Immortal escrita por havilliard


Capítulo 1
Prologue


Notas iniciais do capítulo

Infelizmente, aqui não é igual o social spirit q vc coloca capa de capítulo (uma pena para minha capa maravilhosa que fizeram pra mim //////3)
Eu estava postando essa fic lá e tals, mas como flopou bonito (KAKA) resolvi postar aqui. Não vou ver o flop, mas vou estar bem feliz hihi
Espero que gostem.



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Anos antes do Dilúvio, Enoch.

Estrelas cadentes. Era o que parecia aquela chuva brilhante. Uma chuva de estrelas cadentes. E não estava tão distante. As estrelas pareciam cair atrás das rochas, na costa marítima.

— Vamos, Luce.— a garota loira chamou, excitada.

— Alex, não. Podemos ser pegas. — a amiga advertiu.

— Quem liga? Quero ver isso de perto. — ela falou, ignorando totalmente o perigo e pulando a janela.

A loira correu rua à fora, indo até a costa. Sua amiga foi atrás, amaldiçoando Alex por fazê-la descumprir as regras.

Ao chegar às rochas, Alex parou. A chuva cintilante não pareciam mais estrelas cadentes, e sim, bolas de fogo do tamanho de humanos. Ela estava maravilhada. Era assustador e, ao mesmo tempo, tão bonito.

Luce chegou alguns minutos depois brigando com Alex, mas parou assim que viu a chuva de bolas de fogo caindo na costa. Várias outras bolas de fogo caíam por todo lugar, ao longe. Os olhos da loira brilharam de fascinação.

— O que é isso, Alex? — a morena perguntou, receosa.

— Eu não sei… mas é lindo. — a outra respondeu, ainda observando as crateras chamuscadas na areia branca da praia.

Antes que qualquer uma pudesse dizer mais alguma coisa, uma explosão. Bem à frente de seus olhos. Outra bola de fogo. A poucos centímetros das duas garotas, que pularam de susto e apavoramento.

Algumas chamas se apagaram, dando lugar a apenas uma fumaça preta e estranha, depois, a uma forte luz branca. Quando a mesma se apagou, apenas sobrou uma marca preta de queimado e… um corpo? Sim. Um corpo. Um corpo parecendo sem vida, jogado daquela maneira e desacordado.

— Será que está morto? — Luce sussurrou para a amiga.

— Vamos conferir. — a loira respondeu, já pulando as pedras e se dirigindo ao corpo.

— Alex! Volte aqui… e se for perigoso?

Mas a loira ignorou a amiga e se aproximou do corpo, que estava jogado de barriga para baixo de qualquer jeito.

Alex se aproximou meio hesitante do corpo e viu enormes cicatrizes abertas em suas costas. Ficou tentada a tocar, mas algo tomou sua atenção. O corpo desacordado respirava. Lenta e serenamente.

— Olá? — ela chamou cutucando o corpo, que aparentemente era masculino. Nada. — Você está bem? — ela tornou a falar.

Não. Claro que ele não estava bem. Acabou de cair do Céu.

Cair do Céu.

Era impossível. Aquele homem não poderia, simplesmente, ter caído do Céu. Como isso aconteceu? Por quê? Com ele caiu... do Céu?

— Olá? — ela sussurrou, aproximando seu rosto do rosto do homem jogado. Os cabelos castanhos dele cobriam seu rosto.

— Alex, vamos embora. Deixe esse homem aí. — sua amiga palpitou.

Alex retirou o cabelo do rosto do rapaz, percebendo o quanto seu rosto estava gélido. Sim, de fato, ele estava morto. Mas mortos não respiram, respiram?

Ela decidiu virar seu corpo para cima. Quando estava para tocar em seu braço, para empurrar, uma mão segura seu pulso. Alex se assustou com o ato rápido e olhou assombrada para o corpo do rapaz caído.

Com a respiração descompassada e o coração acelerado com o medo, Alex tentou se soltar. Mas a mão era mais forte.

— Luce! Socorro! — ela gritou para a amiga, que estava paralisada de medo.

Ela olhou para o rosto do rapaz, antes coberto com seus cabelos desgrenhados. Ele ainda parecia desacordado. Mas, fazendo com que a loira se assustasse, seus olhos se abriram, revelando um par de esferas azuis que mais pareciam aço.

Ele se levantou e soltou o pulso da garota, passando a segurar seus braços, prendendo-os no corpo. O rapaz a levantou à sua altura e deu um sorriso malígno, fazendo assim, a garota gritar com o restante de força que possuía.

 

 

Dias atuais, New Orleans

Acordei suando frio. Outra vez. Era a quinta vez, desde que as aulas se iniciaram na semana retrasada. Pela quinta vez o mesmo sonho — ou será pesadelo? Tanto faz.

Meu coração batia descompassado, e o modo como minha mãe entrou no quarto não ajudou muito.

— Alexandra! Céus, você está bem? —  ela perguntou afobada e com um olhar assustado. Olhei para ela como se estivesse dizendo “parece que estou bem?”, e ela se sentou ao meu lado.  — Foi aquele sonho outra vez? — ela perguntou. Assenti.

— O que isso quer dizer? Tipo… sonhos são diferentes, não são? — indaguei, voltando à minha estabilidade normal.

— Não sei, querida. Mas logo isso passa, vai ver. — ela falou, afagando meus cabelos. — Agora, levante-se. Dia de aula. — mamãe me beijou e saiu do quarto.

Rolei os olhos e me levantei.

Não queria ir à escola, mas o que eu podia fazer? Era o último ano. Não podia perder nenhum dos meus últimos momentos no Ensino Médio.

Despi-me, me envolvi na toalha e saí do quarto. O banheiro ficava ao lado do meu quarto, o que facilitava meu trajeto.

Liguei o chuveiro na água quente e relaxei com a mesma caindo sobre meu corpo frio por conta do suor.

Fechei os olhos sentindo a água relaxar meu corpo e, na escuridão, vi flashbacks do sonho que vem me atormentando há quase uma semana.

Azuis. Duas esferas azuis. Depois, um par de olhos azuis. Eram os mesmos do sonho. Abri os olhos, assustada e resolvi sair do meio da fumaça do banheiro, antes que eu alucinasse mais.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Comentem ♥



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