisando-a. A loja estava cheia de roupas — claro que estaria, era uma loja de roupas! — jogadas no chão, com os apoiadores delas quebrados e/ou caídos no chão. Karan suspirou, ele apenas fora para ali para conseguir algumas roupas de frios facilmente para todos, mas naquela bagunça e escuridão, se tornaria uma missão quase impossível.

Karan começou a andar através da loja, olhando em volta, apontando a lanterna, com as roupas térmicas em mente, visando sair dali o mais rápido possível. Aquele lugar era macabro à meia luz, fazendo Karan sentir-se mal, tremendo de frio e sentindo um calafrio na espinha, que o perturbava mais que qualquer outra coisa ali. Ele chegou até a área de roupas infantis, que estava completamente bagunçada, as roupas estavam jogadas no chão, prateleiras caídas, roupas velhas e rasgadas, cabides e sacolas enfeitavam o chão da seção, mostrando que algo ocorrera ali, talvez uma luta ou apenas um excesso de raiva de uma mulher na TPM. O Costa pulou uma montanha de calcinhas da fileira juvenil, até chegar, finalmente, para perto da seção de inverno. Agarrou alguns casacos, cachecóis, mantas, edredons e cobertas; colocando-as na mochila que levava nas costas.

Ele virou para sair, dando uma volta de 180° graus, olhando para suas costas. Karan derrubou a sacola e foi para trás, assustado. À sua frente havia um corpo de uma garota, que tinha em torno de doze anos, morta.

Seus olhos estavam fechados, ela estava enforcada, mas essa não parecia a causa da morte, mas sim uma grande quantidade de rasgos na camisa vermelha, mostrando a carne rasgada. Foi então que o garoto percebera que a camisa era, na verdade, branca. O sangue a tingira de vermelho. Seu estomago embrulhou, e a ânsia de vômito chegou até ele, que o fez colocar a mão na boca, segurando-o. Desviou os olhos da menina assassinada, e agarrou a sacola, saindo dali, não olhando para trás, não querendo rever o cadáver. Enquanto passava pelos corredores que evitara antes, viu a grande quantidade de sangue nas roupas, além de alguns corpos mortos de talvez clientes ou funcionários. Saiu da loja e foi até o lado dela, e retirou tudo o que tinha para fora, vomitando mais do que já vomitara em toda a sua vida. Fechou os olhos. Que merda fora aquela?! Alguns minutos depois, após um longo descanso ao lado da loja de conveniência que ficava alguns quarteirões da de roupa, o Costa sentiu seu coração parar de bater forte e agarrou a sacola, tremendo, e foi em direção à casa de campo de Polyanna, ignorando seus pensamentos a mil, apenas andando continuamente para frente, ignorando todo o resto. Ele sabia que estava sendo frio, simplesmente ignorando o fato que vira um crime mais que visível, mas não podia fazer nada. Mesmo que quase nunca fosse, ele tinha que ser forte. Aquele novo mundo não era um mundo para pessoas fracas, mas sim, um mundo de assassinatos, traições, mortes e desespero para todos os lados.

Karan odiava aquele Novo Mundo.

 

❄❄❄

 

Mark Peace olhou para o garoto, que tremia de medo.

O pré-adolescente tinha em torno de treze anos, estava encolhido entre suas roupas e olhava para ele com temor e medo, um olhar que Mark adorava ver refletido em suas vítimas. Ele carregou e apontou sua pistola para a cabeça do garoto, que se encolheu e começou a chorar, o Peace apenas sorriu e colocou o cano de metal na testa dele. A mãe, que assistia a tudo presa por dois pacificadores, começou a gritar para o Peace parar, que apenas ignorou os gritos desesperados da mulher. O garoto começou a chorar, encostado na parede, e a pistola foi pressionada contra a pele dele, o pacificador colocou o dedo no gatilho, ameaçando pressioná-lo. A mulher começou a gritar e chorar forte, e o filho começou a chamar pela que o deu a luz, Mark olhou para trás, pondo seu olhar em cima de um homem que apenas encarava tudo, quieto. O homem, loiro e que aparentava ser o pai da criança, que estava preso por uma algema e com uma arma apontada para sua nuca apenas encarava aquilo com um rosto impassível, porém, com os olhos recheados de temor e preocupação. Mark viu aquilo e sorriu, os olhos eram mesmo a janela da alma.

— Senhor Matsuda, por favor, não quer que eu atire no seu filho, quer? — Mark Peace questionou para o homem, que mordeu o lábio inferior, encarando o moreno com raiva no olhar.

— Você não teria coragem. — Disse, com convicção, apesar da demora de falar demonstrasse para o pacificador que ele não tinha tanta certeza disso.

— Então quer apostar? — Mark disse, sorrindo irônico.

— Dê para ele! Dê para ele, querido, não arrisque a vida o nosso filho! — A mulher começou a chorar, e cai nos braços dos pacificadores. — Por favor...

— Você ouviu sua mulher, Sr. Matsuda. Eu tenho seu único filho na mira da minha arma, e na distância em que estamos, eu nunca errarei.

— E-eu não tenho o que você quer. — Gaguejou o homem, o que fez Mark semicerrar os olhos para o pai do garoto.

— Não deveria ter mentido para mim. — E apertou o gatilho.

A arma deu um coice, provocando um forte barulho, consecutivamente, fez a mulher gritar e o pai encara-lo assustado. O menino parou de chorar, e Mark retirou a arma da testa da criança, fazendo uma grande quantidade de fumaça sair e uma cicatriz em forma de círculo aparecer na testa por causa do coice. Mark desviou para o lado e fez um movimento de cabeça para os pacificadores, que soltaram a mulher que correu para o filho que estava caído no chão. Ela abraçou o menino, que estava com os olhos fechados, e ela chorava, molhando a roupa dele.

— Mamãe...? — Sussurrou o garoto que fez a mulher encará-lo assustada e emocionada.

— Você está vivo! — Abraçou o menino, chorando com ele.

Matsuda olhou aliviado para ambos e encarou Mark, que apontava a arma para a mulher e o filho dele, o que provocou uma reação de incredulidade do pai.

— É o seguinte, eu tenho seis balas nessa arma, para um compartimento de sete, ou seja, um deles fica vazio. Parece que seu filho foi sortudo o suficiente para pegar o compartimento vazio. — Ele carregou a arma, apontando-a para a cabeça da esposa do descendente de asiático — Então, o próximo tiro, será letal. Portanto, Senhor Matsuda, ainda duvida de que eu não mataria o seu filho E sua esposa? Dê-me o que quero, e os deixarei sair daqui com vida.

O homem encarou a família, e acenou com a cabeça.

— Eu te darei o que você quer. — Disse, rendendo-se e encarando o pacificador, que sorriu maliciosamente, abaixando a arma de fogo.

— Excelente, levem-nos para algum lugar onde poderem ficar de olho neles. — os pacificadores assentiram e retiram os dois da sala.

— Agora, siga-me, Sr. Matsuda. Temos muito a conversar.

Enquanto andava, estava sendo seguido por alguns pacificadores e o homem, sorria maleficamente, isso era apenas uma parte de seu plano, que estava indo muito bem. Estava quase pronto. Aquilo era apenas o começo do Novo Mundo. Seu Mundo.

E ele seria o rei desse Novo Mundo.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?? Comentem!!

Titã