How To Be The Princess of England escrita por Emily Rhondes


Capítulo 3
How Not To Go Crazy With A Wedding Request


Notas iniciais do capítulo

Como NÃO surtar com um Pedido de Casamento

Esse capítulo é para Nmsay! Oi!



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— Eu. quero. Morrer. Andy.
— Okay, posso casar com ele no seu lugar. – revirei os olhos, em quanto me jogava na cama.
— Poderia ser igual antigamente, os príncipes se casam com alguma irmã, ou prima. – elas se olharam. – que foi?
— Você ainda não conheceu Georgia Londres. Prima do príncipe. – Ludymilla disse, terminando de dobrar uma pilha de roupas que Andy passava. – Ela é um terror. E com a visita dos amigos lordes e príncipes júnior do príncipe Jason, ela vai estar aqui e se atirará em cima dos riquinhos.
— Eu nem quero ver as coitadas da seleção. Ela vai detonar as pobre garot... Oh, você é uma pobre garota. – Ela disse, parecendo um pouco arrependida.
— Ela pode tentar. - dei de ombros, desinteressada.
(...)
Eu quero agradecer seriamente aos céus, por não ter ficado igual a essas três quando cheguei no castelo. Elas ficaram animadas até com o jardineiro se livrando de ervas daninhas parasitas de jardins.
— Emily, querida. – a rainha disse. – Sorria, e descruze os braços por favor. Você ficou quatro horas naquela aula de etiqueta.
— Sim senhora Londres. – Forcei o maior sorriso do mundo. Quando as três pararam em frente a escada, fizeram uma reverência ao rei, a rainha e ao príncipe, e em seguida trocaram olhares e risadinhas, já flertando com o príncipe.
— Olá, minhas belas damas. – O rei disse, cumprimentado as mocinhas. – Senhorita Rhondes, pode se juntar a elas?
— Claro, majestade. – desci os 5 degraus, até me posicionar ao lado de uma morena na ponta.
— Vocês, minhas jovens, participarão da Escolha da Rainha da Monarquia Inglesa de meu filho, futuro rei do país. Meu filho, se apresente a essas damas. – ele desceu os degraus com um pé de cada vez, de um jeito bem sexy, até estar cara a cara com uma loira.
Ela tinha olhos verdes, super claros, com a pele extremamente branca, até as veias da menina podiam ser vistas á um quilometro de distância. O vestido dela era rosa, e curto até o joelho, mas rodado. Usava um batom claro da mesma cor que a unha.
— Olá, minha linda. – ele beijou a mão da menina, que quase teve um infarto - Qual é o nome de uma garota tão linda como você?
— S-Sou Anne Hickman, majestade.
— Apenas Jason, a todas vocês. – Ele largou a mão dela, e foi a uma garota negra. – E você minha bela?
— Sou Dakota Nortwest. – Ela disse, mais confiante que a primeira. Ela tinha olhos cor de mel, maravilhosos, dentes extremamente brancos, e usava um vestido apertado, e vermelho fortíssimo. Usava um batom vermelho escarlate, com unhas enormes, pintadas de beje.
— E você, minha bonita?
— Wanda.
— Wanda o que?
— Wanda Jonson. – ele beijou a mão dela também. A garota usava um vestido longo, preto e folgado, acompanhado com um cordão de crucifixo preto e um batom vinho escuro. Transmitia uma alegria a cada palavra. Sarcasmo. Era como se seus olhos estivessem mortos.
E chegou minha vez.
— E você meu anjo, eu já tive o despraz... Prazer de conhecer. – opa, quase saiu. – Emily Rhondes. – sorri. Não consegui falar nada. Se abrisse a boca, vomitaria em cima dele.
— Moças, acompanhem a senhorita Bloom, criada da senhorita Emily. Elas mostrarão o quarto, e apresentarão as criadas de vocês. Depois, elas darão as instruções, e estarão livres para conversarem umas com as outras, e andar pelo castelo. – as criadas fizeram uma reverência. -Senhorita Rhondes, pode dirigir-se a seus aposentos?
— Sim, majestade. – fiz uma reverência  e sai andando pelos corredores.
— Olá, meu anjo. – ouvi a voz linda de Jason do meu lado esquerdo.
— O senhor é muitíssimo fingido, príncipe Londres.
— Nada disso senhorita Rhondes – um soldado fez reverência a nós, e retribuímos. – Nunca finjo como príncipe. Apenas como ser humano, é nossa natureza. E sinceramente? Ter você como princesa desamparada no meu castelo até vai. Mas ter que conviver com você numa seleção, será um pesadelo.
— Ter que aguentar vosso ego esmagando as pessoas é uma tortura. Nunca o aguentaria como marido, iria acabar te matando e permanecendo na senzala para o resto da minha pobre vida. E por que não muda as regras da ERMI, e me expulsa? – ele soltou uma gargalhada.
— Não se pode mudar essas regras, meu anjo. – ele entrelaçou nossos braços.
— Não me chame de anjo.
— Por que isso lhe desagrada, meu anjo?
— Porque não sou seu anjo. – eu disse, como se fosse óbvio, e era mesmo.
— Ah, eu sei, está mais parecido com meu amiguinho demônio. – Ele disse passeando o teto com os olhos.
— Você não tem imaginação, príncipe. – disse, quase chutando a canela dele.
— Eu dei um apelido a todas elas. Tem a minha linda, minha bela e minha bonita. Mas anjo é especial. – Quer jogar? Vamos jogar, meu lindo príncipe. Sou especial para você?
— Com certeza. Vai fazer parte de meu plano. – Eu parei e comecei a rir exageradamente, até me calar e olha-lo com desdém.
— Vai sonhando, lindo. – disse, indo para meu quarto. Ia fechar a porta, mas ele colocou o pé na frente, e entrou seguido por mim.
— Belo quarto. – ele foi rápido, até a sacada com vista para o jardim, e abriu a porta. – Venha. –disse, pegando meu pulso, e me arrastando para fora. – Me lugar preferido, é o labirinto. – Ele me puxou para um labirinto com muros de plantas. - Sei o caminho inteirinho.
— Qual o seu plano?
— Sei que você é uma garota independente, quer seguir seus sonhos, mas não dá para fazer isso presa a um castelo. Sabe qual o meu sonho? Nunca me casar, nem dividir o trono. Mas, não é possível. Até ser rei, e mudar essa regra. Acho que você é a única a quem eu poderia pedir isso, Emily.
— Espera, você vai fazer o que eu acho que vai fazer? – ele me olhou sério. É, ele não estava brincando. – Não, obrigada.
— Emily, você vai ficar nesse castelo para sempre. Acha que vão deixa-la sair com a ameaça das destructives? Você é ingênua. Carne fresca. Querida, essas mulheres perseguem a família real desde... Desde sempre eu acho. Nunca, deixarão você sair desse castelo. Eu tento sair desde os dez anos. Você nunca vai sair desse castelo. É desesperador não é? Eu sei, eu não lhe pediria isso se não estivesse desesperado. Se casar comigo, eu poderei ser rei, mudar a lei, acabar com esse casamento, te fazer livre, adotar um herdeiro perfeito e continuar governando esse país. Pense direito. Case-se comigo, por favor. – ele deu meia volta, apenas saiu andando, me deixando totalmente estática no lugar.
“Case-se comigo” É ISSO MESMO QUE EU OUVI?


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