Batman Publicação I - James Gordon escrita por brunobb1


Capítulo 1
Capítulo I - A CHEGADA DE GORDON




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James W. Gordon era um policia em Chicago. Um excelente exemplar do que poderia ser um dos melhores policias que existia na época. Este era tratado com o seu merecido respeito pelas pessoas da cidade e vivia uma vida tranquila e feliz com a sua mulher Barbara Eileen Gordon e com a sua filha, Barbara Gordon.

  Após vários anos de serviço em Chicago, James fora pedido para prestar serviço como policia na cidade do crime, Gotham City. Este tinha o cargo de Tenente, algo que não podia negar.

 Gotham era a cidade do crime. Esta tinha este conhecido nome após os anos de escuridão. As ruas eram controladas pela máfia e traficantes de droga. O crime era comum diariamente, ninguém estava a salvo naquele inferno. James sabia que iria passar por muito naquela cidade, mas tinha que usar os seus dons pela justiça a um outro nível.

Neste momento, James Gordon encontrava-se no avião para Gotham City. Este pensava na cidade com pensamentos extremamente negativos, tais como: “Finalmente, cheguei ao Inferno” ou “Isto é um castigo pelos pecados de todos”. Gordon estava a par da grande taxa de criminalidade em Gotham. Em Chicago, o crime estava no seu valor normal, ao contrário de Gotham City que não podia estar pior.

Para além dos pensamentos negativos da “Viagem até ao Inferno”, Gordon também pensava na sua mulher que ficara em Chicago durante uma semana por razões de trabalho. Esta suspeitava de uma gravidez. Gordon não desejava isso. Este pensava para si mesmo: “Sinto-me mal por esperar que a minha mulher não esteja grávida”. Se esta estivesse, Gordon não tinha outra escolha senão viver com isso, mas se não estivesse, menos mal para ele. Gotham City simplesmente não era o sítio correcto para se ter mais um membro na familia. Já ter uma família nessa cidade de crime era má ideia. Este não conseguiria imaginar uma vida tranquila com o seu filho ou filha numa cidade com tanta desordem e injustiças. Gordon receava que até os professores da cidade vivessem numa indústria de ensino corrupta e que ensinavam as matérias erradas aos alunos ou algo impróprio. Era algo de recear.  

O Avião passava pelos campos verdes e campos de trigo. Os animais eram do tamanho de formigas, vistos do céu. Esta imagem mudou radicalmente quando o avião, finalmente chegou ao destino.

A cidade estava num caos. Até mesmo do céu, dava para reparar na cor cinzenta que dominava Gotham. Tinha um aspecto terrível e indesejável.

Gordon  agarrava no seu chapéu e preparava-se para se levantar, tal como o resto dos passageiros. Este perguntava-se a si mesmo como é que haviam pessoas a querer ir para a cidade, a única explicação era que deveriam de ter familiares na cidade, não havia outra explicação. A cidade devia de ter um número de turistas extremamente reduzido.

James levanta-se do banco confortável do avião. Ao sair deste, ele vê um grande grupo de pessoas em redor a um determinado local. Deveria de estar alguma celebridade no meio a entregar autógrafos. Este aproxima-se e vê um homem de trinta e poucos anos sendo entrevistado por um alguns entrevistadores de canais de Televisão.

“Onde esteve nestes 12 anos?” – “O que aconteceu?” – “Haviam rumores da sua morte estes anos todos” – “É verdade que se casou e teve filhos noutro continente?”

Este homem tinha um sorriso na sua cara enquanto via os entrevistadores cada vez mais curiosos, querendo matar muitos rumores.

-Sem comentário – O homem responde.

James Gordon apercebe-se que esse homem era Bruce Wayne. O homem que se falara nestes anos todos como morto. Este era o administrador de Wayne Enterprisis, pelo menos antes do seu desaparecimento. Wayne Enterpsisis fora fundado pelo seu pai, pelo doutor Thomas Wayne mas este morrera assim como a sua mulher (mãe de Bruce) e o seu filho ficara com o cargo de administração mas Bruce desapareceu durante 12 anos e ninguém sabia do seu paradeiro.

Gordon não era muito de entrar em multidões nem querer meter-se na vida dos outros, então este tenta dar a mínima das importâncias e continua o seu caminho fora do aeroporto.

Por sua surpresa, alguém o esperava à frente do aeroporto. Era um homem alto de cabelos loiros. Este tinha um grande sorriso na sua cara enquanto olhava para Gordon.

-Gordon! Prazer em conhecê-lo! – Este cumprimenta Gordon com um aperto de mão. Ao contrário deste individuo, Gordon não mostrava o mínimo de entusiasmo – Eu sou Detective Flass. Entra no carro.

Ambos entram num carro vermelho que pertencia ao homem. Gordon esperava por explicações, tendo receio que fosse um rapto ou coisa parecida.

-James, posso-te tratar por Jimmy?

-Bem--- - Gordon tenta negar.

-Olha, Jimmy. Eu fui ordenado pelo Sr. Comissário Loeb para te vir buscar. Sabes, para ter certeza que vieste sem problemas nenhuns. Eu percebo que para ti deve de ser dificil mudar para uma cidade como estas mas, aqui, a policia tem esta cidade no palmo das suas mãos.

Detective Flass pára o carro de repente ao avistar um rufia a tentar roubar uma mulher inocente.

-Repara bem, Gordon.

Flass sai do carro, deixando Gordon a observar a cena toda.

-Hei, tens acerteza que queres continuar a fazer isso cabrão? – Flass gritava ao rúfia. Este ficara com medo, deixando cair a mala da inocente no solo de cimento.

Flass dá um grande passo, prepara o seu punho e dá um violento golpe na face do rufia, este ficando a largar sangue e fugindo do local.

Flass olha para Gordon com um olhar de manhoso, vira-se para a mulher e atrevidamente diz:

-Sabes, querida, podias-ne retribuir o favor um dia destes – Este diz piscando o olho. A mulher vira-se de costas, chateada pela pessoa arrogante que Flass era e vai-se embora.

Flass volta para o carro com um sorriso de idiota na sua cara.

-Isso foi mesmo necessário? – Gordon repreende o Detective que tinha ido longe demais para Gordon.

-Ah, Gordon. Está tudo controlado, homem. É assim que se faz aqui.

-Segundo as regras da policia que eu conhecia, não se deve exercer violência contra o criminoso a não ser que este esteja armado ou a fazer graves danos à vitima e não se deve aproveitar pelo facto de ser policia para se atirar a raparigas inocentes. A não ser que as regras tenham mudado.

Flass não responde. Com um ar de arrogante, vira a cara evitando contacto entre olhares com Gordon. Este liga o carro e continua a conduzir até ao Departamento Polcial de Gotham onde o Comissário Loeb esperava pelo novo Tenente de Gotham.

James Gordon e Detective Flass entram num edifício que tinha um aspecto velho e um pouco pobre. As paredes deste edifício tinham um aspecto de não terem sido limpas à anos. Estes sobem alguns andares até chegar a uma porta de madeira que tinha uma placa, dizendo: “Comissário Gillian B. Loeb”.

Ambos entram. Numa secretária, estava um homem que aparentava ter uma idade mais avançada que os restantes policias do Departamento. Este tinha um ar que não agradava Gordon, este não sabia porquê. Tinha um ar de manhoso, praticamente tal como Flass, mas sem dúvida que Flass aparentava ter um ar muito pior, especialmente após ter visto aquela situação em que Flass agrediu um homem e tentou seduzir uma mulher que acabara de ser roubada, mesmo depois de ter sido salva pelo mesmo.

-Tenente James Gordon... – Este diz fazendo um sorriso – Li a sua ficha e sei das suas capacidades. Estou contente por ter aceitado a transferência.

-Sr. Comissário, eu prometo fazer o meu máximo enquanto estiver neste Departamento.

-Espero que sim, Gordon. Creio que não terei problemas contigo, especialmente após de saber as suas qualidades como policia.

-Pode ter total confiança em mim, Sr. Comissário – Eu sei que já cometi erros antes mas...

-Já cometesto erros? Bem, errar é humano. Desde que a media não saiba desses, “erros”, creio que é bom dizer que esses erros não foram cometidos.

 

Um clássico Packard entrava por um grande portão metálico que dava acesso a um grande jardim. As suas árvores estavam sem folhas devido à época de Outono. No meio deste gigantesco jardim, havia um passeio de cimento que dava caminho até uma grande fortaleza, uma mansão de grande requinte, a Mansão Wayne. Esta fortaleza pertencera à família Wayne durante muitas gerações. Quando o motor clássico do Packard para, a sua porta negra abre-se e sai, do banco de trás, Bruce Wayne. Bruce respira fundo fechando os seus olhos e respirando o ar que passava pelo grande jardim da Mansão Wayne. Este lembrava-se do cheiro deste jardim antes dos anos em que este desapareceu, era algo familiar que fazia bem à sua alma. Este abrira novamente os olhos para ver a sua mansão que deixara 12 anos atrás, e agora regressara.

-Meus queridos pais, regressei – Este diz olhando para a mansão.

Alfred Pennyworth, o mordomo da família desde o nascimento de Bruce, retirava as suas malas da mala do carro. Este olha para Bruce com grande confiança.

-Eu acredito que o menino Bruce teve saudades do seu lar.

-Claro, Alfred. Não existe sítio melhor do que o nosso próprio lar.

Alfred e Bruce entrão na grande Mansão Wayne. O mordomo deixa as malas no grandioso Hall.

-Acredito que o Mestre Bruce deseja um banho. Eu tive o cuidado de preparar um banho no seu Jacuzzi.

-Atencioso como sempre, Alfred – Bruce diz felizmente – Eu até já me tinha esquecido que tinha um Jacuzzi.

-Bem, após o seu banho, você me quererá explicar onde teve estes anos todos.

Bruce faz um sinal com a sua cabeça afirmando. Bruce achava que estava na hora de explicar a Alfred a verdadeira razão. O seu mordomo tinha que saber, afinal de contas, Alfred não era apenas um mordomo mas sim, um padrasto. Alfred cuidara de Bruce desde a morte dos pais. Wayne sempre sabia dar valor ao trabalho que Alfred fazia por ele. Sempre soube dar valor aos cuidados que Alfred sempre teve com ele e ao apoio que este sempre lhe dera durante estes anos todos.

Após um banho perfumado e confortavél no seu Jacuzzi, Bruce veste uma camisola sem mangas negra e umas Jeans, roupa que Bruce gostava de vestir enquanto estava em casa.

Alfred esperava Bruce num sofá enquanto via televisão. Bruce senta-se e prepara para dizer a verdade a Alfred.

-Alfred, eu concordo que esteja na altura de te contar a verdade – Bruce abaixa a sua cabeça pensando nos momentos difíceis que passara enquanto explicava os seus últimos doze anos – Eu passei este tempo todo fora deste continente. Viajei sem nenhum deste luxo que tenho aqui em Gotham. Em vez de ter pedido um avião que me levasse, eu preferi ir pelos meus modos. Decidi viajar da maneira que me aparecia à frente. Passei a compreender o que passavam as pessoas pobres. Mais tarde, entrei num grupo de assassinos, a Liga dos Assassinos treinou-me e deu-me as técnicas necessárias para derrotar um grupo de mais de quarenta pessoas. A Liga dos Assassinos estavam treinados para combater aqueles que interferiam com a mundança do mundo e aqueles que corrumpiam a lei. O meu objectivo foi e é limpar esta cidade dos criminosos. Eu quero mostrar às pessoas que Gotham não pertence aos criminosos que reinam estas estradas. Eu quero mostrar que ainda há um símbolo de esperança.

Alfred começara a pensar nestas palavras que Bruce lhe acabara de dizer. Este estava muito confuso. Alfred nunca vira Bruce como um vigilante ou qualquer coisa parecida.

-Mestre Bruce, eu compreendo que tenho que respeitar as suas decisões, como mordomo da família, mas quero que saiba que como amigo, eu não sei se você está a fazer a decisão correcta! Este trabalho é para a policia!

-Alfred! A cidade de Gotham tem confiado na polícia estes anos todos! Acha que aqueles idiotas estão a fazer o seu devido trabalho?

            Alfred não queria concordar, mas sabia que Bruce tinha razão. Este levanta-se.

            -Boa noite, Mestre Bruce.

            Alfred caminha pelas escadas do Hall e vai para o seu quarto, ainda pensando naquilo tudo.

            Bruce sabia que Alfred não ia lidar bem com a situação, mas este sabia que, um dia, Alfred iria compreender que o que Bruce estava a fazer era o melhor para o bem desta cidade, para o bem de si mesmo. Esta cidade estava a mostrar, neste momento, que a cidade era controlada pelos criminosos e mafiosos. A própria policia estava corrompida. Alguns “defensores da lei” estavam envolvidos em negócios com outros criminosos, não havia ordem na justiça. Bruce treinara estes anos todos e sabia que as suas viagens para o conhecimento ciêntifico e de artes marciais, iria dar resultado.

            Eram seis da manhã. Alfred acordara ao ouvir madeira a quebrar. Este levanta-se e olha pela janela. Este vira Bruce a quebrar lenha com os seus próprios punhos. Dava para ver a sua determinação enquanto o fazia. Alfred, mesmo em pijama, desce as escadas e vai para o jardim onde Bruce treinava arduamente.

            -Você não vai desistir desta ideia, pois não Mestre Bruce?

            -Não, Alfred.

            -Bem, eu nunca o deixei de apoiar e acho que não é agora que o vou fazer – Alfred faz um sorriso, começando a acreditar no que Bruce estava a fazer e na sua determinação pela justiça.


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